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IPEN e ações contra o mosquito Aedes aegypti

O instituto intensifica ações contra o mosquito transmissor de doenças como dengue, zica e chickungunya e ganha apoio da BR3 empresa que produz inseticida biológico

A chegada do Verão com a elevação das temperaturas e da intensidade das chuvas propicia ambientes adequados à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya. A transformação em agente de transmissão de doenças debilitantes torna o pequeno inseto numa ameaça global. O esforço para erradicar o Aedes torna-se extremamente necessário pois o inseto encontrou condições adequadas para sua sobrevivência no ambiente urbano. Essa preocupação levou o IPEN, com uma área de cerca de 500 mil metros quadrados, ao engajamento no combate contra o mosquito com a manutenção de um programa de prevenção e controle. A coordenação das atividades é de Gilberto Magalhães, da Departamento de Infraestrutura que conta com a participação de colaboradores terceirizados.

Magalhães esclarece que as atividades de prevenção são rotineiras e consistem no recolhimento de copos e demais objetos que poderiam se tornar criadouros do mosquito, colocação de areia nos pratos de plantas com orientação aos servidores do Instituto, manutenção e limpeza de calhas e telhados e pulverização dos jardins.

Ciência e tecnologia entram no combate

Recentemente, o IPEN ganhou um aliado no combate ao mosquitoAedes aegypti. A BR3, empresa residente na Incubadora de Base Tecnológica de São Paulo - USP/IPEN que é gerida pelo Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (CIETEC), forneceu ao Instituto um produto desenvolvido pela empresa e que mata as larvas do mosquito. O inseticida biológico é produzido a partir do BTI (Bacillus thurigiensis var. israelenses), um microrganismo que não afeta o meio ambiente, nem é nocivo a animais e plantas, porém interrompe o desenvolvimento das larvas do Aedes

No formato de pequenos tabletes, o produto é colocado em locais onde pode ocorrer o acúmulo de água parada. Em contato com o líquido, o tablete se dissolve e libera os microrganismos que matam as larvas em um período de até 24 horas. O efeito permanece por até 60 dias, desde que o volume de água não seja renovado. O uso do BTI existente no DengueTech, nome comercial do produto, é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Superintendência de Controle de Endemias de São Paulo (SUCEN).

No IPEN, o produto é colocado em pratos de vasos com plantas, bandejas de ar-condicionado e geladeiras e locais onde pode ocorrer o acúmulo de líquido.

A tecnologia, que não possui nenhuma contraindicação, foi desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e licenciada à BR3 por meio de Aviso de Chamada Pública em 2010. Levou-se em consideração a equipe de funcionários familiarizada com a área de Pesquisa e Desenvolvimento, a infraestrutura de produção e o histórico de relacionamento com instituições de pesquisa. Rodrigo Perez, sócio-diretor da BR3, destaca a importância determinante da Incubadora de Base Tecnológica de São Paulo - USP/IPEN e da professora Margareth de Lara Capurro Guimarães, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/USP), para o êxito no aprimoramento do produto larvicida.

 Gilberto Magalhães, da ressalta o papel de imprescindível dos servidores do IPEN no controle dos possíveis focos de procriação do mosquito Aedes aegypti.

Conheça pesquisa do IPEN com CENA/USP sobre irradiação do mosquito Aedes Aegypti

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