Essa invenção trata do desenvolvimento de um dispositivo ótico bicolor que produz as cores verde e vermelha quando submetido à radiação, o que dificulta falsificações. As principais aplicações são como marcadores ópticos de segurança para cédulas, passaportes, carteiras de habilitação, embalagens, cartões de crédito, etc.

Foi desenvolvido um adesivo biocutâneo fotoativo nanoestruturado e funcionalizado que propicia compatibilidade com elementos sanguíneos, histocompatibilidade, facilidade de processamento e baixo custo, podendo então ser usado na terapia fotodinâmica.

Os materiais compósitos têm se mostrado grandes aliados como biomateriais, principalmente nos casos de substituição de membros amputados de pés e pernas, visto sua ótima relação massa/resistência mecânica e capacidade de customização da peça.

Pesquisadores do IPEN desenvolveram um novo sistema de medição de radiação a ser utilizado em testes e verificações de equipamentos médicos emissores de radiação.

Filmes luminescentes são aqueles que uma vez irradiados com luz de determinado comprimento de onda no ultravioleta, respondem com emissão de uma luz visível de alta intensidade. Pesquisadores do IPEN desenvolveram um material reticulado que possui ótimas características de transmissão deluz, termorrígidoe transparente. Outra característica do filme obtido é o fato de, além de sua transparência, possuir espessura variável e ser responsivo quando submetido a um campo magnético.

Esse projeto tratou da obtenção da molécula-fenetilamina-diepóxido, e uma nova forma de preparo de biopróteses, usada no tratamento da doença cardíaca valvar, por substituição da valva nativa.

O uso de radioisótopos na medicina é um dos mais importantes usos sociais da energia nuclear. O molibdênio-99 é um radionuclídeo que decai para tecnécio-99m com meia-vida de 66 horas, frequentemente usado em medicina nuclear para diagnóstico por imagem, com aplicações em cerca de 2/3 de todos os procedimentos em exames para coração, fígado, rim, sangue, tireoides e tumores.

Pesquisadores do IPEN desenvolveram um copolímero bioativo e biocombustível, cuja finalidade principal é ser matriz para a liberação controlada de biofármacos, especificamente a crotoxina para aplicação na medicina. Outras vantagens identificadas foram a facilidade de processamento e seu baixo custo.

Em geral, os processos de tratamento de efluentes com metais pesados apresentam várias etapas, requerendo um longo tempo de operação, utilização de agentes químicos e geração de outro tipo de rejeito, com o agravante de que em alguns processos há perda dos metais de 5 a 50% no rejeito. No intuito de apresentar uma evolução tecnológica para isso, pesquisadores do IPEN desenvolveram um processo em que o rejeito ácido contendo o íon metálico é diluído, alimentado a uma coluna de troca iônica para recuperação do íon metálico e o efluente desse processo é destilado para a recuperação dos ácidos.

Pesquisadores do IPEN desenvolveram um equipamento para imobilização de animais de pequeno porte constituído de material termoplástico rígido, sendo uma espécie de clausura para a inserção do animal, e dois sistemas independentes de regulagem de tal maneira que possa imobilizar o animal por compressão no sentido longitudinal (crânio-caudal) ou látero-lateral.

Apesar do avanço da medicina veterinária refletir em um aumento da expectativa de vida de cães e gatos, tem havido expressivo crescimento da incidência de câncer nesses animais, sendo o tipo mais comum o carcinoma espinocelular, decorrente da exposição crônica do animal à radiação ultravioleta. Para minimizar o problema, foi desenvolvida a terapia fotodinâmica, mais vantajosa que a quimio e a radioterapias, para o tratamento dessas situações.

Os processos industriais relacionados ao Ciclo do Combustível Nuclear, como as operações de desmantelamento, descomissionamento e outras atividades nucleares, dão origem a materiais contaminados superficialmente pela presença de diversos radionuclídeos, principalmente urânio e tório. O processo desenvolvido por pesquisadores do IPEN envolve um banho cuja composição e temperatura determinam a agressividade do ataque e, consequentemente, a eficácia do método de descontaminação. As peças e componentes são imersos no banho por tempos variáveis, dependendo do seu estado de contaminação e presença de corrosão.

Os hidrogéis são polímeros hidrofílicos que, ao absorverem água, forma gel elástico com características bastante úteis para biomateriais, como leveza, qualidade não abrasiva, permeabilidade e capacidade de umedecer substâncias biologicamente ativas. Em geral são usados em lentes de contato, pele artificial, implante cardiovascular, de cartilagem, ulcerações de pele, entre outros. Entretanto, um dos grandes desafios desse tipo de membrana é sua baixa resistência mecânica. No intuito de resolver esses desafios, pesquisadores do IPEN desenvolveram uma membrana de gel hidrofílico reforçado para contato com a pele, capaz de ser usada em grandes áreas lesadas, como por exemplo, queimaduras.

Foi desenvolvida uma solução para a questão da contração na polimerização de resinas odontológicas. Isto é comumente crítico, pois a resina composta deve se conservar intimamente ligada à cavidade dentária enquanto ganha rigidez e diminui suas dimensões, pois caso contrário, poderia haver uma micro infiltração marginal responsável por outros problemas, como a cárie secundária, sensibilidade e outras alterações. Esse comportamento dimensional diferenciado na polimerização é o ineditismo deste desenvolvimento.

Pesquisadores do IPEN desenvolveram um bagaço biodegradável, renovável e de baixo custo, obtido a partir do bagaço de cana-de-açúcar cujo principal uso é ser um ótimo adsorvente de compostos orgânicos em efluentes industriais.

Pesquisadores do IPEN desenvolveram eletrocatalisadores contendo nanopartículas a base de platina-estanho e outros elementos, suportadas em carbono de alta área superficial, como ânodo na oxidação diretade álcoois, especialmente o etanoç (que é um combustível renovável e menos tóxico) em células tipo PEMFC.

A determinação do peróxido de ureia é muito útil para que o médico avalie a função dos rins do paciente, entretanto, sua determinação advém geralmente de métodos indiretos e de baixa sensibilidade. Por isso, os pesquisadores do IPEN desenvolveram um biossensor para detecção de peróxido de ureia e em fluídos corporais em substituição ao peróxido de hidrogênio, devido à maior estabilidade do complexo formado, mantendo as propriedades óticas. As principais vantagens apresentadas por esse biossensor são a dispensa do uso de reagentes como enzimas, método direto de detecção, baixo custo, não invasivo e abreviação do tempo de análise.

Pesquisadores do IPEN conseguiram a produção inédita de uma proteína híbrida baseada na fusão da proteína Endostatina (ES) a um peptídeo (BAX BH3) indutor de morte celular, com o objetivo de aprimorar seu efeito tóxico específico sobre células dos vasos sanguíneos em angiogênese. A proteína de fusão ES-BAX promove o desencadeamento de uma cadeia de eventos que culminam em morte das células endoteliais por apoptose. O elevado efeito anti-tumoral de ES-BAX em camundongos indica que a fusão do domínio BH3 de BAX à proteína ES humana pode ser uma alternativa terapêutica promissora para o tratamento de tumores sólidos.

Pesquisadores do IPEN desenvolveram um adesivo biocutâneo fotoativo que pode ser utilizado na terapia fotodinâmica. O carcinoma basocelular corresponde atualmente a 75% dos casos de tumores malignos cutâneos. Os tratamentos classicamente adotados são quimioterapia, radioterapia e cirurgia, com inúmeras desvantagens tais como desfiguração do paciente, efeitos colaterais, além de uma perspectiva nem sempre próspera de cura. A terapia fotodinâmica é um tratamento alternativo que tem se mostrado eficaz em todos os tipos de câncer e se baseia na administração tópica de uma substância sensível à luz, seguida da irradiação em baixas doses.

A radioterapia é um dos métodos largamente utilizados para combater células cancerosas. Um dos tratamentos utilizados é a braquiterapia, que utiliza uma fonte radioativa selada implantada no corpo do paciente. Todas as fontes utilizadas passam por controle de qualidade e são submetidas a um ensaio de estanqueidade para garantir a ausência de vazamento do material radioativo. Os pesquisadores do IPEN desenvolveram um dispositivo para realização do controle de qualidade de fontes radioativas seladas utilizadas na braquiterapia.