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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares

Ciência e Tecnologia a serviço da vida

 

Prêmio Madame Curie

Salomea Sklodowska nasceu em 1867. Física e Química polonesa, naturalizada francesa, mais conhecida como Madame Curie, foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel da Ciência e Saúde. Sua maior contribuição foi a descoberta da Radioatividade e de novos Elementos Químicos.

E, se já não fosse uma conquista extraordinária ser a primeira mulher a receber o prêmio, ela repete o mesmo feito passando a ser ganhadora de dois Prêmios Nobel, em dois campos científicos diversos:

  • Na área da Física recebeu o Nobel pela descoberta da Radioatividade, 1903. Honraria compartilhada com seu marido Pierre Curie e Antoine Henri Becquerel
  • Na área da Química recebeu o segundo Nobel pela descoberta de dois novos elementos químicos: Rádio e Polônio, 1911. O que deu início ao estudo de um dos mais importantes e eficazes tratamentos contra o câncer, a Radioterapia

Foi pioneira também ao se tornar a primeira professora na Universidade de Paris.

Morreu em 1934 de anemia aplástica causada por exposição à radiação. Sendo, até pós-morte, a primeira mulher a ser sepultada por méritos próprios no Panteão de Paris.

Ademais, a Família Curie acumulou ao longo de duas gerações o recebimento de cinco Prêmios Nobel. A filha do casal, Irène Curie, recebeu o Nobel na área de Química em 1935. Tanto Marie quanto Irène Curie compartilharam seus prêmios com seus maridos. E Ève Curie, indiretamente, através de seu marido, recebeu o Prêmio Nobel da Paz, prêmio recebido pela Unicef em 1965, onde ele era diretor executivo.

Nos dias atuais, a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) contempla anualmente alunas com bolsas de estudo através do Programa Marie Curie, incentivando desta forma a participação feminina na ciência e tecnologia nucleares. O Prêmio Madame Curie alcançou a marca de mais de 500 candidatas inscritas oriundas dos cinco continentes, de onde foram selecionadas 100 bolsistas. E dentre estas, duas são alunas IPEN.

Ana Gabryele Moreira é física médica, mestranda do programa de Pós-Graduação do IPEN/USP. Desenvolve seu mestrado no Centro do Reator de Pesquisas (CERPQ) do IPEN, sob orientação do físico Frederico Genezini. Apresentou pesquisa sobre o perfil sociocultural das mulheres do IPEN/CNEN. Ela destaca a importância de políticas públicas para ampliar a representatividade feminina na área científica.

Lilian Ninoska Muriel Braguin é formada em Química Industrial, mestranda do programa de Pós-Graduação do IPEN/USP sob a orientação da química Mitiko Saiki, pesquisadora emérita do IPEN. Ela faz parte do grupo de Radioquímica do Centro de Reator de Pesquisas (CERPQ). Além de ter sido aluna de Iniciação Científica da Dra. Isolda Costa.

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