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Prorrogadas as inscrições para o Brasil HackAtom, competição científica para soluções na área nuclear

Data limite, agora, é 14 de outubro. Não há requisitos rígidos para os participantes, mas é preferível ter conhecimentos básicos em matemática, física, análise de dados e ciência da computação.

As inscrições para o Brasil HackAtom, competição científica por equipes para desenvolver ideias sobre um tema relacionado à energia nuclear, foram prorrogadas até o dia 16. O evento é promovido pelo IPEN/CNEN, em parceria com o Instituto de Engenharia Física (MEPhI) de Moscou, com apoio da Rosatom – Companhia Estatal de Energia da Rússia, e será realizado na modalidade virtual. Interessados devem preencher este formulário.

O evento Brasil HackAtom é inspirado em um hackathon (maratona de hackers) — um evento tipo sprint de design, no qual diferentes especialistas em TI colaboram intensamente em projetos de software. Nessas competições, o objetivo é criar software ou hardware em funcionamento ao final do evento. No Brasil HackAtom, a ideia é promover o contato dos alunos com questões práticas da área nuclear de maneira lúdica. Eles terão que demonstrar capacidade de trabalhar em equipe para buscar soluções criativas e inovadoras.

A inciativa de promover um "hackathon” para a área nuclear é mais ação com o objetivo de integrar alunos de graduação e pós-graduação de IPEN e MEPhI, no âmbito do acordo acadêmico bilateral firmado em abril de 2019. Serão formadas equipes de dois a cinco estudantes, a depender do número de inscritos. Alunos de diferentes especialidades podem compor as equipes, desde que sejam da mesma universidade.

Os pesquisadores Niklaus Wetter, do Centro de Lasers e Aplicações (CELAP), e Julian Shorto, do Centro de Engenharia Nuclear (CEENG), são os coordenadores do Brasil HackAtom no IPEN/CNEN.

Apesar de o HackAtom ser desenhado para a modalidade on-line, as equipes podem optar pelo trabalho off-line, sendo responsáveis pela escolha do local e pelo cumprimento das exigências epidemiológicas. Elas deverão ser formadas antecipadamente e, depois de registradas, indicadas pelas instituições participantes. Não há restrições sobre quais tecnologias serão usadas.

Para cada equipe, haverá um responsável dos organizadores, que auxiliará em eventuais problemas, bem como indicará quanto tempo possuem. Pelo IPEN/CNEN, estarão à frente os pesquisadores Delvonei Andrade e Luís Terremoto, além de Shorto.

Pelo MEPhI, os trabalhos serão acompanhados pelos professores Dmitry Samokhin e Alexander Nakhabov, respectivamente chefe e vice-chefe do Departamento de Física e Engenharia Nuclear.

Não há requisitos rígidos para os participantes, mas é preferível ter conhecimentos básicos em matemática, física, análise de dados e ciência da computação. As equipes definem o número de participantes na apresentação do projeto, cada uma dispõe de 10 minutos. A língua oficial é o inglês.

Dinâmica do evento

Dia 1: as atividades começarão a partir das 9h, horário de Brasília (15h em Moskow), com a explicação das regras por parte dos moderadores. Em seguida, serão apresentadas várias palestras curtas, em diferentes áreas nucleares, pelos professores líderes de universidades russas. As tarefas são anunciadas para as equipes com sessão de perguntas e respostas, e então começarão os trabalhos em equipe.

Dia 2: Nessas 24h, as equipes trabalham com o objetivo de encontrar as melhores soluções para as tarefas propostas. Podem ser utilizados quaisquer softwares, abordagens ou ideias na resolução dos problemas. Finalmente, os competidores apresentarão seus resultados em curto prazo ao Júri, composto por professores de universidades russas e locais. Os vencedores (1º, 2º e 3º prémios) serão anunciados pelos jurados. Haverá prêmios e brindes de parceiros.

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