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- 17/04/2015 - IPEN participa da maior feira de nanotecnologia no BrasilPesquisas científicas com produtos e/ou processos na escala nanométrica desenvolvidas no IPEN e que geraram tecnologias inovadoras serão apresentadas na Conferência Internacional de Nanotecnologia e Inovação, a ser realizada no âmbito da Nano TradeShow, no período de 13 a 15 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O acordo de parceria foi firmado entre a Hewe (Highlight Entreprise With Events), promotora do evento, e o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do Instituto.
A Nano TradeShow é a primeira grande feira no Brasil voltada para o mercado de nanotecnologia. Destinada a empresas que buscam a inovação de seus produtos para se tornarem cada vez mais competitivas, a feira tem como principal objetivo reunir fornecedores de todo o mundo, universidades, pesquisadores e a indústria, a fim de impulsionar os negócios e o desenvolvimento do setor.
Nanotecnologia compreende o estudo, o design e a aplicação de estruturas, dispositivos e sistemas, com controle de forma e tamanho em escala nanométrica (1 nanômetro corresponde a um bilionésimo de metro). Já a nanociência é a ciência que estuda átomos, moléculas e objetos com tamanho entre 1-100 nanômetros, e está relacionada a diversas áreas do conhecimento, como a engenharia, a física, a química, entre outras.
Por ter como objetivo principal elaborar estruturas com os átomos, a nanotecnologia é considerada uma área promissora. "Hoje, a nanotecnologia está presente em vários produtos e é considerada uma ferramenta inovadora para que empresas se tornem cada vez mais competitivas”. É com essa visão que a Hewe espera atrair 70 expositores para esta edição no Brasil.
De acordo com Anderson Zanardi de Freitas, coordenador do NIT/IPEN, a participação dos pesquisadores do Instituto será mediante apresentação de conteúdo sobre tecnologias que tenham sido no mínimo já testadas, com potencial para serem aplicadas em escala industrial. "O IPEN tem várias pesquisas nessa linha. A ideia é que nossos pesquisadores apresentem as tecnologias oriundas dessas pesquisas”, afirmou, acrescentando que o NIT/IPEN está identificando quais pesquisas serão levadas ao evento.
Considerando que serão expostas as mais inovadoras soluções em nanotecnologia para diversos segmentos da indústria, a exposição deverá ser bem diversificada. Pelo menos essa é a expectativa dos organizadores. O público-alvo também promete ser bastante heterogêneo. "Nossa expectativa é receber pelo menos quatro mil visitantes das mais diferentes indústrias, interessados em tornar seu negócio mais competitivo”, afirmou Viviane Ferreira, diretora da HEWE.
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Serviço:
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Horário da feira: das 13h às 20h
Horário da conferência: das 14h às 19h
Mais informações:
info@nanotradeshow.com.br e nit@ipen.br
T: +55 11 3384-5218 (Hewe) e 3133-8958 (NIT/IPEN)
Ana Paula Freire, MTb 172/AM, da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN.
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- 17/04/2015 - Alunos do CLA/IPEN ganham prêmios em congresso internacionalDois alunos de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear do IPEN/USP foram agraciados com premiação no congresso da American Society for Lasers in Medicine and Surgery (ASLMS), que ocorrerá de 22 a 26 de Abril de 2015, na cidade de Kissimmee, Florida-USA. Cassio A. Lima e Marcia C.D Moraes, que desenvolvem pesquisas no Centro de Lasers e Aplicações (CLA/IPEN), conquistaram o prêmio "Student Travel Grant" com os resultados de seus estudos no mestrado.
Orientados pelos pesquisadores Denise M. Zezell e Anderson Zanardi de Freitas, respectivamente, Cassio e Marcia foram selecionados pelo Comitê de Programa da Conferência Anual, que se baseou no mérito científico e na relevância dos trabalhos submetidos, nas respectivas sessões (o resultado está divulgado no site do evento: http://www.aslms.org/annualconference/annualconference.shtml).
O trabalho "Biochemical changes in normal skin caused by squamous cell carcinoma using FTIR spectroscopy”, em coautoria com Viviane Goulart, Luciana Correa e Denise Zezell, rendeu a Cassio a honraria na "Basic Science and Translational Research Session”. Ele fará apresentação oral do trabalho, que versa sobre diagnóstico óptico de tumor de pele, na sexta-feira, 24. "Foi muito gratificante ter meu trabalho de mestrado reconhecido em um congresso desse porte, sobretudo tendo sido o prêmio concedido por uma entidade norte-americana”, afirma Cassio.
Marcia receberá a honraria na quarta-feira, 22, na "Laser Dental Applications Session” pela apresentação oral do trabalho sobre diagnóstico óptico de erosão dentinária, sob o título "Assessment to the optical attenuation coeficiente of eroded dentin”. O trabalho tem coautoria de Ana Aranha, Denise Zezell (coorientadora) e Anderson Freitas.
"Fiquei honrada pelo reconhecimento da minha pesquisa de mestrado por parte dos organizadores da ASLMS, principalmente devido à grande quantidade de trabalhos de todas as nacionalidades inscritos no evento e por ser um assunto em foco, momento”, diz Marcia, referindo à tomografia por coerência óptica (da sigla em inglês Optical Coherence Tomography)
São concedidos, em média, dois "Travel Grant” por área abordada no Congresso, nas 18 temáticas. Ou seja, 36 prêmios entre os cerca de dois mil alunos participantes (de um total de quase seis mil). "A Sociedade Americana de Lasers em Medicina é muito seletiva em sua política editorial e de trabalhos para seus eventos, o que torna o prêmio ainda mais interessante. É um prazer muito grande quando nossos alunos dedicados, trabalhando com temas de interesse para melhoria da saúde da sociedade, têm seu trabalho reconhecido nesse fórum acadêmico”, comemora Denise Zezell.
No mesmo evento serão ainda apresentados outros dois trabalhos do IPEN: "Non-invasive diagnosis of hemangiomas using Doppler OCT Imaging”, de Anne Latrive em coautoria de Lucia R. C. Teixeira, Anderson S.L. Gomes e Denise Maria Zezell (que fará a apresentação oral), sobre diagnóstico óptico de hemangiomas de cabeça e pescoço; e "Laser for reconstruction of the superior vestibule-labial sulcus in cleft lip palate patients”, pôster sobre o tratamento de lábio leporino com laser elaborado por Lucia R. C. Teixeira, Anderson S.L. Gomes, Denise Zezell.
As pesquisas foram financiadas no âmbito do projeto Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fotônica (INFO), INCT/CNPq - 573.916/2008-0.
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Ana Paula Freire, MTb 172/AM, da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN. -
- 14/04/2015 - Por um combustível mais limpoUma tecnologia alternativa e inovadora de refino de combustíveis veiculares, testada inicialmente com óleo diesel, tem se mostrado eficiente na redução do teor de poluentes, principalmente enxofre e nitrogênio. Os experimentos vêm sendo realizados desde 2008, por pesquisadores do Laboratório de Tecnologias Alternativas de Refino (LABTAR), do Centro de Quimica e Meio Ambiente (CQMA/IPEN-CNEN/SP), sob coordenação de Sumair Gouveia de Araújo.Os estudos têm como objetivo avaliar a tecnologia de micro-ondas para tratamento de petróleo após o refino, a fim de tentar reduzir os custos de processos, normalmente utilizados em refinarias atualmente. A principal vantagem desta técnica é o aquecimento mais rápido de determinados materiais.
Normalmente, as frações de óleo diesel e gasolina são tratadas em refinarias, sob condições severas de pressão de hidrogênio e alta temperatura, processo chamado de hidrotratamento (HDT), utilizando-se aquecimento convencional e na presença de catalisadores. "O HDT reduz o teor de contaminantes e melhora a qualidade desses combustíveis, mas é um tratamento que possui custos elevados devido às condições operacionais extremas, além do uso intenso de hidrogênio", explicou Sumair.
Para realizar os testes com micro-ondas, de modo a reduzir a severidade das condições operacionais do HDT, foi necessário construir uma unidade de reação específica, fundamentada em um trabalho de engenharia e já patenteada pelo IPEN/PETROBRAS. Foi elaborado um projeto técnico, fabricada e montada uma unidade de reação de batelada, em aço inoxidável, em escala de bancada.
A unidade do IPEN é capaz de operar com temperatura de até 500°C, pressão de gás hidrogênio até 200bar, e em três modos distintos de aquecimento: com micro-ondas, combinado (convencional e com micro-ondas) e somente convencional (elétrico), para comparação com a metodologia já empregada. O melhor resultado obtido até o momento foi em teste cujo teor inicial de enxofre na carga era de 200ppm (partes por milhão), havendo uma redução de 98,5% do poluente (as legislações atuais exigem teor de enxofre máximo de 10ppm).
Com esta pesquisa foram geradas cinco patentes, sendo duas depositadas no Brasil, uma na Europa, uma nos Estados Unidos e uma na Bolívia, além de serem obtidos dois prêmios de invenção, pela Petrobras (2007 e 2008).
A última conquista foi em 2014, com o primeiro lugar no Prêmio IPEN de Inovação Tecnológica (primeira edição), por ocasião dos 58 anos do instituto, com troféu e um "cheque” simbólico de R$ 100 mil, para o grupo de pesquisa, entregues pelo diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE) do IPEN, Marcelo Linardi. O titulo do trabalho foi "Desenvolvimento e instalação no IPEN-CNEN/SP de unidade reacional de hidrotratamento, em batelada, com micro-ondas para processamento de petróleos e suas frações” .
A partir dos estudos realizados nesta unidade de batelada com diesel, foi possível desenvolver uma outra unidade reacional contínua similar, com início de validação e em 2015.
Os impactos no âmbito da inovação tecnológica são econômico (redução de energia elétrica, de tempo de processamento e de materiais), social (melhoria da saúde da população brasileira, evitando doenças respiratórias), ambiental (remoção de poluentes de óleos combustíveis) e científico-tecnológico (otimização do processo de refino de óleos, com temperatura e pressão menores).
Também integram a pesquisa Dr. Jiro Takahashi, Dra.Liliane Landini e Mauro Kioshi Myahira (IPEN-CNEN/SP); José Carlos de Souza (IFUSP); e Elizabeth Marques Moreira, Maurício Souza de Alencar, Bauer Costa Ferrera e Mauri José Baldini Cardoso (CENPES-Petrobras/RJ). As pesquisas têm sido financiadas pela Petrobras e tendo a Fundação PATRIA (Fundação Parque de Alta Tecnologia da Região de Iperó eAdjacências – SP) como fundação de apoio administrativo.
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Ana Paula Freire, MTb 172/AM, da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN.
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- 13/04/2015 - TV USP apresenta pesquisas do CQMA/IPENEsta reportagem, a quarta da série "Universo IPEN", mostra as pesquisas desenvolvidas no Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA/IPEN). A equipe da TV USP foi acompanhada pelo Dr. Ademar B. Lugão, gerente do centro, que falou sobre as pesquisas realizadas pelo centro e suas aplicações, com destaque para o curativo de hidrogel.
A reportagem também aborda a pesquisa da Dra. Sumair Gouveia de Araujo, que resultou em tecnologia alternativa e inovadora de refino de combustíveis veiculares, testada inicialmente com óleo diesel, e foi vencedora do I Prêmio IPEN de Inovação, em 2014.
Na próxima edição da série, que será veiculada no dia 24 de abril, a TV USP vai mostrar as pesquisas do Centro de Radiofarmácia (CR). Produção e reportagem de Fabiano Pereira, com imagens de Moacir Gibin e de Fábio Torrezan, que também assina a edição
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- 08/04/2015 - Crise hídrica não foi vencida, diz ministro Eduardo BragaFonte: NE10
Da Folhapress
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse nesta quarta-feira (8), que reserva de água nos reservatórios das hidrelétricas no fim deste ano e início de 2015 pode ser "igual ou pior" ao que foi registrado do fim de 2014 e início deste ano -período em que o setor elétrico teve de enfrentar uma de suas piores crises.
"Não é que a crise hídrica esteja vencida. Ela permanece. Estamos vencendo é o desafio de garantir energia, com térmica que é mais cara e pressiona o preço [as tarifas]. A crise hídrica está posta. Está aí", afirmou.
O atraso e a redução dos níveis de chuva na cabeceira dos rios acaba por obrigar o governo a fazer uso maior das usinas termelétricas para complementar a geração, que são mais caras por usar, por exemplo, óleo combustível.
De acordo com o ministro, o Brasil possui 30% de sua geração de energia vinda das usinas térmicas e que não será necessário fazer grande ampliação neste tipo de fonte para enfrentar o próximo verão.
"Não precisamos de muito mais que isso, 3% ou 4%. Mas [temos que] substituir algumas térmicas por outras mais eficientes para garantir período de crise hídrica como esse", afirmou.
Braga disse também que já foi criado um instrumento para que, no ano que vem, seja criada uma reserva de geração térmica para atender a demanda da população durante os horários de ponta, quando a rede elétrica fica mais sobrecarregada.
NUCLEAR - Os planos do Ministério de Minas e Energia, de acordo com Braga, são para conclusão das usinas de Angra até 2018, construção de quatro novas usinas nucleares até 2030 e outras oito nucleares até 2015.
Braga defendeu que elas poderão fornecer energia mais barata até que a de algumas hidrelétricas. "Temos de criar um novo modelo para construção e geração das próximas [nucleares]. É um tema delicado, envolve várias áreas do governo, urânio enriquecido", disse. "O Brasil tem a maior reserva de urânio que temos conhecimento, uma das maiores do mundo. E nós importamos mesmo tendo também uma das melhores tecnologias", ponderou.
Para ele, será necessário ter "a maior responsabilidade" com a questão ambiental.
APAGÃO - O ministro de Minas e Energia também contou que seu primeiro desafio ao assumir a pasta foi de vencer "uma grande desconfiança do setor" sobre as possibilidades de ocorrer um apagão ou de haver desabastecimento de energia.
"Entramos 2014 com 40% [de reserva nas hidrelétricas]. Nesse ano de 2015 tínhamos 20%, ou seja, a metade da água e com um grave problema, o pior janeiro da série histórica dos últimos 82 anos. O mês de fevereiro foi segundo pior", afirmou. "A cada dia nós afastamos célere e confiavelmente de qualquer situação de racionamento."
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- 08/04/2015 - Ministro estuda 4 usinasFonte: Todo Dia
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse ontem que o governo está empenhado em retomar o plano de construção de quatro usinas nucleares no País. Hoje o Brasil possui apenas duas em operação, Angra 1 e 2, além de Angra 3, que está em construção e deve ser concluída até 2018.
O plano de expansão de energia por fonte nuclear passou os últimos anos na gaveta, por conta dos desdobramentos do acidente de Fukushima, no Japão, em 2011.
Agora o governo promete retomar o plano. Em audiência pública no Senado, Braga disse que a geração de energia pela usina nuclear é a mais barata do País. "Não podemos abrir mão da fonte nuclear", comentou, destacando que, no plano do setor até 2030, está prevista a construção de mais quatro nucleares. "Vamos criar um novo modelo para criação dessas quatro usinas. Temos discutido e debatido. Temos de dar uns passos importantes, ousados e corajosos nessa direção", comentou Braga.
O ministro destacou que 21 locais no País já foram estudados e que as análises estão sendo aprofundadas. Petróleo e gás .
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- 08/04/2015 - Contracheque da União será online a partir de maioColuna do Servidor
Coluna do Servidor
Fonte: Jornal O Dia
Os documentos de todo o funcionalismo público deixarão de ser impressos
Alessandra Horto
Rio - O governo federal anunciou ontem mais uma medida para reduzir gastos no processamento da folha de pagamento do Poder Executivo. A partir de maio, os contracheques de todo o funcionalismo público deixarão de ser impressos e serão consultados pela internet. A estimativa é de economia de R$ 40 milhões ao ano. De acordo com o Ministério do Planejamento, a mudança será escalonada para ativos, aposentados, pensionistas e funcionários públicos.
Para ter acesso ao documento será obrigatório cadastrar o e-mail de uso pessoal no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape). Os ativos poderão fornecer ou atualizar a informação na unidade de Recursos Humanos.
Já os aposentados, pensionistas e anistiados políticos que não informaram o e-mail pessoal devem fazer o procedimento no período de recadastramento anual, em rede bancária, no mês de aniversário de cada beneficiário.
O contracheque será extinto a partir de maio para servidores ativos, militares dos ex-Territórios Federais, estagiários, médicos residentes e temporários. Em junho, para aposentados e pensionistas que possuem e-mail cadastrado no Siape. Para quem não tem, o documento impresso será extinto no mês seguinte que o interessado efetuar o procedimento.
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- 07/04/2015 - TV USP mostra o trabalho do CB/IPENEsta reportagem, a terceira da série "Universo IPEN", mostra as pesquisas desenvolvidas no Centro de Biotecnologia (CB). A equipe da TV USP foi acompanhada pelo Dr. Carlos Roberto Jorge Soares, gerente do centro, que falou sobre as boas práticas de laboratório, terapia gênica com hormônio do crescimento e demais pesquisas com biofármacos derivados de toxinas animais, dentre outras.
Na próxima edição da série, que será veiculada no dia 10 de abril, a TV USP vai mostrar as pesquisas do Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA). Produção e reportagem de Fabiano Pereira, com imagens de Moacir Gibin e de Fábio Torrezan, que também assina a edição.
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- 07/04/2015 - IPEN sedia workshop internacional sobre caracterização de superfíciesO Centro de Ciência e Tecnologia dos Materiais (CCTM) do IPEN promove o workshop na manhã de 7 de abril em sua sala de seminários.
O Centro de Ciência e Tecnologia dos Materiais (CCTM) do IPEN promove o workshop na manhã de 7 de abril em sua sala de seminários.
O Centro de Ciência e Tecnologia de Materiais (CCTM) doIpenrealiza no dia7 de abril, a partir das 9h, o Workshop on Surface Characterization by Electrochemical and Synchroton Techniques.
Renomados pesquisadores internacionais ministrarão palestras na área de caracterização de superfícies, com ênfase em processos de corrosão e tratamentos de superfície para proteção à corrosão.
Participarão do evento o Prof. Dr. Herman Terryn, da Vrije Universiteit Brussel; Prof. Dr. Bernard Tribollet, do LISE - Laboratoire Interfaces et Systèmes Electrochimiques, Paris; Prof. Dr. Alison Davenport, da University of Birmingham e o Prof. Dr. João Salvador Fernandes, da Universidade de Lisboa.
O encontro será na Sala de Seminários do CCTM/Ipen, Av. Prof. Lineu Prestes, 2242, Cidade Universitária, S. Paulo, SP.
Interessados devem enviar mensagem para o e-mail: icosta@ipen.br tendo como assunto: Inscrição no Workshop SCEST.
Programa
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- 06/04/2015 - Rede de pesquisa coordenada pelo IPEN realiza workshop em CubaPesquisadores latino-americanos que trabalham com sistemas de lidar para monitoramento atmosférico e ambiental estão reunidos em Cayo Coco, Cuba, no VIII Workshop Lidar Measurements in Latin America. O evento, que teve início nesta segunda-feira (6), às 14h, é uma realização da Latin America Lidar Network (LALINET), rede que compreende instituições de seis países, coordenada por Eduardo Landulfo, do Centro de Lasers e Aplicações (CLA) do IPEN/CNEN.
Lidar é a sigla para Light Detection and Ranging ou, grosso modo, radar de laser. Atualmente, no Brasil, há três sistemas integrados à LALINET, dois no IPEN, sendo um transportável de bancada, coordenados por Landulfo, e outro em Manaus (AM), no campus da Embrapa Amazônia Ocidental, coordenado pelo professor Henrique Barbosa, do Instituto de Física da USP (Ifusp). Segundo Landulfo, uma nova estação, também do IPEN, será implementada até julho deste ano, na cidade de Natal (RN), e, além desses, o Instituto tem ainda um sistema portátil, que já está apto a ser utilizado.
A ideia do workshop é ampliar a rede com outros grupos que trabalham com lidar na América Latina e fortalecer a pesquisa nos países que já participam e que têm potencial de expandir seus núcleos, como Argentina, Colômbia e o próprio Brasil. "A LALINET ainda é pequena, se considerarmos o espaço territorial que ela ocupa. São 20 milhões de km2, de Cuba até Punta Arenas, atravessando o Equador e cobrindo o Atlântico e o Pacífico, pela costa. Nós queremos aumentar a representatividade das estações, incluindo Porto Rico e Peru, dentre outros, e, no futuro, cobrir todo esse espaço”, afirmou Landulfo.
A rede existe desde 1999, mas apenas em 2013 foi formalizada. "Realizamos um trabalho preliminar de organização, com significativa participação latino-americana em congressos intercontinentais e com publicações importantes ao longo desses anos e, quando finalmente alcançamos reconhecimento da comunidade científica internacional, pudemos oficializar a rede”, explicou Juan Carlos Antuña Sanchez, do Centro Meteorologico de Camaguëy, Cuba, instituição parceira na organização do Workshop.
Ele explica que, apesar de Cuba ter sido pioneira nas pesquisas com lidar, tendo, inclusive, realizado a primeira edição do workshop, não era possível ao país estar à frente da coordenação da LALINET devido a questões políticas. "Entendíamos que Cuba seria um obstáculo por causa dos Estados Unidos. Nesse sentido, a escolha do Brasil foi estratégica, porque não haveria nenhuma resistência e, além disso, estaríamos bem representados pelo IPEN. Agora, temos que fortalecer as cooperações e, nosso caso específico, vamos continuar lutando para termos lidar em Cuba”, acrescentou Juan Carlos.
O workshop foi dividido em seis sessões orais: (1) Remote sensing application; (2) Lidar applications in environmental sciences; (3) Special Section on Aerosol long-range transport; (4) Lidar Technologies and Methods; (5) Synergy between lidar and others instruments e (6) Lidar Networking and Regional and international cooperation in lidar technologies. Há também uma sessão de pôsters, que conta com 13 trabalhos dos países da rede e da Espanha.
O estudante de doutorado em Tecnologia Nuclear (IPEN/USP), Gregori de Arruda Moreira, e o pós-doc Fábio Lopes, ambos orientados por Landulfo, são os outros representantes do IPEN no Workshop, com participações na sessão de pôster e na sessão oral, respectivamente. Patricia Ferrini, que também fez doutorado no IPEN sob orientação de Landulfo, apresenta resultado de suas pesquisas realizadas durante a pós-graduação.
Perspectivas
Outro objetivo do VIII Workshop é nortear os próximos passos da LALINET. "Agora que a rede foi oficializada, precisamos estabelecer protocolos de medidas e fazer valer esses protocolos. Além disso, teremos aqui a presença de observadores de outras redes, como, por exemplo, do Japão, de redes europeias e provavelmente da rede norte-americana. Ou seja, o workshop possui três vertentes: a científica, a de consolidação das atividades da rede e a de estabelecer novos parcerias”, salientou Landulfo.
Do Brasil, além dos pesquisadores do IPEN, participam Paulo Artaxo, Henrique Barbosa e o doutorando Diego Alves Gouveia, do Ifusp, Pedro de Azevedo Santos e Yoshiaki Sakagami, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Vania Andrioli e Fabiano Scarpa, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
O Workshop encerra-se na sexta-feira, 10, com uma abordagem geral de Landulfo sobre as atividades da LALINET e as perspectivas para os próximos anos. Realizado a cada dois anos, a próxima edição, em 2017, será na Colômbia, provavelmente na cidade de Medelín. Para 2019, Landulfo adianta que o Brasil se apresentará como candidato.
A pesquisadora Victoria Cachorro, do Grupo de Óptica Atmosférica da Universidad de Valladolid, Espanha, proferiu a palestra de abertura do evento. A programação completa no link: http://www.goac.cu/workshop/
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Ana Paula Freire, MTb 172/AM, da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN.
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- 20/03/2015 - Termina neste sábado curso de Tecnologia Nuclear promovido pelo CRPq/IPENTermina neste sábado, 21, o curso de extensão em Tecnologia Nuclear promovido pelo Centro do Reator de Pesquisas (CRPq) para graduandos e graduados em diversas áreas do conhecimento, com o objetivo principal de atrair potenciais interessados para a pós-graduação do Instituto.
Esta é a primeira vez que o CRPq realiza curso de extensão para esse público. O Centro já havia sido pioneiro na organização do projeto Escola Avançada de Energia Nuclear - EAEN (2008-2012), para estudantes de ensino médio, em parceria com outras unidades do IPEN.
Segundo os organizadores, os pesquisadores Renato Semmler e Paulo Sérgio Cardoso da Silva, além de atrair estudantes para a pós-graduação do IPEN, o curso ajuda a divulgar as aplicações benéficas da energia nuclear e, ao mesmo tempo, proporciona a capacitação didática dos servidores do CRPq por meio de atividades de ensino para esse público específico.
"Nossa ideia é estimular o interesse pela área nuclear através de várias atividades teóricas e práticas de física nuclear e aplicações da energia nuclear, que normalmente não fazem parte do conteúdo dos cursos de graduação desses estudantes. E eles terão a oportunidade de contato direto com cientistas em plena atividade em um dos maiores centros de pesquisas na área nuclear da América Latina, o IPEN”, afirmou Semmler.
Ciência na vida modernaO curso teve início em 28 de fevereiro e se estendeu por quatro sábados consecutivos, sempre das 9h às 13h, no auditório Rômulo Ribeiro Pieroni. O panorama da energia nuclear no Brasil, noções de proteção radiológica, física de nêutrons e as pesquisas realizadas no Reator Nuclear de Pesquisas IEA-1 do IPEN foram alguns dos tópicos abordados."O curso também é uma forma de prestação de serviços à comunidade, uma vez que pretendemos divulgar a importância da atividade científica e a sua inserção na vida moderna, além de incentivar práticas de cidadania, ética e responsabilidade social”, acrescenou Paulo Sérgio.Exemplo para outros CentrosAs aulas foram programadas aos sábados para que os alunos que trabalham pudessem participar e também para não interferir no compromisso daqueles que estudam durante o dia. Inicialmente, seriam oferecidas 40 vagas, mas 162 candidatos se inscreveram. "Tivemos que encerrar as inscrições após duas semanas e resolvemos acolher todos os inscritos. Por isso as aulas no auditório do Instituto”, explicou Semmler.
Inscreveram-se alunos graduandos e graduados nos cursos de física, física médica, química, engenharia química, biologia, ciências biológicas, biomedicina, engenharia de produção, engenharia elétrica, engenharia de manufatura, engenharia mecânica, matemática, estatística, engenharia ambiental, entre outros, de diversas instituições. O curso encerra-se no dia 21 de março.
Ao todo, estão envolvidos 15 pesquisadores, dois supervisores de proteção radiológica, um tecnologista, quatro alunos de mestrado e cinco alunos de doutorado. A inciativa do CRPq divulga as pesquisas desenvolvidas e deve ser encampada por outras unidades do IPEN.
Iniciação CientíficaA estudante Taís de Queiroz Batista, 18, do curso de Tecnologia em Radiologia, nas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), disse que, a julgar pelo primeiro módulo, a experiência será bastante produtiva. Ela pretende desenvolver projeto de Iniciação Científica no IPEN, na área de detectores de radiação, sob a orientação da pesquisadora Maria da Conceição Costa Pereira, do Centro de Tecnologia das Radiações (CTR/IPEN). -
- 20/03/2015 - CEN/IPEN é referência na prestação de serviços para a EletronuclearNo Brasil, quando se pensa em produtos e serviços tecnológicos na área nuclear, pode-se afirmar que o Centro de Engenharia Nuclear (CEN/IPEN) é a maior referência. O principal cliente é a Eletronuclear (ETN), responsável pela operação do parque nuclear brasileiro, que compreende hoje as Usinas Angra I e Angra II, e Angra III, em construção.
Nos próximos cinco anos, o Grupo de Engenharia do Combustível do CEN estará responsável pela "Inspeção visual de elementos combustíveis, elementos de controle e componentes descarregados do núcleo do reator, durante as Paradas Técnicas Programadas” de ambas as usinas Angra I e Angra II. Além disso, o grupo de Física de Reatores e Operação, do reator de pesquisa IPEN/MB-01, ficará responsável pelos "Testes Físicos de Partida da Usina de Angra I”, última atividade da parada do período de manutenção, antes de a usina entrar em pleno funcionamento. Este teste dá o sinal verde, autorizando um novo ciclo de operação da usina, que levará mais um ano, até uma nova parada programada.
De acordo com Ulysses d’Utra Bitelli, gerente do CEN, os serviços tecnológicos de grande porte para a Eletronuclear são demandados por licitação. "Nós vencemos três importantes chamadas. É um grande feito para o IPEN, pois participaram do processo licitatório empresas de reconhecida competência, inclusive uma multinacional”.
Bitelli ressalta que, para a Eletronuclear, há a vantagem de contratar um serviço de qualidade a um custo menor e em real, enquanto que, às multinacionais, o pagamento é feito em dólar. "E para nós, do IPEN, também é importante, porque o trabalho de operação na usina nos permite sempre atualizar e ampliar os nossos conhecimentos, já que os nossos reatores nucleares, IEA-R1 e IPEN/MB-01, são reatores de pesquisa”, disse.
Vale destacar que, internamente, o CEN realiza junto a esses reatores do IPEN um constante trabalho de acompanhamento, garantindo a segurança e modernização das instalações nucleares.
O reator IEA-R1 é utilizado basicamente na produção de radiofármacos e em pesquisa nuclear básica. O reator IPEN/MB-01, em pesquisa na área de reatores, sendo benchmark internacional, isto é, um padrão de comparação internacional na área de analise de criticalidade em física de reatores, que permite a simulação, em escala reduzida, de todas as características nucleares de um reator de grande porte. "No entanto, é muito importante que tenhamos a experiência em plantas nucleares com reatores produtores de energia elétrica, como é o caso das usinas de Angra I e II. Isso cria um círculo virtuoso extraordinário para o nosso Centro”, afirmou Bitelli, acrescentando que essa experiência se reflete hoje no apoio ao projeto RMB, do qual o CEN participa como o principal centro da CNEN.
Rejeito não é lixoNa avaliação de Bitelli, o ano de 2014 foi "excepcional”, porque, além dos três editais ganhos, "também conseguimos, após anos de indefinições jurídicas entre CNEN e ETN, firmar parceria tecnológica para o "Serviço de determinação do ativo isotópico de rejeitos radioativos”. Trata-se de uma atividade de P&D fundamental, uma vez que o Brasil necessita definir onde vai depositar seus resíduos de baixa e média atividades gerados nas Usinas de Angra I, II e, no futuro, Angra III, bem como todo rejeito gerado no país.
Apesar de comum, o termo "lixo nuclear” não é adequado, por ser de uma "riqueza fantástica". Dentro dos rejeitos das usinas encontra-se, por exemplo, o molibdênio-99, que fornece o tecnécio-99m, responsável pela maioria dos exames de medicina nuclear.
De acordo com Alfredo José Alvim de Castro, nas usinas de reprocessamento é que são tratados os rejeitos de alta atividade. Nelas é possível retirar parte do combustível nuclear que não foi queimada (consumida), além de várias substâncias. Ele explica que, por exigência do Ministério Público, o Brasil precisa definir o repositório nacional de baixa e média atividade (local, tipo de blindagem, forma de armazenamento etc.), mas, para isso, é necessário conhecer o termo fonte dos produtos radioativos que vão emitir radiação. Hoje, eles estão confinados em tambores, no sitio das usinas Angra I e Angra II.
"Se você coloca um detector em frente a um tambor, e se você conhece esse termo fonte, você é capaz de dizer quais são os elementos que estão lá dentro, sem abrir o tambor e sem analisar o conteúdo, apenas pelo nível de radiação emitido na superfície do tambor. Assim é possível determinar o que é rejeito de baixa atividade, o que é de média atividade, e para onde vão esses rejeitos. O acordo sobre determinação do ativo isotópico é para saber qual é o ativo das usinas Angra I e Angra II e definir o modelo de repositório", explicou Bitelli. Os coordenadores da CNEN para esta atividade são os pesquisadores Paulo de Tarso D. Siqueira e Luis Antonio A. Terremoto.
QualidadeO CEN implantou um sistema de Gestão da Qualidade em 2001, quando foi submetida a certificação ISO 9001/2000, que depois foi revisada em 2008 e mantida. "Em dezembro de 2014 o Sistema de Gestão da Qualidade do CEN foi auditado pela Fundação Vanzolini e foi recertificado”, disse Gerson Antonio Rubin, responsável por administrar e manter o sistema, acrescentando que auditorias de manutenção ocorrem anualmente e de recertificação ocorre a cada três anos.
Para obter a certificação, o CEN implantou uma série de procedimentos que estabelecem as diretrizes para o Sistema de Gestão da Qualidade, ou seja, regulam as atividades envolvidas no IPEN, em conformidade com tais diretrizes. "No nosso caso, somos certificados no escopo para a prestação de ‘Serviços Tecnológicos em Sistemas Energéticos e Nucleares’, sendo todas as atividades, externas ou internas, regidas pelos procedimentos encampados por essa certificação, os quais procuramos seguir rigorosamente para garantir a qualidade na prestação dos serviços aos nossos clientes", disse Rubin.
Segundo o gerente adjunto do CEN, Leslie de Molnary, esta certificação é exigência de vários certames licitatórios, "além de ser um importante diferencial da qualidade dos nossos serviços de engenharia".
Informações também no Órbita OnLine disponível no link http://issuu.com/anapaula.freire/docs/orbita_jan-fev_2015_flip
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- 20/03/2015 - IPEN realiza primeiro leilão de tecnologiaO processo de produção de óxido de zircônio grau cerâmico (zircônia), a partir da abertura do minério zirconita por fusão alcalina, pode ser aplicado em diversos segmentos industriais, como, por exemplo, na saúde (especificamente na odontologia), na fabricação de utensílios domésticos, na indústria química (produção de ligas) e no setor energético (fabricação de eletrólito sólido para célula a combustível). Essa tecnologia, resultado de pesquisas realizadas no Centro de Ciência e Tecnologia dos Materiais (CCTM/IPEN), é objeto do primeiro leilão que o IPEN/CNEN realizará, no final de março, na modalidade "Fornecimento de Tecnologia”.
A ideia do leilão do "Projeto Zircônia” tem como princípio a validação do conhecimento científico e suas aplicações em larga escala, promovendo industrialização e comercialização dos produtos originários desse domínio, ou seja realizando inovação de fato, e ao mesmo tempo garantindo ao IPEN remuneração a ser paga pela empresa cessionária (a que apresentar a melhor proposta). Cada proponente deve entregar dois envelopes lacrados, um com a proposta de preços e outro com os documentos necessários para a contratação. O prazo limite para a entrega, no IPEN, é às 12h do dia 24 de março.
"A tecnologia está pronta para ser transferida, está madura e há potencial econômico. É o primeiro leilão de uma série que o NIT e o IPEN têm interesse – e o sonho – de realizar”, afirmou Anderson Zanardi de Freitas, coordenador do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do Instituto. Segundo ele, a contratação de empresa para fornecimento de tecnologia era um projeto antigo da Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE), mas, por uma série de entraves, ficou parado. "Ao assumir o NIT, em comum acordo com a DPDE, elaboramos o edital e uma empresa já se manifestou”, acrescentou.
De acordo com o Edital (N0 001/2014), o fornecimento da tecnologia dar-se-á por meio de celebração de contrato com a empresa receptora, com exclusividade, por um prazo de cinco anos renováveis, mediante remuneração na forma de "down payments” e "royalties”, cujos valores estarão contemplados na proposta vencedora. Basicamente, o IPEN receberá uma porcentagem do faturamento líquido de cada produto, a ser pago pela empresa proponente a título de royalties, sendo o valor mínimo de 5%. O valor da documentação técnica a título de down payment é de no mínimo R$ 75 mil.
"Realizar transferência de tecnologia para o setor produtivo é de extrema importância, é uma forma de retornar à sociedade o investimento feito pelo governo, afinal, se empresa é mais competitiva com produtos de alta tecnologia em seu portfólio, sua receita pode aumentar gerando mais impostos e novas frentes de trabalho especializado”, destacou Anderson.
Os documentos devem ser encaminhados para o endereço do Instituto, na Travessa R, 400 – Cidade Universitária, Butantã, CEP 05508-170, São Paulo – Brasil. Edital no link http://www.ipen.br/portal_por/portal/interna.php?secao_id=2571&campo=1927
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- 19/03/2015 - Conjunto Quarto 117 abriu temporada de música no IPENApresentação aconteceu no Auditório do IPEN no dia 18 de março. O próximo concerto será em 22 de abril. As apresentações são gratuitas.
Apresentação aconteceu no Auditório do IPEN no dia 18 de março. O próximo concerto será em 22 de abril. As apresentações são gratuitas.
O conjunto Quarto 117 abriu a temporada das quartas musicais no IPEN no dia 18 de março, às 12h30, no auditório "Rômulo Ribeiro Pieroni". O grupo, formado por alunos do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes (ECA) apresentou repertório com composições de Egberto Gismonti, Pixinguinha, Radamés Gnattali, Gunter Schuller entre outros compositores. Os arranjos são para clarinetes e clarone.
As apresentações são parte da parceria entre o IPEN e o Laboratório de Música de Câmara (LAMUC) da ECA, coordenado pelo professor Michael K. Alpert. As apresentações de música são mensais e a entrada é gratuita.
PROGRAMA -
- 19/03/2015 - Palestra internacional sobre Dosimetria Industrial no IPENA palestra será ministrada na Sala de Seminários do Centro de Tecnologia das Radiações (CTR)
A palestra será ministrada na Sala de Seminários do Centro de Tecnologia das Radiações (CTR)
O Centro de Tecnologia das Radiações (CTR) doIpen recebe a visita do Dr. Florent Kuntz, gerente de projetos doAerial Technological Center, Strasbourg, França. Durante a oportunidade, Kuntz proferirá a palestra "Dosimetria Industrial", no dia19 de março, às 14h, na sala de seminários do CTR.
Dr. Kuntz recebeu título de Ph.D. na área de Processamento de Radiação em 1991 e realizou pesquisas e desenvolvimentos com feixe de elétrons na Universidade de Strasbourg.
Informações: Secretaria do CTR - 3133-9798, 3133-9766
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- 18/03/2015 - Conjunto Quarto 117 abre temporada musical no IPENA apresentação de música será no IPEN, dia 18 de março, às 12h30
A apresentação de música será no IPEN, dia 18 de março, às 12h30
O conjunto Quarto 117 abre a temporada das Quartas Musicais no auditório do IPEN no próximo dia 18 de março, a partir das 12h30 no auditório "Rômulo Ribeiro Pieroni".
O grupo, formado por alunos do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes (ECA) apresentará repertório com composições de Egberto Gismonti, Pixinguinha, Radamés Gnattali, Gunter Schuller entre outros compositores. Os arranjos são para clarinetes e clarone.
As apresentações são parte da parceria entre oIpene o Laboratório de Música de Câmara (LAMUC) da ECA, coordenado pelo professor Michael K. Alpert.
As apresentações de música são mensais e a entrada é gratuita.
Informações: Assessoria de Comunicação Institucional (pergunta@ipen.br), tel. 11 3133-9092, 9095
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- 15/03/2015 - Pesquisa usa membranas de hidrogel para tratamento de leishmaniose cutâneaTrabalho pode apontar solução de baixo custo para países pobres no combate à doença
Trabalho pode apontar solução de baixo custo para países pobres no combate à doença
Fonte: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (Publicada em 12 de março de 2015)
Estudos envolvendo uma membrana de hidrogel podem revelar uma solução menos traumática e mais barata para quem sofre com feridas causadas pela leishmaniose cutânea. Como a doença afeta especialmente os que vivem nos países mais pobres, há uma importante vantagem nesse método: o tratamento é de baixo custo. O recurso é apontado pela pesquisa da doutora em Ciência com ênfase em Tecnologia Nuclear de Materiais, Maria José Alves de Oliveira. Ela foi orientada pela doutora Duclerc Fernandes Parra, especialista em polímeros do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). Os hidrogéis foram desenvolvidos no IPEN-USP, com bolsa Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
A pesquisadora explica que a curiosidade no assunto surgiu quando encontrou relatos sobre os problemas enfrentados por pacientes devido à toxicidade do antimoniato, droga utilizada no tratamento de leishmaniose. O produto é usado de forma injetável e, quando cai na corrente sanguínea, provoca arritmia cardíaca, disfunções renais, entre outros efeitos colaterais.
No estudo, as membranas de hidrogel são fabricadas para o uso tópico das feridas de Leishmania– protozoário que transmite a doença –, o que evita o contato do fármaco na corrente sanguínea e, consequentemente, diminui os efeitos colaterais. "O hidrogel tem a forma de uma gelatina com 80% de água e só 20% de polímero. É uma membrana hidratante, macia, flexível, que isola o ferimento do contato externo com micro organismos e libera o fármaco lentamente diminuindo o risco de toxicidade”, relata a pesquisadora.
Dados do Ministério da Saúde revelam que no ano de 2011 a leishmaniose cutânea atingiu 7,3 mil pessoas na Região Norte, 5,2 mil no Nordeste e 986 no Sudeste. Esse é um dos motivos pelos quais o doutor em Doenças Infecciosas e Parasitárias, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Valdir Sabbaga Amato, considera o estudo um avanço no tratamento. "As doenças negligenciadas como a leishmaniose cutânea precisam cada vez mais da participação das universidades e centros de pesquisa governamentais, que são fundamentais para inovação tecnológica”, ressalta.
Dr. Amato foi o co-orientador da doutora Maria José na pesquisa e avalia que o intercâmbio de conhecimentos pode trazer grandes avanços para o combate à doença. "A Dra. Maria José possuía a membrana, e nós possuíamos a expertise do tratamento. Foi um ‘casamento’ perfeito”, celebrou.
Apesar de não ter sido testado em humanos, o estudo obteve resultados satisfatórios em camundongos. De acordo com a doutora Maria José, o próximo passo será o teste em pessoas acometidas pela doença. "Depois de o estudo passar pelos humanos, a membrana de hidrogel poderá ser um tratamento alternativo adotado no País”, explicou.
Prêmio
Dada a relevância do estudo e os resultados obtidos até o momento, o trabalho recebeu o Prêmio Capes de Tese 2014 da área de Engenharias II. Para a pesquisadora, o reconhecimento vai permitir novos estudos com o tema. "Esse prêmio foi muito importante. Além do reconhecimento do trabalho, com a bolsa do prêmio veio a garantia de continuar fazendo o que mais gosto, que é pesquisar”, comemorou.
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- 13/03/2015 - TV USP mostra o trabalho do CRT/IPEN no Irradiador Multipropósito de Cobalto-60Esta reportagem, a segunda da série "Universo IPEN", mostra a diversidade de aplicações do Irradiador Multipropósito de Cobalto-60, do Centro de Tecnologia das Radiações (CTR). A equipe da TV USP foi acompanhada pelo Dr. Pablo Vasquez, que falou sobre as propriedades benéficas da tecnologia nuclear, por meio dos serviços de irradiação para indústria, saúde, agricultura e meio ambiente. Entre os principais produtos irradiados, estão os alimentos, as obras de artes, os acervos culturais em geral, os materiais médicos descartáveis (principalmente os utilizados pelo Centro de Radiofarmácia -CR/IPEN) e tecidos biológicos humanos. Confira a partir do minuto 15:00.
A primeira reportagem foi sobre o Projeto Temático-FAPESP Multiusuário do Centro de Lasers e Aplicações (CLA/IPEN), que consiste no desenvolvimento de microusinagem capaz de processar materiais com lasers de pulsos ultracurtos para a produção e utilização de circuitos microfluídicos. Um dos resultados esperados é a tecnologia lab-on-a-chip (LOC), dispositivo que integra funções de laboratório em um único chip e vai simplificar diagnósticos laboratoriais.
Na próxima edição da série, que será veiculada no dia 27 de março, a TV USP vai mostrar as pesquisas do Centro de Bioteclogia (CB/IPEN), cujo foco são as pesquisas de sínteses de proteínas recombinantes.
Produção e reportagem de Fabiano Pereira, com imagens de Moacir Gibin e de Fábio Torrezan, que também assina a edição.
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- 06/03/2015 - Operador do reator Ipen/MB-01 lança livro de poemasCesar Veneziani, do Centro de Engenharia Nuclear (CEN) do IPEN lançará seu terceiro livro de poemas, "Versos Avulsos e Outras Valsas", na próxima sexta-feira, 6 de março, às 19h, na Casa Guilherme de Almeida, Pacaembú, S. Paulo. A obra é publicada pela Editora Patuá.
Cesar Veneziani, do Centro de Engenharia Nuclear (CEN) do IPEN lançará seu terceiro livro de poemas, "Versos Avulsos e Outras Valsas", na próxima sexta-feira, 6 de março, às 19h, na Casa Guilherme de Almeida, Pacaembú, S. Paulo. A obra é publicada pela Editora Patuá.
Cesar atua no IPEN como operador do Reator Nuclear para Pesquisa IPEN/MB-01. Geógrafo formado pela USP, tem especialização em Antropologia.Seu primeiro livro de poesia, "Asas", foi editado pela Utopia em 2009.
Casa Guilherme de Almeida - Rua Cardoso de Almeida, 1943 - a cerca de 700 metros do Metrô Sumaré. Tel. 11 3673-1883, 3803-8525.
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- 05/03/2015 - Expansão na área da Medicina Nuclear no país é tema de AudiênciaAutoridades se reúnem em audiência para discutirem a ampliação de tratamentos com radiofármacos.
Autoridades se reúnem em audiência para discutirem a ampliação de tratamentos com radiofármacos.
Fonte: Portal Brasil
A necessidade expansão da medicina nuclear no Brasil foi assunto de audiência, nesta quarta-feira (4), entre o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, e dirigentes da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN).Acompanhados do presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen/MCTI), Angelo Padilha, o presidente da entidade, Claudio Tinoco Mesquita, e o médico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) George Coura Filho, apresentaram ao titular do MCTI a proposta de um plano específico para a área.
Mesquita ressaltou a importância da medicina nuclear como especialidade que usa pequenas quantidades de materiais radioativos para a realização de exames, diagnósticos por imagens e tratamentos médicos, muitos deles em pacientes com câncer. Exemplificou com a tecnologia PET-CT.
"É um exame que consegue detectar lesões cancerígenas muito antes de outros, como tomografia computadorizada e ressonância", disse.
Projeção
Ele explicou que existem no País, 434 serviços aptos a realizar esses procedimentos em todos os estados da federação, tendo a Cnen, por meio de seus órgãos (IEN e IPEN) a responsabilidade pela produção do material radioativo. Segundo o presidente da SBMN, a ideia é que o plano também envolva outras pastas, como o Ministério da Saúde.
"Muitos brasileiros ainda têm dificuldade para encontrar leitos preparados para tratamento radioativo", observou George Coura Filho, do Icesp. "Precisamos colocar um plano em prática para que no futuro consigamos suprir a demanda."O presidente da Cnen, Angelo Padilha, informou que a comissão começou a produzir radiofármacos há mais de 50 anos, atendendo, por ano, mais de 2 milhões de pessoas. "A iniciativa [do plano] é de fato necessária, não só apoiamos como vamos trabalhar juntos, mas a nossa responsabilidade é muito grande para cumprir essas metas", afirmou.
Gargalos
Para Padilha, se por um lado a tecnologia é um orgulho nacional, por outro, é preciso superar gargalos. "À medida que a nossa população aumenta e o nível de vida melhora, esses radiofármacos se tornam cada vez mais necessários e precisaremos produzi-los em maiores quantidades", lembrou o presidente da Cnen.
Angelo ainda apontou o projeto do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), do MCTI, como uma das iniciativas importantes para superar a dependência do Brasil na importação de matéria-prima.