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Webinário apresenta projetos de nanotecnologia no setor energético desenvolvidos por Brasil e Argentina

Evento será transmitido ao vivo no canal do MCTI no YouTube. Conheça 3 instituições nacionais com iniciativas na área.

Fonte: MCTI

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) promove nesta terça-feira (26), a partir das 14h, o 3º Webinário 2023 do Centro Brasileiro-Argentino de Nanotecnologia (CBAN). Com foco em iniciativas na área de Energia, o evento virtual é feito em parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação da Argentina e será transmitido ao vivo pelo canal do MCTI no YouTube.

Esse é o terceiro de um total de quatro webinários previstos para este ano. O seminário virtual reúne pesquisadores brasileiros e argentinos que apresentam as principais linhas de pesquisa, infraestrutura, desafios e oportunidades de colaboração em nanotecnologia. Confira a íntegra da programação no link.

Conheça 3 instituições e redes de pesquisa brasileiras que participam do evento:

INCT NanoVida

Tendo como proposta o estudo e desenvolvimento de nanomateriais nas áreas de energia, meio ambiente e diagnóstico, o INCT NanoVida iniciou em janeiro de 2023 e conta com 28 pesquisadores de 14 instituições em 8 Estados.

O pesquisador Aldo Zarbin, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), explica que, no setor de energia, o INCT trabalha no desenvolvimento de baterias, células solares e fotovoltaicas e catalisadores para processos de geração de hidrogênio. Ele afirma que os nanomateriais possuem grande potencial para uso no setor de energia, sendo necessário garantir o funcionamento correto e a segurança das soluções.

"De uma forma geral, o maior desafio é preparar nanomateriais que possam dar uma resposta positiva, mas que também possam ser incorporados aos dispositivos com estabilidade e segurança, e que possam ser preparados em escala visando aplicação real. Por exemplo, no caso de baterias, o aumento de capacidade está diretamente relacionado aos materiais empregados como eletrodos, onde a nanotecnologia tem um papel fundamental”, afirma.

Instituto Nacional de Tecnologia (INT)

O INT é uma unidade de pesquisa do MCTI que, há mais de 100 anos, atua no desenvolvimento de tecnologia industrial, pesquisa, e inovação na área de materiais e catálise. Em 2001, a instituição começou a estruturar projetos de nanotecnologia até a consolidação, em 2010, do CENANO (Centro de Caracterização em Nanotecnologia para Materiais e Catálise), laboratório estratégico com projetos voltados a saúde, meio ambiente e energia (tradicionais e renováveis).

A coordenadora do INT-CENANO, Fabiana Magalhães, aponta que, entre os principais desafios do Brasil em nanotecnologia, está aproximar indústrias e institutos de pesquisa e superar lacunas para gerar tecnologias que cheguem à sociedade.

"Os programas vigentes no INT definem dois caminhos de atuação, um empurrado pela oferta instalada no instituto, que transfere o conhecimento e competências para o mercado, e outro puxado pela demanda, que se utiliza do conhecimento e da competência instalada para apoiar startups e empresas já constituídas no mercado nos seus esforços inovadores”, pontua.

CTNano/UFMG

Sediado em Belo Horizonte, o CTNano, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem entre seus principais projetos o desenvolvimento de materiais para armazenamento de energia, como baterias, supercapacitores e supercapacitores híbridos.

São 4 pesquisadores que realizam estudos na área. Somados, eles contam com mais de 60 artigos publicados em revistas internacionais e 5 patentes ou pedidos de patentes depositados no Brasil, Europa e Estados Unidos.

De acordo com o pesquisador da instituição, Rodrigo Lavall, o país tem projetos de qualidade sendo desenvolvidos nas universidades e institutos de pesquisa, mas ainda há um distanciamento entre o conhecimento e as necessidades da indústria.

"As empresas devem incorporar mais mestres e doutores no seu setor produtivo, a exemplo do que fazem grandes corporações, com a criação de setores de P&D para que esses profissionais possam contribuir para a inovação. Do outro lado, as universidades e institutos de pesquisa podem investir no escalonamento de algumas tecnologias com potencial para geração de inovação”, sugere.

Sobre o CBAN

O CBAN é um centro virtual instituído por meio da assinatura de parceria entre Brasil e Argentina em 2005. Em 2022, foi lançada, em parceria entre o MCTI e o CNPq, a primeira Chamada Pública no âmbito do CBAN com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação na área de nanotecnologia.

Saiba mais sobre o CBAN no site:https://www.cbpf.br/~cban/index.html.

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