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- 15/05/2015 - Concerto de Música de Câmara no IPENAlunos do Departamento de Música da ECA/USP apresentam-se no dia 20 de maio, 12h30, no auditório do IPEN
Alunos do Departamento de Música da ECA/USP apresentam-se no dia 20 de maio, 12h30, no auditório do IPEN
Quatro grupos formados por alunos do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes (ECA/USP) apresentam-se no auditório do IPEN no dia 20 de maio, das 12h30 às 13h30. O projeto de apresentações gratuitas é uma iniciativa do Laboratório de Música de Câmara (LAMUC), coordenado pelo Prof. Michael Alpert.
O programa para a quarta-feira é eclético e terá compositores do barroco e classicismo a autores contemporâneos com destaques a Joseph Haydn, Camargo Guarnieri e Joseph Turrin.
Os concertos de música são mensais e a entrada é gratuita.
Informações: Assessoria de Comunicação Institucional ( pergunta@ipen.br ), tel. 11 3133-9092, 9095.
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- 14/05/2015 - Workshop no IPEN define diretrizes para expansão da medicina nuclearA criação de uma comissão permanente para estruturar as bases do Plano Nacional de Expansão da Medicina Nuclear será o ponto de partida para a restruturação de toda a cadeia que envolve a especialidade no Brasil, desde a importação de matéria-prima para a produção de radiofármacos até a outra ponta, o paciente. Um dos principais objetivos é a ampliação dos benefícios da medicina nuclear para a população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS), uma "questão nevrálgica” para o país, segundo Claudio Tinoco, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN).
"Às vezes demora um ano para que um paciente [do SUS] consiga realizar uma cintilografia. É muito dolorosa essa situação do SUS, embora muitas ações já estejam sendo feitas. A gente quer exatamente discutir aqui por que essa população não tem acesso à medicina nuclear e definir estratégias para mudar esse cenário. A questão é: como ter sustentabilidade na saúde?”, indagou Tinoco, na abertura do Workshop "Plano Nacional de Expansão da Medicina Nuclear”, realizado nesta quarta-feira, 13, no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN).
Promovido pela SBMN em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), representado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e pelo IPEN, e com o Ministério da Saúde (MS), o encontro foi fundamental para debater as fragilidades da medicina nuclear no Brasil e as ações para superá-las. Uma das primeiras medidas a serem tomadas pela nova comissão permanente será a criação de grupos de trabalho com focos na criação de protocolos e procedimentos adequados, nas questões relativas a insumos e reajustes e na busca de fomento para pesquisa e ensino.
A ideia é que a expansão da medicina nuclear seja uma política de Estado, mas, para isso, é fundamental envolver os ministérios da Educação (MEC) e do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPGO), na opinião de Jair Mengatti, gerente do Centro de Radiofarmácia do IPEN. A ampliação da abordagem em medicina nuclear na grade dos cursos de medicina e qualificação na formação dos especialistas, bem como a necessidade de aumentar a produção científica nacional neste campo foram pontos levantados como pilares do Plano.
"Sem pesquisa, não chegaremos a lugar algum. É fundamental buscarmos financiamento junto à Capes, ao CNPq, Finep, fundações de amparo à pesquisa etc., porque é pela pesquisa que avançaremos continuamente no clico de produção dos radiofármacos”, salientou Jair
O IPEN é o maior responsável pela produção e processamento de radiofármacos no Brasil. Mas a principal matéria-prima, o radioisótopo molibdênio-99 (99Mo), é obtido via importação. Com a alta do dólar, os custos se elevaram – de US$ 15 milhões em 2014 para US$ 22 milhões estimados este ano, além de outras variáveis que influenciam na cadeia, como logística e liberação de recursos da União para pagamento de fornecedores.
"Em 30 anos, o IPEN nunca deixou de fornecer radiofármacos. Porém, por muito pouco a produção não foi prejudicada no final do ano passado, devido ao atraso no repasse. Nós não havíamos pago à canadense Nordion. Felizmente, quando o fornecimento seria interrompido, o nosso contrato com a JSC Isotopes, da Rússia entrou em vigor e recebemos matéria-prima. Foi sorte, mas o sistema não pode ser vulnerável, pois a população precisa que o produto esteja à sua disposição”, afirmou José Carlos Bressiani, superintendente do IPEN.
Autossuficiência com o RMBAtualmente, o IPEN vive um período crítico, segundo Bressiani. Falta de recursos humanos para o desenvolvimento de novos radiofármacos e redução dos recursos financeiros para o investimento em pesquisas são alguns dos desafios a serem superados. "Por isso é muito importante que o Brasil invista nessa área, aumentando o número de centros de pesquisa e empresas envolvidos com o desenvolvimento de novos radiofármacos, além, claro, de dar continuidade ao empreendimento RMB, que vai nos dar autossuficiência na produção de 99Mo e outros radioisótopos”.
Bressiani se refere ao Reator Multipropósito Brasileiro, a mais importante iniciativa para a pesquisa nuclear no Brasil, na atualidade, e será instalado no município de Iperó, na Região Metropolitana de Sorocaba. O coordenador técnico do projeto, José Augusto Perrotta, fez uma apresentação aos participantes mostrando o status do empreendimento e os benefícios que trará ao país. A mais recente conquista foi a licença ambiental concedida pelo Ibama no último dia 4 (Licença Prévia nº 500/2015). "O RMB será o núcleo de um novo grande centro de pesquisa e desenvolvimento, como o Reator IEA-R1, que resultou na complexidade que é o IPEN hoje”.
ParceriasRepresentando o presidente da CNEN, Angelo Fernando Padilha, Isaac Obadia elencou os principais desafios para os próximos anos: implantar as Boas Práticas de Fabricação (BPF) nas instalações do IPEN e do Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), registrar os 38 produtos na Anvisa, diminuir a dependência de insumos importados, desenvolver novos produtos e aumentar a oferta, diminuir os custos de produção e, principalmente, superar as dificuldades jurídicas relativas à logística de produção, o maior "gargalo”. "O entrave burocrático é o nosso maior problema”.Obadia destacou também que, do orçamento da CNEN, R$ 92 milhões são destinados a essa área, que é a saúde, e o MS "não pode estar desconectado disso”. " O Ministério da Saúde poderia financiar partes dessas atividades. Precisamos buscar mecanismos para viabilizar essa contrapartida. A proposta concreta que eu lanço aqui é a produção de FDG exclusiva para o SUS”.
Segundo a representante da Coordenadoria Geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS-MS), Rubia Gabriela Lima, é preciso intensificar o diálogo com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE/MS), que é a unidade do Ministério da Saúde responsável por formular e implementar políticas nacionais de ciência, tecnologia e inovação em saúde, assistência farmacêutica e fomento à pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de saúde.
Avaliação positivaOs resultados do workshop, sobretudo a criação da "Comissão Permanente de Desenvolvimento e Expansão da Medicina Nuclear", como ficou denominada, foram muito positivos para os participantes do workshop. "Vamos caminhar com essa política na expectativa de que a medicina nuclear seja uma especialidade unida e de alta capilaridade no Brasil”, disse Tinoco, da SBMN. Para Perrotta, a reunião foi "fantástica” no sentido de reunir os vários autores e discutir abertamente os problemas na produção, na pesquisa e também na perspectiva dos usuários.Rubia avaliou que os desdobramentos do Workshop serão o ponto de partida para a concepção e implementação do Plano Nacional, mas "é preciso compreender a demanda da população na linha de doenças crônicas pela medicina nuclear”. Bressiani destacou o fato de estarem reunidas "pessoas que realmente representam a área”, o que, segundo ele, dá uma ideia melhor das fragilidades do sistema, ao mesmo tempo em que "assegura que as ações sejam mais propositivas, com maior chance de êxito na resolução dos problemas”.
Além da SBMN, da CNEN e suas unidades (IPEN, IEN e CDTN, CRCN) e do MS, participaram do Workshop representantes da Associação Brasileira de Física Médica (ABFM), da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), e a presença do almirante Luciano Pagano Junior, da Amazul, de Manoel de Souza Rocha, diretor científico do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) e do prefeito de Iperó, Vanderlei Polizeli.
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Ana Paula Freire, da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN.Colaborou Tatiana Almeida, da RS Press - Agência de Comunicação da SBMN. -
- 12/05/2015 - Expansão da medicina nuclear em debate no IPENA Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) e o Ministério da Saúde (MS), em parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) – representado pelo o Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (IPEN) e Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), realizam nesta quarta-feira, 13, no próprio IPEN, o Workshop "Plano Nacional de Expansão da Medicina Nuclear”. O objetivo é debater os rumos da medicina nuclear e aprimorar as relações entre os diversos integrantes da complexa cadeia de produção e distribuição de insumos radioativos médicos.
Atualmente, a medicina nuclear brasileira conta com 436 centros em operação, responsáveis pelo atendimento de mais de 2 milhões de procedimentos a cada ano. Para a SBMN, existe uma subutilização dessa especialidade por parte da população brasileira, em especial dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). "A maior parte dos radiofármacos é produzida ou processada aqui no IPEN, mas, com as dificuldades que estamos enfrentando, é fundamental rediscutir todo o sistema de produção e distribuição”, afirma José Carlos Bressiani, superintendente do IPEN.
Ele se refere aos cortes no orçamento e também ao fato de que muitos servidores especializados estão se aposentando sem reposição de vagas. Além disso, emboraa produção de radiofármacos exijaescalas de trabalho diferenciadas, mesmo assim, o Governo Federal decidiu restringir o pagamento de horas extras. Diante dessa situação, os servidores se viram obrigados a trabalhar no período normal de expediente. "O problema é que a matéria-prima chega nos finais de semana, então a situação está complicada”, acrescentou Bressiani.
A principal matéria-prima a que se refere o superintendente do IPEN é o molibdênio-99 (99Mo), um radioisótopo que é obtido via importação, usado para geração do tecnécio-99m (99mTc). Esse processo é realizado no IPEN, visto que a CNEN detém o monopólio do fornecimento desse e de outros isótopos médicos produzidos na sua unidade. Para a SBMN, essa "alta dependência”, além da falta de reajuste das tabelas de remuneração de procedimentos de medicina nuclear pelo SUS desde 2009, entre outros fatores, resultam na "fragilidade da medicina nuclear” no Brasil.
A ideia do Workshop é promover a elaboração de estratégias conjuntas que venham a impulsionar essa especialidade em suas diferentes esferas de atuação, tanto no âmbito público quanto privado. "Na ocasião, serão propostos um conjunto de ações integradas que visam mudar substancialmente a oferta e a qualidade dos serviços de medicina nuclear prestados à sociedade no âmbito dos serviços públicos do Brasil, melhorando a qualidade e a eficácia dos serviços hoje prestados, o que culminará na contribuição para a melhoria da saúde da população”, avalia o presidente da SBMN e um dos coordenadores do evento, Claudio Tinoco.
Estarão em pauta no Workshop o panorama atual da medicina nuclear e os desafios à sua expansão; a produção e distribuição de radiofármacos no país; o acesso à medicina nuclear via SUS e Saúde Suplementar; o papel dessa especialidade no enfrentamento das doenças crônicas; bem como os desafios para o ensino e pesquisa da especialidade. A SBMN apresentará também os resultados das contribuições provenientes de seus membros sobre a expansão da medicina nuclear.
Do IPEN, haverá duas apresentações: Bressiani falará sobre "A Produção e Distribuição de Radiofármacos no Brasil – Desafios” e Elaine Bortoleti de Araújo sobre "Aspectos Regulatórios da Medicina Nuclear no Brasil”. Da CNEN, José Augusto Perrotta vai discorrer sobre o projeto do "Reator Multipropósito Brasileiro” e o presidente da autarquia, Angelo Fernando Padilha, abordará o tema "Papel do MCTI e da CNEN no desenvolvimento da Medicina Nuclear”.
Para Tinoco, ao valorizar a integração entre os diversos componentes da cadeia produtiva e de produção e distribuição de insumos radioativos médicos, o Plano Nacional de Expansão da Medicina Nuclear apontará caminhos para redução das notórias assimetrias nas ofertas de serviços e da qualificação dos profissionais envolvidos nessa especialidade, no Brasil. "A busca de uma expansão e de requalificação dos serviços prestados em instituições e hospitais públicos, de autossuficiência na produção de isótopos para uso médico e uma maior integração entre as organizações, permitirá que tenhamos condições de atender às expectativas da comunidade”, concluiu.
Por um direcionamento dos coordenadores, a reunião será restrita aos participantes. Caso haja interesse da imprensa, os porta-vozes ficam disponíveis ao final do Workshop para repercutir os seus desdobramentos.
Serviço
Workshop "Plano Nacional de Expansão da Medicina Nuclear”Data: 13 de maioLocal: Auditório do IPEN - Av. Lineu Prestes 2242 - Cidade Universitária (USP) – São PauloHorário: das 8h às 18h--------------------
Ana Paula Freire, jornalista (MTb 172/AM), da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN, com informações da RS Press - Agência de Comunicação da SBMN. -
- 11/05/2015 - Coppe-UFRJ usará ressonância magnética nuclear em pesquisas de petróleoFonte: EBC
Um equipamento de ressonância magnética nuclear, desenvolvido com tecnologia nacional, será utilizado para monitoramento e exploração de poços de petróleo pelo Laboratório de Engenharia de Poços e Engenharia Mecânica do Instituto Alberto Luiz Coimbra da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ). A instituição já tem parcerias com a Petrobras, a BR, a Petrogal para a utilização da tecnologia.
O projeto do equipamento de ressonância magnética nuclear que será usado em poços de petróleo teve financiamento de R$ 1,8 milhão da Finep Divulgação/Petrobras
O aparelho Specfit foi inteiramente desenvolvido no Brasil pela empresa Fine Instrument Technology (FIT) e adquirido pelo Programa de Planejamento Energético da Coppe com recursos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), informou hoje (11) o coordenador do programa, professor Maurício Arouca.O projeto teve financiamento de R$ 1,8 milhão da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência,Tecnologia e Inovação, para o desenvolvimento da tecnologia.
O equipamento será usado no desenvolvimento de aplicações de ressonância para monitoramento e exploração dos poços de petróleo. Segundo Arouca, essa será a primeira vez que serão feitas aplicações de ressonância em laboratório. "Esse é o primeiro [aparelho] feito no Brasil com essa finalidade”, confirmou.
Atualmente, existem aplicações de ressonância na exploração de petróleo por uma única empresa no mundo (Schlumberger), mas com instrumentos dentro dos poços. O Laboratório de Engenharia de Poços pretende utilizar o Specfit para trabalhar com empresas que atuam na exploração de petróleo no Brasil.
O professor explicou que a ressonância é uma tecnologia nova no mundo. O primeiro equipamento comercial, da empresa norte-americana GE e da alemã Siemens, foi feito em 1983 e voltado para a área da saúde. "Agora, está se começando a fazer uma série de aplicações para outras áreas, como alimentos, segurança e petróleo”.
A perfuração e a operação dos poços de petróleo demandam o desenvolvimento de tecnologias para extrair petróleo de dentro da rocha. Para isso, é necessário conhecer a estrutura interna da rocha, o que existe lá dentro, se é água, gás, petróleo, e quais são as condições que devem ser provocadas para que o petróleo saia mais facilmente.
"A ressonância é usada para você conseguir ler o que está acontecendo na rocha. Sabendo o comportamento dela, você pode aplicar determinadas tecnologias para aumentar a produção”, informou Arouca. Ele estimou que o aumento de apenas 1% na produção de um poço de petróleo significa "muito valor que você agrega à operação”.
A Petrobras é uma das empresas do ramo do petróleo que já tem parceria para utilização do aparelho para monitoramento e exploração de poços de petróleo Tânia Rêgo/Agência Brasil
Outra aplicação do equipamento de ressonância Specfit é no monitoramento do poço, porque o conhecimento em tempo real do que está ocorrendo dentro do local pode dar às empresas condições de prever se o poço vai entrar em colapso dentro de algum tempo. "Você já antecipa as providências de reparo, para não ficar com o poço parado durante meses, porque isso seria um prejuízo gigantesco”.O equipamento começou a ser montado e será inaugurado a partir do próximo dia 20, quando começarão a ser testadas amostras de rochas. Arouca disse que, "a grosso modo”, a técnica da ressonância complementa a técnica de raios X, que retrata os elementos sólidos da rocha.
"[Com o raio X] você não consegue pegar os líquidos que estão lá dentro, como óleo, gás e água. E a ressonância é exatamente o contrário. Ela dá uma noção muito boa de tudo que tem hidrogênio”. Com as duas informações, é possível reproduzir a rocha virtualmente, facilitando descrever o que ocorre a cada intervenção que é feita nesse material. -
- 11/05/2015 - Radioproteção ocupacional é tema de simpósioProfissionais de centrais nucleares e órgãos reguladores nacionais participam, de 26 a 28 de maio, no Rio de Janeiro, do ISOE (Information System on Occupational Exposure) 2015, simpósio internacional promovido pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), com o apoio da Eletronuclear, do Instituto de Radioproteção e Dosimetria da Comissão Nacional de Energia Nuclear (IRD/CNEN) e da Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica.
O encontro será um fórum para compartilhar informações sobre redução de doses, experiências operacionais e otimização da radioproteção ocupacional em centrais nucleares. Os melhores conceitos, práticas e tecnologias estarão em debate. Já foram selecionados 56 trabalhos, que serão apresentados em formato oral ou pôster.Outras participações esperadas são de autoridades do setor nuclear, professores e estudantes, profissionais de institutos de pesquisa e expositores de produtos de radioproteção para a área de reatores, informa John Hunt, chefe da Divisão de Dosimetria do IRD. Para Marcos Amaral, da Divisão de Proteção Radiológica da Eletronuclear, operadora das usinas de Angra, a realização do evento no Brasil "coloca o país como um dos expoentes na radioproteção mundial, por ser a primeira vez em que ele é realizado fora da Europa, EUA, Japão ou Coreia do Sul, que possuem intensa aplicação de reatores nucleares”.
Os países participantes são África do Sul, Alemanha, Armênia, Bélgica, Brasil, Bulgária, Canadá, China, Coreia do Sul, Eslovênia, Espanha, EUA, Federação Russa, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Itália, Japão, Lituânia, México, Paquistão, Reino Unido, República Eslovaca, República Tcheca, Romênia, Suécia, Suíça e Ucrânia.
O prazo para submissão de resumos foi prorrogado para 30 de abril, pelo e-mail ISOE2015@iaea.org. Mais informações disponíveis no site www.isoe-network.net.
Fonte: Portal IRD (http://www.ird.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=311:radioprotecao-ocupacional-e-tema-de-simposio-internacional)
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- 10/05/2015 - Aldo Rebelo inclui 2 projetos de Tecnologia no PACFonte: EM.com.br
Agência Estado
São Paulo, 10 - Após o governo admitir que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) teve seus repasses reduzidos em tempos de ajuste fiscal, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo (PCdoB), conseguiu incluir dois projetos de sua pasta no orçamento do PAC de 2015.
Após reunião com a presidente Dilma Rousseff, na semana passada, Rebelo convenceu a presidente a destinar R$ 3 bilhões para dois projetos que considera prioritários para o País: o Projeto Sirius e o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), cada um deles receberá no âmbito do PAC R$ 1,5 bilhão.
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, reconheceu que o governo reduziu os repasses para obras do PAC e disse que "estamos vivendo uma restrição fiscal e contingenciando vários programas, o PAC inclusive". "Foram R$ 15 bilhões para o PAC no primeiro quadrimestre do ano, ante R$ 20 bilhões no mesmo período de 2014", informou o ministro.
Barbosa ponderou que, ainda assim, os recursos para o PAC ainda são "vultosos". "Nosso desafio é compatibilizar as demandas com capacidade de governo de executá-las. Estamos procurando pagar tudo que é devido e iniciar coisas novas. Os recursos do PAC estão menores, mas ainda assim são vultosos", disse ontem em audiência na Comissão de Finanças e Tributação na Câmara.
Projetos
O Sirius é considerado um dos maiores projetos da ciência brasileira e abrange uma infraestrutura de geração de luz, chamada de luz síncrotron, que é uma radiação eletromagnética de amplo espectro, abrangendo diferentes tipos de energia, desde o infravermelho até os raios X. Os cientistas podem utilizar a radiação para uma série de aplicações - principalmente, para investigar as propriedades atômicas de materiais, tanto orgânicos (como uma célula, ou uma proteína) quanto inorgânicos (como uma liga de metal ou algum tipo de cerâmica industrial).
Há várias fontes de luz síncrotron em operação no mundo e o Sirius, segundo os responsáveis pelo projeto, será o mais avançado da sua categoria. Ele vai substituir o acelerador atual, chamado UVX, que foi inaugurado em 1997 e funciona bem até hoje, mas é pequeno demais para atender às demandas científicas da atualidade.
"O Sirius será construído para disponibilizar para as comunidades acadêmica e industrial brasileiras o melhor que esse tipo de equipamento tem a oferecer", explica o ministério. Segundo a pasta, o Sirius já está em construção e tem previsão para ser concluído em 2018. O projeto será abrigado em um prédio, de 68.000 m2, localizado em Campinas (SP).
Já o Reator Multipropósito Brasileiro de grande porte é uma infraestrutura que abrange um complexo de pesquisa nuclear. Uma de suas finalidades é a produção de radioisótopos, base para radiofármacos utilizados na medicina nuclear e para produção de fontes radioativas usadas em aplicações na indústria, na agricultura e no meio ambiente. De acordo com o ministério, o RMB vai ocupar uma área de 2 milhões de m² junto ao complexo tecnológico Aramar, da Marinha do Brasil, em Iperó-SP, localizada a 125 quilômetros da capital paulista.
De acordo com o MCTI, com o RMB, o Brasil "está a caminho de se tornar autossuficiente na produção de radioisótopos e radiofármacos, substâncias essenciais na Medicina Nuclear".
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- 08/05/2015 - Nova tecnologia proporciona nível de precisão nunca antes alcançado no tratamento contra o câncerFonte: R7
WIENER NEUSTADT, Áustria, SALZBURGO, Áustria e REUTLINGEN, Alemanha, 8 de maio 2015 /PRNewswire/-- Um sistema inovador para o posicionamento preciso do paciente foi o centro das atenções em seu lançamento no mercado em 2014. Agora, o primeiro desses sistemas foi autorizado no MedAustron, um centro austríaco para terapia de feixe, onde será utilizado clinicamente pela primeira vez. Os pacientes com câncer podem ser mais bem posicionados do que nunca e, assim, poderão receber radioterapia com precisão pontual.
Para garantir um tratamento bem-sucedido com feixe de íons – um tipo de radioterapia particularmente precisa e eficaz – é essencial posicionar o paciente com exatidão em relação ao feixe de radiação, observar constantemente e, caso seja necessário, ajustar a posição do paciente durante a sessão de tratamento.
O MedAustron será o primeiro centro de terapia de feixe de íons do mundo a utilizar sistemas médicos totalmente novos para esses casos: o sistema exacure da BEC GmbH (Reutlingen, Alemanha) e o Imaging Ring da medPhoton (Salzburgo, Áustria). Esses dois sistemas atendem a requisitos especiais da terapia de feixe de íons e garantem o mais alto nível de segurança ao paciente. Juntos, proporcionam tratamentos muito precisos e eficazes.
Um robô industrial personalizado, desenvolvido e adaptado para uso médico, é o centro do sistema exacure. Seu traço mais distintivo é a montagem no teto, que permite movimentos livres em sete ângulos diferentes. Além de poder ser posicionado em três dimensões e seis graus de liberdade de movimento, o robô também pode ser movido pelo teto, aproximando-se ou distanciando-se do bocal do feixe, para aumentar a flexibilidade do posicionamento do paciente.
Outra vantagem do sistema montado no teto é o sistema de rastreamento óptico integrado: ele monitora a posição da maca de tratamento 500 vezes por segundo e realiza correções em tempo real, caso seja necessário, para garantir os melhores resultados com o tratamento.
O chamado sistema Imaging Ring (IRS) verifica a posição correta do paciente antes da radiação, para tratá-lo com a maior precisão possível. O IRS é integrado à maca do paciente e possibilita uma tomografia computadorizada (TC) de feixe em cone muito rápida e tridimensional. As imagens da TC são comparadas ao conjunto de imagens da TC utilizado para planejar o tratamento. As correções necessárias podem ser realizadas pelo robô exacure imediatamente.
Esse procedimento garante que o tumor receba a radiação planejada pelos médicos. O IRS, que já recebeu vários prêmios de tecnologia, conta com um detector de tela plana e um tubo de raio-x, montados de forma que possam ser movidos de maneira independente. Assim, agora é possível alcançar uma velocidade de aquisição, um campo de visão e uma qualidade de imagem nunca antes alcançados; isso torna o IRS o padrão de ouro da terapia de partículas guiada por imagem.
"A combinação inédita desses novos sistemas no MedAustron oferece precisão, velocidade e qualidade de imagem exclusivas para a radioterapia, incomparável nas áreas de robótica e geração de imagens. Estamos muito orgulhosos por desenvolver essa solução tão inovadora, ao lado de nossos parceiros BEC e medPhoton, para estabelecer novos padrões das terapias de íons", afirmou o Dr. Bernd Mößlacher, diretor geral da MedAustron, após a aceitação exitosa dos sistemas.
"O envio de radiação precisa ao tumor, ao mesmo tempo em que o tecido saudável ao redor é poupado, é a melhor solução em tecnologias de posicionamento do paciente. A transferência de tecnologias de uso industrial para a robótica médica foi um fator-chave para desenvolver o sistema exacure. Queremos dar parabéns ao MedAustron por seu centro de tratamento único e inovador", afirmou Matthias Buck, diretor geral da BEC GmbH.
"Após anos de trabalho pioneiro no campo da radioterapia guiada por imagem, estamos muito felizes pelo fato de que os pacientes submetidos à terapia de feixe de íons também se beneficiarão do posicionamento controlado por robô, além da orientação exclusiva por imagem", afirmou Heinz Deutschmann, diretor geral da medPhoton GmbH.
Aviso legal
O Imaging Ring da medPhoton não foi liberado pela US Food and Drug Admininstration (FDA) para distribuição comercial nos EUA e não está disponível para distribuição comercial no momento. -
- 08/05/2015 - Ibama concede licença ambiental prévia para o Projeto RMBO Brasil deu mais um passo importante para a implantação do Projeto Reator Multipropósito Brasileiro (RMB). O Ibama confirmou nesta quinta-feira, 7, a emissão da Licença Prévia nº 500/2015, de 4 de maio, o que significa a "permissão ambiental” para dar continuidade ao planejamento de execução do empreendimento. A notícia foi recebida com entusiasmo pelo coordenador técnico do projeto, José Augusto Perrotta.
"Essa licença do IBAMA, junto à Licença de Local concedida ao RMB em janeiro passado pela DRS [Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear] da CNEN, significa que, até agora, nós fizemos tudo corretamente. Ou seja, permite que o empreendimento RMB siga adiante com o seu planejamento de implantação. O próximo passo é fazer os planos ambientais, para conseguirmos a licença de instalação e finalmente começar a entrar no local”, afirmou Perrotta.
Proposto pela CNEN, o RMB é a mais importante iniciativa para a pesquisa nuclear no Brasil, na atualidade, e será instalado no município de Iperó, na Região Metropolitana de Sorocaba. Perrotta explica o longo caminho até aqui: "Nós emitimos o EIA-RIMA [Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental] no início de 2013, houve as audiências públicas em outubro daquele ano e, em 2014, foram várias idas e vindas para dirimir dúvidas e adequar o estudo".
O investimento do Governo Federal, de US$ 500 milhões, possibilitará ao Brasil atingir autossuficiência na produção de radioisótopos utilizados nos radiofármacos, substâncias que podem ser usadas no diagnóstico e tratamento de doenças. Entre os resultados mais esperados está a nacionalização do molibdênio-99 (99Mo), que vai garantir autonomia no fornecimento de geradores de tecnécio-99m (99mTc) para atender a população brasileira.
O 99mTc é um radioisótopo que serve como base para mais de 30 diferentes radiofármacos utilizados em cerca de 80% dos procedimentos adotados na medicina nuclear. Basicamente, é fundamental para a realização de exames que permitem diagnosticar tumores, doenças cardiovasculares, função renal, problemas pulmonares, neurológicos, entre outros.
Atualmente, todo o 99Mo que o Brasil utiliza é importado do Canadá, África do Sul, Argentina e Rússia. São realizados em média dois milhões de procedimentos por ano utilizando radiofármacos, em 420 clínicas e hospitais espalhados pelo país.
Capital humano
Além de ampliar a produção de material e técnicas nucleares, gerando benefício na área da saúde, o RMB produzirá fontes radioativas para aplicação na indústria, na proteção do meio ambiente e na agricultura, e nele serão realizados testes de irradiação de materiais e combustíveis nucleares, e pesquisas científicas e tecnológicas com feixes de nêutrons. Daí porque é um reator "multipropósito”.
Outra aplicação social do RMB destacada por Perrotta é a formação de recursos humanos. "O reator de pesquisa normalmente é o centro de desenvolvimento dos institutos de pesquisas nucleares. Ou seja, você gera uma semente, o reator nuclear, e ele vai se transformar em um grande centro de pesquisa e capacitação de recursos humanos. Mas até lá ainda temos muito trabalho pela frente”, disse Perrotta, destacando um agradecimento a todos os técnicos da CNEN que contribuíram para a realização de mais essa etapa do empreendimento. "O mérito é de todos”, concluiu.---------------
Ana Paula Freire, da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN, com informações da Ascom Ibama (http://www.ibama.gov.br/publicadas/ibama-emite-a-licenca-previa-para-o-empreendimento-reator-multiproposito-brasileiro)
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- 07/05/2015 - Ibama emite a licença prévia para o empreendimento Reator Multipropósito BrasileiroFonte: Ibama
Brasília (07/05/2015) – O Ibama emitiu, na última segunda-feira (4), a Licença Prévia nº 500/2015, do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), proposto pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e com projeto de instalação no município de Iperó/SP.
Aplicações da tecnologia nuclear
Grande parte da demanda mundial do molibdênio-99 (Mo-99) é atendida por apenas quatro reatores nucleares de pesquisa de grande porte: National Research Universal (NRU), no Canadá, HFR-Petten, na Holanda, Safári, na África do Sul, e BR2, na Bélgica.
O Mo-99, em seu decaimento radioativo, produz o radioisótopo tecnécio-99m (Tc-99m), que é utilizado nos radiofármacos mais empregados na medicina nuclear para a realização de exames que permitem diagnosticar tumores, doenças cardiovasculares, função renal, problemas pulmonares, neurológicos, entre outros.
O forte impacto sofrido pelos centros de medicina nuclear brasileiros em decorrência da crise internacional de fornecimento de Mo-99 nos anos de 2008 e 2009, quando da interrupção na operação dos reatores nucleares NRU e HFR-Petten, fez com que milhares de pacientes carecessem de atendimento por medicina nuclear no Brasil. O Reator Multipropósito Brasileiro justifica-se, portanto, ao auxiliar na autonomia do país para garantir a produção dos insumos necessários à medicina nuclear.
Além de ampliar a produção de material e técnicas nucleares, gerando benefício na área da saúde, o Reator Multipropósito Brasileiro produzirá isótopos radioativos que servirão de insumos para produtos com aplicação na indústria, na proteção do meio ambiente e na agricultura, além de desenvolver capacidade técnica e continuada formação de recursos humanos especializados.
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- 07/05/2015 - Usina de Angra 1 ficará parada por 37 dias para manutenção e inspeçãoFonte: Reuters
SÃO PAULO (Reuters) - A usina nuclear de Angra 1, localizada no Estado do Rio de Janeiro, vai parar por 37 dias a partir de 9 de maio para serem realizadas tarefas de manutenção e inspeção, informou nesta quinta-feira a Eletronuclear, empresa do grupo Eletrobras.
A parada já estava programada e foi comunicada ao Operador Nacional do Sistema (ONS), que fará manobras no sistema elétrico para garantir o abastecimento do sistema interligado nacional.
Durante a parada, um terço do combustível da usina de Angra 1 será recarregado e, de acordo com a Eletronuclear, serão realizadas atividades de inspeção e manutenção, além de modificações de projeto.
Entre as cerca de 3.900 tarefas planejadas para o período de paralisação as principais medidas são: recarregamento do combustível do reator; manutenções nos transformadores de 500kV e 138kV; execução de inspeções e testes nos geradores de vapor; revisão do gerador elétrico principal, entre outras.
A Usina Nuclear de Angra 1 está localizada no Sul do Estado do Rio de Janeiro e tem capacidade de 640 megawatt (MW), enquanto a unidade de Angra 2 tem capacidade de 1350 MW.
A Usina de Angra 3 está sendo construída no local e deve ser concluída no fim de 2018, de acordo com a Eletronuclear.
(Por Rodrigo Viga)
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- 06/05/2015 - Sindicato entra na Justiça para garantir direitos dos trabalhadoresAudiências então marcadas para fevereiro de 2016
Audiências então marcadas para fevereiro de 2016
Fonte: A Voz da Cidade
VOLTA REDONDA
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Montagem e Construção Pesada do Sul Fluminense entrou na Justiça contra a Lobeck Automação Ltda - me, SMP Manutenção Industrial Ltda, Engeforma e a Empresa Brasileira de Engenharia (EBE), subcontratadas das Indústrias Nucleares do Brasil / Fábrica de Combustível Nuclear (INB/FCN) de Engenheiro Passos, em Resende. A medida foi a alternativa encontrada pela entidade para a garantia de direitos dos trabalhadores que não estavam sendo cumpridos pelas empresas.
Segundo informou o presidente do Sindicato, Sebastião Paulo, a Lobeck e a SMP vão responder na Justiça pelo não pagamento do PLR aos seus trabalhadores. Ele ressaltou ainda que, essa reivindicação da categoria, vinculada a Montagem, integra uma das principais cláusulas da Convenção Coletiva do setor que não foi cumprida, mesmo após as negociações realizadas pelo Sindicato junto a INB e suas subcontratadas.
O processo contra a Lobeck já tem audiência agendada para o dia 16 de fevereiro de 2016, às 10h50min, na primeira vara do trabalho, em Resende. Para quem quiser acompanhar o processo, basta consultar no site da Justiça do Trabalho sob o número 0010203-36.2015.5.01.0521. A audiência da SMP está marcada para o dia 17 de fevereiro de 2016, às 10h30min, também na primeira vara da Justiça do Trabalho, em Resende. O número deste processo é 0010204-21.2015.5.01.0521.
Já a EBE teve o seu contrato finalizado sem realizar o pagamento de salários, verbas rescisórias e depósito do Fundo de Garantia aos seus funcionários, além de outros benefícios garantidos por lei. "Com o objetivo de fazer valer esses direitos, foi que a nossa diretoria, através do departamento Jurídico do Sindicato, entrou com um processo na Justiça do Trabalho contra a EBE e a INB”, disse o presidente Sebastião Paulo, acrescentando que essa decisão ocorreu depois de várias tentativas com os representantes das empresas para solucionar o problema.
AÇÕES VITORIOSAS
Segundo o presidente, a principal responsável por todas essas irregularidades é a própria INB por não realizar uma fiscalização mais rigorosa nos contratos e medições das suas subcontratadas. "Se isso fosse uma prática no cotidiano da empresa essas irregularidades não seriam cometidas, prejudicando os funcionários”, acrescenta o sindicalista, comemorando as ações vitoriosas já conquistadas pela entidade para os seus trabalhadores. Uma delas foi à movida contra a Engeforma que após o falecimento do proprietário, com a entrega pela sua esposa do contrato em vigor, não efetuou o pagamento das verbas rescisórias aos seus funcionários. "Conseguimos garantir o direito dos trabalhadores da Engeforma, que já começaram a receber as verbas rescisórias”, declara Sebastião Paulo. A audiência que homologou o pagamento dos funcionários da empresa ocorreu no dia 26 de fevereiro, na primeira e segunda vara do Trabalho, em Resende. Outra ação vitoriosa foi à movida contra a Jolial Construções Ltda. Nesta ação o Sindicato pedia o pagamento da diferença salarial referente a dissídio coletivo.
O sindicalista informou que, os beneficiados por esta ação devem entrar em contato com o setor jurídico do Sindicato, através dos advogados Vanderlei Barcelos, às terças- feiras, depois das 16 horas, e Stella Maris, às sextas-feiras, das 9 às 11horas, para o recebimento dos valores devidos. Sebastião Paulo lembrou ainda que, a ação movida contra a Tuvibra Industrial e Construtora S.A. também foi vitoriosa. Nesta ação, de acordo com ele, o Sindicato reivindicava o cumprimento da 16ª cláusula da convenção coletiva da construção civil, de 2013/2014, que garante o fornecimento por parte da empresa, a partir de 1º de janeiro de 2014, de refeição ou ticket alimentação aos seus funcionários.
A audiência que julgou procedente o pedido do Sindicato foi realizada no último dia 6 de março, quando a Justiça deliberou um prazo de 30 dias para a empresa cumprir a 16ª cláusula da convenção coletiva. Caso contrário, será aplicada multa de R$ 1 mil por empregado lesado, por mês do descumprimento. Outra reivindicação contida neste processo foi o pagamento dos reajustes salariais em atraso retroativos aos últimos cinco anos referentes aos meses entre 1º de julho até a data da assinatura das convenções coletivas do setor. Esta audiência determinou também o pagamento decorrente da aplicação desses reajustes.
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- 06/05/2015 - Mina de urânio na Bahia recebe licença de implantaçãoFonte: Site Inovação Tecnológica
Mina de urânio
O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) concedeu a licença de instalação para implantação da lavra a céu aberto da mina do Engenho, na Bahia.
Este é um passo essencial para que a INB (Indústrias Nucleares do Brasil) retome a produção de urânio.
Na área da INB encontra-se a chamada Província Uranífera de Lagoa Real, onde estão identificados 38 depósitos de minerais de urânio com alto grau de pureza; 17 desses depósitos já foram pesquisados, passando a ser chamados de jazidas. Quando se inicia a exploração da jazida ela é chamada de mina.
Lavra a céu aberto e lavra subterrânea
Desde o ano 2000, quando do início das operações da INB em Caetité, vinha sendo explorada a mina Cachoeira, cuja capacidade de extração a céu aberto se exauriu.
Atualmente, estão em andamento planos para desenvolver uma mina subterrânea de urânio no local.
A jazida do Engenho também será minerada a céu aberto, através de três cavas. Esta nova jazida tem capacidade para produzir 4.730 toneladas de concentrado de urânio durante 14 anos, mantendo uma média de produção anual de 340 toneladas.
A licença concedida pelo IBAMA tem validade de quatro anos e traz condições para a implantação do empreendimento, como a construção dos sistemas de drenagem da mina, a execução do programa de monitoração ambiental operacional da mina Cachoeira e pré-operacional da mina do Engenho, assim como os programas de gerenciamento de resíduos e de monitoração de ruído e poeira, entre outras condicionantes.
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- 06/05/2015 - Marie Curie inspirou MG a dar início à radioterapia no BrasilFonte: Site Boa Informação
Em agosto de 1926, após longa viagem vinda de Paris, a química polonesa Marie Curie desembarcou em Belo Horizonte para uma conferência na Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais sobre a radioatividade e suas possíveis aplicações na medicina. Em sua mala, a prêmio Nobel de Física, em 1903, e Química, em 1911, trazia duas agulhas de rádio usadas na irradiação de tumores. Durante a visita, a cientista aproveitou para conhecer o Instituto de Radium de Belo Horizonte, primeiro hospital especializado no uso da radioterapia contra o câncer no Brasil — e para o qual doou as agulhas. As circunstâncias que permitiram sua criação quatro anos antes, em setembro de 1922, surgiram em meio a uma atmosfera de cruzada contra a doença, sobretudo na Europa, no início do século XX, que incentivou médicos brasileiros, como Eduardo Borges Ribeiro da Costa, a expandir suas pesquisas em radioterapia.
Em 1920, ao voltar de uma temporada de estudos na Europa, onde conheceu a cientista e a sua obra, o médico se viu diante do aumento dos números de casos de câncer em Minas Gerais. Frente à situação, Borges da Costa, especialista na extirpação de tumores com o bisturi, conseguiu apoio do então presidente do estado, Arthur da Silva Bernardes, para a construção do Instituto de Radium. Erguido nos fundos da Faculdade de Medicina da Universidade de Belo Horizonte — hoje Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) —, o instituto tinha como objetivo o estudo e as aplicações terapêuticas dos raios X e do rádio, elemento químico identificado por Marie Curie e seu marido, Pierre, em 1898. Essas tecnologias, além de recentes, eram difíceis de ser manejadas. Na dose certa, a radiação era eficiente para matar o tumor, mas qualquer erro na dosagem poderia danificar os tecidos sadios próximos.
Em 1924, Belo Horizonte, com uma população de 75 mil pessoas, registrou 56 mortes por câncer, de modo que a inauguração do Instituto de Radium, em 1922, representou muito mais que a criação do primeiro hospital oncológico do Brasil, segundo a historiadora Ethel Mizrahy Cuperschmid, do Centro de Memória da Medicina da UFMG, que estudou os primeiros anos do hospital com sua colega Maria do Carmo Salazar Martins. "Com agulhas radioativas e outros equipamentos e médicos modernos, o instituto atraiu doentes de todo o Brasil”, observa. As historiadoras resgataram um pouco da história e da rotina do instituto analisando o livro de registro de pacientes que encontraram em uma de suas alas prestes a ser reformada.
Com 199 páginas, algumas bastante desgastadas, outras mordiscadas por traças e cupins, o livro contém nome, idade, local de nascimento, diagnóstico, data de óbito e detalhes do tratamento de 1.653 pessoas diagnosticadas com algum tipo de câncer entre 1923 e 1935. Nesses 12 anos, 481 pessoas morreram no hospital, das quais 45,3% em decorrência da doença, segundo dados encontrados no documento, hoje preservado no Centro de Memória da Medicina da UFMG. O livro registra ainda pessoas atendidas que enfrentaram longas viagens a partir de seus estados para se tratar no instituto. Os médicos não contavam com muitas alternativas à época: ou extirpavam o tumor cirurgicamente, retirando também uma área vasta de tecido sadio como forma de evitar o reaparecimento da doença, ou o destruíam com radiação. "Era uma escolha entre o raio quente e a faca fria”, comentaram as pesquisadoras em um artigo que detalha suas análises, publicado na revista História, Ciência, Saúde — Manguinhos.
Mantido com recursos públicos, o instituto comprava rádio da França, com certificados de dosagem assinados por Marie Curie. O edifício projetado para abrigar o hospital tinha corredores e portas largas e grandes janelas, que aumentavam a iluminação e ventilação dos ambientes. Em 1950, a instituição ganhou o nome Instituto Borges da Costa, em homenagem a seu fundador, morto naquele ano, e em 1964 foi outra vez renomeada, desta vez como Hospital Borges da Costa. O prédio foi restaurado e hoje funciona como ambulatório para pacientes com câncer. Atualmente, os tratamentos radioterapêuticos são feitos em outros hospitais da cidade. -
- 05/05/2015 - CTR/IPEN será destaque em vídeo institucional da AIEAO Brasil foi um dos países selecionados pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para integrar um vídeo institucional sobre atividades realizadas no âmbito de tecnologia da radiação aplicada à indústria. Pela excelência nessa área, o Centro de Tecnologia das Radiações (CTR) do IPEN foi convidado para planejar os temas e coordenar as filmagens, que estão programadas para o período de 11 a 14 de maio.
De acordo com a gerente do CTR, Margarida Mizue Hamada, a proposta da AIEA é registrar toda a cadeia produtiva, que constitui desde a produção na indústria, até o tratamento por radiação e a utilização do produto ou serviço pela sociedade, mostrando sempre o benefício da tecnologia das radiações. "Estamos apenas aguardando as respostas das indústrias e dos hospitais para fecharmos a agenda de filmagens”, explicou a pesquisadora.
Dois profissionais da área de comunicação da AIEA virão ao Brasil para a produção do vídeo e serão acompanhados por uma equipe da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN. O material vai ser apresentado no fórum científico da AIEA, cujo tema será "Tecnologia das Radiações na Industria". O fórum acontecerá em setembro deste ano, durante a Conferência Geral, na cidade de Viena, Áustria, e também será divulgado nos meios de comunicação da AIEA.
"Será uma excelente oportunidade para o IPEN divulgar os trabalhos de pesquisa, desenvolvimento e inovação que vêm sendo realizados, bem como o reconhecimento mundial pela sua excelência nessa área. Deve ser lembrado que o CTR é pioneiro na América Latina, nas aplicações das radiações na Industria, onde algumas das inovações realizadas já são utilizadas na rotina das industrias brasileiras", afirmou Margarida Hamada.
Em concordância com a AIEA, do CTR serão registradas as seguintes atividades: irradiação de fios e cabos elétricos, no Acelerador de Elétrons, irradiação de bancos de tecidos e esterilização de materiais e produtos médicos, no Irradiador de Co-60, tratamento por trradiação dos efluentes domésticos e industriais e preservação de bens culturais por irradiação.
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Ana Paula Freire, MTb 172/AM, da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN.
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- 24/04/2015 - IPEN/CNEN participa da maior feira de nanotecnologia no BrasilJornal da Ciência
A Nano TradeShow é a primeira grande feira no Brasil voltada para o mercado de nanotecnologia
Pesquisas científicas com produtos e/ou processos na escala manométrica desenvolvidas no IPEN e que geraram tecnologias inovadoras serão apresentadas na Conferência Internacional de Nanotecnologia e Inovação, a ser realizada no âmbito da Nano TradeShow, no período de 13 a 15 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O acordo de parceria foi firmado entre a Hewe (Highlight Entreprise With Events), promotora do evento, e o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do Instituto.
A Nano TradeShow é a primeira grande feira no Brasil voltada para o mercado de nanotecnologia. Destinada a empresas que buscam a inovação de seus produtos para se tornarem cada vez mais competitivas, a feira tem como principal objetivo reunir fornecedores de todo o mundo, universidades, pesquisadores e a indústria, a fim de impulsionar os negócios e o desenvolvimento do setor.
Nanotecnologia compreende o estudo, o design e a aplicação de estruturas, dispositivos e sistemas, com controle de forma e tamanho em escala nanométrica (1 nanômetro corresponde a um bilionésimo de metro). Já a nanociência é a ciência que estuda átomos, moléculas e objetos com tamanho entre 1-100 nanômetros, e está relacionada a diversas áreas do conhecimento, como a engenharia, a física, a química, entre outras.
Por ter como objetivo principal elaborar estruturas com os átomos, a nanotecnologia é considerada uma área promissora. "Hoje, a nanotecnologia está presente em vários produtos e é considerada uma ferramenta inovadora para que empresas se tornem cada vez mais competitivas”. É com essa visão que a Hewe espera atrair 70 expositores para esta edição no Brasil.
De acordo com Anderson Zanardi de Freitas, coordenador do NIT/IPEN, a participação dos pesquisadores do Instituto será mediante apresentação de conteúdo sobre tecnologias que tenham sido no mínimo já testadas, com potencial para serem aplicadas em escala industrial. "O IPEN tem várias pesquisas nessa linha. A ideia é que nossos pesquisadores apresentem as tecnologias oriundas dessas pesquisas”, afirmou, acrescentando que o NIT/IPEN está identificando quais pesquisas serão levadas ao evento.
Considerando que serão expostas as mais inovadoras soluções em nanotecnologia para diversos segmentos da indústria, a exposição deverá ser bem diversificada. Pelo menos essa é a expectativa dos organizadores. O público-alvo também promete ser bastante heterogêneo. "Nossa expectativa é receber pelo menos quatro mil visitantes das mais diferentes indústrias, interessados em tornar seu negócio mais competitivo”, afirmou Viviane Ferreira, diretora da HEWE.
http://www.ipen.br/portal_por/conteudo/NIT/logo_nanotradeshow_160.png
(IPEN – Assessoria de Comunicação Institucional)
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- 24/04/2015 - Universo IPEN: TV USP acompanha a produção de radiofármacosEsta reportagem, a quinta da série "Universo IPEN", mostra o Centro de Radiofarmácia (CR/PEN). A equipe da TV USP foi acompanhada pela gerente de Produção, Regina Celia Gorni Carneiro, que apresentou todo o processo de produção dos radiofarmácos.
A reportagem começa mostrando o Reator de Pesquisa IEA-R1, onde é feito todo o trabalho de irradiação das amostras que vão para a Radiofarmácia.
Na próxima edição da série, que será veiculada no dia 8 de maio, a TV USP vai mostrar o ciclo do combustível nuclear, no Centro do Combustível Nuclear (CCN/IPEN), onde a equipe foi acompanhada pelo Dr. Adonis Saliba.
Produção e reportagem de Fabiano Pereira, com imagens de Moacir Gibin e de Fábio Torrezan, que também assina a edição
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- 23/04/2015 - BNDES apresenta linha de financiamento para soluções tecnológicasO Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do IPEN está prospectando, no âmbito de suas pesquisas, soluções tecnológicas que possam despertar o interesse de empresas, com possibilidade de financiamento por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para explicar essa modalidade de fomento, uma equipe da Área de Operações Indiretas (AOI) do BNDES esteve no IPEN nesta quarta-feira, 22, debatendo com pesquisadores os critérios e o que caracteriza a modalidade Soluções Tecnológicas.
O BNDES classifica como solução tecnológica "a aplicação de uma tecnologia orientada a satisfazer as necessidades de criação/modificação/melhoria de produto ou processo produtivo”, disponível para aplicação imediata e que envolva em algum nível de adequação às características do produto ou processo da empresa compradora, que, por sua vez, deve ser capaz de operar a tecnologia que lhe foi fornecida, tendo autonomia sobre a fabricação do seu produto ou a operacionalização de seu processo de produção.
"A nossa lógica operacional é viabilizar financiamento para empresas interessadas em adquirir soluções tecnológicas de instituições que ofereçam essas soluções ao mercado. Para isso, é preciso que a instituição fornecedora se credencie junto ao BNDES, apresentando pelo menos uma solução tecnológica disponível. Depois de credenciada, ela será exposta em nosso Portal. Na outra ponta da operação, tem a empresa interessada em comprar o produto ou processo. Há uma negociação entre eles, na qual o BNDES não se envolve”, explicou Raphael Azeredo.
É a partir do acordo firmado entre instituição fornecedora e empresa compradora da solução tecnológica que se inicia a operação de financiamento, por intermédio de um agente financeiro. Moret ressalta que o BNDES financia a empresa compradora, a quem cabe a responsabilidade pela dívida, porém os recursos são repassados diretamente do agente financeiro ao fornecedor. "É importante deixar claro que para fornecer solução tecnológica através do BNDES, é preciso focar no credenciamento”, acrescentou Luciana Moore Surliuga.
Obedecer ao conceito de "Solução Tecnológica”, possuir inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), disponibilizar os currículos do corpo técnico especializado, indicar o Coordenador Técnico Responsável pela solução, atender ao critério de nacionalização, além do preenchimento de formulários e envio de documentos são alguns dos critérios para credenciamento da instituição que pretende "vender” seus produtos ou processos.
O BNDES desenvolveu um modelo que mensura a capacidade de uma solução tecnológica ser fornecida com êxito, o ANTEnA. Basicamente, são avaliados a capacidade do fornecedor (se a instituição possui histórico como fornecedor de soluções tecnológicas e infraestrutura), a competência da equipe (se é "altamente qualificada”), a complexidade técnica (se a solução exigirá conhecimentos de diversas áreas distintas) e a prontidão tecnológica e comercial (se a solução já foi comercializada e já teve sua validade atestada em ambientes operacionais).
Experiência positiva
Esta foi a primeira vez que a equipe do AOI/BNDES apresenta esse produto a potenciais fornecedores. Além de pesquisadores do IPEN, participaram também coordenadores de NITs de outras instituições de ensino e pesquisa. "Os NITs vão ser estratégicos porque serão os responsáveis por enviar os pedidos de credenciamento no BNDES”, salientou Luciana. A inciativa partiu do coordenador do NIT/IPEN, Anderson Zanardi de Freitas, que ficou bastante satisfeito: "Depois da apresentação, vários pesquisadores procuraram a equipe para dirimir suas dúvidas. Considero a experiência muito positiva”, disse.
Para o diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE) do IPEN, Marcelo Linardi, o passo, agora, é identificar potenciais soluções tecnológicas no âmbito dos Centros de Pesquisa para oferecer ao mercado. "Nós já estamos habilitados para credenciamento, estamos na fase de prospecção dos potenciais processos ou produtos para o mercado, no âmbito desse programa da BNDES. Estou muito satisfeito com essa oportunidade”, concluiu.
Os pesquisadores interessados em oferecer soluções tecnológicas nessa modalidade de fomento devem procurar o NIT. Para mais informações, basta acessar o link www.bndes.gov.br/solucoestecnologias
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- 22/04/2015 - Concertos de Música de Câmara no IPENAlunos do Departamento de Música da ECA/USP apresentam-se mensalmente no auditório do IPEN. Próximo concerto será em 20 de maio.
Alunos do Departamento de Música da ECA/USP apresentam-se mensalmente no auditório do IPEN. Próximo concerto será em 20 de maio.
O IPEN e o Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes ECA/USP promoveram o segundo concerto de Música de Câmara da temporada 2015 em 22 de abril, das 12h30 às 13h30, no auditório Rômulo Ribeiro Pieroni. O programa contou com a apresentação de quatro que interpretaram obras de Jayme Ovalle, Heitor Villa-Lobos, Cláudio Santoro, Máximo Diego Pujol e Astor Piazzolla.
Participaram do concerto Albert Santana (barítono) e Vinícius Jordão (piano) que interpretaram Modiinha de Jayme Ovalle e A Casinha Pequenina de Radamés Gnatalli. Na sequência, Tahyná Oliveira dos Santos (flauta) e André Ramos Sanches (fagote) formaram um dueto para a Ária de Bachianas Nº 6.
Fábio Ferreira (flauta) e Lucas Vieira (violão) interpretaram a Suíte Buenos Aires de Máximo Diego Pujol e dois movimentos de História do Tango de Astor Piazzolla. Encerrando apresentação, Rafaela Roman Sampaio (canto) e Henrique Diaz Scrocco apresentaram Canções de Amor de Claudio Santoro,
Os concertos são gratuitos e com a orientação do Prof. Dr. Michael Alpert, coordenador do Laboratório de Música de Câmara (LAMUC) da ECA/USP. O próximo será realizado em 20 de maio.
Informações: Assessoria de Comunicação Institucional, ramais 9095, 9092.
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- 22/04/2015 - Concerto de Música de Câmara no IPEN nas Quartas MusicaisAlunos do Laboratório de Música de Câmara (LAMUC) da ECA/USP apresentam-se no IPEN em 22 de abril, às 12h30
Alunos do Laboratório de Música de Câmara (LAMUC) da ECA/USP apresentam-se no IPEN em 22 de abril, às 12h30
O IPEN e o Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes ECA/USP promovem o segundo concerto de Música de Câmara da temporada 2015 no próximo dia 22 de abril, das 12h30 às 13h30, no auditório Rômulo Ribeiro Pieroni.
O programa terá a apresentação de três duetos e um trio que executarão obras de Charles Gounod, Heitor Villa-Lobos, Cláudio Santoro e Friedrich Kuhlau.
Os concertos são gratuitos e com a orientação do Prof. Dr. Michael Alpert, coordenador do Laboratório de Música de Câmara (LAMUC) da ECA/USP
Confira o Programa da apresentação e venha prestigiar o talento dos jovens músicos.
Informações: Assessoria de Comunicação Institucional, 11 3133-9092, 9095
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- 17/04/2015 - IPEN participa da maior feira de nanotecnologia no BrasilPesquisas científicas com produtos e/ou processos na escala nanométrica desenvolvidas no IPEN e que geraram tecnologias inovadoras serão apresentadas na Conferência Internacional de Nanotecnologia e Inovação, a ser realizada no âmbito da Nano TradeShow, no período de 13 a 15 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O acordo de parceria foi firmado entre a Hewe (Highlight Entreprise With Events), promotora do evento, e o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do Instituto.
A Nano TradeShow é a primeira grande feira no Brasil voltada para o mercado de nanotecnologia. Destinada a empresas que buscam a inovação de seus produtos para se tornarem cada vez mais competitivas, a feira tem como principal objetivo reunir fornecedores de todo o mundo, universidades, pesquisadores e a indústria, a fim de impulsionar os negócios e o desenvolvimento do setor.
Nanotecnologia compreende o estudo, o design e a aplicação de estruturas, dispositivos e sistemas, com controle de forma e tamanho em escala nanométrica (1 nanômetro corresponde a um bilionésimo de metro). Já a nanociência é a ciência que estuda átomos, moléculas e objetos com tamanho entre 1-100 nanômetros, e está relacionada a diversas áreas do conhecimento, como a engenharia, a física, a química, entre outras.
Por ter como objetivo principal elaborar estruturas com os átomos, a nanotecnologia é considerada uma área promissora. "Hoje, a nanotecnologia está presente em vários produtos e é considerada uma ferramenta inovadora para que empresas se tornem cada vez mais competitivas”. É com essa visão que a Hewe espera atrair 70 expositores para esta edição no Brasil.
De acordo com Anderson Zanardi de Freitas, coordenador do NIT/IPEN, a participação dos pesquisadores do Instituto será mediante apresentação de conteúdo sobre tecnologias que tenham sido no mínimo já testadas, com potencial para serem aplicadas em escala industrial. "O IPEN tem várias pesquisas nessa linha. A ideia é que nossos pesquisadores apresentem as tecnologias oriundas dessas pesquisas”, afirmou, acrescentando que o NIT/IPEN está identificando quais pesquisas serão levadas ao evento.
Considerando que serão expostas as mais inovadoras soluções em nanotecnologia para diversos segmentos da indústria, a exposição deverá ser bem diversificada. Pelo menos essa é a expectativa dos organizadores. O público-alvo também promete ser bastante heterogêneo. "Nossa expectativa é receber pelo menos quatro mil visitantes das mais diferentes indústrias, interessados em tornar seu negócio mais competitivo”, afirmou Viviane Ferreira, diretora da HEWE.
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Serviço:
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Horário da feira: das 13h às 20h
Horário da conferência: das 14h às 19h
Mais informações:
info@nanotradeshow.com.br e nit@ipen.br
T: +55 11 3384-5218 (Hewe) e 3133-8958 (NIT/IPEN)
Ana Paula Freire, MTb 172/AM, da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN.