Podcasts IPEN
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A prolactina humana, hPRL, está envolvida na lactação e também apresenta um papel nos processos imunológicos e hematológicos. A literatura sugere que sua administração poderia ser utilizada no tratamento de infecções por micro organismos oportunistas, como HIV e câncer. A prolactina também pode ser usada em estados de trauma sistêmico generalizado, como cirurgias, queimaduras ou em casos de transplante de medula óssea, em que a aceleração da função do sistema hematológico seria benéfica, além do uso como adjuvante de vacinas.
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Estima-se que anualmente cerca de 100 milhões de pessoas se infectem com dengue em regiões tropicais. A taxa de mortalidade é de 10% para pacientes hospitalizados e 30% para pacientes não tratados. Segundo dados do Ministério da Saúde, apenas em 2016, houve no Brasil 1,5 milhões de casos de dengue, sendo os Estados com maiores incidências da doença Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. Há também desafios referentes às restrições como o tempo de diagnóstico, ligação inespecífica do DNA marcador e necessidade do uso de equipamentos óticos. Por isso, pesquisadores do IPEN desenvolveram um dispositivo biossensor para diagnóstico da dengue, cuja novidade é o fato de ele ser responsivo às proteínas da dengue. Assim, é possível seu diagnóstico e detecção específicos, não necessitando de marcação adicional ou etapas complementares.
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A problemática do avanço do câncer na população e seu impacto na vida dos pacientes e familiares tem propiciado muitas linhas de pesquisa, principalmente para o desenvolvimento de fármacos mais seletivos e específicos para o diagnóstico e tratamento que permitam um controle eficaz da doença e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes durante o tratamento, bem como seu prognóstico. Nesse contexto, foram desenvolvidos compostos radiomarcados para diagnóstico e tratamento de tumores como próstat, mama, pulmão e suas metástases.
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Das alternativas utilizadas atualmente, o processo de adsorção com carvão ativo é altamente efetivo para remover traços de metais do efluente, porém a filtração de pequenas partículas é difícil e de custo alto. Para superar esse desafio, pesquisadores do IPEN desenvolveram uma partícula magnética seletiva para íons metálicos tri, tetra e hexavalentes de soluções altamente ácidas.
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Foi desenvolvido um processo de preparação de nanocompósitos com metais de transição incorporados aos compostos de grafeno, material que possui vasta aplicação e cujo potencial pode ser ampliado com sua funcionalização. O processo obtido é rápido, realizado em água e sistema aberto, e além de não utilizar reagentes tóxicos, não gera resíduos químicos tóxicos.
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As células a combustível têm-se mostrado uma alternativa promissora na solução de problemas da geração de energia elétrica limpa com alta eficiência. As células com membrana trocadora de prótons mais eficientes operam oxidando hidrogênio com alto grau de pureza no ânodo e reduzindo oxigênio no cátodo.
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Foi desenvolvido um trabalho sobre o desenvolvimento radioquímicos de flavonoides radiomarcaos, com aplicação "in vivo", como agentes de imageamento cerebral, utilizando técnicas tomográficas.
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Essa patente se refere a um compósito hidrofóbico que apresenta condutividade elétrica, aplicável como eletrodo em sistemas eletroquímicos e como elemento/camada difusora de fluidos (gases ou líquidos). Esses eletrodos possuem uma ampla variedade de porosidade, o que se reflete em uma alta eficiência na distribuição uniforme de fluidos e na condução de potenciais elétricos.
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O setor de embalagens representa cerca de 30% em peso do consumo total e dentro deste valor, cerca de 85% se destinam ao setor alimentício. Os materiais mais utilizados são o papel, papelão e os polímeros sintéticos. Entretanto, a baixa biodegradabilidade e a eliminação da floresta nativa têm atuado para a sua substituição. Assim, no intuito de contribuir tecnologicamente para essa questão, pesquisadores do IPEN desenvolveram uma formulação composta basicamente de água e amido para produção de espumas em forma de embalagens.
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Atualmente, o setor de embalagens constitui um alvo das políticas de gestão de resíduos sólidos mundial, pois representa, sozinho, aproximadamente mais de 30% em peso do consumo total. Entretanto, a baixa biodegradabilidade desses materiais tem provocado sérios problemas ambientais, por isso, muita pesquisa tem sido desenvolvida para substituir os polímeros sintéticos por materiais biodegradáveis. Assim, no intuito de contribuir tecnologicamente para essa questão, pesquisadores do IPEN desenvolveram um processo de impermeabilização por meio de filme também biodegradável.
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A hPRL está envolvida na lactação e também apresenta um papel nos processos imunológicos e hematológicos. A literatura sugere que sua administração poderia ser utilizada no tratamento de infecções por micro organismos oportunistas, HIV e câncer, pelo fato da hPRL elevar a função imune.
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A área de saneamento ambiental enfrenta grandes desafios tais como remediação "in situ" de áreas contaminadas e tratamento de efluentes de alta carga orgânica. Tentando empreender melhor esses desafios, pesquisadores desenvolveram processos baseados na utilização de barreiras móveis de sorção formadas por magnetita finamente dividida e disposta em leitos sortivos que apresentam resposta à aplicação de campo magnético.
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Dentre as maneiras de gerar energia elétrica de forma eficiente com pouca produção de poluentes e baixo impacto ambiental, as células a combustível apresentam-se como um promissor dispositivo energético do futuro. Pesquisadores do IPEN desenvolveram um processo de preparação de nanopartículas metálicas com diferentes morfologias e crescimento em direções cristalográficas preferenciais suportadas em carbono de alta área superficial por meio de uma metodologia simples e reprodutível, na qual a formação e a deposição das nanopartículas sobre o suporte de carbono ocorrem em uma mesma etapa do processo de preparação.
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A invenção se refere a conjuntos eletrodo-membrana-eletrodo (MEAs) para uso em sistemas de célula a combustível baseado no uso de membrana polimérica condutora de prótons, nos quais, por meio do suprimento de combustíveis e oxidantes apropriados, ocorre a geração de energia elétrica
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O emprego de porteínas na área biomédica e biotecnológica tem apresentado crescente evolução dadas suas propriedades intrínsecas, tais como alta absorção e afinidade específica por determinados tecidos biológicos, que asseguram ampla variedade de aplicações nos meios industrial, hospitalar e laboratorial. Pesquisadores do IPEN preveem que as nanopartículas desenvolvidas possam ser integradas às diferentes formas farmacêuticas, em qualquer etapa da produção, para fins biomédicos ou biotecnológicos, englobando ainda a incorporação de fármaco para a utilização do sistema proteico para carregamento de drogas.
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Segundo dados do INCA, o impacto do câncer tem aumentado de forma muito expressiva a cada ano. Em 2016, apenas no Brasil, foram diganosticados cerca de 1 milhão de novos casos. Uma das técnicas utilizadas no combate ao câncer é a radioterapia. Entretanto, ela apresenta efeitos colaterais importantes ao paciente, tais como radiodermite e radionecrose tardia. Para estudar esses efeitos foi desenvolvido um irradiador portátil multi-fontes colimadas emissoras de radiação gama. Juntamente com esse irradiador foi desenvolvido um centralizador de fontes para direcionar as mesmas para dispositivos armazenadores, de tal forma que elas sejam inseridas no espaço adequado , sem contato direto do operador.
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Inicialmente o hormônio de crescimento humano - hGH era disponível somente a partir de extratos hipofisários obtidos de glândulas de cadáveres. Entretanto, devido a várias questões ético-legais, foi necessário pesquisar alternativas para a obtenção desse hormônio, de modo a proporcionar uma fonte ilimitada dele e eliminar riscos de contaminações letais. Assim, pesquisadores do IPEN desenvolveram um processo para obtenção de hGH (somatotropina) em E. coli, modificando o patrimônio genético dessa bactéria e estudando a eficiência obtida na utilização de três diferentes vetores de expressão, mediante técnicas de DNA recombinante.
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A invenção refere-se a incorporação de agentes ativos e ou inteligentes aos grânulos da matéria prima da fonte renovável por meio de uma pré-gelatinização do material em processo de obtenção de produtos espumados a base de fontes renováveis totalmente biodegradáveus e/ou compostáveis, ativos e/ou inteligentes para que permaneçam estabilizados de modo a durar enquanto decorrer o prazo previsto para sua utilização. Com este processo, os agentes ativos e ou inteligentes são envolvidos pelos grânulos de amido, não propiciando sua passagem para a água de cozimento, evitando-se a perda de sua estrutura química e atividade biológica. O produto espumado da presente invenção pode ser preparado por extrusão e moldado por injeção, sopro, termoformagem entre outras técnicas utilizadas na indústria do plástico, tendo alta resistência mecânica a ciclos de resfriamento, congelamento e descongelamento, durabilidade e alta resistência à umidade e, mais importante, sem sofrer perda de atividade biológica por parte dos agentes ativos e ou inteligentes.
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O setor de embalagens representa cerca de 30% em peso do consumo total e dentro deste valor, cerca de 85% se destinam ao setor alimentício. Os materiais mais utilizados são papel, papelão e os polímeros sintéticos. Entretanto, a baixa biodegradabilidade e a eliminação da floresta nativa têm atuado para a sua substituição. Assim, no intuito de contribuir tecnologicamente para esta questão, pesquisadores do IPEN desenvolveram uma formulação composta basicamente de água e amido para produção de espumas em forma de embalagens.
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Grande esforço tem sido empreendido por parte dos pesquisadores para substituir os polímeros sintéticos das embalagens por materiais que possam ser assimilados pelo meio ambiente, sendo o amido um elemento bastante promissor, pois é um polímero natural, de alta disponibilidade e que possui a propriedade de formar filmes e espumas quando gelatinizado e seco, dependendo do processo utilizado.