Pesquisa aponta a satisfação de clientes que compraram radiofármacos do IPEN no ciclo 2017-2018
De um total de 444 consultados, 249 responderam às questões, distribuídos proporcionalmente por região: 12,% do Norte, 18,1% do Nordeste, 14,3% do Centro-Oeste, 32,9% do Sudeste e 22,2% do Sul.
Com o objetivo de entender melhor as
necessidades e expectativas dos clientes, o
IPEN realizou duas pesquisas para aferir o
grau de satisfação (1) dos que adquiriram
radiofármacos e (2) dos que compraram
radioisótopos e outros produtos e serviços do Instituto no ciclo 2017-2018 . Em ambos os casos, o
nível de confiança é de 95%, com margem
de erro de apenas 5%. Os resultados
indicam que o IPEN está acima da média
na maioria dos quesitos avaliados.
De acordo com Ronaldo Veronesi, da
Gerência Comercial do IPEN, as perguntas
foram associadas às seis dimensões
avaliadas: confiabilidade, flexibilidade,
qualidade, responsividade, empatia e
preço. Entre os clientes que adquiriram
radiofármacos, de um total de 444
consultados, 249 responderam às
questões, distribuídos proporcionalmente
por região: 12,% do Norte, 18,1% do
Nordeste, 14,3% do Centro-Oeste, 32,9%
do Sudeste e 22,2% do Sul.
Em relação ao grau de satisfação geral dos
clientes sobre os radiofármacos fornecidos
pelo IPEN, 35% dos respondentes se
disseram "muito satisfeitos", 47%
"satisfeitos", 10% "indiferentes", 6%
"insatisfeitos" e apenas 2% "muito
insatisfeitos". No que diz respeito à
qualidade percebida pelos produtos
recebidos, o resultado é extremamente
positivo: 65% responderam "muito
satisfeitos", 25% "satisfeitos", 7%
"indiferentes", 2% "insatisfeitos" e apenas
1% "muito insatisfeitos".
No quesito qualidade da equipe de
atendimento aos clientes, 50%
responderam "muito satisfeitos", 33%
"satisfeitos", 12% "indiferentes", 3%
"insatisfeitos" e 2% "muito insatisfeitos".
Quanto à percepção dos clientes sobre o
grau de inovação da disponibilidade de
novos radiofármacos para a medicina
nuclear do País, as respostas foram as
seguintes: 17% "muito satisfeitos", 26%
"satisfeitos", 33% "indiferentes", 15%
"insatisfeitos" e 9% "muito insatisfeitos".
A percepção dos clientes quanto à
qualidade dos radiofármacos do IPEN
comparada aos da concorrência ficou
assim: 61% responderam "similar aos
concorrentes", 31% "melhor que os
concorrentes e 8% "pior que os
concorrentes". A qualidade da equipe de
atendimento do IPEN aos clientes, quando
comparada com as da concorrência, é
equilibrada: 58% consideram que é
"similar", 30% dizem que é "melhor" e 12%
responderam que é "pior".
Também houve equilíbrio na comparação
entre a capacidade de inovação do IPEN
para colocar novos radiofármacos no
mercado e a da concorrência: 58%
responderam que o IPEN é "similar aos
concorrentes", 24% "melhor que os
concorrentes e 18% "pior que os
concorrentes".
Kits liofilizados já estão
sendo desenvolvidos
O IPEN já está trabalhando, por
exemplo, no desenvolvimento dos
radiofármacos PSMA-11 e DOTATATO,
na forma de kits liofilizados para
marcação com 68Ga, e o radiofármaco
177Lu-PSMA-617. Os radiofármacos
68Ga-PSMA e 177Lu-PSMA-617 são
reconhecidos como moléculas
indispensáveis na detecção e terapia de
câncer de próstata, respectivamente,
enquanto que o 68Ga-DOTATATO é
utilizado para detecção de tumores
neuroendócrinos.
Até o momento, o IPEN comercializa o
radiofármaco 68Ga-DOTATATO na
forma "pronto para uso", porém,
apenas para a cidade de São Paulo,
tendo em vista o tempo de meia vida
curto do Gálio-68 (68 minutos). O
desenvolvimento do produto na forma
de kit liofilizado possibilitará sua
utilização em todas as regiões do país.
Além desses radiofármacos, o 18FFluorestradiol
(18F-FES), utilizado para
o diagnóstico de determinados tipos
de tumores de mama, encontra-se em
fase inicial de desenvolvimento.
Mengatti ressalta que, apesar de todos
os esforços investidos, o ciclo de
desenvolvimento deve incluir estudos
pré-clínicos e clínicos para atender os
critérios da agência regulatória, a
ANVISA, para registro dos novos
radiofármacos, não sendo possível
prever com acurácia uma data para o
início da comercialização.
Essa e outras informações estão disponíveis no Órbita.
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Ana Paula Freire, jornalista MTb-172/AM
Assessoria de Comunicação Institucional