Laboratórios
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- 04/03/2015 - Laboratório de Eletroquímica do CCNO Laboratório de Eletroquímica do CCN trabalha com as seguintes linhas de projetos:
Eletrodeposição de Urânio, actinídeos e materiais de interesse nuclear.
Neste projeto, o motivador central é a produção de alvos de irradiação alternativos para produção de Mo99. Desenvolvem-se eletrodeposições a partir de eletrólitos iônicos e aquosos contendo uranilo que se precipitam sobre substratos de níquel. Acompanha-se o volume eletrodepositado através de contagem radioativa de emissões alfa. Precipitados de urânio contendo traços de Th-234 são avaliados por emissões beta para se determinar a precipitação preferencial desse isótopo que ocorre durante a eletrodeposição pulsada de urânio/uranilo fugindo de seu equilíbrio secular na solução original. Desenvolvimento de eletrodepósitos de níquel sobre urânio metálico para alvos de folha fina. Desenvolvem-se estudos de eletropolimento de urânio metálico.
Eletroquímica do Hidrogênio no Programa de Hidrogênio Nuclear:
O projeto de produção de hidrogênio via energia nuclear propõe várias tecnologias, entre elas a eletrólise da água. Desenvolvem-se projetos eletroquímicos no campo de produção de hidrogênio em eletrolisadores alcalinos. São avaliados eletroquimicamente, nesse contexto, materiais utilizado nos diversos sistemas, desde aqueles utilizados nos reatores e combustíveis nucleares até aqueles empregados na construção de eletrolisadores, com relação à corrosão e aos processos inibidores.
Análises voltamétricas para determinação de traços de urânio em águas industriais e da rede de distribuição.
Exigências modernas de nível dos traços de urânio em águas industriais requerem níveis de descarte da ordem de 15 microgramas/litro. O laboratório consegue medir níveis da ordem de nanogramas/L de urânio, através de seu analisador voltamétrico de alta resolução, que levam poucos minutos.
Equipamentos disponíveis:
- Potenciostato Metrohm tipo 302SN, com booster de 20A, sistemas acoplados de multiplicação de tensão e coleta de dados na ordem de mega-Hz. Sistema modular acoplado com FRA para análise de impedância eletroquímica.
- Analisador Voltamétrico Metrohm utilizando micro-gotas de mercúrio e de alta resolução para determinação polarográfica até nanogramas por litro das substâncias medidas, normalmente íons metálicos.
- Sistemas periféricos auxiliares: balança analítica de 4 casas; inversor de corrente para eletrodeposição direta e pulsada de alta produção;
- Infraestrutura laboratorial para desenvolvimento de projetos acadêmicos junto à CPG/IPEN, bem como, junto à comunidade científica.
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- 26/02/2015 - Laboratório de Análises por Raio XO Laboratório de Análises por Raio X do CCN conta com modernos equipamentos de caracterização por difração de raios X (DRX) e fluorescência de raios X (FRX).
Difração de raios X - DRXÉ uma das técnicas analíticas mais poderosa para caracterização de materiais. Uma das mais empregadas na análise de polímeros, metais, semicondutores, minerais e fármacos. Não é destrutiva.
A DRX fornece informações qualitativas e quantitativas das fases cristalinas presentes, teor de cristalinidade e análise da estrutura cristalina do material.
Os sólidos são, em sua grande maioria, materiais cristalinos. Assim, submetidos à raios-X, produzem um padrão de difração virtualmente único para cada material. Em uma mistura de substâncias, cada uma produz seu padrão independentemente da outra. Parâmetros de síntese e processamento dos materiais também modificam o padrão de difração, assim a DRX representa uma poderosa ferramenta não só de controle de qualidade, mas também para identificação, pesquisa e desenvolvimento de novos materiais.
O LAX conta com um difratômetro Bruker D8 Advance 3kW equipado com tubo de radiação Cu- kalfa e detector de cintilação.
Fluorescência de raios X - FRX
É um dos métodos mais utilizados para determinação elementar de materiais. Não é destrutivo e também pode ser utilizado com líquidos Se baseia na análise do espectro de energia energia emitida nos decaimentos eletrônicos promovidos pela excitação do material por raios X.
Com a utilização de padrões, a FRX consegue atingir resultados acuratos na ordem de ppm.
O LAX conta com um equipamento WDXRF (Wavelength Dispersion X-Ray Fluorescence) Bruker S8 Tiger de 3kW e diversos cristais analisadores.
No LAX são rotineiramente analisadas amostras de materiais produzidos no CCN, como siliceto de urânio, UMo e UAlx. Além desses, o laboratório colabora com vários outros Centros do IPEN para análise de diversos tipos de materiais como metais, minérios, polímeros e cerâmicas. O laboratório conta com monitoração radiológica e está apto a receber diversos tipos de amostras contaminadas e radioativas.