Ipen na Mídia
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- 23/06/2015 - Primeiro radiofármaco é registrado no Brasil pela ANVISAMarco histórico na medicina nuclear, medida publicada no D.O.U. – em 22/6 - revoluciona o cenário da especialidade no País
Marco histórico na medicina nuclear, medida publicada no D.O.U. – em 22/6 - revoluciona o cenário da especialidade no País
Fonte: Site da SBMN
Foi concedido o primeiro registro a um medicamento na categoria "radiofármaco” pronto para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O registro foi publicado no Diário Oficial da União (D.O.U.) desta segunda-feira (22/06).
Fabricado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear/CDTN, o Radioglic® - Fludesoxiglicose (18F), passa a ser considerado o pioneiro a obter a regulamentação da Agência no País, desde publicação da RDC 64/2009, norma que dispõe sobre o registro desses produtos. Indicado para uso exclusivo no campo diagnóstico aplicados nos serviços de medicina nuclear em exames de tomografia por emissão de pósitrons (PET e PET/CT), o radiofármaco irá beneficiar pacientes nas áreas de Oncologia, Cardiologia e Neurologia.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), Claudio Tinoco, trata-se de "um marco histórico na medicina nuclear nacional e revoluciona o cenário da especialidade no País”. Com isso, Tinoco explica que a Anvisa passou a aceitar como um dos critérios para registro a utilização de estudos clínicos publicados na literatura para validar a utilização e a eficácia clínica dos radiofármacos, sendo dispensadas para as substâncias com amplo histórico de uso clínico, as pesquisas de efetividade e não-inferioridade. "O registro simboliza a regulamentação de uma prática que tem mais de 50 anos de uso no Brasil, considerada consagrada no campo da medicina diagnóstica e, também, terapêutica". Ao todo a SBMN estima que mais de 50 radiofármacos venham a ter o seu registro sanitário publicado.
Este critério está em conformidade com a matéria preconizado pela Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº. 70, de 22 de dezembro de 2014, uma normativa complementar à RDC 64/2009. Em fevereiro deste ano, em reunião junto à SBMN para trarar do registro de radiofármacos, Marcelo Moreira, da Gerência-Geral de Produtos Biológicos, Sangue, Tecidos, Células e Órgãos (GGPBS) da Anvisa, havia informado que a RDC 70/2014 foi elaborada após criteriosa avaliação e com o objetivo de normatizar os produtos já comercializados e utilizados no País antes de 23 de dezembro de 2014, equiparados como radiofármacos consagrados quanto aos requisitos para Registro no Brasil.
Vale ressaltar que todos os radiofármacos que já estavam em comercialização no Brasil na data de publicação da RDC 70/2014 devem que ter o seu registro peticionado em até 180 dias da publicação da referida RDC. Aqueles que não o fizerem não poderão mais ser comercializados. Para a obtenção do registro, todos os radiofármacos deverão seguir os requisitos técnicos, conforme determinado na normativa vigente, a RDC 64/2009.
O registro de radiofármacos faz parte do Plano Estratégico de Expansão da Medicina Nuclear - que teve início neste ano de 2015 - durante Workshop realizado no IPEN, com a criação Comissão Permanente de Desenvolvimento e Expansão da Medicina Nuclear”. O grupo tem como um dos principais objetivos a ampliação dos benefícios da medicina nuclear para a população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS).
Sobre os radiofármacos
Diferentemente da farmacologia, a radiofarmacologia requer uma pequena quantidade molecular na composição dos medicamentos, o que os caracteriza como produtos mais seguros, em geral. "Como as parcelas de radiação utilizadas em medicina nuclear são mínimas, e em geral não causam efeitos adversos quando utilizadas apropriadamente, nem para o paciente e nem para o ambiente, sendo já controlados pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)”, ressalta o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear - SBMN - Claudio Tinoco.Também conhecidos como radiotraçadores, os radiofármacos são utilizados em diagnósticos, como ferramenta para acessar e analisar o funcionamento dos órgãos e tecidos vivos. Além disso, são empregados em tratamentos de doenças como hipertioridismo, câncer da tireoide e outros tumores, além do tratamento de dores ósseas.
Veja nota completa da Anvisa:
Anvisa aprova primeiro medicamento radiofármaco pronto para uso
A Anvisa concedeu o registro para o medicamento Radioglic® - Fludesoxiglicose (18F), fabricado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear/CDTN. Este é o primeiro medicamento da categoria de radiofármacos pronto para o uso registrado pela Anvisa desde a publicação da RDC n° 64/2009, norma que dispõe sobre o registro desses produtos. O registro foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (22/06).O medicamento foi aprovado pela Anvisa na forma farmacêutica de solução injetável para administração intravenosa de fludesoxiglicose (18F), disponível em dez apresentações comerciais: frascos-ampola de até 15 mL, contendo atividades de 0,4 GBq ; 1 GBq; 2 GBq; 3 GBq; 5 GBq; 8 GBq; 13 GBq; 16 GBq; 19 GBq; 29 GBq, na data e hora da calibração.
Radioglic® está indicado para uso exclusivo em radiodiagnóstico nos serviços de medicina nuclear e destinado a exames de tomografia por emissão de pósitrons (PET e PET/CT), nas áreas de Oncologia, Cardiologia e Neurologia.
Fludesoxiglicose (18F) é um análogo radioativo da glicose, que se acumula em todas as células que utilizam glicose como fonte primária de energia. É o radiofármaco mais comumente utilizado para obtenção de imagens em PET.
A expectativa é de que sejam solicitados registros para todos os radiofármacos que estejam em comercialização no país. Assim, a Agência dará continuidade ao processo de regulamentação desta categoria de medicamentos, criando um cenário positivo para a entrada de novos produtos.
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- 17/06/2015 - Unesc participa de projeto inédito no Brasil para recuperação de áreas degradadas pela mineraçãoFonte: Unesc
A Unesc faz parte de uma iniciativa inédita no Brasil para a recuperação de solos e recursos hídricos contaminados pela mineração de urânio e carvão, com o uso do ozônio. O projeto "Processo de geração e transferência de ozônio na recuperação de solos e recursos hídricos contaminados por metais pesados em mina de urânio”, que iniciou em 2013, está em sua reta final – o prazo de conclusão é em dezembro de 2015 – e já obteve resultados positivos em Caldas, Minas Gerais, onde foi comprovada a possibilidade de recuperar a drenagem ácida gerada em área de mineração de urânio. Já os estudos da recuperação e tratamento de drenagem ácida da mina São Geraldo, pertencente à Carbonífera Rio Deserto, em Criciúma, com o uso de ozônio, começaram no fim de maio de 2015, quando a planta para o tratamento das águas que saem da mina desativada foi instalada.
Em Caldas, o passivo ambiental na área de estudo é de 45 milhões de metros cúbicos de bota-fora concentrado em aproximadamente 130 hectares. Na região carbonífera são 6 mil hectares de passivo em processo de recuperação, com geração de drenagem ácida suficiente para contaminar as bacias hidrográficas do rio Araranguá, do Rio Urussanga e do Rio Tubarão.
A Universidade faz parte de um grupo formado pela Fundação Patria (Fundação Parque de Alta Tecnologia da Região de Iperó e Adjacências), pela empresa Brasil Ozônio, de São Paulo e pela INB (Indústrias Nucleares do Brasil), com sede em Caldas, Minas Gerais, que aprovou junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) uma concessão de apoio não reembolsável de R$ 9,6 milhões. O projeto está orçado em R$ 10,8 milhões e a Brasil Ozônio, fornecedora dos geradores de ozônio, é responsável por uma contrapartida de R$ 1,2 milhão.
O projeto conta também com a participação de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) e da Comissão de Energia Nuclear (CNEN). A Unesc entrou no projeto como Instituição Tecnológica e responsável técnica por aplicar, avaliar e construir indicadores de eficácia da aplicação de ozônio nos solos e nas águas.
O professor doutor da Unesc, Elídio Angioletto, é quem coordena os trabalhos de pesquisa do projeto, e conta que os primeiros experimentos com ozônio para o tratamento de drenagem ácida de mina ocorreram na década de 60 nos Estados Unidos e que no Brasil, ainda são recentes. "Vivemos um período com recursos hídricos mais escassos. Poder tratar a água contaminada e tornar ela utilizável é um avanço necessário”, comenta.
Projeto possibilita aprendizado para acadêmicos da Unesc, UFSC e USP
O projeto também é um campo de estágio para futuros profissionais. Além de Angioletto, o grupo de trabalho da Unesc conta com o engenheiro químico formado na Unesc, e mestrando em Engenharia Química na UFSC, Thauan Gomes, e os estudantes bolsistas da sétima fase do curso de Engenharia Química da Unesc, Ana Carolina Feltrin e Willian Acordi Cardoso. Também estão inseridos nas atividades dois mestrandos e dois alunos de iniciação científica da USP.
Ana Carolina está há quase um ano no projeto, e realiza as análises de microrganismos presentes no solo e nas águas, no Laboratório de Desenvolvimento e Caracterização de Materiais Antimicrobianos, localizado no Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc). Segundo ela, o estágio permite o contato com novas áreas e colocar em prática conteúdos aprendidos em sala de aula.
Já Cardoso, que está o mesmo período de tempo que Ana Carolina no projeto, faz análises químicas da recuperação dos efluentes, montagem de equipamentos e estudos sobre a viabilidade do projeto.
"Estou tendo contato com algo diferente e a possibilidade de aprender, em um menor espaço de tempo, uma série de questões que envolvem um projeto, desde a montagem de máquinas e aspectos econômicos até o funcionamento de empresas da área, sem contar a parte química e o contato com instituições de vários lugares do Brasil. Isso será um diferencial para mim”, conta o estudante.
Entenda o processo
O ozônio é um gás (que tem o ar como matéria prima) e nos estudos realizados, passa por um separador e secador de oxigênio e então pelo gerador de ozônio. Após a reação, esse gás, em tempo médio de sete minutos, volta a ser oxigênio. "O estudo feito em Minas Gerais, mostrou que o ozônio é efetivo na recuperação da DAM (Drenagem Ácida de Mineração), onde oxida todos os metais presentes. Com a adição de um pouco de cal hidratada para corrigir a acidez, essa água pode ser utilizada para diversos fins, como irrigar lavouras, para a criação de peixes, para esportes aquáticos e para animais beberem”, explica.
Angioletto comenta que pelas características da drenagem ácida das minas de carvão, haverá mais dificuldade no tratamento em Criciúma do que a encontrada em Caldas. "A intenção é conseguirmos tratar e recuperar o passivo com ozônio a um custo competitivo em relação às demais tecnologias já existentes no mercado”, afirma.
O outro estudo realizado no projeto possui o objetivo de evitar a formação da drenagem ácida de mineração. Neste caso, o ozônio é aplicado diretamente nas pilhas de rejeitos e estéreis de mineração e como ele é um forte oxidante, elimina os microrganismos ferro-oxidantes que atuam na formação da drenagem ácida de mineração.
Na planta piloto, a água contaminada recebe uma injeção de ozônio para oxidação dos metais pesados, que serão separados por meio de processo como filtração ou centrifugação e poderão ser aproveitados para ajudar a suprir a demanda do mercado por esses óxidos. O manganês que está sendo recuperado em Caldas é um bom exemplo desse potencial. Posteriormente a água segue para um tanque, onde é adicionado cal para ajuste do pH (Pontencial Hidrogeniônico) e decantação de metais remanescentes e segue seu curso para o ambiente.
Já no caso dos depósitos de rejeitos e estéreis de mineração, o gás ozônio é injetado diretamente nas montanhas de resíduos utilizando para isso um conjunto de sondas e ar comprimido. A ideia é eliminar o microrganismo Thiobacillus ferrooxidans, que é catalisador de reações que produzem ácido sulfúrico. -
- 09/06/2015 - Falta de material radiativo compromete tratamento de câncer na rede hospitalarFonte: Agência Brasil
Flávia Villela - Repórter da Agência BrasilEdição: Jorge WamburgPacientes com doenças crônicas, como câncer da tireoide e linfoma, estão impossibilitados de fazer exames e tratamento pela falta de radiofármacos em vários hospitais públicos e particulares do país, depois que o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), responsável pela produção dessas substâncias de componente radioativo, interrompeu o fornecimento há dois dias, devido a problemas com a compra de insumos importados, como o iodo-131 e o gálio-67, matérias-primas na medicina nuclear para o diagnóstico e terapia de doenças.
O Ipen é gerido técnica e administrativamente pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. No Hospital de Câncer de Barretos, no interior de São Paulo, em média, 20 pacientes são prejudicados por dia com a falta dos insumos.
O coordenador do Serviço de Medicina Nuclear, Marcelo José dos Santos, explicou que alguns pacientes tiveram que interromper o tratamento para a realização dos exames. "Para o tratamento do câncer de tireoide, por exemplo, o paciente fica submetido a um preparo especial durante um mês, sem receber medicamentos, entra em uma situação especial chamada de hipotireoidismo. Esses pacientes já estavam aqui quando souberam que não poderiam realizar o procedimento.”
Além de Barretos, outras unidades informaram não ter recebido as doses necessárias para realizar as atividades até o fim desta semana, como o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer. O Hospital Amaral Carvalho, de Jaú, informou que teve de remarcar exames com pacientes que estavam há meses na fila de espera, sendo a grande maioria é usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) e que necessita do transporte das prefeituras. Muitos chegam em jejum, de locais distantes, e não têm condições de se alimentar, informou o hospital.
O superintendente do Ipen, José Carlos Bressiani, informou que a interrupção foi gerada por atraso no pagamento de um dos fornecedores, no Canadá. A perspectiva, segundo ele, é que o abastecimento dos serviços seja regularizado no decorrer da semana e amanhã cheguem ao Instituto o gálio e o iodo. "Devíamos cerca de US$ 1 milhão para essa empresa. Felizmente, o orçamento saiu na semana passada, estamos saldando as dívidas e eles já vão começar a nos fornecer novamente”, disse Bressiani.
O governo detém o monopólio da produção dos radiofármacos, mas o Brasil depende da importação de insumos radioativos e a alta do dólar tem encarecido ainda mais esses produtos, prejudicando o fornecimento. Para piorar, Bressiani explicou que o repasse do orçamento anual liberado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, de cerca de R$ 92 milhões, para o instituto é inferior ao que foi gasto no ano passado.
"Tivemos aumento dos produtos em dólar de cerca de 40% e tivemos o aumento do valor do dólar. Precisávamos de um aumento bem superior a esse que foi alocado. É insuficiente para pagar as contas dos insumos nacionais e internacionais e o custeio dos gastos diários do instituto. Precisaríamos de ao menos de R$ 140 milhões”, explicou Bressiani. O aumento, segundo ele, é a única solução em curto prazo. Caso não haja mais repasses, o superintendente acredita que o dinheiro acabe a partir de setembro.
Foi a segunda interrupção do fornecimento neste ano. Em março, funcionários entraram em greve para protestar contra a falta de recursos.
Para a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, outro problema a ser enfrentado são os altos valores pagos pela especialidade médica na realização dos exames e tratamentos com esses radiofármacos, que não são acompanhados pela tabela do SUS. Médico nuclear e diretor da instituição, Sérgio Altino ressaltou que, a partir de julho, está previsto um segundo aumento no valor do insumo em menos de um ano, representando aumento de mais de 40%.
"E a tabela de procedimentos do SUS não sofre reajuste desde o ano de 2009. A situação é muito grave. Acreditamos que a solução é o aumento do repasse do SUS para a realização desses exames, pois não podemos continuar deficitários”, disse o médico.
O Ministério da Saúde informou que o tema sobre fornecimento ou falta de radiofármacos nos hospitais e unidades de saúde deve ser tratado exclusivamente com o MCTI, mas esclareceu que os repasses para o Ministério da Ciência e Tecnologia estão regulares e que a previsão é de que o abastecimento de radiofármacos seja normalizado nesta quinta-feira (11). O MCTI não se pronunciou a respeito do assunto até o fechamento desta reportagem.
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- 09/06/2015 - Falta de material compromete tratamento de câncer no paísFonte: A Tarde
Pacientes com doenças crônicas, como câncer da tireoide e linfoma, estão impossibilitados de fazer exames e tratamento pela falta de radiofármacos em vários hospitais públicos e particulares do país, depois que o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), responsável pela produção dessas substâncias de componente radioativo, interrompeu o fornecimento há dois dias, devido a problemas com a compra de insumos importados, como o iodo-131 e o gálio-67, matérias-primas na medicina nuclear para o diagnóstico e terapia de doenças.
O Ipen é gerido técnica e administrativamente pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). No Hospital de Câncer de Barretos, no interior de São Paulo, em média 20 pacientes são prejudicados por dia com a falta dos insumos.
O coordenador do serviço de medicina nuclear, Marcelo José dos Santos, explicou que alguns pacientes tiveram que interromper o tratamento para a realização dos exames: "Para o tratamento do câncer de tireoide, por exemplo, o paciente fica submetido a um preparo especial durante um mês, sem receber medicamentos, entra em uma situação especial chamada de hipotireoidismo. Esses pacientes já estavam aqui quando souberam que não poderiam realizar o procedimento".
Além de Barretos, outras unidades informaram não ter recebido as doses necessárias para realizar as atividades até o final desta semana, como o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC). O Hospital Amaral Carvalho, de Jaú, informou que teve que remarcar exames com pacientes que estavam há meses na fila de espera, sendo a grande maioria é usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) e que necessita do transporte das prefeituras. Muitos chegam em jejum, de locais distantes, e não têm condições de se alimentar, informou o hospital.
O superintendente do Ipen, José Carlos Bressiani, informou que a interrupção foi gerada por atraso no pagamento de um dos fornecedores, no Canadá. A perspectiva, segundo ele, é de que o abastecimento dos serviços seja regularizado no decorrer da semana e amanhã cheguem ao Instituto o gálio e o iodo. "Devíamos cerca de US$ 1 milhão para essa empresa. Felizmente, o orçamento saiu na semana passada, estamos saldando as dívidas e eles já vão começar a nos fornecer novamente", disse Bressiani.
O governo detém o monopólio da produção dos radiofármacos, mas o Brasil depende da importação de insumos radioativos e a alta do dólar tem encarecido ainda mais esses produtos, prejudicando o fornecimento. Para piorar, Bressiani explicou que o repasse do orçamento anual liberado pelo MCTI, de cerca de R$ 92 milhões, para o instituto é inferior ao que foi gasto no ano passado.
"Tivemos aumento dos produtos em dólar de cerca de 40% e tivemos o aumento do valor do dólar. Precisávamos de um aumento bem superior a esse que foi alocado. É insuficiente para pagar as contas dos insumos nacionais e internacionais e o custeio dos gastos diários do instituto. Precisaríamos de ao menos de R$ 140 milhões", explicou Bressiani. O aumento, segundo ele, é a única solução em curto prazo. Caso não haja mais repasses, o superintendente acredita que o dinheiro acabe a partir de setembro.
Essa é a segunda vez no ano que o fornecimento foi interrompido. Em março, funcionários entraram em greve para protestar contra falta de recursos.
Para a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear outro problema a ser enfrentado é os altos valores pagos pela especialidade médica na realização dos exames e tratamentos com esses radiofármacos, que não são acompanhados pela tabela do SUS. Médico nuclear e diretor da SBMN, Sérgio Altino, ressaltou que, a partir de julho, está previsto um segundo aumento no valor do insumo em menos de um ano, representando aumento de mais de 40%.
"E a tabela de procedimentos do SUS não sofre reajuste desde o ano de 2009. A situação é muito grave. Acreditamos que a solução é o aumento do repasse do SUS para a realização desses exames, pois não podemos continuar deficitários", apontou o médico.
O Ministério da Saúde informou que o tema sobre fornecimento ou falta de radiofármacos nos hospitais e unidades de saúde deve ser tratado exclusivamente com o MCTI. O MCTI não se pronunciou a respeito do assunto até o fechamento desta reportagem.
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- 09/06/2015 - Falta de verba paralisa produção de remédio contra o câncerIpen deixou de pagar fornecedores e mil pacientes com a doença na tireoide tiveram o tratamento interrompido
Ipen deixou de pagar fornecedores e mil pacientes com a doença na tireoide tiveram o tratamento interrompido
Fonte: O Estado de S. Paulo
Lígia Formenti / BRASÍLIA
Cerca de mil pacientes tiveram o tratamento de câncer de tireoide e exames de diagnóstico suspensos no Brasil entre ontem em hoje, em razão da falta de radiofármacos produzidos pelo Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (Ipen). Por causa de uma dívida acumulada ao longo do ano, o instituto teve o fornecimento de material radioativo interrompido por uma das empresas."O pagamento da parcela foi feito na semana passada, mas não houve tempo suficiente para atender à demanda desta semana”, afirmou o superintendente doIpen, José Carlos Bressiani. Somente no Hospital de Câncer de Barretos, 11 pacientes ficaram sem o tratamento e 16 sem fazer exames de cintilografia, indicado, por exemplo, para identificar problemas cardíacos. "Números não refletem o drama enfrentado pelos pacientes. Muitos chegam após seis meses de fila e já perderam o momento ideal da terapia”, disse o coordenador do serviço de medicina nucelar do Hospital de Câncer de Barretos,Marcelo José dos Santos. Pacientes reagiram com choro e, em alguns casos,com agressividade diante da notícia de que o tratamento havia sido suspenso, relatou Santos. No caso da terapia para tireoide, pacientes têm de suspender por um mês o uso de hormônios, devem se submeter a uma dieta restrita e precisam chegar ao hospital acompanhados. "Não é difícil entender a reação.Eles gastam tempo, dinheiro, já estão emocionalmente abalados.Chegar aqui e receber ainformaçãodequeo tratamento terá de ser adiado acaba sendo desesperador.” O superintendente doIpen afirma que a dívida do instituto teve como ponto de partida a redução nos repasses feitos pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação.Em nota, o ministério negou e disse que o repasse está regular.
Dívidas.
Diante da falta de definição sobre os recursos destinados ao instituto em 2015, a pasta repassou, segundo Bressiani, 1/18 avos do orçamento de 2014. "Com isso, as dívidas se acumularam.” Pelos cálculos de Bressiani, a dívida chega a R$ 20 milhões. Além da redução de recursos, o Ipen enfrenta o aumento no valor de material radioativo. "Usamos produtos importados.”Pelos cálculos de Bressiani, os recursos são suficientes até setembro.
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- 08/06/2015 - Falta de verba paralisa produção de remédio contra o câncerPor causa de uma dívida acumulada ao longo do ano, o instituto teve o fornecimento de material radioativo interrompido por uma das empresas
Por causa de uma dívida acumulada ao longo do ano, o instituto teve o fornecimento de material radioativo interrompido por uma das empresas
Fonte: Correio da Bahia
Cerca de mil pacientes tiveram o tratamento de câncer de tireoide e exames de diagnóstico suspensos no Brasil entre esta segunda, 8, e terça-feira, 9, em razão da falta de radiofármacos produzidos pelo Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (Ipen). Por causa de uma dívida acumulada ao longo do ano, o instituto teve o fornecimento de material radioativo interrompido por uma das empresas.
"O pagamento da parcela foi feito na semana passada, mas não houve tempo suficiente para atender à demanda desta semana”, afirmou o superintendente do Ipen, José Carlos Bressiani. Somente no Hospital de Câncer de Barretos, 11 pacientes ficaram sem o tratamento e 16 sem fazer exames de cintilografia, indicado, por exemplo, para identificar problemas cardíacos. "Números não refletem o drama enfrentado pelos pacientes. Muitos chegam após seis meses de fila e já perderam o momento ideal da terapia”, disse o coordenador do serviço de medicina nucelar do Hospital de Câncer de Barretos, Marcelo José dos Santos.
Pacientes reagiram com choro e, em alguns casos, com agressividade diante da notícia de que o tratamento havia sido suspenso, relatou Santos. No caso da terapia para tireoide, pacientes têm de suspender por um mês o uso de hormônios, devem se submeter a uma dieta restrita e precisam chegar ao hospital acompanhados. "Não é difícil entender a reação. Eles gastam tempo, dinheiro, já estão emocionalmente abalados. Chegar aqui e receber a informação de que o tratamento terá de ser adiado acaba sendo desesperador.”
O superintendente do Ipen afirma que a dívida do instituto teve como ponto de partida a redução nos repasses feitos pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Em nota, o ministério negou e disse que o repasse está regular. Dívidas Diante da falta de definição sobre os recursos destinados ao instituto em 2015, a pasta repassou, segundo Bressiani, 1/18 avos do orçamento de 2014. "Com isso, as dívidas se acumularam.” Pelos cálculos de Bressiani, a dívida chega a R$ 20 milhões. Além da redução de recursos, o Ipen enfrenta o aumento no valor de material radioativo. "Usamos produtos importados.” Pelos cálculos de Bressiani, os recursos são suficientes até setembro.
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- 08/06/2015 - Exames diagnósticos e tratamentos comprometidos por falta de materialSituação é decorrente do não fornecimento de insumos essenciais para prática da medicina nuclear no sistema de saúde
Situação é decorrente do não fornecimento de insumos essenciais para prática da medicina nuclear no sistema de saúde
Fonte: Site da SBMN
A realização de exames diagnósticos de cânceres como linfoma e tratamento de câncer de tireoide está comprometida no Hospital de Câncer de Barretos, no interior de São Paulo. É o que alerta a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN).
A Sociedade explica que este fato se deve à interrupção no fornecimento de iodo-131 e gálio-67 - radioisótopos usados comomatéria-prima na medicina nuclear para o diagnóstico de doenças e terapêutica. "Com a falha na entrega desse material, pacientes foram prejudicados por terem suas terapias adiadas”, esclarece o presidente da Sociedade, Claudio Tinoco.
Os insumos deveriam ter sido entregues pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), responsável pela produção dos radiofármacos, o que não ocorreu.O Brasil, hoje, depende da importação de insumos radioativos, havendo número limitado defornecedores qualificados de radioisótopos com quem o país pode comercializar.
Fatores como a alta do dólar, o aumento dos custos dos insumos importados, bem como corte do orçamento para a produção dos radiofármacos, são alguns dos fatores que têm dificultado a aquisição de insumos e a manutenção da produção dos radiofármacos no País de maneira regular, sem sobressaltos, conforme tem sido nos últimos 30 anos.
No momento outras instituições também não receberam as doses necessárias para realizar as atividades até o final desta semana. Entre elas estão o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo – Octavio Frias de Oliveira (ICESP) e Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC).
A SBMN chama a atenção que este é apenas um prenúncio do que pode se tornar uma situação caótica no Brasil. "Se o panorama da aquisição deradioisótoposcontinuar fragilizado, a perspectiva é de a partir de setembro haver um desabastecimento em âmbito nacional", alerta Tinoco. Para que isso não ocorra a Sociedade começou a buscar estratégias em conjunto com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), o próprio IPEN, e os ministérios da Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI) e Ministério da Saúde (MS).
A entidade inclusive enviou ofício aos ministérios solicitando a suspensão do aumento previsto para vigorar a partir de 2 de julho. "Este será o segundo incremento no valor do insumo em um prazo inferior ao período de um ano, o que totaliza aumento de 40,3%”, relata Tinoco. Em contrapartida, a tabela de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) não sofre reajuste desde o ano de 2009.
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- 03/06/2015 - SBMN solicita suspensão de aumento no valor do insumo radioativo à MCTI e MSFonte: Site SBMN
Preocupada com o atual cenário da medicina nuclear no Brasil, a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), entidade filiada à Associação Médica Brasileira (AMB), representada pelo presidente, Claudio Tinoco, enviou mensagem aos representantes do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI); Ministério da Saúde (MS); Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (IPEN).
No documento a Sociedade pede a suspenção do aumento de 22% do valor cobrado pelos insumos radioativos - matéria-prima essencial à realização dos exames médicos diagnósticos - produzidos pelo IPEN. Anunciado nesta semana e com previsão de entrar em vigor em 2 de julho, o aumento preocupa a todos os envolvidos na medicina nuclear.
Este será o terceiro incremento no valor do insumo em um prazo inferior ao período de um ano, o que totaliza aumento de 44%. Em contrapartida, a tabela de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) não sofre reajuste desde o ano de 2009.
ASBMN entende que este aumento unilateral impacta profundamente na saúde brasileira, pois há risco real da inviabilização do funcionamento de diversos serviços de medicina nuclear, públicos e privados, responsáveis por atender pacientes para o SUS .
Isto incorrerá em irreparáveis danos à população brasileira, tendo em vista que hoje a Medicina Nuclear brasileira, faz mais de 2 milhões de procedimentos por ano, vitais para o enfrentamento de doenças como câncer, do aparelho circulatório e tantas outras mais que afligem a população.
Com o objetivo de alcançar uma solução, a SBMN informa que haverá no início de julho uma reunião junto ao Ministério da Saúde (MS), ocasião na qual irá buscar meios resolutivos capazes de prover a manutenção da cadeia produtiva de insumos radioativos, tanto em termos de infraestrutura, quando produção, abastecimento, distribuição e custos da matéria-prima. A expectativa é de contar com a presença também do IPEN e CNEN no encontro.
A SBMN coloca-se à disposição dos associados da entidade para esclarecimentos. A entidade manterá todos informados sobre os desdobramentos desta empreitada por meio de seu site, news e facebook.
Esperamos contar com todos neste momento, no sentido de buscar um entendimento junto às esferas governamentais a fim de garantir o acesso contínuo à Medicina Nuclear no País.
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- 22/05/2015 - Diretor da AIEA para América Latina destaca importância do IPENPara o visitante, o IPEN é um instituto de excelência no Brasil, reconhecido pela Agência, tanto no âmbito das pesquisas quanto das aplicações em energia nuclear
Para o visitante, o IPEN é um instituto de excelência no Brasil, reconhecido pela Agência, tanto no âmbito das pesquisas quanto das aplicações em energia nuclear
O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) recebeu nesta terça-feira, 19, para uma visita técnica, Luis Longoria Gándara, do Departamento de Cooperação Técnica da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Recebido pela superintendente em exercício, Linda Caldas, e pelo diretor de Administração, Wilson Parejo Calvo, ele visitou as instalações do Centro de Radiofármacia (CR), do Centro de Tecnologia das Radiações (CTR) e dos dois reatores nucleares de pesquisa do Instituto, o IEA-R1 e o IPEN-MB01.
Gándara ficou bastante impressionado com o que considerou uma "evolução” nas atividades do IPEN. "O IPEN é um instituto de excelência no Brasil, reconhecido pela Agência, tanto no âmbito das pesquisas quanto das aplicações em energia nuclear”, disse o visitante, que é diretor da Divisão para América Latina e possui mais de 20 anos de experiência na área de energia atômica. "Para nós, é importante receber aqui o diretor da AIEA para a América Latina e mostrar parte do que o IPEN realiza”, acrescentou Calvo.
Pela manhã, Gándara visitou o Espaço Marcelo Damy, assistiu ao vídeo institucional do IPEN, conheceu a maquete do Projeto Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), depois seguiu para o CR, onde acompanhou uma demonstração do processo de produção dos radiofármacos, e para o Acelerador Cíclotron. À tarde, visitou o Irradiador Multipropósito de Cobalto-60 e o Acelerador de Elétrons (CTR), depois se dirigiu ao Reator IEA-R1, no CTR, e finalmente para o Reator IPEN-MB01, do Centro de Engenharia Nuclear.
Em nome da AIEA, Gándara ressaltou a importância do IPEN para a sociedade:
"O IPEN é um instituto de vanguarda no campo da inovação, em nível nacional e continental. O domínio das técnicas e das tecnologias nucleares obtidos aqui há muitos anos se pode constatar nas pesquisas e principalmente nas suas aplicações na indústria, na saúde, no meio ambiente e nas demais áreas que beneficiam a sociedade em geral. A Agência Internacional de Energia Atômica reconhece esse Instituto como sendo de excelência e de vanguarda institucional”, concluiu.
Visita à sede da CNEN
Gándara é engenheiro mecânico, doutor em Física Nuclear pelo Imperial College, na Inglaterra. É pesquisador no Instituto Nacional de Investigaciones Nucleares (ININ), em Ooyoacac, México, e sua nomeação para a Diretoria da AIEA ocorreu em 2011. A visita ao IPEN é parte de uma programação que começou na segunda-feira, com a ida ao Instituto de Energia Nuclear (IEN/CNEN), no Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira, 20, pela manhã acompanhado de Linda Caldas e Wilson Calvo, visitará o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP).
Também para esta quarta-feira, à tarde, está programada uma visita à sede da Comissão Nacional de Enregia Nuclear (CNEN), no Rio de Janeiro, onde será recebido pelo presidente da Autarquia, Angelo Fernando Padilha. Na quinta-feira, Gándara conhecerá o Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD/CNEN). Após essa visita, o diretor da AIEA retorna ao Hotel Pestana para o encerramento da XVI reunião da OCTA – Órgão de Coordenação Técnica do ARCAL (Acuerdo Regional de Cooperación para la Promoción de la Ciencia y la Tecnología Nucleares en América Latina y el Caribe).
(Ascom IPEN) -
- 21/05/2015 - CTC/PUC-Rio está com inscrições abertas para Escola Técnica de SAXS e SANSFonte: Planeta Universitário
De 6 a 10 de julho, a PUC-Rio sediará a primeira edição da Escola de Técnicas de Espalhamento de Raio-X (SAXS) e Neutrons (SANS) para Investigação Estrutural de Materiais e Sistemas Biológicos. O congresso, uma parceria entre CAPES, BRUKER, NanoBusiness e PUC-Rio, pretende transmitir os conhecimentos dos princípios básicos, potencialidades, métodos de tratamento e modelagem de dados experimentais a partir destas técnicas para a caracterização de nanomateriais e sistemas biológicos nanoestruturados. Estão confirmadas as palestras de pesquisadores brasileiros e estrangeiros da USP, UNESP, UFPR, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), Comissariat à l´Energie Atomique (CEA), University of Copenhagen e Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS).
As inscrições estão abertas até dia 1º de junho no site http://e-diffraction.com/workshop, e variam de R$ 30,00 (trinta reais) a R$ 300,00 (trezentos reais), de acordo com o perfil do participante. São 150 vagas. O congresso é destinado a profissionais das áreas de Ciências, Tecnologias ou Engenharias, professores, alunos de pós-graduação e pesquisadores.
SERVIÇO:
Escola de Técnicas de Espalhamento de Raio-X (SAXS) e Neutrons (SANS) para Investigação Estrutural de Materiais e Sistemas Biológicos
Data: De 6 a 10 de julho de 2015
Horários: Das 8h30 às 19h
Programação: http://e-diffraction.com/workshop/programacao
Local: Pontifícia Universidade Católica/PUC-Rio – Auditório do RDC
Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 225, Gávea
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- 20/05/2015 - Material radioativo é roubado no interior do Rio Grande do SulFonte: Portal UOL de Notícias
Uma embalagem plástica de cor azul contendo molibdênio-99, material radioativo usado em equipamento para diagnósticos em medicina nuclear, foi roubada na madrugada de terça-feira (19) no Rio Grande do Sul.O material saiu do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), unidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) em São Paulo, com destino à Associação Hospital Caridade de Ijui, no interior gaúcho. O roubo ocorreu na BR-386, perto da cidade de Carazinho, por volta das 4h50, segundo a Polícia Civil.
A Cnen informou que molibdênio-99 tem atividade radioativa relativamente baixa, mas pode oferecer riscos à saúde caso a estrutura de blindagem da embalagem seja violada. A comissão solicita a quem tiver conhecimento do paradeiro do material que entre em contato com as autoridades policiais.
Técnicos da Cnen estão em contato com a polícia para dar orientações de manipulação do material, caso seja necessário. A embalagem onde está o molibdênio-99 é semelhante a um balde.
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- 18/05/2015 - Material radioativo roubado no interior do Rio Grande do SulCrime ocorreu na madrugada desta segunda-feira (18/5).
Crime ocorreu na madrugada desta segunda-feira (18/5).
Fonte: Comunicação Social CNEN
Uma embalagem com molibdênio-99, material radioativo que seria usado para diagnósticos em Medicina Nuclear, foi roubada na madrugada desta segunda-feira (18/5) quando era transportada no interior do Rio Grande do Sul. A substância, mesmo tendo uma atividade radioativa relativamente baixa, pode oferecer riscos à saúde caso sua estrutura de blindagem seja violada.
O material saiu do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), unidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) em São Paulo, com destino à Associação Hospital Caridade de Ijui (RS). O roubo ocorreu na BR-386, na altura da cidade de Carazinho (RS), por volta das 4h50min, conforme Boletim de Ocorrência registrado em delegacia de Polícia Civil local.
A CNEN solicita a quem tiver conhecimento do paradeiro deste material que entre em contato com as autoridades policiais. O molibdênio está em uma blindagem de chumbo acondicionada em uma embalagem plástica de cor azul, semelhante a um balde. Técnicos da CNEN estão em contato com as autoridades policiais para dar orientações de manipulação do material, caso seja necessário.
Informações:
Comunicação Social CNEN: (21) 2173 2130 / 99218 6423 / 99431 8658.
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- 24/04/2015 - IPEN/CNEN participa da maior feira de nanotecnologia no BrasilJornal da Ciência
A Nano TradeShow é a primeira grande feira no Brasil voltada para o mercado de nanotecnologia
Pesquisas científicas com produtos e/ou processos na escala manométrica desenvolvidas no IPEN e que geraram tecnologias inovadoras serão apresentadas na Conferência Internacional de Nanotecnologia e Inovação, a ser realizada no âmbito da Nano TradeShow, no período de 13 a 15 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O acordo de parceria foi firmado entre a Hewe (Highlight Entreprise With Events), promotora do evento, e o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do Instituto.
A Nano TradeShow é a primeira grande feira no Brasil voltada para o mercado de nanotecnologia. Destinada a empresas que buscam a inovação de seus produtos para se tornarem cada vez mais competitivas, a feira tem como principal objetivo reunir fornecedores de todo o mundo, universidades, pesquisadores e a indústria, a fim de impulsionar os negócios e o desenvolvimento do setor.
Nanotecnologia compreende o estudo, o design e a aplicação de estruturas, dispositivos e sistemas, com controle de forma e tamanho em escala nanométrica (1 nanômetro corresponde a um bilionésimo de metro). Já a nanociência é a ciência que estuda átomos, moléculas e objetos com tamanho entre 1-100 nanômetros, e está relacionada a diversas áreas do conhecimento, como a engenharia, a física, a química, entre outras.
Por ter como objetivo principal elaborar estruturas com os átomos, a nanotecnologia é considerada uma área promissora. "Hoje, a nanotecnologia está presente em vários produtos e é considerada uma ferramenta inovadora para que empresas se tornem cada vez mais competitivas”. É com essa visão que a Hewe espera atrair 70 expositores para esta edição no Brasil.
De acordo com Anderson Zanardi de Freitas, coordenador do NIT/IPEN, a participação dos pesquisadores do Instituto será mediante apresentação de conteúdo sobre tecnologias que tenham sido no mínimo já testadas, com potencial para serem aplicadas em escala industrial. "O IPEN tem várias pesquisas nessa linha. A ideia é que nossos pesquisadores apresentem as tecnologias oriundas dessas pesquisas”, afirmou, acrescentando que o NIT/IPEN está identificando quais pesquisas serão levadas ao evento.
Considerando que serão expostas as mais inovadoras soluções em nanotecnologia para diversos segmentos da indústria, a exposição deverá ser bem diversificada. Pelo menos essa é a expectativa dos organizadores. O público-alvo também promete ser bastante heterogêneo. "Nossa expectativa é receber pelo menos quatro mil visitantes das mais diferentes indústrias, interessados em tornar seu negócio mais competitivo”, afirmou Viviane Ferreira, diretora da HEWE.
http://www.ipen.br/portal_por/conteudo/NIT/logo_nanotradeshow_160.png
(IPEN – Assessoria de Comunicação Institucional)
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- 17/04/2015 - Ipen desenvolve nova tecnologia para refino de combustíveis veicularesPortal MCTI
Uma tecnologia alternativa e inovadora de refino de combustíveis veiculares, testada inicialmente com óleo diesel, tem se mostrado eficiente na redução do teor de poluentes, principalmente enxofre e nitrogênio. Os experimentos vêm sendo realizados desde 2008, por pesquisadores do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), sob a coordenação de Sumair Gouveia de Araújo.
Os estudos têm como objetivo avaliar a tecnologia de micro-ondas para tratamento de petróleo após o refino, a fim de tentar reduzir os custos de processos, normalmente utilizados em refinarias atualmente. A principal vantagem dessa técnica é o aquecimento mais rápido de determinados materiais.
Normalmente, as frações de óleo diesel e gasolina são tratadas nas refinarias sob condições severas de pressão de hidrogênio e alta temperatura, processo chamado de hidrotratamento (HDT), usando aquecimento convencional e na presença de catalisadores. "O HDT reduz o teor de contaminantes e melhora a qualidade desses combustíveis, mas é um tratamento que possui custos elevados devido às condições operacionais extremas, além do uso intenso de hidrogênio", explicou Araújo, que coordena o Laboratório de Tecnologias Alternativas de Refino (Labtar) do Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA) .
Para realizar os testes com micro-ondas, de modo a reduzir a severidade das condições operacionais do HDT, foi necessário construir uma unidade de reação específica, fundamentada em um trabalho de engenharia e já patenteada pelo Ipen com a Petrobras. Foi elaborado um projeto técnico e se fabricou e montou uma unidade de reação de batelada, em aço inoxidável, em escala de bancada.
O Ipen é uma autarquia vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo do Estado de São Paulo e gerida pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen/MCTI).
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- 16/04/2015 - Alunos da USP invadem prédio e reitor sai escoltado de reunião nesta terçaFuncionários, técnicos e estudantes iniciaram um protesto em frente ao Conselho Universitário
Funcionários, técnicos e estudantes iniciaram um protesto em frente ao Conselho Universitário
Fonte: Portal R7Um grupo composto por cerca de 100 estudantes e funcionários da USP (Universidade de São Paulo) invadiram o prédio do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), culminando a saída imediata do reitor Marco Zago que foi escoltado por seguranças, na Cidade Universitária, zona oeste da capital paulista, na tarde desta terça-feira (14).
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- 15/04/2015 - Protesto na USP interrompe reunião do Conselho UniversitárioGrupo de funcionários e alunos arrombou porta do Ipen; órgão discutia como será votação da reforma do Estatuto da universidade
Grupo de funcionários e alunos arrombou porta do Ipen; órgão discutia como será votação da reforma do Estatuto da universidade
Fonte: O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Uma reunião do Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) foi interrompida na tarde desta terça-feira, 14, após a entrada à força de quase cem funcionários e alunos na sala de um prédio do câmpus Butantã, na zona oeste. A pauta era a reforma do estatuto da instituição. É a segunda vez, em uma semana, que o conselho é suspenso por uma manifestação.
Após vencer o bloqueio de segurança, os invasores arrombaram o auditório do Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares, por volta das 16 horas. A reunião havia sido transferida para esse prédio, em área mais afastada do câmpus, por causa da tentativa de ocupação da reitoria na semana passada.
O grupo gritou palavras de ordem e hasteou bandeiras. Assustados, professores buscaram saídas alternativas ou o canto da sala. O reitor, Marco Antonio Zago, foi escoltado por mais de dez vigilantes até o carro, sob vaias. Não houve feridos nem danos ao patrimônio, além da porta quebrada.
José Rogério Cruz e Tucci, diretor da Faculdade de Direito e integrante do conselho, condenou a ação. "Foi tudo muito rápido. Um segurança me disse para entrar na sala e depois só vi pedaços da porta voando”, relatou. "É inadmissível. Assim não avançamos no debate.”
Disputa
Segundo manifestantes, houve o arrombamento porque a reitoria barrou a entrada de quatro membros do movimento negro, que não integram oficialmente o conselho. Neli Wada, representante do Sindicato dos Trabalhadores da USP no órgão, defendeu o ato. "Foi necessário. Estavam aprovando um retrocesso de proposta.”
O conselho ainda está decidindo o modelo para discutir a reforma do estatuto. Manifestantes querem estatuinte, com maior participação da comunidade acadêmica. Para eles, as propostas atuais não são democráticas. "A reitoria tem feito isso de modo atropelado”, criticou Thales Migliari, do Diretório Central dos Estudantes.
Reitoria.Em nota, a USP classificou o ato como "lamentável”, destacou a violência dos manifestantes e o "risco à integridade física dos membros do conselho”. Disse ainda que esses procedimentos são "incompatíveis com as normas de convivência democrática.” Não há previsão de retomada da pauta.
Veja a galeria de fotos da invasão
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- 14/04/2015 - Protesto na USP interrompe reunião do Conselho UniversitárioFonte: Diário de Pernanmbuco
Uma reunião do Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) foi interrompida pela invasão de alunos e funcionários que faziam um ato nesta terça-feira (14), no câmpus Butantã, na zona oeste da capital paulista. O grupo, de quase 100 pessoas, arrombou uma porta da sala do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN).
Na reunião, o Conselho discutia como será a votação da reforma do Estatuto da universidade. Os manifestantes defendem uma estatuinte para debater o assunto. O reitor da USP, Marco Antonio Zago, teve de sair escoltado por seguranças do local, enquanto era hostilizado pelos manifestantes. Outros professores também saíram assustados da sala, por volta das 16 horas.
Na semana, uma tentativa de ocupação da reitoria da USP interrompeu uma reunião do Conselho Universitário. Um grupo tentou invadir o edifício, mas foi impedido pelos seguranças. Eles protestavam pela adoção de cotas raciais.
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- 13/04/2015 - Foz do Iguaçu comemora conquista de novo congressoFonte: Mercado&Eventos
Por: Luiz Marcos Fernandes
Publicado em: 11/04 - 10:03
Realizado a cada triênio, o World Congress on Industrial Process Tomography (Congresso Internacional da Tomografia em Aplicações Industriais) terá sua oitava edição em Foz do Iguaçu (PR) e deverá reunir cerca de 300 participantes de diversas partes do mundo. Com apoio do Iguassu Convention & Visitors Bureau – ICVB, o congresso irá debater os avanços da tomografia em aplicações industriais, novas técnicas e tecnologias.
Previsto para setembro de 2016, os representantes e organizadores brasileiros estiveram no Destino Iguaçu para uma visita de inspeção a fim de conhecer as atratividades e infraestrutura local. De 30 de março a 1° de abril, a Presidente do Congresso Mundial, Margarida Mizue Hamada- pesquisadora do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – IPEN/CNEN-SP; juntamente com Carlos Henrique de Mesquita, pesquisador do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – IPEN/CNEN-SP, estiveram nos hotéis com centros de convenções e nos atrativos turísticos para conhecer a logística dos passeios que serão oferecidos aos participantes.
Muito mais que conhecer a região trinacional, os dois representantes estiveram no Destino Iguaçu para avaliar os espaços de eventos em hotéis que poderão sediar o congresso. Segundo Carlos Henrique de Mesquita, a infraestrutura apresentada em Foz do Iguaçu superou a expectativa, "a cidade está em nível internacional. O que encontramos aqui não fica a desejar a qualquer outra parte do mundo por onde nosso evento já passou. Isso nos dá tranquilidade, foi feita uma excelente escolha”.
Ao visitar os atrativos turísticos, Mesquita afirmou que a escolha de Foz do Iguaçu foi um pedido dos participantes europeus. "A cidade desperta muito interesse dos congressistas da Europa. Certamente o evento será um sucesso, com a participação massiva desse público”. Os representantes do congresso realizaram a visita de inspeção acompanhados pela coordenadora de Eventos do ICVB, Veronica Maia, e destacaram que a instituição teve papel de suma relevância para que o congresso seja realizado na cidade paranaense.
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- 07/04/2015 - Rede coordenada pelo IPEN realiza workshop em CubaFonte: Jornal da Ciência
O evento teve início nesta segunda-feira, dia 6 de abrilPesquisadores latino-americanos que trabalham com sistemas de lidar para monitoramento atmosférico e ambiental estão reunidos em Cayo Coco, Cuba, no VIII Workshop Lidar Measurements in Latin America. O evento, que teve início nesta segunda-feira (6), às 14h, é uma realização da Latin America Lidar Network (LALINET), rede que compreende instituições de seis países, coordenada por Eduardo Landulfo, do Centro de Lasers e Aplicações (CLA) do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN/CNEN).
Lidar é a sigla para Light Detection and Ranging ou, grosso modo, radar de laser. Atualmente, no Brasil, há três sistemas integrados à LALINET, dois no IPEN, sendo um transportável de bancada, coordenados por Landulfo, e outro em Manaus (AM), no campus da Embrapa Amazônia Ocidental, coordenado pelo professor Henrique Barbosa, do Instituto de Física da USP. Segundo Landulfo, uma nova estação, também do IPEN, será implementada até julho deste ano, na cidade de Natal (RN), e, além desses, o Instituto tem ainda um sistema portátil, que já está apto a ser utilizado.
A ideia do workshop é nuclear a rede com outros grupos que trabalham com lidar na América Latina e consolidar centros nos países que já compõem a rede e que têm potencial de ampliar seus núcleos, como Argentina, Colômbia e o próprio Brasil. "A LALINET ainda é pequena, se considerarmos o espaço territorial que ela ocupa. São 20 milhões de km2, de Cuba até Punta Arenas, atravessando o Equador e cobrindo o Atlântico e o Pacífico, pela costa. Nós queremos aumentar a representatividade das estações, incluindo Porto Rico e Peru, dentre outros, e no futuro cobrir todo esse espaço?.
A rede existe desde 1999, mas apenas em 2013 foi formalizada. "Realizamos um trabalho preliminar de organização, com significativa participação latino-americana em congressos intercontinentais e com publicações importantes ao longo desses anos e, quando finalmente alcançamos reconhecimento da comunidade científica internacional, pudemos oficializar a rede?, explicou Juan Carlos Antuña Sanchez, do Centro Meteorologico de Camaguëy, Cuba, instituição parceira na organização do Workshop.
Ele explica que, apesar de Cuba ter sido pioneira nas pesquisas com lidar, tendo, inclusive, realizado a primeira edição do workshop, não era possível ao país estar à frente da coordenação da LALINET devido a questões políticas. "Entendíamos que Cuba seria um obstáculo por causa dos Estados Unidos. Nesse sentido, a escolha do Brasil foi estratégica, porque não haveria nenhuma resistência e, além disso, estaríamos bem representados pelo IPEN. Agora, temos que fortalecer as cooperações e, nosso caso específico, vamos continuar lutando para termos lidar em Cuba?, acrescentou Juan Carlos.
O workshop foi dividido em seis sessões orais: (1) Remote sensing application; (2) Lidar applications in environmental sciences; (3) Special Section on Aerosol long-range transport; (4) Lidar Technologies and Methods; (5) Synergy between lidar and others instruments e (6) Lidar Networking and Regional and international cooperation in lidar technologies. Há também uma sessão de pôsters, que conta com 13 trabalhos dos países da rede e da Espanha.
O estudante de doutorado em Tecnologia Nuclear (IPEN/USP), Gregori de Arruda Moreira, e o pós-doc Fábio Lopes, ambos orientados por Landulfo, são os outros representantes do IPEN no Workshop, com participações na sessão de pôster e na sessão oral, respectivamente. Patricia Ferrini, que também fez doutorado no IPEN sob orientação de Landulfo, apresenta resultado de suas pesquisas realizadas durante a pós-graduação.
Perspectivas
Outro objetivo do VIII Workshop é nortear os próximos passos da LALINET. "Agora que a rede foi oficializada, precisamos estabelecer protocolos de medidas e fazer valer esses protocolos. Além disso, teremos aqui a presença de observadores de outras redes, como, por exemplo, do Japão, de redes europeias e provavelmente da rede norte-americana. Ou seja, o workshop possui três vertentes: a científica, a de consolidação das atividades da rede e a de estabelecer novos parcerias?, salientou Landulfo.Do Brasil, além dos pesquisadores do IPEN, participam Paulo Artaxo, Henrique Barbosa e o doutorando Diego Alves Gouveia, do Instituto de Física da USP, Pedro de Azevedo Santos e Yoshiaki Sakagami, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Vania Andrioli e Fabiano Scarpa, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
O Workshop encerra-se na sexta-feira, 10, com uma abordagem geral de Landulfo sobre as atividades da LALINET e as perspectivas para os próximos anos. Realizado a cada dois anos, a próxima edição, em 2017, será na Colômbia, provavelmente na cidade de Medelín. Para 2019, Landulfo adianta que o Brasil se apresentará como candidato.
A pesquisadora Victoria Cachorro, do Grupo de Óptica Atmosférica da Universidad de Valladolid, Espanha, proferiu a palestra de abertura do evento. A programação completa no link: http://www.goac.cu/workshop/
(IPEN)
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- 30/03/2015 - Inscrições para I Simpósio de Inovação podem ser realizadas até o dia 30 de marçoEvento acontece no Campus São Carlos da UFSCar nos dias 31 de março e 1º de abril
Evento acontece no Campus São Carlos da UFSCar nos dias 31 de março e 1º de abril
Fonte: Maxpress
Até o dia 30 de março está aberto o período de inscrições para o I Simpósio de Inovação, que ocorre na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) nos dias 31 de março e 1º de abril. O evento tem o objetivo de apresentar as novidades e produtos desenvolvidos a partir da parceria do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) e empresas da área de ciência de materiais.
O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiados pela FAPESP e também recebe investimento do CNPq, a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN), integrando uma rede de pesquisa entre a própria UFSCar, a Universidade Estadual Paulista (Unesp), a Universidade de São Paulo (USP) e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). Atualmente, o CDMF é parceiro de diversas empresas, colocando no mercado vários produtos fruto dos estudos que são desenvolvidos no laboratório.
O professor Elson Longo, coordenador do CDMF, comenta que é preciso estimular as estratégias entre o meio acadêmico e empresas de tecnologia para que exista a inovação. "A interação entre as universidades e as indústrias é fundamental para transformação do conhecimento em riqueza para o país. Este evento será muito importante porque reunirá especialistas nesta área e poderá produzir novas perspectivas e ideias para ambos os setores”, afirma Longo.
O professor Edson Leite, docente do Departamento de Química (DQ) da UFSCar e organizador do evento, explica que a relação entre universidade e indústria é fundamental para que as pesquisas que são desenvolvidas no ambiente acadêmico saiam dos laboratórios e sejam produzidas em escala industrial. "A inovação tem que ser uma constante no universo acadêmico. Este simpósio contribuirá para que este tema esteja mais no dia a dia do cientista”, conta Leite.
A programação do Simpósio é composta por palestras ministradas por professores e pesquisadores convidados que abordam o panorama e estratégias em inovação. Os interessados devem se inscrever preenchendo o formulário online disponível em http://bit.ly/1LXLoLU. O I Simpósio de Inovação, que é gratuito, acontece no anfiteatro Bento Prado Júnior, localizado na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. Mais informações emwww.ufscar.brou pelo telefone (16) 3306-6690.
Contato para essa pauta: Eduardo Sotto Mayor Telefone: (16) 3351-8478 E-mail: esm@ufscar.br