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Rio é forte candidato a receber quarta usina nuclear do país, diz ministro

Estudos do Ministério de Minas e Energia devem terminar no início de 2022; ES e PB também estão no páreo

Fonte: CNN Brasil

O ministro Bento Albuquerque disse à CNN que o estado do Rio de Janeiro é um ‘forte candidato’ a receber a quarta usina de energia nuclear do Brasil. A intenção do governo federal é aumentar a quantidade de energia gerada a partir desse tipo de fonte, antes mesmo da conclusão de Angra 3, até como maneira de diminuir os impactos futuros de uma nova crise hídrica.

"Nós já iniciamos os estudos, a Empresa de Pesquisa Energética junto com a própria Eletrobras, de eventuais sítios, ou seja, locais, onde essa usina possa ser construída”, disse o ministro. Com previsão pra terminar no ano que vem, a CNN apurou que os estudos ainda cogitam outros locais do país como Espírito Santo e Pernambuco.

A viabilidade está condicionada à proximidade ao mar, já que a água é usada como elemento de resfriamento. Também são consideradas as características do terreno e a localização geográfica para que a energia gerada chegue ao Sistema Interligado Nacional.

"O Rio é um estado privilegiado no que diz respeito não só à sua posição geográfica, que é na região Sudeste do país, mas também pelo potencial energético que possui, não só na produção de petróleo e gás mas também na geração nuclear – e também por todo parque industrial que existe no Rio de Janeiro. Então o estado do Rio de Janeiro é um grande concorrente e outros estados da federação também”, afirmou Bento Albuquerque.

Depois de anos de paralisação, as obras de Angra 3 foram retomadas pela atual gestão de Jair Bolsonaro (PL). A previsão do Ministério de Minas e Energia é que elas continuem até 2026. A quarta usina nuclear viria antes disso.

Hoje menos de 3% da matriz energética brasileira vem das duas usinas nuclear que o país controla: Angra 1 e Angra 2. "Seria muito bom se nós tivéssemos 3% e se Angra 3 já estivesse em operação”, disse Bento Albuquerque.

A implementação de uma quarta usina nuclear no Brasil já está prevista no Plano Nacional de Energia e a intenção do ministro é ver nesse tipo de fonte, usinas que sejam "mais eficientes, menores que as atuais, com menor custo também e com segurança total”.

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