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Programa de Danilo Gentili grava reportagem sobre o Reator IEA-R1 do IPEN

Material será exibido no dia em que a entrevista com o pesquisador Frederico Genezini for ao ar, no Programa The Noite com Danilo Gentili

Uma equipe de reportagem do programa The Noite com Danilo Gentili, do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), esteve no IPEN nesta segunda-feira, 15, para gravar matéria no Reator Nuclear de Pesquisas IEA-R1. O repórter Murilo Couto entrevistou o pesquisador Frederico Genezini, gerente do Centro do Reator de Pesquisa (CERPQ), e operadores, para mostrar ao telespectador como é um reator nuclear e suas aplicações sociais e em pesquisa.

O The Noite com Danilo Gentili é apresentado pelo comediante stand-up Danilo Gentili, com a participação de Murilo Couto e Léo Lins, além de outros integrantes. É um late-night talk show, subgênero dos programas de entrevistas, formato que tem como algumas de suas características a presença do humor e as exibições nos finais da noite. Desde a sua estreia, em 10 de março de 2014, vai ao ar durante os cinco dias úteis da semana por volta da meia-noite.

Devido ao sucesso da série Chernobyl, veiculada pelo canal fechado de TV HBO, o IPEN tem sido procurado por diferentes veículos de comunicação com o objetivo de mostrar ao público leigo o que é um reator nuclear, os tipos de reatores, os riscos de acidentes etc.. A produção do The Noite convidou Genezini para uma entrevista no dia 5 de agosto, e Murilo Couto fez a reportagem externa no próprio ReatorIEA-R1 do Instituto.

Seguindo a linha escrachada do programa, Murilo Couto é o repórter "idiota” que tenta "tirar onda” dos entrevistados para a matéria de apoio que vai ao ar no dia da exibição da entrevista com Gentili. No CERPQ, Couto fez piada com a primeira mesa de controle do IEA-R1, exposta no Espaço de Memória, simulou uma reação na antessala do atual centro de controle, cuja pressão é mais baixa, e aprontou outras surpresas que o telespectador verá no programa.

"Embora tenha sido advertido pela produção de que ele iria zoar na entrevista, eu confesso que fiquei sem reação quando entramos na sala cuja pressão é mais baixa e ele se atirou no chão. Demorou para cair a ficha”, brinca Genezini. O pesquisador acredita que toda forma de divulgação do IEA-R1 e suas aplicações, bem como do IPEN, vale a pena. "Nós temos que usar todos os espaços possíveis para divulgar a importância do que fazemos”.

Para Murilo, conhecer o reator foi uma experiência "muito doida”. "Eu sou um cara muito burro (SIC), então, para mim, é muito difícil entender. Mas acho que deu pra pegar ‘pegar’ várias coisas, ver ali a sala de controle funcionando, a luz que sai de dentro da piscina... impressionante”, disse, referindo-se ao efeito Cherenkov, radiação eletromagnética que ocorre quando uma partícula carregada eletricamente atravessa um meio isolante a uma velocidade superior à da luz naquele meio, e que pode ser na faixa visível.

Sempre "tirando onda”, Murilo acredita que esse tom ajuda o telespectador a reter informações, talvez mais até do que em uma palestra. "É um programa de comédia, então a pessoa está ali, se divertindo, e com certeza ajuda a compreender melhor do que se estivesse em um ambiente acadêmico, aquela coisa chata, né?”, provocou, aproveitando para agradecer a oportunidade. "Obrigado por vocês deixarem um idiota entrar aqui e ver tudo isso”.

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