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- 02/08/2023 - Exposição lembra os 100 anos de criação da Rádio Sociedade, pioneira na divulgação científica no BrasilFonte: Casa de Oswaldo Cruz
"Caro radioescuta, ajuste o seu galena nas ondas da PRA2 e aproveite!” No ar a partir de 1923, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, uma das primeiras emissoras criadas no mundo, chamava a atenção dos ouvintes pela programação diversificada, pensada para levar informações educativas, culturais e científicas à população. Para marcar os 100 anos de criação da emissora, o Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT), a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), a Casa da Ciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Rádio MEC e a Folguedo inauguram a exposição Rádio Sociedade: 100 anos de rádio no Brasil.
A mostra entra cartaz em 15 de agosto de 2023, às 18h, na Casa da Ciência, em Botafogo, no Rio de Janeiro (Rua Lauro Müller, 3).
Fundada em abril de 1923 por um grupo de cientistas e intelectuais, a Rádio Sociedade foi pioneira no rádio e na divulgação científica no Brasil. Teve como principal entusiasta o educador e antropólogo Edgard Roquette-Pinto, que viu nos avanços tecnológicos da época a possibilidade de democratizar a informação através das ondas do rádio.
"A Rádio Sociedade foi criada em um momento em que a comunidade científica estava se consolidando no Brasil. Com caráter educativo e de divulgação científica, expressou um momento marcado pela preocupação desses poucos cientistas em manter um diálogo com a sociedade brasileira”, destaca Luisa Massarani, pesquisadora da COC/Fiocruz e coordenadora do INCT-CPCT, curadora da exposição ao lado de Ildeu de Castro Moreira, da UFRJ.
Com imagens e objetos históricos, a mostra é uma viagem pela história da rádio, com atividades educativas e interativas. De grande relevância para o patrimônio científico e histórico do país, o acervo da Rádio Sociedade, organizado pela COC/Fiocruz em parceria com a Rádio MEC, será explorado na mostra, que está dividida em módulos.
As diferentes seções – No ar, a pioneira Rádio Sociedade; Por dentro da Rádio; Com a palavra, o público!; Programa Quarto de Hora Infantil; Pelas ondas da Rádio Sociedade; O fim da Rádio Sociedade?; Rádio MEC; e Estúdio – vão abordar diversos aspectos da criação e da trajetória da emissora, incluindo sua programação.
"Para se aproximar da população, a programação da emissora era variada. Além de música clássica e popular, havia programas para o público infantil e inúmeros cursos e palestras: ciência, inglês, francês, história do Brasil, literatura portuguesa, radiotelefonia e telegrafia”, explica Luisa Massarani.
A visita do cientista alemão Albert Einstein dois anos após a criação da Rádio Sociedade, em 1925, é destaque no módulo Pelas ondas da Rádio Sociedade. Ao conhecer a sede da emissora, Einstein transmitiu de viva voz suas impressões positivas: "Após minha visita a esta Rádio Sociedade, não posso deixar de mais uma vez admirar os esplêndidos resultados a que chegou à ciência aliada à técnica [...]”, disse empolgado. O discurso foi traduzido pelo químico Mario Saraiva.
A exposição conta com recursos de acessibilidade para pessoas surdas ou que não enxergam, como audiodescrição e caderno em braile. Os painéis e vídeos serão acessíveis por meio de Libras, sendo possível agendar visitas mediadas para pessoas com deficiência visual.
A mostra fica em cartaz até 8 de outubro de 2023, com visitação gratuita de terça a sexta, das 9h às 20h, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h, na Casa da Ciência.
Uma realização do Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT), da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), da Casa da Ciência, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, da Rádio MEC e da Folguedo, a mostra conta com o apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
Exposição ‘Rádio Sociedade: 100 anos de rádio no Brasil’
Datas e horários de visitação: terça a sexta, das 9h às 20h, sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h, até 8 de outubro de 2023
Local: Casa da Ciência (Rua Lauro Müller, 3, Botafogo, Rio de Janeiro).
Informações e agendamento: casadaciencia@casadaciencia.ufrj.br
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- 02/08/2023 - Governo veta aumento na pensão de vítimas do césio-137Projeto propunha reajuste por causa do valor atual do salário mínimo. Governo estadual afirmou que há ausência de estudo de impacto orçamentário.
Projeto propunha reajuste por causa do valor atual do salário mínimo. Governo estadual afirmou que há ausência de estudo de impacto orçamentário.
Fonte: G1
O Governo de Goiás vetou o aumento na pensão das vítimas do césio-137. O projeto propunha que os valores passassem para R$ 1, 3 mil e R$ 2, 6 mil, a depender do grupo afetado. O projeto justifica que reajuste acompanharia aumento do salário mínimo.A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) divulgou a informação na segunda-feira (31). Os valores atuais das pensões são de R$ 954 e R$ 1,9 mil.
Em nota, o Governo de Goiás informou que o projeto foi vetado por recomendação da Procuradoria Geral do Estado (PGE), devido à ausência de estudo de impacto orçamentário e financeiro referente aos valores previstos(confira nota na íntegra no final do texto).
Além disso, segundo o governo, as Secretarias de Estado da Saúde (SES), da Administração e da Economia também se posicionaram de forma contrária ao reajuste. O governo estadual informou que atualmente são contemplados 561 pensionistas.
Autor do projeto, o deputado Major Araújo (PL) afirmou que o veto será analisado na Alego.
"Eu lamento muito o tratamento do governo com as vítimas do césio. A pensão está defasada, vai fazer cinco anos que não tem reajuste", disse o parlamentar.
Segundo a Alego, a matéria foi encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) onde foi distribuída ao deputado Coronel Adailton (Solidariedade) para análise e relatoria.
Relembre a tragédia
O maior acidente radiológico do mundo começou quando dois catadores de recicláveis acharam um aparelho de radioterapia abandonado, desmontaram e o venderam a um ferro-velho. Eles não tinham noção de que se tratava do Césio-137.
Ao notar que todos que tiveram contato com o material estavam se sentindo mal, a esposa do dono do ferro-velho levou a peça para a sede da Vigilância Sanitária Estadual, onde se descobriu do que se tratava.
Foi constatada a contaminação pelo Césio-137 em 249 pessoas. Neste grupo, 129 tinham rastros da substância interna e externa ao organismo. A Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) calculou ainda que 49 pessoas foram hospitalizadas, sendo que 20 necessitaram de cuidados médicos intensivos.
A primeira das quatro vítimas foi Leide, de 6 anos, que morreu em 23 de outubro de 1987. Naquele mesmo 23 de outubro, morreu Maria Gabriela Ferreira, de 37 anos, tia da menina e mulher do dono do ferro-velho. Naquela mesma semana, morreram Israel Batista dos Santo, de 22 anos, e Admilson Alves de Souza, de 18.
Nota do Governo de Goiás:
O veto total ao autógrafo de Lei nº 292, de 2023, foi motivado por recomendação da Procuradoria Geral do Estado (PGE), devido à ausência de estudo de impacto orçamentário e financeiro referente aos valores previstos. Além disso, a proposta de autoria parlamentar é considerada contrária à Lei Complementar federal nº 101 (Lei de Responsabilidade Fiscal) e às Leis Complementares federais nº 156 e nº 159, pois gera expectativa de descumprimento do teto de gastos.
Além da PGE, as Secretarias de Estado da Saúde (SES), da Administração e da Economia também se posicionaram de forma contrária ao reajuste. Atualmente são contemplados 561 pensionistas e o valor correspondente dessa despesa na folha de pagamento do mês de maio deste ano foi de R$ 563.326,68.
Já que a Lei que rege as pensões especiais não prevê reajustes anuais, tal concessão está sendo avaliada por meio de estudos que levam em conta a capacidade fiscal do Estado e as restrições determinadas pelo Regime de Recuperação Fiscal (RRF).Por Thauany Melo, G1 Goiás -
- 01/08/2023 - Deputado garante fábrica de submarinos no Rio e extensão das atividades nucleares no estado“Sou um defensor ferrenho do uso da energia nuclear em todos os setores, principalmente na saúde, alimentos e na defesa do país”, dispara o deputado Júlio Lopes (PP)
“Sou um defensor ferrenho do uso da energia nuclear em todos os setores, principalmente na saúde, alimentos e na defesa do país”, dispara o deputado Júlio Lopes (PP)
Fonte: Rádio Tupi FM
Durante almoço no Arsenal de Marinha com o Almirante Petrônio Siqueira de Aguiar, diretor geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, o presidente da Frente Parlamentar de Energia Nuclear do Congresso, deputado Júlio Lopes (PP), questionou o motivo da mudança da autoridade naval do Rio de Janeiro para São Paulo. Segundo o parlamentar, o almirante explicou que sendo carioca entendia a preocupação do deputado, mas por ser um almirante de 4 estrelas e fazer parte do alto comando da força, além fato do Rio de Janeiro já ter hoje em seu quadro um total de quatro almirantes de 4 estrelas e o Centro de Aramar, responsável pelo processo de enriquecimento de urânio e onde está concentrado todo o desenvolvimento do Polo Nuclear da Marinha está localizado em São Paulo, essa mudança estaria sendo feita mais por uma questão logística de divisão dos almirantes de 4 estrelas, pois em São Paulo existem apenas dois almirantes com essa patente, sendo ele agora o terceiro a integrar o grupo.
"Sou um defensor ferrenho do uso da energia nuclear em todos os setores, principalmente na saúde, alimentos e na defesa do país. O almirante foi enfático em afirmar que essa é mais uma visão do alto comando do que propriamente uma questão da divisão da diretoria de engenharia da força; mas que em contrapartida eles já estão fazendo estudos para aumentar a fábrica de submarinos aqui no Rio, localizada no Parque Industrial do Complexo Naval de Itaguaí, onde será realizada uma enorme ampliação que irá superar, e muito, a questão da mudança da diretoria de desenvolvimento tecnológico para São Paulo, pois a base operacional e o estaleiro continuarão no Rio e terão suas atividades expandidas”, explicou.
Júlio lembrou ainda que a Frente Parlamentar de Energia Nuclear e a Marinha estão trabalhando em conjunto para a ampliação do convênio com a França para a realização da segunda etapa para a produção de submarinos nucleares no Brasil, e que acreditam profundamente na concretização desse acordo.
"Inclusive no próximo dia 7, segunda-feira, estaremos nos reunindo às 11h30 no Arsenal de Marinha, com o presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN), John Albuquerque; com o secretário estadual de Energia, Hugo Leal e com o Eduardo Eugênio, presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) para discutirmos o avanço da política industrial nuclear no Rio de Janeiro”, finaliza.
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- 26/07/2023 - CNS Brings Together Women in STEM from Latin America and the Caribbean to Discuss Nonproliferation, Nuclear Security, and DEI InitiativesFonte: Middlebury Institute of International Studies at Monterey
On June 19-23, CNS and the Nuclear and Energy Research Institute (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, IPEN) conducted a week-long symposium titled "Nuclear Nonproliferation and Security for Women in STEM in Latin America and the Caribbean” in São Paulo, Brazil. To make it an all-inclusive event, organizers opened applications to all genders, and provided Portuguese and Spanish interpretation to accommodate all participants with different levels of English-language skills. IPEN hosted the symposium on its campus at the University of São Paulo. Drawing from the experience of its flagship capacity building and outreach programs for women technical experts and scientists from Africa and Black Sea, CNS invigorated discussion of gender equality, diversity, equity, and inclusion in the nonproliferation and nuclear security field in Latin America and the Caribbean.The purpose of the symposium was to provide women in STEM with a broader understanding of nonproliferation and nuclear security policies, as well as the various institutions, tools, and mechanisms necessary to address current nonproliferation and nuclear security challenges. CNS and IPEN partnered to support worldwide efforts in promoting women in the nuclear field in general, and in the areas of nuclear nonproliferation, peaceful uses, and nuclear security in particular. Led by Margarita Kalinina-Pohl, Jean duPreez, and Giovana Rodrigues Marfin of CNS and Dr. Jorge Sarkis of IPEN, the symposium gathered nearly 40 participants from seven counties, including Argentina, Brazil, the Bahamas, Costa Rica, Guatemala, Mexico, and Peru. Symposium participants represented government, industry, research, and academia from nuclear and other related sectors.
The symposium was opened by Dr. Wilson Calvo from the National Nuclear Energy Commission of Brazil (Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) and the IPEN Director Dr. Isolda Costa. Both speakers recognized the importance and relevance of the symposium for women in STEM to Brazil’s overall policies to promote diversity, equity, and inclusion in workplaces. Dr. Costa noted that as a woman and as the IPEN director she is very proud to support this event and welcome experts from Latin America and the Caribbean at her institution.
The program was offered in a hybrid format allowing virtual participation of senior officials and prominent experts from international organizations, nongovernmental organizations, and national laboratories. Mr. Rafael Grossi, Director General of the International Atomic Energy Agency, delivered a recorded welcome address and Ambassador Elayne Whyte (Costa Rica) joined virtually as a keynote speaker and a panelist.
In his video address, Grossi stated that theobjectives of promoting women in STEM are in line with IAEA objectives and gave some examples of theinitiativestaken by his office to promote women in the field, including Marie Sklodowska Curie Fellowship and Lise Meitner Programme. He noted the importance of engineers, scientists, and diplomats in the field of nonproliferation and their essential role in promoting peace and security. In her keynote speech, Ambassador Whyte noted that participation in the symposium for women in STEM from Latin America and the Caribbean is of a personal significance to her. Latin American and Caribbean countries played an important role in negotiating the Treaty on the Prohibition of Nuclear Weapons (TPNW) and they have been vocal and consistent supporters of the treaty. Being the chief TPNW negotiator, Ambassador Whyte observed that there is still more work to be done in supporting and fostering stronger representation of women in leadership positions during the negotiation and decision-making processes.
The symposium’s program was comprised of:
- Technical panels on nuclear weapons, nuclear nonproliferation and nuclear security mechanisms, and the nexus between science and technology and nuclear security. Presentations were delivered by a cohort of leading international and regional experts from the Agency for the Prohibition of Nuclear Weapons in Latin America and the Caribbean (OPANAL), Brazilian Nuclear Industries (INB), CNS, IPEN, Military Institute of Engineering (IME, Brazil), National Security Cabinet of the Presidency of the Republic (Brazil), Nuclear Regulatory Authority of Argentina,Nuclear Threat Initiative (USA), Office of Naval Research (ONR Global) and Vienna Center for Disarmament and Non-Proliferation.
- Panels devoted to the discussion of DEI policies and practices. The panel titled "Promoting Peace and Security Through Diversity, Equity, Inclusion, and Accessibility (DEIA)” had an illustrious line up of speakers including Dr. Renata Hessmann Dalaqua from the United Nations Institute for Disarmament Research (UNIDIR), former CNS visiting fellows from Mexico and the Bahamas – Ms. Martha Mariana Mendoza Basulto of OPANAL and Ms. Rolanda Davis, Ministry of Foreign Affairs – as well as Ms. Nomsa Michelle Ndongwe, CNS. Male speakers from Brazil, Türkiye and the United States joined the discussion on how men could be better allies to women in nuclear fields. Of a particular interest was a panel on DEI hiring policies organized with and attended by leading representatives from Brazil’s industry and government.
- Briefings on nonproliferation and nuclear security capacity building programs and initiatives aimed at supporting women in STEM. The session on education and training included programs offered by IME, the Federal University of Rio de Janeiro, and CNS. DEI initiatives were presented during the final day by speakers from the IAEA, WiN Brazil, the World Institute for Nuclear Security (WINS), Los Alamos and Oak Ridge National Laboratory, and INMM.
- Tours of three IPEN facilities including the Radiation Technologies Center, the Radiopharmaceutical Center, and the Research Reactor.
Several participants observed that the symposium was a first-of-its-kind event which they had attended wherein they could discuss gender issues while simultaneously increasing their professional understanding of the policies and practices related to nuclear nonproliferation and nuclear security. They also called for continuing engagement as a community through social media and the compiling of a document on best practices in DEI policies, and ways to address challenges for women in STEM. Camila Araujo, a radiation protection officer from Brazil, who originally proposed this idea, explained that "this document could serve as an inspirational guide, motivating [women] to join forces to strengthen nuclear non-proliferation and promote security. This initiative would help disseminate valuable information and encourage the active participation of women in STEM, contributing to building a more inclusive and engaged community.” To some participants, the symposium was an opportunity to share their experiences and challenges as black women working and studying in nuclear fields.
Below are some reflections and feedback provided by participants anonymously (original style and grammar are preserved).
"I felt at home. I could express my ideas without limitations. I learned a lot about the field and its connections with women’s issues and contributions. I was introduced to many opportunities that I will share with my students and professional networking. I am waiting for the next edition.”
"Enriching experience of empowering women to work in the area of non-proliferation of nuclear weapons.”
"The symposium provided an enriching experience, bringing women together to discuss strategies to prevent nuclear proliferation. Participants’ engagement resulted in valuable insights and an inspiring environment to promote greater female representation, contributing to a safer world.”
"I found the symposium super interesting, enriching and, above all, it allowed me to see other issues that I did not observe on a day-to-day basis, such as the struggle of women in different areas of work.”
"From the technical and informational point of view, it helped me a lot to understand the context of the region in terms of security and non-proliferation. The visits to the IPEN centers were very interesting. I liked knowing that women are not alone, that what happens to one in one part of the world also happens to another in a different country. The experience was very enriching, motivating and inspiring in general.”
Symposium organizers express their gratitude to the Norwegian Ministry of Foreign Affairs, the Carnegie Corporation of New York, and the U.S. Department of State’s Bureau of International Security and Nonproliferation for their financial support that ensured the successful outcome of this event."Participating in the first symposium on nuclear non-proliferation and safety for women in STEM in Latin America and the Caribbean, was a transformative experience. The event highlighted the importance of female participation in areas traditionally dominated by men, promoting diversity and gender equality in those strategic spheres. The symposium provided a unique environment to share knowledge, experiences and good practices among the women of the region. Meeting and interacting with inspiring women from the sector, who shared their journeys and challenges in the area of nuclear non-proliferation and safety, was a source of motivation. This was found to strengthen the collaboration networks and drive the advancement and female leadership in STEM.”
- Technical panels on nuclear weapons, nuclear nonproliferation and nuclear security mechanisms, and the nexus between science and technology and nuclear security. Presentations were delivered by a cohort of leading international and regional experts from the Agency for the Prohibition of Nuclear Weapons in Latin America and the Caribbean (OPANAL), Brazilian Nuclear Industries (INB), CNS, IPEN, Military Institute of Engineering (IME, Brazil), National Security Cabinet of the Presidency of the Republic (Brazil), Nuclear Regulatory Authority of Argentina,Nuclear Threat Initiative (USA), Office of Naval Research (ONR Global) and Vienna Center for Disarmament and Non-Proliferation.
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- 25/07/2023 - Brasil pode ser um dos maiores produtores de combustíveis nucleares no mundoCom a duplicação de Caetité e com o projeto Santa Quitéria, a INB passaria a produzir cerca de 3.100 t/ano de Yellow Cake, se tornando um player no mercado mundial de urânio.
Com a duplicação de Caetité e com o projeto Santa Quitéria, a INB passaria a produzir cerca de 3.100 t/ano de Yellow Cake, se tornando um player no mercado mundial de urânio.
Fonte: Energia Hoje
O Brasil tem um futuro promissor no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades nucleares a partir da flexibilização da mineração e do potencial de venda de combustível para outros países em função do crescimento mundial. O país pode se tornar o principal produtor mundial de combustíveis para as usinas nucleares do mundo.
O planeta precisa de combustível, e esta demanda pode resultar em muitos ganhos para o Brasil, inclusive parar de importar. Há uma necessidade americana de ter este item essencial para suas usinas, além do momento com a guerra da Ucrânia.
O caminho que o Brasil tem construído até aqui pode ser responsável por levar o país a outro patamar. Precisamos dar continuidade ao que foi conquistado com muito trabalho, esforço e dedicação, conforme vem sendo feito nos últimos anos.
A Indústrias Nucleares do Brasil passa por um momento único, em que se juntam a sua independência financeira, a flexibilização do monopólio e a sua elevação ao status de Empresa Estratégica de Defesa (EED).
Além disso, os grandes projetos em andamento na INB se somam ao potencial de realização de parcerias nas atividades do Ciclo do Combustível, altamente promissoras. Com a duplicação de Caetité e com o projeto Santa Quitéria, a INB passaria a produzir cerca de 3.100 t/ano de U3O8 (Yellow Cake), tornando-se um player no mercado mundial de urânio, produzindo algo em torno de 4,5% desse mercado.
Tudo isso requer uma gestão comprometida com os resultados, com a sustentabilidade financeira da empresa, com o meio ambiente e com a geração de empregos em benefício de toda a sociedade.
Apesar do desejo do setor em dar segmento nas ações realizadas até o momento, atualmente estão sendo avaliadas pelo MME/Planalto as substituições nas diretorias das empresas vinculadas ao Ministério, dentre elas a INB. Ainda não se sabe se haverá alguma mudança. Além disso, esse é o primeiro ano fora do orçamento da União e da flexibilização do monopólio.
Retrospectiva
Nos últimos anos, o setor nuclear no Brasil deu um salto significativo, com destaque para as operações da INB, principalmente com a retomada da produção de urânio em Caetité, que havia sido paralisada desde 2015. Além disso, a empresa alcançou importantes marcos, concluindo a 1ª fase de implantação da fábrica de enriquecimento de urânio com a inauguração das Cascatas 8ª (2019), 9ª (2020) e 10ª (2022). Essas realizações permitiram que a Indústrias Nucleares do Brasil se tornasse independente do Orçamento Fiscal da União em novembro de 2022, sinalizando um novo patamar de autonomia.
Outro ponto relevante foi a homologação da INB como uma Empresa Estratégica de Defesa – EED. Esse reconhecimento veio em razão da produção do combustível para o reator do Protótipo em Terra da Planta de Propulsão do Submarino Nuclear da Marinha – LABGENE, abrindo caminho para o fornecimento desse combustível ao submarino à propulsão nuclear. Essa conquista impulsionou a companhia para uma posição ainda mais importante no cenário estratégico.
Além disso, a INB reativou o projeto Santa Quitéria, no Ceará, em parceria com a FOSNOR-GALVANI. A iniciativa é voltada para a produção de fosfato e urânio, e atualmente está em fase de licenciamento ambiental e nuclear. Os investimentos previstos alcançam R$ 2,3 bilhões e trarão consigo a geração significativa de empregos diretos e indiretos, estimados em 6.000 durante a fase de implantação e 2.800 na fase de operação.
No âmbito de suas atividades já estabelecidas, a INB também avançou no projeto de duplicação da unidade de Caetité, visando produzir 800 toneladas de Yellow Cake, quantidade suficiente para abastecer as 3 usinas de Angra. Além disso a empresa retomou – de forma planejada e alinhada com as demandas do MPF e dos órgãos de controle (CNEN e IBAMA) – as ações de descomissionamento da unidade Caldas. Nesse sentido, a INB tem atuado de forma responsável e consciente no gerenciamento de seus recursos e processos.
Internacionalmente, a empresa também expandiu seus serviços nos EUA, atuando em reatores e estabelecendo parcerias com a Westinghouse, fortalecendo sua presença global e reforçando seu compromisso com a indústria nuclear. Um momento de destaque também foi a participação ativa na regulamentação da flexibilização do monopólio de urânio, consolidada na Lei 14.524/2022, o que demonstra sua contribuição para o desenvolvimento do setor e do país como um todo.
Olhando para o futuro, 2023 reserva importantes entregas para a Indústrias Nucleares do Brasil. Está previsto o primeiro Transporte de Yellow Cake produzido em Caetité, algo que não acontecia desde 2014, reforçando o avanço nas atividades de produção de urânio. A companhia renovará também o memorando de entendimento com o governo do Ceará, assegurando contrapartidas do estado para Santa Quitéria.
Outra medida que impactará positivamente os colaboradores da empresa é a implantação da participação nos lucros e resultados da empresa, decorrente da saída da INB do Orçamento da União, valorizando o trabalho e o comprometimento dos funcionários.
Por fim, a instituição pretende continuar suas parcerias e ações previstas nos memorandos de entendimento assinados com importantes instituições como o IPEN, Marinha do Brasil e CDTN, entre outras. Essas parcerias consolidam a posição da empresa no cenário nacional e reforçam sua relevância no campo da tecnologia nuclear.
Dessa forma, a INB segue em um caminho de crescimento, avanço tecnológico e contribuição estratégica para o Brasil, impulsionada por suas conquistas recentes e seus planos ambiciosos para o futuro.
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- 24/07/2023 - Doutorado em manufatura aditiva de metaisFonte: Agência FAPESP
Uma vaga de doutorado em manufatura aditiva de metais com bolsa da FAPESP está disponível pelo projeto "Desenvolvimento da cadeia de produção de produção de componentes metálicos por manufatura aditiva”. O prazo de inscrição acaba na sexta-feira (28/07).
O projeto é realizado no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e tem como objetivo estudar a influência da microestrutura sobre o comportamento tribológico e eletroquímico do aço 17-4 PH modificado com nióbio, consolidado pelo processo de deposição por energia direcionada e submetido ao tratamento térmico de envelhecimento.
O bolsista participará de pesquisa que analisa a resistência à corrosão por ensaios de polarização, potenciostático e potenciodinâmico e pela técnica Scanning Vibrating Electrode Technique, que detecta processos eletroquímicos como gradientes de potencial na microestrutura.
Os candidatos devem enviar e-mail para mdneves@ipen.br.
Mais informações sobre a vaga em: www.fapesp.br/oportunidades/
6188 .A bolsa de Doutorado fornecida pela FAPESP tem duração de até 48 meses e valor mensal de R$ 3.694,80 no primeiro ano e R$ 4.572,90 no segundo. Um auxílio financeiro equivalente a 30% do valor anual da bolsa será concedido para despesas diretamente relacionadas às atividades de pesquisa. Os requisitos e benefícios estão disponíveis em fapesp.br/bolsas/dr.
Outras vagas de bolsas, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades, em www.fapesp.br/oportunidades.
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- 21/07/2023 - Brasil assume a presidência do Grupo de Supridores NuclearesFonte: CNEN
A Embaixadora brasileira Claudia Vieira Santos foi eleita por unanimidade para presidência do Grupo de Supridores Nucleares (NSG, em inglês).
Esta é a segunda vez que o Brasil assume a presidência do NSG. Em julho de 2024, quando se encerra o atual mandato, será realizada, no Brasil, a 33ª Reunião Plenária do NSG.
O país, portanto, tem reconhecida pela comunidade internacional, sua competência no controle de exportações de bens sensíveis, atuando para a não proliferação de armas de destruição em massa.
Conheça o NSG
O Grupo de Supridores Nucleares, criado em 1974, é um organismo internacional de divulgação, aberto a governos, países de trânsito e transbordo de materiais e bens sensíveis, a fóruns multilaterais e regionais, e à indústria envolvida com o desenvolvimento e comercialização das tecnologias consideradas sensíveis na área nuclear. Desde 1978 a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) publica e revisa as Diretrizes NSG para transferências de bens e serviços para fins pacíficos e ajudar a garantir que tais transferências não sejam desviadas para utilização em um combustível nuclear não salvaguardado ou uso não pacífico.
Hoje o Grupo conta com 48 Estados-Membros e o Brasil o integra de maneira efetiva desde 1996.
Conforme o site do NSG (https://www.nuclearsuppliersgroup.org/en/) diversos fatores são levados em consideração para a participação de um governo no Grupo, dentre os quais: ter em vigor um sistema de controle de exportação nacional com base legal que efetive o compromisso de agir de acordo com as Diretrizes NSG; ser aderente ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), dos Tratados de Tlatelolco, Rarotonga, Pelindaba, Bangkok ou Semipalatinsk, ou de um acordo internacional equivalente; e apoiar os esforços internacionais para a não proliferação de armas de destruição em massa e de seus veículos de entrega.
No Brasil, as listas de controle de bens sensíveis da AIEA são internalizadas por meio de Resoluções da Comissão Interministerial de Controle de Exportação de Bens Sensíveis. Nesta Comissão há ainda o Grupo de Especialistas Técnicos Brasileiros (TEG-BR-NSG) cujas reuniões contam com a participação de representantes do Ministério das Relações Exteriores (MRE); Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Ministério das Minas e Energia (MME), Ministério da Defesa (MD); Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI); e Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), dentre outros.
A missão do TEG-BR-NSG é analisar e gerar subsídios para a discussão das propostas técnicas que visam atualizar as listas de controle da AIEA. Cabe à CNEN indicar técnicos, na cota de representação do MCTI, para as reuniões periódicas desse grupo de especialistas. Lá são analisadas as propostas apresentadas e definido o posicionamento institucional da CNEN frente aos temas em pauta, visando salvaguardar os interesses de seus institutos de pesquisa; avaliado possíveis impactos tecnológicos, operacionais e do desenvolvimento nacional no âmbito da área nuclear, bem como é prestado assessoramento técnico ao Ministério das Relações Exteriores.
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- 19/07/2023 - Mestrado Profissional em Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde no IpenEstá aberto processo seletivo para preenchimento de vagas remanescentes ao curso. Público-alvo é formado por profissionais graduados em medicina, farmácia, bioquímica, biomedicina, entre outras áreas
Está aberto processo seletivo para preenchimento de vagas remanescentes ao curso. Público-alvo é formado por profissionais graduados em medicina, farmácia, bioquímica, biomedicina, entre outras áreas
Fonte: Agência FAPESP
O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), por meio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação Stricto Sensu e da Coordenação do Programa de Mestrado Profissional em Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde (MP-TRCS), está com processo seletivo aberto para preenchimento de vagas remanescentes ao curso. O período de inscrições se encerra na sexta-feira (21/07).
O público-alvo é formado por profissionais graduados em medicina, farmácia, bioquímica, biomedicina, medicina veterinária, odontologia, radiologia, física, física médica, biologia, química, engenharias ou tecnólogos.
Um dos objetivos é tornar seus participantes aptos para o desenvolvimento, uso e implementação de técnicas ou processos inovadores que utilizem as radiações ionizantes e não ionizantes para diagnóstico, terapia e aplicações diversas na área da Saúde.
O MP-TRCS tem duração de 24 meses, com aulas no Ipen às quartas e quintas-feiras, das 14h às 19h30, e sextas-feiras das 14h às 16h30, durante o primeiro ano e, posteriormente, por período compatível com o tema da dissertação.
O número total de vagas do programa é de 25 vagas. As inscrições devem ser feitas se cadastrando no site do Programa de Pós-Graduação. Para a inscrição, o candidato deve enviar os seguintes documentos em formato PDF: formulário de inscrição preenchido e assinado eletronicamente, foto colorida 3x4, diploma do curso de graduação registrado, histórico escolar da graduação, documento de identificação, CPF, termo de compromisso de dedicação ao curso, proposta de pré-projeto, autoavaliação do currículo e link para o currículo Lattes.
O processo seletivo será composto de prova de proficiência em línguas, análise de currículo e entrevista. A lista de candidatos aprovados no processo seletivo será divulgada até dia 3 de agosto.
Mais informações:https://tinyurl.com/fsh4aw75, pelo telefone (11) 2810-1572 ou pelo e-mail: smp@ipen.br.
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- 17/07/2023 - Brasil debate Responsabilidade Civil para Danos NuclearesFonte: Blog Tania Malheiros
O Brasil está se preparando para receber mais um evento da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) voltado para discussões sobre o Direito Nuclear. Trata-se de um Workshop sobre o tema da Responsabilidade Civil para Danos Nucleares – ou, simplesmente, "Civil Liability”, e está previsto para acontecer no período de 6 a 10 de novembro. O evento será realizado conforme parceria estabelecida no ano passado, em Viena, Áustria, entre a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e a IAEA. Esse acordo tem por escopo o fortalecimento do trato da disciplina do Direito Nuclear no Brasil, sendo que a Agência se comprometeu a apoiar as iniciativas aqui realizadas”, informou a Comissão. "O tema da Responsabilidade Civil para Danos Nucleares é de suma importância internacional, havendo várias Convenções Internacionais sobre a matéria. No Brasil, o tema é de relevância constitucional”Segundo a direção da Comissão, esse tema específico de estudos está inserido no âmbito da disciplina do Direito Nuclear, o que corrobora o caminho que vem sendo trilhado pelo Brasil no que diz respeito a um projeto de consolidação dessa disciplina no país. Nesse sentido, o Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), unidade técnico-científica da CNEN apontada como executor do convênio firmado pela CNEN e pela AIEA em 2022, promoveu, em parceria com a Agência, entre maio e junho deste ano, o Curso de Introdução ao Direito Nuclear, que teve surpreendente procura por profissionais da área jurídica e de áreas correlatas, chegando a receber quase 140 pedidos de inscrição (para 70 vagas disponibilizadas). Considerando o elevado número de interessados, a organização foi obrigada a limitar o número de participantes. "Porém, para compensar essa ação e com o objetivo de satisfazer o interesse daqueles que não puderam participar da primeira sessão do Curso, já está em estudo a realização de mais uma sessão do curso no segundo semestre de 2023”, informou a entidade.
Além dessa iniciativa, o Instituto de Engenharia Nuclear da CNEN já prepara um curso pioneiro na América Latina de pós-graduação lato sensu em Direito Nuclear, com previsão para iniciar no primeiro semestre do ano de 2024. O procurador-chefe da CNEN, Rômulo Lima comentou: "Se a CNEN já representa o Brasil intensamente junto à AIEA em matéria de regulação do setor nuclear brasileiro e de aplicação de tecnologias nucleares, o país agora segue a passos largos no sentido de fortalecer a disciplina do Direito Nuclear, quer para formar profissionais nessa área, quer para ampliar a literatura nacional sobre esse específico ramo do Direito, quer para oferecer capacitação no país”.
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- 17/07/2023 - Instituto de Física da USP oferece curso gratuito sobre princípios da tecnologia do vácuoCapacitação tem como público-alvo pessoas ligadas a empresas, indústrias e laboratórios que utilizam essa tecnologia; inscrições até 25 de julho
Capacitação tem como público-alvo pessoas ligadas a empresas, indústrias e laboratórios que utilizam essa tecnologia; inscrições até 25 de julho
Fonte: Agência FAPESP
O Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) oferece, entre os meses de agosto e novembro, um curso sobre princípios da tecnologia do vácuo. O público-alvo inclui pessoas ligadas a empresas, indústrias e laboratórios que utilizam essa tecnologia.
O programa abrange aulas teóricas, seminários e atividades práticas. Serão apresentados alguns aspectos da teoria cinética dos gases necessários para o estudo de sistemas de vácuo, conceitos de velocidade de bombeamento, condutâncias, escoamento de gases nos regimes molecular, viscoso e intermediário.
Serão discutidos nas aulas os mecanismos de operação de medidores de pressão, bombas de vácuo, vazamentos reais e virtuais, componentes, materiais e fontes de gases associadas com seus respectivos modelos, tais como: gás do volume, desorpção térmica, difusão, permeação, vaporização etc.
As aulas teóricas serão complementadas por experimentos específicos, importantes para a interação dos participantes com sistemas de vácuo e o aprendizado de tomada de atitudes durante o processo de escoamento de gases nos diferentes regimes.
As aulas serão ministradas no IF-USP às segundas-feiras e terças-feiras, das 19h30 às 22h30. O início está previsto para 7 de agosto. O endereço é rua do Matão, 1.371, Cidade Universitária, São Paulo.
As inscrições estão abertas até 25 de julho e devem ser feitas pelo Sistema Apolo da USP.
Mais informações: http://portal.if.usp.br/tecvac/.
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- 14/07/2023 - Nota falecimentoFonte: CNEN
É com profundo pesar que informamos o falecimento do servidor Gustavo
Henrique Flores Caldas, na tarde de ontem, 13 de julho de 2023.
Gustavo era servidor da Diretoria de Radioproteção e Segurança (DRS)
da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e sofreu um acidente
automobilístico, enquanto se dirigia para uma inspeção de rotina na
cidade de Maracás/BA, em 04/07/2023 e estava em estado grave no
hospital da cidade de Jequié/BA.
A CNEN está prestando total assistência aos familiares, já tendo
deslocado uma equipe ao local para tomar todas as providências que se
fazem necessárias para maior conforto da família. -
- 12/07/2023 - Presidente Lula e ministra Luciana Santos entregam Ordem Nacional do Mérito Científico a pesquisadores e entidades de ciência e tecnologiaSolenidade no Palácio do Planalto marca a retomada do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia e a assinatura do decreto que convoca a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
Solenidade no Palácio do Planalto marca a retomada do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia e a assinatura do decreto que convoca a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fonte: MCTI
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, entregaram, nesta quarta-feira (12), no Palácio do Planalto, as medalhas da Ordem Nacional do Mérito Científico a entidades e pesquisadores, incluindo a médica sanitarista Adele Benzaken e o infectologista Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda. Os dois cientistas tiveram a honraria revogada pelo governo Bolsonaro em 2021. Outros 21 cientistas que renunciaram à indicação em solidariedade também foram agraciados nesta quarta-feira. O evento foi ainda marcado pela retomada do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia e a assinatura do decreto que convoca a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
"Não há como pensar em crescer, em retomar indústria e produzir mais no campo, sem ciência. Não há como reduzir desigualdade sem ciência. A verdade é que o desenvolvimento sustentável e o desenvolvimento cientifico andam de mãos dadas”, afirmou o presidente Lula durante a cerimônia.
"Esta solenidade se reveste de muitos significados. É um ato de desagravo à ciência e de reparação histórica aos cientistas, professores, médicos, pesquisadores – brasileiras e brasileiros que foram injustamente perseguidos e ameaçados por um governo anti-ciência e anti-vida”, afirmou a ministra Luciana Santos. "Hoje, celebramos a volta da ciência e podemos dizer que o tempo do negacionismo, do desprezo pelos instrumentos de participação social e de ameaça à democracia acabou”, acrescentou.
A médica Adele Benzaken, que teve sua premiação revogada, era diretora do Departamento de HIV/Aids do Ministério da Saúde quando foi demitida após a publicação de uma cartilha sobre prevenção de doenças destinada a homens trans. "Esta cerimônia é um reencontro com a democracia, com o SUS pelo que lutamos tanto desde 1988, com os outros agraciados que foram solidários, mas, sobretudo, um reencontro com um Brasil plural, que é chave para conseguir controle das infecções”, afirmou Adele.
Já o infectologista especializado em doenças emergentes, Marcus Vinícius Guimarães Lacerda foi responsável por um dos primeiros estudos que apontaram a ineficácia da cloroquina contra a Covid-19 em 2020, e também teve sua premiação revogada em 2021. "É um resgate justo. A ciência do Brasil é forte, pujante e precisa ser conservada. A única forma de o Brasil crescer de forma sustentável é acreditando no que a Ciência produz”, avaliou Lacerda.
Para Renato Janine Ribeiro, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a cerimônia é marco importante para o setor. "Hoje é dia de festa muito importante para ciência e o Brasil, finalmente temos de volta um governo que dá valor ao conhecimento científico e vai utilizá-lo para melhorar a vida de todos, que é um dos grandes papéis da ciência”, comentou.
Novo Conselho
A solenidade no Palácio do Planalto marcou também a retomada do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), após cinco anos sem funcionamento. "O CCT é o principal fórum de debate com a comunidade científica, a sociedade e o setor produtivo e contaremos com a participação do Presidente Lula nas discussões sobre as políticas de ciência, tecnologia e inovação que vão contribuir para a retomada do desenvolvimento econômico e social do Brasil”, contou a ministra. "Neste governo, a ciência não é programa de um Ministério. Ela integra a agenda de todo o governo como pilar do desenvolvimento em suas múltiplas dimensões”, completou.
O Conselho foi reformulado para ampliar a participação de representantes do governo e da sociedade civil. A nova proposta recuperou o ambiente plural e democrático e restabeleceu a função de instância estratégica de formulação das políticas de ciência, tecnologia e inovação.
O presidente Lula preside o CCT, enquanto o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) exerce a Secretaria-Executiva. A ministra Luciana Santos ocupa a vice-presidência.
Composto por 34 membros, conta com a participação de 16 ministros de Estado, 8 membros entre produtores e usuários de ciência e tecnologia e 9 representantes de entidades dos setores de ensino, pesquisa, ciência e tecnologia.
Entre as atribuições estão as de propor: a política de ciência e tecnologia do País, como fonte e parte da política nacional de desenvolvimento; planos, metas e prioridades de governo referentes à ciência e à tecnologia, com as especificações de instrumentos e de recursos; avaliações relacionadas à execução da política nacional de ciência e tecnologia; e opiniões sobre propostas ou programas que possam causar impactos à política nacional de desenvolvimento científico e tecnológico, e sobre atos normativos de qualquer natureza que objetivem regulamentá-la.
5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
Durante a cerimônia, também foi assinado o decreto que convoca a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Com isso, haverá ampla mobilização no País para etapas regionais e setoriais que culminarão com encontro nacional, previsto para ocorrer em Brasília, no primeiro semestre de 2024. "Quero enaltecer o papel estratégico da Conferência Nacional como espaço de participação social, de contribuição para as políticas de ciência e tecnologia e para o exercício e a consolidação da democracia nas organizações do nosso setor”, explicou a ministra.
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- 10/07/2023 - Global learning collaboration: Internacional researchers, visitors connect at INLFonte: INL
Idaho National Laboratory’s International Researcher and Visitor Program drives cross-cultural exchange and promotes collaboration with worldwide scientists and academia inspiring creativity within INL’s scientific community. This program has enabled INL to bring several distinguished researchers and scientists to the lab to participate in vital programs and projects.
For several years, Idaho National Laboratory has partnered with Oak Ridge National Laboratory to bring nuclear doctoral students and their professors from United Kingdom universities to the U.S. for professional development and networking. After a pause due to COVID, visits restarted last September, with 17 students and faculty from Bangor University, Imperial College London, University of Bristol and University of Cambridge. The second group visited INL May 8 and 9 and had 20 members from five British universities: University of Liverpool, University of Manchester, Lancaster University, University of Sheffield and University of Leeds.
These visits provide information about U.S. programs, capabilities and facilities, and help the students develop their professional networks and identify opportunities for collaboration with American organizations. Those organizations include the Department of Energy Nuclear Energy University Programs, Nuclear Science User Facilities, INL’s internships and postdoctoral programs and more.
William Beaven, a doctoral student at University of Manchester, had the opportunity to see research fields not directly related to his doctoral studies and got insight into areas, equipment and techniques that he was unaware of. "The highlight for me was seeing the working hot cells (at the Materials and Fuels Complex) and looking down on to the spent fuel in the canal at the (Advanced Test Reactor) site. Additionally, the countless discussions with staff members were highly valuable networking and learning opportunities,” Beaven said.
"Visiting Idaho National Laboratory has profoundly changed my view of laboratories in the United States and my perspective on my future career,” said Federico Peruzzini, a doctoral student at University of Liverpool. "The vastness of the facilities, the impressive scientific research underway, and the level of commitment and dedication from the staff have opened my eyes to the extraordinary potential of this laboratory promoting technological innovation and scientific advancement. This has inspired me to consider career paths that can have a significant impact on society,” Peruzzini said.
Andrew Worrall, U.K. country coordinator for DOE’s Office of Nuclear Energy and section head of the Integrated Fuel Cycle at Oak Ridge, is the liaison between the two U.S. labs and U.K. universities. He organized and escorted both groups of visitors. INL will welcome the next cohort of British scholars in September.
The U.K. visits were one of many international collaborations at INL. The Department of Energy’s Visitor Program provides value to INL’s scientific community by encouraging research from diverse perspectives and fostering collaboration with researchers around the world. For over 40 years, this program has enabled DOE to bring researchers and scientists to the U.S. to participate in programs and projects at the national laboratories and DOE program offices.
The exchange visitor program is part of the Mutual Educational and Cultural Exchange Act of 1961, also known as the Fulbright-Hayes Act. The purpose of the Fulbright-Hayes Act is to increase communal understanding between the people of the United States and other countries through educational and cultural exchanges.
One of the international researchers who recently visited INL was Rafael Garcia, a Brazilian nuclear fuel postdoctoral researcher at the Nuclear and Energy Research Institute in São Paulo, Brazil. Garcia was awarded a grant from the Brazilian National Council for Scientific and Technological Development to come to INL as part of the lab’s International Researcher program. Garcia has a doctorate degree in nuclear technology from University of São Paulo and is working with the Advanced Characterization group at the Materials and Fuels Complex. "The lab is fully equipped. State-of-the-art facilities. And the maintenance work is incomparable to Brazil, where it takes more time to get the equipment repaired,” Garcia said.
INL has partnered with the Korea Nuclear International Cooperation Foundation (KONICOF) for many years to bring students from South Korea to the lab to complete this internship. The KONICOF internship provides a wide range of opportunities for students to develop their professional skills and acquire practical work experience in an international environment. INL’s current KONICOF international researcher is Jisuk Kim, who works at in the Human Factors and Reliability Department.
KONICOF provides global internships, scholarships and postdoctoral fellowships, giving nuclear experts valuable opportunities to gain experience at overseas institutions. Kim feels fortunate to receive support through the Global Postdoctoral Fellowships. "It’s fascinating that in the United States there is a strong emphasis on not only safety but also economic viability within the nuclear industry. This aspect has broadened my thinking and exposed me to new ideas. I look forward to embracing these experiences and leveraging them to enhance my understanding of the nuclear field,” Kim said.
"INL is impacting the world’s energy future through these international partnerships,” said Monica Towner, INL Visiting Scholar and International Researchers liaison. "Collaborating with and learning from our international partners is beneficial on all fronts. We look forward to both new and continued strategic partnerships with other global entities.”
The lab wasn’t the only highlight of the visit. "The area surrounding Idaho Falls is a breathtaking display of natural beauty. From the majestic snowy mountains to the rivers and clear lakes, the landscape is a paradise for nature enthusiasts,” Peruzzini said.
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- 10/07/2023 - Fontes radioativas de Césio-137 são localizadas em empresa de sucatas na capital paulistaA perícia, feita pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, constatou que as fontes estão íntegras. Os equipamentos tinham desaparecido no dia 29 de junho. Até agora, nenhum suspeito foi preso.
A perícia, feita pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, constatou que as fontes estão íntegras. Os equipamentos tinham desaparecido no dia 29 de junho. Até agora, nenhum suspeito foi preso.
Fonte: Jornal Nacional - Rede Globo
Por Jornal Nacional
A Comissão Nacional de Energia Nuclear localizou, nesta segunda-feira (10), as duas fontes radioativas de Césio-137 que sumiram de uma mineradora em Nazareno, Minas Gerais.
As caixas, classificadas como de baixo risco, estavam em uma empresa de sucatas da capital paulista.
A perícia, feita pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, constatou que as fontes estão íntegras. Elas tinham desaparecido no dia 29 de junho.
Até agora, nenhum suspeito foi preso.
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- 08/07/2023 - Vídeo da FAPESP homenageia pesquisadores no Dia Nacional da CiênciaA FAPESP divulga vídeo no Dia Nacional da Ciência com depoimentos de diversos pesquisadores oriundos de várias instituições de pesquisa e áreas do conhecimento criando um painel sobre os desafios e êxitos da carreira científica. Entre os participantes, estão Maria da Penha A. Potiens, gerente do Centro de Metrologia Nuclear das Radiações do IPEN e Niklaus Wetter, pesquisador do Centro de Lasers e Aplicações e responsável pela área de Internacionalização.
Assista o vídeo no link:
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- 07/07/2023 - Física Médica aplicada a imagens radiológicas | Concurso para Docente no IFUSPFonte: IFUSP
Inscrições abertas para o concurso público de títulos e provas para provimento de um cargo de Professor Doutor junto ao Departamento de Física Nuclear, área de "Física Médica aplicada a imagens radiológicas".Acesse o edital 41/23 e o Roteiro de Inscrição em bit.ly/concursosIFUSP
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- 07/07/2023 - Césio-137: CNEN alerta para os riscos de manipular as fontes que sumiram de mineradora em MGOuça entrevista com Alessandro Facure, diretor de radioproteção e segurança da CNEN.
Ouça entrevista com Alessandro Facure, diretor de radioproteção e segurança da CNEN.
Fonte: EBC
Duas fontes seladas de césio-137 foram furtadas na unidade da mineradora AMG Brasil, no município de Nazareno, na região do Campo das Vertentes, a cerca de 150 quilômetros de Belo Horizonte.
No dia 29 de junho, o desaparecimento foi informado à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
As fontes foram classificadas como Categoria 5, Baixo Risco. E são revestidas de aço inoxidável e possuem uma blindagem interna, de chumbo, e uma externa, de aço inoxidável.
Para falar sobre o sumiço das cápsulas de césio-137, o Revista Brasil conversa com Alessandro Facure, diretor de radioproteção e segurança da CNEN.
Alessandro explica que essas cápsulas que sumiram não são em pó, mas de cerâmicas, o que torna difícil de serem quebradas. Mas, alerta que se o produto não for manuseado de forma adequada pode ser perigoso à saúde. -
- 06/07/2023 - Com detectores de radiação, CNEN faz buscas para localizar cápsulas de Césio-137 que desapareceram de mineradoraFonte: EPTV-G1Técnicos da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) continuam as buscas pelas cápsulas de Césio-137 que desapareceram de uma mineradora de Nazareno, no Sul de Minas. Juntamente com policiais civis e militares de meio ambiente, eles fizeram uma varredura com detectores de radiação em mais de 300 hectares da empresa.
De acordo com a CNEN, outra equipe foi enviada do Rio de Janeiro para Nazareno. O objetivo é verificar as circunstâncias do desaparecimento e também as atuais condições de segurança da empresa.
A CNEN disse ainda que o relatório sobre as buscas deve ser divulgado assim que estiver pronto. O diretor de radioproteção da Comissão Nacional de Energia Nuclear, Alessandro Facure Neves de Salles Soares, reforçou que as fontes radioativas são importantes em diversos processos. Por isso, qualquer informação sobre as cápsulas deve ser repassada à empresa.
"A gente associa as fontes de radiação somente à prática médica, quando a gente vai ao hospital fazer exames de raio-X. Mas, na verdade, as fontes radioativas são extensamente utilizadas em vários processos, não somente na área médica, mas em processos industriais, em fábricas de cimento, por exemplo, em mineradoras, em indústrias de petróleo e gás. A gente pede que qualquer informação seja transmitida às autoridades competentes”, disse o diretor.
A Prefeitura de Nazareno encaminhou ofício à mineradora AMG Brasil pedindo por informações sobre as medidas adotadas pela empresa desde que a ausência das cápsulas foi notada. Ainda nesta semana, a Defesa Civil da cidade deve fazer uma visita à empresa.
"O objetivo nosso é conhecer melhor a empresa e levar informações corretas e concretas para a população. É um assunto novo, como qualquer assunto novo causa curiosidade, as pessoas ficam apreensivas, querem entender melhor. Nosso planejamento é fazer uma visita na empresa. Estamos em contato com o gerente-geral, que vai nos receber. Nós vamos aproveitar uma oportunidade em que uma equipe da CNEN esteja lá para termos a oportunidade de conhecer o trabalho deles. Para nós é algo novo e o mais importante é conhecer e levar as informações corretas à população”, falou a responsável pela Secretaria de Meio Ambiente e Coordenadora da Defesa Civil, Joyce Andrade Nascimento.
A Defesa Civil de São Tiago, cidade vizinha a Nazareno, também esteve no local em busca de informações. A mineradora está a cerca de 20 quilômetros de Nazareno. No caminho entre a empresa e a cidade há uma extensa área rural.
"Nossa preocupação é com a população ribeirinha, porque o município faz divisa Nazareno. Viemos para ajudar, oferecer nossa ajuda. Estamos dispostos a fazer o que for preciso para ajudar na captura desse elemento”, comentou a agente da Defesa Civil, Aparecida Santos.
O que são as fontes desaparecidas
As fontes furtadas são de Césio-137, confeccionadas em material cerâmico. Elas são duplamente encapsuladas com aço inoxidável e blindadas externamente em aço inox, resistente ao impacto.
Segundo a Comissão Nacional de Energia Nuclear, com atividade individual de 5 mCi, elas compunham equipamentos medidores de densidade, sendo classificadas como de categoria 5, de baixo risco. Vale ressaltar que um milicurie (mCi) equivale a um milésimo de um Curie.
Ainda conforme o CNEN, técnicos do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), unidade da CNEN localizada em Minas Gerais, se dirigiram ao local na sexta-feira (30/06) para levantar todas as informações a respeito do evento e verificar as ações dos técnicos de radioproteção da empresa. Apesar de as autoridades policiais já terem sido acionadas, a empresa continua com a investigação interna e na procura das fontes.
Os técnicos da CNEN permanecem no local, apoiando as atividades de busca para a localização das fontes seladas extraviadas. A mineradora está regularmente licenciada pela CNEN e tem autorização para operação vigente até 30/12/2025.
Conforme a agência, tais fontes, apesar de serem de Césio-137, têm atividade cerca de 300 mil vezes menor do que aquela do acidente de Goiânia. Além disso, essas fontes são confeccionadas em material cerâmico, ou seja, mesmo que fossem violadas em seus invólucros duplos de aço inox não seriam espalháveis como foi a fonte do acidente de 1987.
Essas fontes são classificadas como não perigosas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Por isso, não são esperados efeitos severos à saúde pelo contato com as mesmas. No entanto, é importante continuar as buscas para recuperá-las de tal forma a prevenir exposições desnecessárias. -
- 04/07/2023 - Dois servidores da CNEN em trabalho de inspeção são vítimas de acidente automobilísticoFonte: CNEN
Dois servidores que se dirigiam a uma inspeção em empresa na cidade Maracás/BA sofreram grave acidente automobilístico na manhã de hoje, 04/07/2023. Infelizmente foi confirmado o falecimento de Joyra Santos, enquanto Gustavo Caldas segue internado, em estado grave, no município de Jequié/BA.
Joyra Santos era física e doutora em engenharia nuclear, tendo ingressado na Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) em 2005. Esteve atuando na Divisão de Aplicações Médicas e Pesquisas até 2021, quando foi transferida para a Divisão de Aplicações Industriais.
Gustavo Henrique Flores Caldas é doutor em física, ingressou na CNEN em 2003, atuando também na Divisão de Aplicações Industriais desde então.
A CNEN está prestando total assistência aos familiares, tendo deslocado duas equipes ao local para acompanhar a situação, além de tomar todas as providências administrativas que se fazem necessárias para maior conforto das famílias.
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- 04/07/2023 - AIEA aprova plano de evacuação de águas de Fukushima no JapãoFonte: Jornal Estado de Minas
O plano do governo japonês de despejar água tratada da acidentada central nuclear de Fukushima no oceano "cumpre as normas internacionais de segurança" e terá um impacto "insignificante", disse o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, nesta terça-feira.Esta avaliação, feita no âmbito do exame final do plano japonês por parte da AIEA, foi comunicada durante a visita de Grossi a Tóquio, antes do início da descarga de água prevista para este verão.
"A AIEA concluiu que a abordagem e as atividades de descarga da água tratada (...) cumprem as normas internacionais de segurança pertinentes", segundo o relatório.
"O despejo controlado e progressivo da água tratada no mar (...) teria um impacto radiológico insignificante na população e no meio ambiente", acrescenta o texto.
O triplo acidente terremoto-tsunami-nuclear de 11 de março de 2011 causou a fusão de três reatores da central de Fukushima, no acidente nuclear mais grave desde Chernobyl
A catástrofe causou vazamentos radioativos que obrigaram dezenas de milhares de pessoas nas áreas vizinhas a abandonarem suas casas com urgência.
Embora a descontaminação e o desmantelamento da central estejam previstos para durar várias décadas, o Japão enfrenta o problema imediato de armazenar em torno de 1,33 milhão de toneladas de água de chuva, águas subterrâneas e injeções necessárias para resfriar os núcleos dos reatores nucleares no local da usina, que em breve será saturado.
O governo japonês planeja despejar essa água no oceano depois de tratá-la com um sistema de descontaminação que remove os elementos radioativos, exceto o trítio, que será diluído.
O projeto já havia sido aprovado pela AIEA, mas o governo japonês havia declarado que o escoamento da água começaria somente depois da "revisão completa", cujos resultados foram apresentados hoje por Grossi.