Verbas cortadas, equipamentos quebrados e pesquisadores trabalhando de graça; veja o panorama da ciência no Brasil
Reportagem especial do Fantástico conversou com cientistas de todo o país sobre as condições de trabalho e o enfrentamento aos discursos anticiência.
Fonte: G1
O Fantástico rodou o país para conversar com cientistas e fazer um panorama depois de quatro anos de abandono e de um discurso anticientífico do governo anterior. A reportagem encontrou equipamentos parados, falta de luz em laboratórios e até pesquisadores trabalhando de graça - além de muitas mentes brilhantes que, por falta de oportunidades, preferiram sair do país.O diagnóstico dos cientistas é unânime: fazer ciência no Brasil nunca foi fácil, nunca jorrou dinheiro. Mas, mesmo para quem está acostumado com a vida dura, como os pesquisadores, os últimos quatro anos foram especialmente pesados.
O professor Ricardo Galvão foi pessoalmente atingido por esse discurso anticiência. Em 2019, ele era diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe, quando o então presidente atacou os dados do instituto sobre desmatamento na Amazônia.
Galvão reagiu e acabou demitido. Agora, volta a um cargo de liderança, como presidente do CNPQ - o principal órgão federal para financiar ciência e tecnologia.
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