Clipping de Notícias
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- 08/05/2015 - Nova tecnologia proporciona nível de precisão nunca antes alcançado no tratamento contra o câncerFonte: R7
WIENER NEUSTADT, Áustria, SALZBURGO, Áustria e REUTLINGEN, Alemanha, 8 de maio 2015 /PRNewswire/-- Um sistema inovador para o posicionamento preciso do paciente foi o centro das atenções em seu lançamento no mercado em 2014. Agora, o primeiro desses sistemas foi autorizado no MedAustron, um centro austríaco para terapia de feixe, onde será utilizado clinicamente pela primeira vez. Os pacientes com câncer podem ser mais bem posicionados do que nunca e, assim, poderão receber radioterapia com precisão pontual.
Para garantir um tratamento bem-sucedido com feixe de íons – um tipo de radioterapia particularmente precisa e eficaz – é essencial posicionar o paciente com exatidão em relação ao feixe de radiação, observar constantemente e, caso seja necessário, ajustar a posição do paciente durante a sessão de tratamento.
O MedAustron será o primeiro centro de terapia de feixe de íons do mundo a utilizar sistemas médicos totalmente novos para esses casos: o sistema exacure da BEC GmbH (Reutlingen, Alemanha) e o Imaging Ring da medPhoton (Salzburgo, Áustria). Esses dois sistemas atendem a requisitos especiais da terapia de feixe de íons e garantem o mais alto nível de segurança ao paciente. Juntos, proporcionam tratamentos muito precisos e eficazes.
Um robô industrial personalizado, desenvolvido e adaptado para uso médico, é o centro do sistema exacure. Seu traço mais distintivo é a montagem no teto, que permite movimentos livres em sete ângulos diferentes. Além de poder ser posicionado em três dimensões e seis graus de liberdade de movimento, o robô também pode ser movido pelo teto, aproximando-se ou distanciando-se do bocal do feixe, para aumentar a flexibilidade do posicionamento do paciente.
Outra vantagem do sistema montado no teto é o sistema de rastreamento óptico integrado: ele monitora a posição da maca de tratamento 500 vezes por segundo e realiza correções em tempo real, caso seja necessário, para garantir os melhores resultados com o tratamento.
O chamado sistema Imaging Ring (IRS) verifica a posição correta do paciente antes da radiação, para tratá-lo com a maior precisão possível. O IRS é integrado à maca do paciente e possibilita uma tomografia computadorizada (TC) de feixe em cone muito rápida e tridimensional. As imagens da TC são comparadas ao conjunto de imagens da TC utilizado para planejar o tratamento. As correções necessárias podem ser realizadas pelo robô exacure imediatamente.
Esse procedimento garante que o tumor receba a radiação planejada pelos médicos. O IRS, que já recebeu vários prêmios de tecnologia, conta com um detector de tela plana e um tubo de raio-x, montados de forma que possam ser movidos de maneira independente. Assim, agora é possível alcançar uma velocidade de aquisição, um campo de visão e uma qualidade de imagem nunca antes alcançados; isso torna o IRS o padrão de ouro da terapia de partículas guiada por imagem.
"A combinação inédita desses novos sistemas no MedAustron oferece precisão, velocidade e qualidade de imagem exclusivas para a radioterapia, incomparável nas áreas de robótica e geração de imagens. Estamos muito orgulhosos por desenvolver essa solução tão inovadora, ao lado de nossos parceiros BEC e medPhoton, para estabelecer novos padrões das terapias de íons", afirmou o Dr. Bernd Mößlacher, diretor geral da MedAustron, após a aceitação exitosa dos sistemas.
"O envio de radiação precisa ao tumor, ao mesmo tempo em que o tecido saudável ao redor é poupado, é a melhor solução em tecnologias de posicionamento do paciente. A transferência de tecnologias de uso industrial para a robótica médica foi um fator-chave para desenvolver o sistema exacure. Queremos dar parabéns ao MedAustron por seu centro de tratamento único e inovador", afirmou Matthias Buck, diretor geral da BEC GmbH.
"Após anos de trabalho pioneiro no campo da radioterapia guiada por imagem, estamos muito felizes pelo fato de que os pacientes submetidos à terapia de feixe de íons também se beneficiarão do posicionamento controlado por robô, além da orientação exclusiva por imagem", afirmou Heinz Deutschmann, diretor geral da medPhoton GmbH.
Aviso legal
O Imaging Ring da medPhoton não foi liberado pela US Food and Drug Admininstration (FDA) para distribuição comercial nos EUA e não está disponível para distribuição comercial no momento. -
- 07/05/2015 - Ibama emite a licença prévia para o empreendimento Reator Multipropósito BrasileiroFonte: Ibama
Brasília (07/05/2015) – O Ibama emitiu, na última segunda-feira (4), a Licença Prévia nº 500/2015, do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), proposto pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e com projeto de instalação no município de Iperó/SP.
Aplicações da tecnologia nuclear
Grande parte da demanda mundial do molibdênio-99 (Mo-99) é atendida por apenas quatro reatores nucleares de pesquisa de grande porte: National Research Universal (NRU), no Canadá, HFR-Petten, na Holanda, Safári, na África do Sul, e BR2, na Bélgica.
O Mo-99, em seu decaimento radioativo, produz o radioisótopo tecnécio-99m (Tc-99m), que é utilizado nos radiofármacos mais empregados na medicina nuclear para a realização de exames que permitem diagnosticar tumores, doenças cardiovasculares, função renal, problemas pulmonares, neurológicos, entre outros.
O forte impacto sofrido pelos centros de medicina nuclear brasileiros em decorrência da crise internacional de fornecimento de Mo-99 nos anos de 2008 e 2009, quando da interrupção na operação dos reatores nucleares NRU e HFR-Petten, fez com que milhares de pacientes carecessem de atendimento por medicina nuclear no Brasil. O Reator Multipropósito Brasileiro justifica-se, portanto, ao auxiliar na autonomia do país para garantir a produção dos insumos necessários à medicina nuclear.
Além de ampliar a produção de material e técnicas nucleares, gerando benefício na área da saúde, o Reator Multipropósito Brasileiro produzirá isótopos radioativos que servirão de insumos para produtos com aplicação na indústria, na proteção do meio ambiente e na agricultura, além de desenvolver capacidade técnica e continuada formação de recursos humanos especializados.
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- 07/05/2015 - Usina de Angra 1 ficará parada por 37 dias para manutenção e inspeçãoFonte: Reuters
SÃO PAULO (Reuters) - A usina nuclear de Angra 1, localizada no Estado do Rio de Janeiro, vai parar por 37 dias a partir de 9 de maio para serem realizadas tarefas de manutenção e inspeção, informou nesta quinta-feira a Eletronuclear, empresa do grupo Eletrobras.
A parada já estava programada e foi comunicada ao Operador Nacional do Sistema (ONS), que fará manobras no sistema elétrico para garantir o abastecimento do sistema interligado nacional.
Durante a parada, um terço do combustível da usina de Angra 1 será recarregado e, de acordo com a Eletronuclear, serão realizadas atividades de inspeção e manutenção, além de modificações de projeto.
Entre as cerca de 3.900 tarefas planejadas para o período de paralisação as principais medidas são: recarregamento do combustível do reator; manutenções nos transformadores de 500kV e 138kV; execução de inspeções e testes nos geradores de vapor; revisão do gerador elétrico principal, entre outras.
A Usina Nuclear de Angra 1 está localizada no Sul do Estado do Rio de Janeiro e tem capacidade de 640 megawatt (MW), enquanto a unidade de Angra 2 tem capacidade de 1350 MW.
A Usina de Angra 3 está sendo construída no local e deve ser concluída no fim de 2018, de acordo com a Eletronuclear.
(Por Rodrigo Viga)
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- 06/05/2015 - Sindicato entra na Justiça para garantir direitos dos trabalhadoresAudiências então marcadas para fevereiro de 2016
Audiências então marcadas para fevereiro de 2016
Fonte: A Voz da Cidade
VOLTA REDONDA
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Montagem e Construção Pesada do Sul Fluminense entrou na Justiça contra a Lobeck Automação Ltda - me, SMP Manutenção Industrial Ltda, Engeforma e a Empresa Brasileira de Engenharia (EBE), subcontratadas das Indústrias Nucleares do Brasil / Fábrica de Combustível Nuclear (INB/FCN) de Engenheiro Passos, em Resende. A medida foi a alternativa encontrada pela entidade para a garantia de direitos dos trabalhadores que não estavam sendo cumpridos pelas empresas.
Segundo informou o presidente do Sindicato, Sebastião Paulo, a Lobeck e a SMP vão responder na Justiça pelo não pagamento do PLR aos seus trabalhadores. Ele ressaltou ainda que, essa reivindicação da categoria, vinculada a Montagem, integra uma das principais cláusulas da Convenção Coletiva do setor que não foi cumprida, mesmo após as negociações realizadas pelo Sindicato junto a INB e suas subcontratadas.
O processo contra a Lobeck já tem audiência agendada para o dia 16 de fevereiro de 2016, às 10h50min, na primeira vara do trabalho, em Resende. Para quem quiser acompanhar o processo, basta consultar no site da Justiça do Trabalho sob o número 0010203-36.2015.5.01.0521. A audiência da SMP está marcada para o dia 17 de fevereiro de 2016, às 10h30min, também na primeira vara da Justiça do Trabalho, em Resende. O número deste processo é 0010204-21.2015.5.01.0521.
Já a EBE teve o seu contrato finalizado sem realizar o pagamento de salários, verbas rescisórias e depósito do Fundo de Garantia aos seus funcionários, além de outros benefícios garantidos por lei. "Com o objetivo de fazer valer esses direitos, foi que a nossa diretoria, através do departamento Jurídico do Sindicato, entrou com um processo na Justiça do Trabalho contra a EBE e a INB”, disse o presidente Sebastião Paulo, acrescentando que essa decisão ocorreu depois de várias tentativas com os representantes das empresas para solucionar o problema.
AÇÕES VITORIOSAS
Segundo o presidente, a principal responsável por todas essas irregularidades é a própria INB por não realizar uma fiscalização mais rigorosa nos contratos e medições das suas subcontratadas. "Se isso fosse uma prática no cotidiano da empresa essas irregularidades não seriam cometidas, prejudicando os funcionários”, acrescenta o sindicalista, comemorando as ações vitoriosas já conquistadas pela entidade para os seus trabalhadores. Uma delas foi à movida contra a Engeforma que após o falecimento do proprietário, com a entrega pela sua esposa do contrato em vigor, não efetuou o pagamento das verbas rescisórias aos seus funcionários. "Conseguimos garantir o direito dos trabalhadores da Engeforma, que já começaram a receber as verbas rescisórias”, declara Sebastião Paulo. A audiência que homologou o pagamento dos funcionários da empresa ocorreu no dia 26 de fevereiro, na primeira e segunda vara do Trabalho, em Resende. Outra ação vitoriosa foi à movida contra a Jolial Construções Ltda. Nesta ação o Sindicato pedia o pagamento da diferença salarial referente a dissídio coletivo.
O sindicalista informou que, os beneficiados por esta ação devem entrar em contato com o setor jurídico do Sindicato, através dos advogados Vanderlei Barcelos, às terças- feiras, depois das 16 horas, e Stella Maris, às sextas-feiras, das 9 às 11horas, para o recebimento dos valores devidos. Sebastião Paulo lembrou ainda que, a ação movida contra a Tuvibra Industrial e Construtora S.A. também foi vitoriosa. Nesta ação, de acordo com ele, o Sindicato reivindicava o cumprimento da 16ª cláusula da convenção coletiva da construção civil, de 2013/2014, que garante o fornecimento por parte da empresa, a partir de 1º de janeiro de 2014, de refeição ou ticket alimentação aos seus funcionários.
A audiência que julgou procedente o pedido do Sindicato foi realizada no último dia 6 de março, quando a Justiça deliberou um prazo de 30 dias para a empresa cumprir a 16ª cláusula da convenção coletiva. Caso contrário, será aplicada multa de R$ 1 mil por empregado lesado, por mês do descumprimento. Outra reivindicação contida neste processo foi o pagamento dos reajustes salariais em atraso retroativos aos últimos cinco anos referentes aos meses entre 1º de julho até a data da assinatura das convenções coletivas do setor. Esta audiência determinou também o pagamento decorrente da aplicação desses reajustes.
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- 06/05/2015 - Mina de urânio na Bahia recebe licença de implantaçãoFonte: Site Inovação Tecnológica
Mina de urânio
O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) concedeu a licença de instalação para implantação da lavra a céu aberto da mina do Engenho, na Bahia.
Este é um passo essencial para que a INB (Indústrias Nucleares do Brasil) retome a produção de urânio.
Na área da INB encontra-se a chamada Província Uranífera de Lagoa Real, onde estão identificados 38 depósitos de minerais de urânio com alto grau de pureza; 17 desses depósitos já foram pesquisados, passando a ser chamados de jazidas. Quando se inicia a exploração da jazida ela é chamada de mina.
Lavra a céu aberto e lavra subterrânea
Desde o ano 2000, quando do início das operações da INB em Caetité, vinha sendo explorada a mina Cachoeira, cuja capacidade de extração a céu aberto se exauriu.
Atualmente, estão em andamento planos para desenvolver uma mina subterrânea de urânio no local.
A jazida do Engenho também será minerada a céu aberto, através de três cavas. Esta nova jazida tem capacidade para produzir 4.730 toneladas de concentrado de urânio durante 14 anos, mantendo uma média de produção anual de 340 toneladas.
A licença concedida pelo IBAMA tem validade de quatro anos e traz condições para a implantação do empreendimento, como a construção dos sistemas de drenagem da mina, a execução do programa de monitoração ambiental operacional da mina Cachoeira e pré-operacional da mina do Engenho, assim como os programas de gerenciamento de resíduos e de monitoração de ruído e poeira, entre outras condicionantes.
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- 06/05/2015 - Marie Curie inspirou MG a dar início à radioterapia no BrasilFonte: Site Boa Informação
Em agosto de 1926, após longa viagem vinda de Paris, a química polonesa Marie Curie desembarcou em Belo Horizonte para uma conferência na Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais sobre a radioatividade e suas possíveis aplicações na medicina. Em sua mala, a prêmio Nobel de Física, em 1903, e Química, em 1911, trazia duas agulhas de rádio usadas na irradiação de tumores. Durante a visita, a cientista aproveitou para conhecer o Instituto de Radium de Belo Horizonte, primeiro hospital especializado no uso da radioterapia contra o câncer no Brasil — e para o qual doou as agulhas. As circunstâncias que permitiram sua criação quatro anos antes, em setembro de 1922, surgiram em meio a uma atmosfera de cruzada contra a doença, sobretudo na Europa, no início do século XX, que incentivou médicos brasileiros, como Eduardo Borges Ribeiro da Costa, a expandir suas pesquisas em radioterapia.
Em 1920, ao voltar de uma temporada de estudos na Europa, onde conheceu a cientista e a sua obra, o médico se viu diante do aumento dos números de casos de câncer em Minas Gerais. Frente à situação, Borges da Costa, especialista na extirpação de tumores com o bisturi, conseguiu apoio do então presidente do estado, Arthur da Silva Bernardes, para a construção do Instituto de Radium. Erguido nos fundos da Faculdade de Medicina da Universidade de Belo Horizonte — hoje Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) —, o instituto tinha como objetivo o estudo e as aplicações terapêuticas dos raios X e do rádio, elemento químico identificado por Marie Curie e seu marido, Pierre, em 1898. Essas tecnologias, além de recentes, eram difíceis de ser manejadas. Na dose certa, a radiação era eficiente para matar o tumor, mas qualquer erro na dosagem poderia danificar os tecidos sadios próximos.
Em 1924, Belo Horizonte, com uma população de 75 mil pessoas, registrou 56 mortes por câncer, de modo que a inauguração do Instituto de Radium, em 1922, representou muito mais que a criação do primeiro hospital oncológico do Brasil, segundo a historiadora Ethel Mizrahy Cuperschmid, do Centro de Memória da Medicina da UFMG, que estudou os primeiros anos do hospital com sua colega Maria do Carmo Salazar Martins. "Com agulhas radioativas e outros equipamentos e médicos modernos, o instituto atraiu doentes de todo o Brasil”, observa. As historiadoras resgataram um pouco da história e da rotina do instituto analisando o livro de registro de pacientes que encontraram em uma de suas alas prestes a ser reformada.
Com 199 páginas, algumas bastante desgastadas, outras mordiscadas por traças e cupins, o livro contém nome, idade, local de nascimento, diagnóstico, data de óbito e detalhes do tratamento de 1.653 pessoas diagnosticadas com algum tipo de câncer entre 1923 e 1935. Nesses 12 anos, 481 pessoas morreram no hospital, das quais 45,3% em decorrência da doença, segundo dados encontrados no documento, hoje preservado no Centro de Memória da Medicina da UFMG. O livro registra ainda pessoas atendidas que enfrentaram longas viagens a partir de seus estados para se tratar no instituto. Os médicos não contavam com muitas alternativas à época: ou extirpavam o tumor cirurgicamente, retirando também uma área vasta de tecido sadio como forma de evitar o reaparecimento da doença, ou o destruíam com radiação. "Era uma escolha entre o raio quente e a faca fria”, comentaram as pesquisadoras em um artigo que detalha suas análises, publicado na revista História, Ciência, Saúde — Manguinhos.
Mantido com recursos públicos, o instituto comprava rádio da França, com certificados de dosagem assinados por Marie Curie. O edifício projetado para abrigar o hospital tinha corredores e portas largas e grandes janelas, que aumentavam a iluminação e ventilação dos ambientes. Em 1950, a instituição ganhou o nome Instituto Borges da Costa, em homenagem a seu fundador, morto naquele ano, e em 1964 foi outra vez renomeada, desta vez como Hospital Borges da Costa. O prédio foi restaurado e hoje funciona como ambulatório para pacientes com câncer. Atualmente, os tratamentos radioterapêuticos são feitos em outros hospitais da cidade. -
- 29/04/2015 - Governo federal estuda permitir que empresas privadas invistam em usinas nuclearesFonte: Reuters
RIO DE JANEIRO
Pelo modelo atual, a Eletronuclear, do grupo Eletrobras, opera as duas usinas atômicas de Angra dos Reis (RJ) e é responsável por contratar as empresas e fornecedores de equipamento e serviços.
A eventual autorização poderia agilizar investimentos e a entrada de operação de futuras usinas.
O Plano Nacional de Energia (PNE) 2030 prevê mais quatro usinas nucleares no país, mas o Ministério de Minas e Energia já fala em oito centrais novas no Brasil. "Trabalhamos com essa perspectiva para a expansão nuclear", disse Travassos.
A Eletronuclear tem 40 áreas pré-selecionadas para receber as novas plantas e aguarda o sinal verde do governo federal para avançar no plano.
O PNE previa que as primeiras centrais poderiam ser erguidas no Nordeste, mas de acordo com Travassos estudos internos apontam um melhor aproveitamento na região Sudeste.
"O nosso planejamento é ter ao menos quatro usinas nucleares num mesmo local. Com isso, se ganha em escala, gerenciamento, tem menor custo de construção e outras vantagens", adicionou ele durante evento promovido pela FGV Energia.
Além das duas centrais atômicas em Angra dos Reis, o país está construindo uma terceira usina, com previsão de conclusão da obra em dezembro de 2018.
(Por Rodrigo Viga Gaier)
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- 28/04/2015 - Presidente da Eletronuclear pede licença após denúnciasFonte: Exame.com
São Paulo - O diretor-presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, requereu licença do cargo hoje, informou nesta noite de quarta-feira, 29, a controladora Eletrobras.
O pedido de afastamento ocorreu após notícias veiculadas na imprensa de que teriam sido feitas negociações para pagamento de supostas propinas a Silva nas obras da usina nuclear de Angra 3.
A denúncia teria sido feita em delação premiada do ex-presidente da Camargo Corrêa Dalton Avancini, no âmbito da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Segundo o comunicado da Eletrobras, o diretor-presidente da Eletronuclear justificou, no pedido de licença, que seu afastamento "garantirá a independência e transparência dos trabalhos de investigação a serem realizados, tendo se colocado à disposição para prestar todos os esclarecimentos que se fizerem necessários para apuração do assunto".
O conselho de administração da Eletronuclear aprovou que o cargo de diretor-presidente da companhia seja assumido interinamente, durante a licença, pelo atual diretor de Operações daquela empresa, Pedro José Diniz Figueiredo.
A Eletrobras informa também que a comissão interna criada para fiscalizar a contratação de construtoras para a obra de Angra 3 ainda não concluiu os trabalhos.
Além disso, a administração da companhia aprovou hoje a contratação de empresa especializada para realizar a investigação. O objetivo, segundo a estatal, é " garantir a transparência e independência dos trabalhos, sob o ponto de vista da legislação brasileira e norte-americana".
Além disso, a Eletrobras afirma que vai reiterar à Polícia Federal o pedido de acesso aos documentos supostamente disponibilizados à imprensa com a denúncia contra o diretor-presidente da Eletronuclear. -
- 28/04/2015 - Eletrobras rechaça irregularidades em Angra 3 denunciadas na Lava JatoFonte: Yahoo Notícias
A Eletrobras publica esclarecimento nesta terça-feira, 28, nos jornais por meio do qual rechaça declarações na imprensa nacional de dirigente de empreiteira preso pela operação Lava Jato e que levantam suspeitas de irregularidade na contratação da montagem eletromecânica de Angra 3. Para a estatal, as insinuações são "levianas e infundadas".
"A Eletronuclear afirma que a lisura desse processo licitatório é comprovada por evidências documentadas objetivas, disponíveis para consulta por qualquer cidadão, em respeito às políticas de transparência pública", afirma.
Segundo reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, divulgada no final de semana, o ex-presidente da Camargo Corrêa Dalton Avancini afirmou em depoimento de delação premiada que houve "promessa" de pagamento de propina ao PMDB e a dirigentes da Eletronuclear, empresa do grupo Eletrobras, nas obras da usina nuclear Angra 3. Avancini, um dos investigados pela Operação Lava Jato, foi preso em novembro de 2014, mas deixou a prisão em 30 de março após firmar acordo de delação premiada.
No esclarecimento, a Eletrobras Eletronuclear diz que "é uma ameaça aos direitos de cidadania o fato de que supostas declarações de criminosos confessos, feitas sob segredo de justiça e sem qualquer verificação de sua veracidade, sejam 'vazadas' ao público, num processo de denúncia, julgamento e linchamento moral dos seus alvos, sem qualquer possibilidade de defesa."
Segundo a Eletrobras, a licitação para execução dos serviços de montagem eletromecânica de Angra 3 foi realizada na modalidade "concorrência pública", nos termos da Lei nº 8.666. Com duas fases distintas: pré-qualificação e apresentação de propostas de preços.
Conforme a estatal, os requisitos de qualificação, amplamente divulgados em Audiência Pública, em 21 de agosto de 2009, exigiam que os postulantes comprovassem experiência na montagem de usinas nucleares ou instalações industriais de complexidade equivalente.
E informa que 54 empresas adquiriram o edital, quatro consórcios e uma grande empresa isolada se apresentaram como licitantes, dos quais dois consórcios foram julgados habilitados pela Comissão Especial de Licitação. A estatal lembra que dois consórcios inabilitados não concordaram com o resultado ingressaram com mandados de segurança com pedidos de liminar, negados em 1ª e 2ª instâncias judiciais. Posteriormente, informa, o mérito dos referidos mandados foi julgado improcedente pela Justiça Federal.
"Portanto, em todos esses recursos, a Justiça Federal afastou a hipótese de direcionamento da licitação e manifestou-se favorável à Eletrobras Eletronuclear, reconhecendo como adequados os requisitos pela empresa a serem atendidos pelos participantes da licitação", diz no esclarecimento.
Segundo a Eletrobras, um dos consórcios apresentou ainda uma reclamação junto ao Tribunal de Contas de União, que também a considerou improcedente, aprovando a continuidade do processo licitatório. Posteriormente, após análise detalhada, o TCU aprovou o orçamento das obras contido no edital.
Condições econômicas
As condições econômicas obtidas na contração, segundo a estatal, também se mostram alinhadas com a prática internacional, com preços até menores que em usinas de tecnologia semelhantes. "Considerando a taxa cambial US$/R$ 2,54, Andra 3 apresenta um investimento por unidade de capacidade de geração instalada de US$ 4.650/kW, menor que os US$ 6.400/kW das usinas de Flamanville 3, na França, e que os US$ 6.300/kW de Olkiluoto 3, na Finlândia, ambas de tecnologia da Areva, similares à Angra 3."
A empresa aponta que Watts Bar2, usina em construção nos Estados Unidos, que teve sua construção interrompida por um longo período, apresenta custo de instalação de US$ 5.450/kW. Somente a China, segundo a estatal, apresenta custos de construção de centrais nucleares inferiores aos brasileiros.
"Considerando a tradição de lisura e estrito cumprimento da legislação em todas as suas ações, a diretoria executiva da Eletrobras Eletronuclear manifesta seu repúdio às insinuações levianas e infundadas e reitera sua posição de total transparência e de defesa dos interesses nacionais no atendimento às necessidades da sociedade relacionadas ao uso pacífico da energia nuclear para a produção de energia elétrica", conclui. -
- 27/04/2015 - Saúde: SBMN inicia Projeto Expansão da Medicina Nuclear no BrasilFonte: Portal Bragança
Com o objetivo de aperfeiçoar e fortalecer a medicina nuclear no Brasil, a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) convida todos a contribuírem com o Projeto de Expansão da Especialidade no País.
Recentemente, o presidente da SBMN, Claudio Tinoco, e o diretor George Coura Filho foram recebidos em audiência no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e apresentaram ao ministro Aldo Rebelo proposta de um plano de desenvolvimento da especialidade.
Na ocasião, Tinoco e Coura Filho estavam acompanhados do presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN/MCTI), Angelo Padilha, que levantou a possibilidade de criar um plano e acrescentou que não apenas a CNEN apoiaria, mas que seria estabelecida uma atuação conjunta para alcançar essa meta.
Diante da receptividade do MCTI à proposição, a SBMN convida seus associados e demais interessados a enviarem sugestões referentes a iniciativas que venham a impulsionar a medicina nuclear em suas diferentes esferas de atuação.
Agende-se: será realizado pela SBMN, em conjunto com o IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares), no dia 13 de maio, um workshop para abordar e discutir as melhores estratégias para promover a expansão no setor. Na ocasião serão apresentadas as proposições encaminhadas para compor o Projeto. A atividade acontece na sede do Instituto, em São Paulo.
Sobre a SBMN – Fundada há 53 anos, a SBMN é uma entidade filiada à Associação Médica Brasileira. Representa a medicina nuclear no País por meio de suas atividades junto aos médicos nucleares e de outras especialidades, residentes, biomédicos, tecnólogos, biólogos, físicos, químicos, farmacêuticos e especialistas que tenham interesse na aplicabilidade de radioisótopos na medicina.
Atualmente, no Brasil existem aproximadamente 600 médicos nucleares, 412 serviços em atividade e mais de 100 aparelhos de PET/CT, exame esse que passou a ser incorporado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2014. Saiba mais em www.sbmn.org.br.
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- 26/04/2015 - Incêndio atinge subestação de energia na Nuclep, no Grande RioFonte: ECB Agência Brasil
Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil Edição: Beto Coura
Um incêndio atingiu a principal subestação de energia da Nuclebras Equipamentos Pesados (Nuclep), em Itaguaí, no Grande Rio. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, o incêndio, na noite de ontem (25), considerado de média proporção, foi controlado e não deixou vítimas nem afetou as unidades de produção.
De acordo com nota divulgada pela estatal, um gambá entrou na área do transformador de alta-tensão e provocou um curto-circuito, causando um incêndio por volta das 19h20. A brigada de incêndio e o Corpo de Bombeiros conseguiram controlar o fogo antes que se alastrasse.
A Nuclebras informou que não houve dano a qualquer projeto em desenvolvimento. A empresa, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, fabrica equipamentos pesados como componentes de usinas nucleares, cascos de plataforma e de submarinos.
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- 25/04/2015 - Delator diz que obra de Angra 3 teve 'promessa' de propina ao PMDBDalton Avancini disse que propina também iria para diretores da Eletronuclear. Ele revelou ainda que cartel combinou quais empresas venceriam licitação.
Dalton Avancini disse que propina também iria para diretores da Eletronuclear. Ele revelou ainda que cartel combinou quais empresas venceriam licitação.
Fonte: G1 Portal de Notícias
O ex-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, afirmou em depoimento de delação premiada que houve "promessa" de pagamento de propina ao PMDB e a dirigentes da Eletronuclear, empresa do grupo Eletrobras, nas obras da usina nuclear Angra 3. As informações foram obtidas pelo Jornal Nacional.
O executivo é investigado pela Operação Lava Jato e foi preso em novembro de 2014. Ele deixou a prisão em 30 de março, após firmar acordo de delação premiada com a Justiça, homologado pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Lava Jato em primeira instância.
Segundo Avancini, a Camargo Corrêa foi informada em agosto de 2014 de que havia "compromissos" de pagamento de propina equivalente a 1% dos contratos das obras da usina ao PMDB e aos diretores da Eletronuclear. Somados, os contratos de Angra 3 chegam a R$ 3 bilhões, de acordo com o executivo.
Entre os beneficiários do esquema estaria o presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva. No interrogatório, Avancini não revelou o nome de nenhum político do PMDB que seria beneficiado pelo esquema. Ele disse ainda não saber se "efetivamente" houve algum repasse de propina a alguém.
O PMDB negou as acusações de recebimento de propina. O partido disse que jamais autorizou a quem quer que seja a usar o nome da legenda em operações com a Eletronuclear.
A Eletronuclear e o presidente da empresa, Othon Luiz Pinheiro, disseram que as acusações são infundadas, que a empresa age sempre em total transparência e que o Tribunal de Contas da União aprovou a preparação das propostas de preços em Angra 3.
De acordo com o executivo, que deixou a prisão no dia 31 de março após firmar acordo de delação premiada, a construtora UTC convocou uma reunião para acertar os detalhes do contrato às vésperas da assinatura, em agosto de 2014.
No encontro, segundo Avancini, cogitou-se a necessidade de contratar uma empresa de fachada para dar cobertura legal ao pagamento de propina. Entre os participantes da reunião estava o presidente da UTC à época, Ricardo Pessoa, apontado nas investigações como chefe do "clube" de empreiteiras.
As assessorias das construtoras Camargo Corrêa e UTC disseram que não iriam comentar as investigações. A defesa de Ricardo Pessoa disse que não conversou com o cliente sobre o assunto e por isso não poderia se manifestar.
Cartel
Além de revelar a promessa de propina, Dalton Avancini também afirmou aos investigadores que havia um acordo entre empreiteiras e a Eletronuclear para que determinadas empresas vencessem a licitação das obras de Angra 3.
O executivo disse no depoimento que foi informado que o acerto era para que as construtoras Camargo Corrêa, UTC, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Techint e EBE saíssem vencedoras no certame.
Segundo Avancini, as empresas se dividiram em dois consórcios para tocarem as obras da usina. O executivo disse que um contrato era no valor de R$ 1,3 bilhão e o outro de R$ 1,7 bilhão.
A Odebrecht disse que nunca participou de cartel, nem pagou propina em contratos com qualquer cliente. Disse ainda que as acusações são motivadas por vingança empresarial.
A Queiroz Galvão, a Techint e a Andrade Gutierrez, também disseram que nunca pagaram propina e que seus contratos são feitos dentro da lei. Ainda segundo a Andrade Gutierrez, as acusações são levianas e sem provas.
A EBE não foi encontrada para se manifestar até a publicação desta reportagem.
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- 17/04/2015 - Ipen desenvolve nova tecnologia para refino de combustíveis veicularesPortal MCTI
Uma tecnologia alternativa e inovadora de refino de combustíveis veiculares, testada inicialmente com óleo diesel, tem se mostrado eficiente na redução do teor de poluentes, principalmente enxofre e nitrogênio. Os experimentos vêm sendo realizados desde 2008, por pesquisadores do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), sob a coordenação de Sumair Gouveia de Araújo.
Os estudos têm como objetivo avaliar a tecnologia de micro-ondas para tratamento de petróleo após o refino, a fim de tentar reduzir os custos de processos, normalmente utilizados em refinarias atualmente. A principal vantagem dessa técnica é o aquecimento mais rápido de determinados materiais.
Normalmente, as frações de óleo diesel e gasolina são tratadas nas refinarias sob condições severas de pressão de hidrogênio e alta temperatura, processo chamado de hidrotratamento (HDT), usando aquecimento convencional e na presença de catalisadores. "O HDT reduz o teor de contaminantes e melhora a qualidade desses combustíveis, mas é um tratamento que possui custos elevados devido às condições operacionais extremas, além do uso intenso de hidrogênio", explicou Araújo, que coordena o Laboratório de Tecnologias Alternativas de Refino (Labtar) do Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA) .
Para realizar os testes com micro-ondas, de modo a reduzir a severidade das condições operacionais do HDT, foi necessário construir uma unidade de reação específica, fundamentada em um trabalho de engenharia e já patenteada pelo Ipen com a Petrobras. Foi elaborado um projeto técnico e se fabricou e montou uma unidade de reação de batelada, em aço inoxidável, em escala de bancada.
O Ipen é uma autarquia vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo do Estado de São Paulo e gerida pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen/MCTI).
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- 17/04/2015 - GOVERNO PREVÊ CONSTRUÇÃO DE 12 NOVAS USINAS NUCLEARES NO BRASIL ATÉ 2050O governo parece ter acordado para uma fonte energética que há muito tempo vem recebendo menos atenção do que deveria.
O governo parece ter acordado para uma fonte energética que há muito tempo vem recebendo menos atenção do que deveria.
Fonte: Correio Press
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, defendeu nesta quarta-feira (15) a construção de novas usinas nucleares no Brasil, ressaltando que elas garantem segurança ao sistema e têm um grande custo benefício, por serem mais baratas. A previsão do governo, segundo Braga, é que sejam construídas 12 novas usinas até 2050, sendo quatro até 2030 e oito nos 20 anos seguintes.
A necessidade de acelerar o programa nuclear nacional já vinha sendo defendida há bastante tempo pelos agentes do setor energético, principalmente pela Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), mas o governo e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que planeja a matriz, não deram sinais dos planos que tinham para a geração nuclear nos últimos anos.
A declaração do ministro Eduardo Braga muda o tom adotado pela pasta nos últimos tempos e traz uma notícia que já começa a ser comemorada pelo setor elétrico.
O Brasil tem urânio e detém a tecnologia de processamento. Não podemos abrir mão da energia nuclear, afirmou, em audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.
Braga afirmou ainda que será criado um novo modelo para construção das usinas, destacando que 21 locais no País já foram estudados como possibilidades para a instalação das plantas, além de informar que as análises estão sendo aprofundadas.
Em eventos do setor de energia, a Eletronuclear já citou algumas vezes duas opções mais prováveis para a construção das usinas. Uma das localizações, com o intuito de atender ao mercado do Nordeste, seria o município de Itacuruba, à beira do Rio São Francisco, perto de Belém de São Francisco, em Pernambuco. A outra cidade mais provável seria no município de Ponto Chique, a 100 km de Montes Claros, em Minas Gerais, também na beira do Rio São Francisco.
O presidente da Abdan, Antonio Müller, viu a notícia como positiva para a indústria e elogiou a postura do ministro. Müller afirmou que o total de quatro usinas até 2030 ainda é um número conservador tendo em vista a demanda energética brasileira, mas ressaltou que o importante é iniciar o programa de implantação de novas usinas imediatamente.
A declaração do ministro é muito positiva e mostra que ele está pensando como brasileiro. O Brasil não pode abrir mão de geração de energia elétrica de base, confiável, segura e econômica, que além disso tudo utiliza combustível nacional, afirmou Müller.
A Abdan defende também que haja alterações no modelo de construção de usinas nucleares no País, com a aprovação no Congresso de um PEC que permitirá a participação privada majoritária em novos projetos de usinas, como forma de incentivar os investimentos no setor. O assunto deve ser debatido mais amplamente durante o VI Seminário Internacional de Energia Nuclear (VI SIEN), previsto para ocorrer entre 15 a 19 de junho, no Centro de Convenções da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ)
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- 16/04/2015 - Projeto SBMN: Expansão da Medicina Nuclear no BrasilFonte: Associação Médica Brasileira - AMB
Com o objetivo de aperfeiçoar e fortalecer a medicina nuclear no Brasil, a SBMN convoca todos a contribuírem com o projeto de expansão da especialidade no País.
Recentemente, o presidente da SBMN, Claudio Tinoco, e o diretor George Coura Filho foram recebidos em audiência no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e apresentaram ao ministro Aldo Rebelo proposta de um plano de desenvolvimento da especialidade.
Na ocasião, Tinoco e Coura Filho estavam acompanhados do presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN/MCTI), Angelo Padilha, que levantou a possibilidade de criar um plano e acrescentou que não apenas a CNEN apoiaria, mas que seria estabelecida uma atuação conjunta para alcançar essa meta.
Diante da receptividade do MCTI à proposição, a SBMN convida seus associados e demais interessados a enviarem sugestões referentes a iniciativas que venham a impulsionar a medicina nuclear em suas diferentes esferas de atuação.
Participe! Acesse o formulário online e compartilhe suas proposições até 27 de abril. -
- 16/04/2015 - Alunos da USP invadem prédio e reitor sai escoltado de reunião nesta terçaFuncionários, técnicos e estudantes iniciaram um protesto em frente ao Conselho Universitário
Funcionários, técnicos e estudantes iniciaram um protesto em frente ao Conselho Universitário
Fonte: Portal R7Um grupo composto por cerca de 100 estudantes e funcionários da USP (Universidade de São Paulo) invadiram o prédio do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), culminando a saída imediata do reitor Marco Zago que foi escoltado por seguranças, na Cidade Universitária, zona oeste da capital paulista, na tarde desta terça-feira (14).
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- 15/04/2015 - Protesto na USP interrompe reunião do Conselho UniversitárioGrupo de funcionários e alunos arrombou porta do Ipen; órgão discutia como será votação da reforma do Estatuto da universidade
Grupo de funcionários e alunos arrombou porta do Ipen; órgão discutia como será votação da reforma do Estatuto da universidade
Fonte: O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Uma reunião do Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) foi interrompida na tarde desta terça-feira, 14, após a entrada à força de quase cem funcionários e alunos na sala de um prédio do câmpus Butantã, na zona oeste. A pauta era a reforma do estatuto da instituição. É a segunda vez, em uma semana, que o conselho é suspenso por uma manifestação.
Após vencer o bloqueio de segurança, os invasores arrombaram o auditório do Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares, por volta das 16 horas. A reunião havia sido transferida para esse prédio, em área mais afastada do câmpus, por causa da tentativa de ocupação da reitoria na semana passada.
O grupo gritou palavras de ordem e hasteou bandeiras. Assustados, professores buscaram saídas alternativas ou o canto da sala. O reitor, Marco Antonio Zago, foi escoltado por mais de dez vigilantes até o carro, sob vaias. Não houve feridos nem danos ao patrimônio, além da porta quebrada.
José Rogério Cruz e Tucci, diretor da Faculdade de Direito e integrante do conselho, condenou a ação. "Foi tudo muito rápido. Um segurança me disse para entrar na sala e depois só vi pedaços da porta voando”, relatou. "É inadmissível. Assim não avançamos no debate.”
Disputa
Segundo manifestantes, houve o arrombamento porque a reitoria barrou a entrada de quatro membros do movimento negro, que não integram oficialmente o conselho. Neli Wada, representante do Sindicato dos Trabalhadores da USP no órgão, defendeu o ato. "Foi necessário. Estavam aprovando um retrocesso de proposta.”
O conselho ainda está decidindo o modelo para discutir a reforma do estatuto. Manifestantes querem estatuinte, com maior participação da comunidade acadêmica. Para eles, as propostas atuais não são democráticas. "A reitoria tem feito isso de modo atropelado”, criticou Thales Migliari, do Diretório Central dos Estudantes.
Reitoria.Em nota, a USP classificou o ato como "lamentável”, destacou a violência dos manifestantes e o "risco à integridade física dos membros do conselho”. Disse ainda que esses procedimentos são "incompatíveis com as normas de convivência democrática.” Não há previsão de retomada da pauta.
Veja a galeria de fotos da invasão
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- 14/04/2015 - Protesto na USP interrompe reunião do Conselho UniversitárioFonte: Diário de Pernanmbuco
Uma reunião do Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) foi interrompida pela invasão de alunos e funcionários que faziam um ato nesta terça-feira (14), no câmpus Butantã, na zona oeste da capital paulista. O grupo, de quase 100 pessoas, arrombou uma porta da sala do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN).
Na reunião, o Conselho discutia como será a votação da reforma do Estatuto da universidade. Os manifestantes defendem uma estatuinte para debater o assunto. O reitor da USP, Marco Antonio Zago, teve de sair escoltado por seguranças do local, enquanto era hostilizado pelos manifestantes. Outros professores também saíram assustados da sala, por volta das 16 horas.
Na semana, uma tentativa de ocupação da reitoria da USP interrompeu uma reunião do Conselho Universitário. Um grupo tentou invadir o edifício, mas foi impedido pelos seguranças. Eles protestavam pela adoção de cotas raciais.
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- 13/04/2015 - Foz do Iguaçu comemora conquista de novo congressoFonte: Mercado&Eventos
Por: Luiz Marcos Fernandes
Publicado em: 11/04 - 10:03
Realizado a cada triênio, o World Congress on Industrial Process Tomography (Congresso Internacional da Tomografia em Aplicações Industriais) terá sua oitava edição em Foz do Iguaçu (PR) e deverá reunir cerca de 300 participantes de diversas partes do mundo. Com apoio do Iguassu Convention & Visitors Bureau – ICVB, o congresso irá debater os avanços da tomografia em aplicações industriais, novas técnicas e tecnologias.
Previsto para setembro de 2016, os representantes e organizadores brasileiros estiveram no Destino Iguaçu para uma visita de inspeção a fim de conhecer as atratividades e infraestrutura local. De 30 de março a 1° de abril, a Presidente do Congresso Mundial, Margarida Mizue Hamada- pesquisadora do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – IPEN/CNEN-SP; juntamente com Carlos Henrique de Mesquita, pesquisador do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – IPEN/CNEN-SP, estiveram nos hotéis com centros de convenções e nos atrativos turísticos para conhecer a logística dos passeios que serão oferecidos aos participantes.
Muito mais que conhecer a região trinacional, os dois representantes estiveram no Destino Iguaçu para avaliar os espaços de eventos em hotéis que poderão sediar o congresso. Segundo Carlos Henrique de Mesquita, a infraestrutura apresentada em Foz do Iguaçu superou a expectativa, "a cidade está em nível internacional. O que encontramos aqui não fica a desejar a qualquer outra parte do mundo por onde nosso evento já passou. Isso nos dá tranquilidade, foi feita uma excelente escolha”.
Ao visitar os atrativos turísticos, Mesquita afirmou que a escolha de Foz do Iguaçu foi um pedido dos participantes europeus. "A cidade desperta muito interesse dos congressistas da Europa. Certamente o evento será um sucesso, com a participação massiva desse público”. Os representantes do congresso realizaram a visita de inspeção acompanhados pela coordenadora de Eventos do ICVB, Veronica Maia, e destacaram que a instituição teve papel de suma relevância para que o congresso seja realizado na cidade paranaense.
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- 11/04/2015 - Física ajuda estudos em diagnóstico e terapia de câncerUm grupo de cientistas da USP em Ribeirão Preto utiliza conceitos da Física para desenvolver pesquisas baseadas no diagnóstico e terapia do câncer.
Um grupo de cientistas da USP em Ribeirão Preto utiliza conceitos da Física para desenvolver pesquisas baseadas no diagnóstico e terapia do câncer.
Fonte: Ciência & TecnologiaO Núcleo de Apoio à Pesquisa em Física Médica (NAP-FisMed) foi formado em 2012 e reúne professores do Departamento de Física, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) e do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, todos da USP.
Segundo o coordenador do NAP-FisMed, professor Oswaldo Baffa Filho, a característica multidisciplinar do Núcleo de Pesquisa, com a participação de pesquisadores de diferentes áreas, permite estudos translacionais. "Essa dinâmica acelera a transferência dos estudos em laboratório para tratamentos direcionadas ao paciente”.
No NAP-FisMed, são pesquisados diferentes métodos de diagnóstico, terapia e modelagem de tumores, visando propor técnicas relacionadas a conceitos da Física que possam facilitar a prática clínica. Além de buscar técnicas não invasivas e mais eficientes para baratear procedimentos.
"Quando você vai a um hospital para fazer diagnóstico e terapia há diversos equipamentos e por trás dessas tecnologias há muitos conceitos, princípios e teorias de Física, como o raio-X, as técnicas de medicina nuclear, ultrassom, tomografia, ressonância magnética. A todo momento está aparecendo uma nova tecnologia nessa área”, informa Baffa Filho.
E é a partir dessas tecnologias e conceitos baseados na Física que as pesquisas do NAP-FisMed são direcionadas. Há estudos, por exemplo, para buscar novas substâncias fotoativas voltadas à fotoquimioterapia do câncer; uso da elastografia por ultrassom para lesões em tecidos biológicos e pesquisas sobre dosimetria das radiações ionizantes.
Há ainda o desenvolvimento de um sistema para aquisição simultânea de imagens fotoacústicas e ultrassônicas para identificação de tumores; novas metodologias de análise por meio da microespectroscopia vibracional voltada a processos inflamatórios, lesões pré-cancerosas e cancerosas de cólon; identificação de tecidos normais e patológicos com técnicas ópticas portáteis e aplicações intra-operatórias em cirurgias de tireoide e paratireoide.
O coordenador do NAP-FisMed destaca que as técnicas mais utilizadas para a detecção e o tratamento de câncer são as que utilizam radiações ionizantes, desenvolvidas há mais de um século a partir de pesquisas em áreas básicas da Física.
"O desenvolvimento de equipamentos de diagnóstico por imagem utilizando radiações ionizantes e, mais recentemente, através de ressonância magnética nuclear e ultrassom, proporciona o meio mais utilizado para detecção inicial de lesões suspeitas da doença. Da mesma forma, a radioterapia é uma das principais modalidades de terapia de câncer, sendo utilizada em, aproximadamente, metade dos casos diagnosticados da doença”, afirma Baffa Filho.
Radioterapia e o câncer
Mas para entender a importância da radioterapia para o câncer, é preciso compreender como a radiação age no corpo humano. De acordo com a professora Patricia Nicolucci, vice-coordenadora do NAP-FisMed, há dois tipos de radiação: a ionizante e a não ionizante. Mas elas possuem características diferentes de interação com o corpo humano. A luz da lâmpada branca e o ultrassom são exemplos de radiação não ionizante.
"Elas são consideradas não ionizantes porque a energia não é suficiente para liberar elétrons quando interagem com o tecido do corpo humano ou qualquer outro material. Já a radiação ionizante, utilizada em medicina nuclear e em radioterapia, tem uma energia maior, o que confere essa característica de tirar elétrons dos átomos da matéria com a qual interage”.
No caso da radioterapia para tratamento de câncer, quando a radiação ionizante é aplicada no corpo humano, essa radiação interage com a célula cancerígena, ionizando, ou seja, quebrando a cadeia de DNA dessa célula e, portanto, levando a célula à morte. Entretanto, a radiação não distingue entre a célula cancerígena e a do tecido normal do paciente.
"Existem técnicas para focar a radiação somente na célula cancerígena, mas não é totalmente eficiente. Células sadias do corpo do paciente também são lesadas por essa radiação. Por isso surgem efeitos como a queda de cabelo e pelos, a pele fica avermelhada. As doses de radiação devem ser muito bem controladas por meio de dosímetros”, explica Patrícia.
O efeito da radiação na célula pode ser direto e indireto. O mais difícil de ocorrer é o direto, quando a radiação interage diretamente com a molécula do DNA. Mas como essa molécula é minúscula, dificilmente a radiação interage direto com ela.
"A principal lesão na célula que vai levá-la à morte é a lesão do DNA. A radiação retira elétrons das moléculas da célula e quebra ligações químicas, assim a molécula se parte e aquela célula perde a função ou a característica de se replicar, que é o que queremos que ocorra com a célula cancerígena”, explica a professora.
O efeito indireto é o mais comum. Nesse caso, a radiação interage com a molécula de água dentro da célula. "A radiação ionizante retira elétrons da molécula de água, formando radicais químicos, eles se recombinam de uma outra maneira formando compostos químicos nocivos para a célula, como a água oxigenada que destrói o DNA da célula cancerígena”.
Por Hérika Dias | Agência USP