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- 01/12/2019 - Bolsonaro inaugura ultracentrífugas em Fábrica de Combustível NuclearO presidente Jair Bolsonaro participou hoje (29) da inauguração da 8ª cascata de ultracentrífugas, na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), em Resende (RJ). A unidade pertence à estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Com a entrada em operação da cascata, a INB aumentará em 20% a produção de urânio enriquecido no país, sendo possível produzir 60% do necessário para abastecer a usina nuclear de Angra 1. O governo federal investiu, em 2019, um total R$ 18 milhões no projeto.
O presidente Jair Bolsonaro participou hoje (29) da inauguração da 8ª cascata de ultracentrífugas, na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), em Resende (RJ). A unidade pertence à estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Com a entrada em operação da cascata, a INB aumentará em 20% a produção de urânio enriquecido no país, sendo possível produzir 60% do necessário para abastecer a usina nuclear de Angra 1. O governo federal investiu, em 2019, um total R$ 18 milhões no projeto.
Fonte: Agência Brasil
Por Pedro Rafael Vilela
"Essa conquista deve ser motivo de orgulho para todos os brasileiros, visto que o enriquecimento de isotópico de urânio é uma tecnologia de ponta, 100% nacional, desenvolvida na nossa querida Marinha do Brasil, com a parceria do Instituto de Pesquisa Energéticas e Nucleares (Ipen), lá em São Paulo. O domínio dessa tecnologia é uma fase fundamental para a fabricação do elemento-combustível que abastece atualmente os reatores das usinas Angra 1 e 2, a futura operação de combustível para Angra 3 e os reatores de pesquisa brasileiros em desenvolvimento", afirmou o presidente da INB, Carlos Freire Moreira.
A inauguração faz parte da primeira fase da implantação da Usina de Enriquecimento Isotópico de Urânio, projeto em parceria com a Marinha do Brasil e que inclui a instalação de dez cascatas de ultracentrífugas. Previsto para ser concluído em 2021, o projeto atenderá 80% da demanda de Angra 1. A 9ª cascata está com parte da estrutura pronta, aguardando instalação da ultracentrífuga pela Marinha. A previsão é que seja inaugurada no final de 2020. Segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a pasta vai destinar mais R$ 20 milhões para a instalação das duas cascatas restantes.
O Brasil faz parte de um seleto grupo de 12 países reconhecidos internacionalmente pelo setor nuclear como detentores de instalações para enriquecimento de urânio com diferentes capacidades industriais de produção. As outras nações com esse reconhecimento são: Estados Unidos, China, França, Japão, Paquistão, Rússia, Holanda, Índia, Irã, Alemanha e Inglaterra.
Tecnologia nacional
A tecnologia de enriquecimento do urânio, pelo processo da ultracentrifugação, foi desenvolvida no Brasil pelo Centro Tecnológico da Marinha de São Paulo (CTMSP), em parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), órgão ligado à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
O Brasil possui uma das sete maiores reservas de urânio do mundo. Encontrado em sua forma natural, o material não produz energia. O processo de enriquecimento é realizado para separar e aumentar a concentração de um dos isótopos naturais de urânio, que sofre um processo de fissão nos núcleos dos reatores nucleares. A INB produz urânio enriquecido a até 5% em peso do isótopo 235 para a fabricação dos combustíveis que abastecem as usinas de Angra 1 e 2 e, no futuro, Angra 3.
Edição: Paula Laboissière
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- 29/11/2019 - Radioterapia: arma importante para tratar câncer, mas cercada de mitosTratamento é seguro e bem localizado, usando radiação direcionada ao tumor e áreas sob risco de recaída, com máquinas de alta tecnologia
Tratamento é seguro e bem localizado, usando radiação direcionada ao tumor e áreas sob risco de recaída, com máquinas de alta tecnologia
Fonte: Portal UAIMantendo o foco no Novembro Azul, gostaria de explicar um pouco sobre a radioterapia, importante tratamento que é muito utilizado no câncer de próstata, e em outros vários tipos de câncer. Para escrever esta coluna a respeito, contei com a participação da Dra. Bruna Bonaccorsi, radioterapeuta do Grupo Oncoclínicas e do Instituto de Radioterapia São Francisco.A Radioterapia é a utilização de radiação ionizante para tratamento de tumores malignos e benignos. É um tratamento seguro e bem localizado, com a radiação sendo direcionada ao tumor e às áreas sob risco de recaída. São utilizadas máquinas de alta tecnologia, conhecidas como Aceleradores Lineares, que produzem artificialmente a radiação, ou isótopos radioativos, que emitem a radiação naturalmente. Assim como na quimioterapia e na cirurgia, a tecnologia vem favorecendo tratamentos radioterápicos cada vez mais localizados, possibilitando entrega de altas doses no tumor, e também minimizando os efeitos colaterais causados pelo tratamento.Apesar de ser uma modalidade de tratamento relativamente antiga (principais relatos do uso de radiação para tratamento de doenças datam do final do século XIX), ainda hoje é cercada de mitos. Citamos alguns deles, a fim de esclarecer as principais dúvidas no consultório do médico radioterapeuta ou radio-oncologista:1. A radiação queima a pele. A radiação não provoca queimaduras na pele. O que ocorre é que a pele sofre reação causada pela radiação que é chamada de radiodermite. Tal alteração consiste em vermelhidão, escurecimento, maior sensibilidade e diferentes graus de descamação. Nem todos os pacientes sofrerão esses efeitos cutâneos, e esses são muito dependentes também do cuidado que o paciente tem com a pele durante o tratamento. Por exemplo, são indicados maior consumo de líquidos, alimentação saudável, não exposição ao sol, hidratação da pele com cremes após a sessão de tratamento, controle de doenças como diabetes, não consumo de álcool e cigarro. Mesmo que ocorra, a radiodermite melhora com o tempo, após o término do tratamento.
2. A radiação dói. A maior parte o tratamento radioterápico é feito de forma externa. Durante o tratamento o paciente não sente dor. Ele é posicionado na mesa do tratamento, cuja duração é cerca de dez minutos e após término pode ir para casa, sem quaisquer prejuízos.
3. Se eu estiver em tratamento não poderei abraçar grávidas, crianças ou idosos. Os tipos de tratamentos radioterápicos mais utilizados hoje em dia não possuem necessidade de isolamento do paciente. Apenas em situações em que são colocados implantes radioativos permanentes no paciente é que essa orientação se aplica. Portanto, não é necessário que o paciente se afaste do convívio dos familiares.
4. Eu ficarei radioativo. Após cada aplicação, não há permanência de radiação no corpo do paciente. Portanto, ele não ficará radioativo, nem emitirá radiação.
5. Existem muitos efeitos colaterais. Como já foi dito, a radioterapia é um tratamento localizado e os efeitos colaterais dependem da área de tratamento. Por exemplo, enjoos e diarreia são comuns em pacientes que tratam órgãos do abdome ou pelve, dificilmente ocorrerão em outras áreas. Cada efeito colateral do tratamento é geralmente bem tolerado, sujeito a melhora com medicação indicada pelo médico, e tende a desaparecer após o término do tratamento.
É importante ressaltar que cerca de 60% dos pacientes com diagnóstico de câncer irão, em algum momento do tratamento, se submeter à Radioterapia. Esta é uma importante modalidade de tratamento que pode ser utilizada antes ou após uma intervenção principal (por exemplo, a cirurgia), em conjunto com a quimioterapia para tratamento definitivo do câncer, ou em caráter paliativo (para minimizar sintomas causados pela doença, porém sem o objetivo de cura). É imprescindível um bom relacionamento entre os médicos que cuidam do paciente oncológico (incluindo o cirurgião, o oncologista e o radioterapeuta) para que esse importante tratamento seja indicado e realizado da melhor forma possível.
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- 29/11/2019 - Porto de Santos planeja ação de segurança nuclearRisco de sinistro radioativo é mínimo, mas órgãos querem se preparar
Risco de sinistro radioativo é mínimo, mas órgãos querem se preparar
Fonte: A TribunaPlanejar ações para uma eventual ocorrência envolvendo material nuclear ou radiológico no Porto de Santos foi o objetivo de um evento que reuniu mais de 60 representantes de 22 órgãos no cais santista. Nunca houve um acidente deste tipo no complexo marítimo e a possibilidade é remota, mas especialistas garantem que o planejamento é necessário para otimizar o tempo de resposta e reduzir os riscos de um sinistro.O 1º Exercício de Segurança Física Nuclear em Porto aconteceu na sede da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), entre os armazéns 27 e 29 do Porto de Santos, entre terça (26) e quinta-feira (28).Além da autoridade marítima, representantes das polícias Civil, Militar, Federal e Federal Rodoviária participaram do encontro, assim como o Exército, a Aeronáutica e órgãos como a Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (Conportos).O exercício teve como objetivo estabelecer planos de ação com base em recomendações da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) e da Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA), vinculadas à Organização das Nações Unidas (ONU).Cargas radiológicas e nucleares são transportadas no Porto. Para se ter uma ideia, no País, pelo menos 80 hospitais utilizam fonte de cobalto, que precisa ser renovada a cada cinco anos, em tratamentos médicos.Equipamentos e insumos para medicina nuclear estão nesta lista, assim como mercadorias para tratamento de câncer. Ocorrências durante o transporte marítimo até o Porto de Santos e também durante o desembarque das cargas foram estudadas no evento.O grupo também avaliou a possibilidade de problemas durante transferência de modal e a saída para o destino das mercadorias, pontos considerados críticos do processo."O Porto, a gente entende como uma infraestrutura crítica que deve ser protegida pelo Estado brasileiro. Uma iniciativa dessa natureza corrobora para que a gente esteja preparado caso, no futuro, a gente se depare com situações dessa natureza”, afirmou o diretor de Operações da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a autoridade portuária de Santos, Marcelo Ribeiro de Souza.ProbabilidadePara o diretor do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro, o capitão de mar e guerra Gleiber Banus Barbosa, o exercício de segurança foi inédito no País e ocorrências deste tipo são raríssimas. "A possibilidade de ocorrência é baixíssima porque nós já seguimos as recomendações de agências que o Brasil já é signatário. Isso gera uma confiabilidade do transporte. Esse tipo de incidente com carga nunca aconteceu”, explicou.A escolha do Porto de Santos para sediar o evento partiu do presidente da Conportos, o delegado da Polícia Federal Marcelo João da Silva. Para ele, é fundamental o fortalecimento da gestão integrada entre os órgãos.
"A Conportos tem um interesse muito grande nesse exercício justamente para fomentar a gestão de risco. Algo pode dar errado, então vamos, preventivamente, agir para estudar o que pode dar errado, explorar vulnerabilidades, conhecer as ameaças antes que isso aconteça. O risco é muito baixo, mas as consequências seriam desastrosas, não só para a população, para economia, para a imagem do programa nuclear brasileiro. A gente tem que estar um passo à frente”, destacou.
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- 29/11/2019 - Bolsonaro inaugura ultracentrífugas em Fábrica de Combustível NuclearOitava cascata fica localizada na cidade de Resende, no Rio de Janeiro
Oitava cascata fica localizada na cidade de Resende, no Rio de Janeiro
Fonte: A Tribuna
Da Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro participou nesta sexta-feira (29) da inauguração da 8ª cascata de ultracentrífugas, na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), em Resende (RJ). A unidade pertence à estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB).
Com a entrada em operação da cascata, a INB aumentará em 20% a produção de urânio enriquecido no país, sendo possível produzir 60% do necessário para abastecer a usina nuclear de Angra 1. O Governo Federal investiu, em 2019, um total R$ 18 milhões no projeto.
"Essa conquista deve ser motivo de orgulho para todos os brasileiros, visto que o enriquecimento de isotópico de urânio é uma tecnologia de ponta, 100% nacional, desenvolvida na nossa querida Marinha do Brasil, com a parceria do Instituto de Pesquisa Energéticas e Nucleares [Ipen], lá em São Paulo. O domínio dessa tecnologia é uma fase fundamental para a fabricação do elemento-combustível que abastece atualmente os reatores das usinas Angra 1 e 2, a futura operação de combustível para Angra 3 e os reatores de pesquisa brasileiros em desenvolvimento", afirmou o presidente da INB, Carlos Freire Moreira.
A inauguração faz parte da primeira fase da implantação da Usina de Enriquecimento Isotópico de Urânio, projeto em parceria com a Marinha do Brasil e que inclui a instalação de dez cascatas de ultracentrífugas. Previsto para ser concluído em 2021, o projeto atenderá 80% da demanda de Angra 1. A 9ª cascata está com parte da estrutura pronta, aguardando instalação da ultracentrífuga pela Marinha.
A previsão é que seja inaugurada no fim de 2020. Segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a pasta vai destinar mais R$ 20 milhões para a instalação das duas cascatas restantes.
O Brasil faz parte de um seleto grupo de 12 países reconhecidos internacionalmente pelo setor nuclear como detentores de instalações para enriquecimento de urânio com diferentes capacidades industriais de produção. As outras nações com esse reconhecimento são: Estados Unidos, China, França, Japão, Paquistão, Rússia, Holanda, Índia, Irã, Alemanha e Inglaterra.
Tecnologia nacional
A tecnologia de enriquecimento do urânio, pelo processo da ultracentrifugação, foi desenvolvida no Brasil pelo Centro Tecnológico da Marinha de São Paulo (CTMSP), em parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), órgão ligado à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
O Brasil possui uma das sete maiores reservas de urânio do mundo. Encontrado em sua forma natural, o material não produz energia. O processo de enriquecimento é realizado para separar e aumentar a concentração de um dos isótopos naturais de urânio, que sofre um processo de fissão nos núcleos dos reatores nucleares. A INB produz urânio enriquecido a até 5% em peso do isótopo 235 para a fabricação dos combustíveis que abastecem as usinas de Angra 1 e 2 e, no futuro, Angra 3.
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- 29/11/2019 - Bolsonaro inaugura ultracentrífugas em Fábrica de Combustível NuclearO presidente Jair Bolsonaro participou hoje (29) da inauguração da 8ª cascata de ultracentrífugas, na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), em Resende (RJ). A unidade pertence à estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Com a entrada em operação da cascata, a INB aumentará em 20% a produção de urânio enriquecido no país, sendo possível produzir 60% do necessário para abastecer a usina nuclear de Angra 1. O governo federal investiu, em 2019, um total R$ 18 milhões no projeto.
O presidente Jair Bolsonaro participou hoje (29) da inauguração da 8ª cascata de ultracentrífugas, na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), em Resende (RJ). A unidade pertence à estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Com a entrada em operação da cascata, a INB aumentará em 20% a produção de urânio enriquecido no país, sendo possível produzir 60% do necessário para abastecer a usina nuclear de Angra 1. O governo federal investiu, em 2019, um total R$ 18 milhões no projeto.
Fonte: Isto É
"Essa conquista deve ser motivo de orgulho para todos os brasileiros, visto que o enriquecimento de isotópico de urânio é uma tecnologia de ponta, 100% nacional, desenvolvida na nossa querida Marinha do Brasil, com a parceria do Instituto de Pesquisa Energéticas e Nucleares (Ipen), lá em São Paulo. O domínio dessa tecnologia é uma fase fundamental para a fabricação do elemento-combustível que abastece atualmente os reatores das usinas Angra 1 e 2, a futura operação de combustível para Angra 3 e os reatores de pesquisa brasileiros em desenvolvimento”, afirmou o presidente da INB, Carlos Freire Moreira.
A inauguração faz parte da primeira fase da implantação da Usina de Enriquecimento Isotópico de Urânio, projeto em parceria com a Marinha do Brasil e que inclui a instalação de dez cascatas de ultracentrífugas. Previsto para ser concluído em 2021, o projeto atenderá 80% da demanda de Angra 1. A 9ª cascata está com parte da estrutura pronta, aguardando instalação da ultracentrífuga pela Marinha. A previsão é que seja inaugurada no final de 2020. Segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a pasta vai destinar mais R$ 20 milhões para a instalação das duas cascatas restantes.
O Brasil faz parte de um seleto grupo de 12 países reconhecidos internacionalmente pelo setor nuclear como detentores de instalações para enriquecimento de urânio com diferentes capacidades industriais de produção. As outras nações com esse reconhecimento são: Estados Unidos, China, França, Japão, Paquistão, Rússia, Holanda, Índia, Irã, Alemanha e Inglaterra.
Tecnologia nacional
A tecnologia de enriquecimento do urânio, pelo processo da ultracentrifugação, foi desenvolvida no Brasil pelo Centro Tecnológico da Marinha de São Paulo (CTMSP), em parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), órgão ligado à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
O Brasil possui uma das sete maiores reservas de urânio do mundo. Encontrado em sua forma natural, o material não produz energia. O processo de enriquecimento é realizado para separar e aumentar a concentração de um dos isótopos naturais de urânio, que sofre um processo de fissão nos núcleos dos reatores nucleares. A INB produz urânio enriquecido a até 5% em peso do isótopo 235 para a fabricação dos combustíveis que abastecem as usinas de Angra 1 e 2 e, no futuro, Angra 3.
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- 28/11/2019 - Carro híbrido a etanol pode rodar o km por R$ 0,14Tecnologia já está em estudo
Tecnologia já está em estudo
Fonte: Jornal da Cana
Desenvolver um carro elétrico que não precise ser carregado na tomada é o objetivo do projeto tecnológico lançado pela Nissan em parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN).
As duas partes assinaram o acordo de cooperação terça-feira (26/11), em São Paulo.
Segundo a montadora japonesa, a ideia é utilizar o etanol para abastecer carros híbridos equipados com célula de combustível, em substituição ao hidrogênio pressurizado, usado atualmente.
A tecnologia, chamada Célula de Combustível de Óxido Sólido (SOFC), é inédita no mercado automobilístico.
O uso desta tecnologia combinado com os motores elétricos e o seu sistema de bateria garantem uma autonomia de no mínimo 600 km.
Conforme a Nissan, essa autonomia é possível abastecendo o veículo com apenas 30 litros de etanol, destaca conteúdo do TecMundo.
Em locais onde este tipo de combustível é bastante difundido, como o Brasil, os veículos elétricos não encontrariam dificuldade para recarregar.
Nova alternativa
Segundo a TecTudo, além de oferecer uma nova alternativa para o mercado de carros híbridos, a montadora também quer usar a parceria com o IPEN para transformar o modo como os veículos são integrados na sociedade, tentando viabilizar a introdução do sistema em carros de passeio.Como funciona o sistema SOFC da Nissan
A tecnologia SOFC da marca asiática se baseia na reação química de vários combustíveis com o oxigênio para produzir hidrogênio e depois eletricidade.
Bastante eficiente, o sistema funciona com etanol ou etanol misturado à água, além de ser totalmente limpo, contribuindo para preservar o meio ambiente.
Entre 2016 e 2017 a Nissan realizou testes utilizando dois veículos equipados com a tecnologia, as vans e-NV200, que se adaptaram facilmente ao uso cotidiano do país, segundo a montadora.
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- 27/11/2019 - Quer salvar a Amazônia? Aposte na Energia NuclearFonte: Gazeta do Povo"Por mais que a Organização das Nações Unidas, a União Europeia e diferentes governos e ONGs lutem para mudar o perfil da produção global de energia, em busca de fontes menos poluentes, a verdade é que a conta ainda não fecha: o mundo continua dependendo de carvão e gás, que emitem gases causadores do efeito estufa. E não é por falta de alternativas.As células fotovoltaicas que geram eletricidade a partir do Sol surgiram nos anos 1950. As primeiras usinas eólicas de larga escala começaram a operar no início da década de 1990. Décadas se passaram, e, mesmo assim, 38% da energia consumida pela humanidade continua vindo da queima de carvão — a Agência Internacional de Energia (IEA) prevê que, daqui a duas décadas, os combustíveis fósseis, em especial carvão e gás, ainda vão fornecer a maior parte da energia (até porque a demanda global vai aumentar).Enquanto isso, as fontes renováveis (hídrica, solar e eólica), somadas, não passam de 23% do total. Em parte, elas não emplacaram porque não são nada baratas: um estudo do Massachusetts Institute of Technology (MIT) publicado em 2018 indica que basear toda a economia nesses três recursos seria financeiramente inviável. Como salvar o planeta das emissões, se a demanda por energia vai continuar aumentando e as fontes limpas tradicionais não estão dando conta do recado?Existe uma resposta, e ela não está no Sol ou no vento. As usinas nucleares são a mais eficiente e a mais segura forma de geração de energia que a humanidade já inventou. Ainda assim, ela só responde por 10% do total de geração de energia do planeta. Esse percentual precisa aumentar. Se querem mesmo salvar a Amazônia e evitar o aquecimento global, os ecologistas deveriam estar protestando a favor das usinas atômicas, e não contra.Tentativa de retomadaHouve um momento, entre os anos 1960 e 1970, em que as usinas nucleares pareciam estar a caminho de se tornar a fonte padrão de energia do planeta. Afinal, o processo de fissão de átomos estava bem conhecido e controlado. Usinas nucleares não dependem dos ventos, do sol ou da criação de grandes reservatórios de água (caso das usinas hidrelétricas), nem emitem gases poluentes como o gás e o carvão. Um reator atômico pode ser construído em praticamente qualquer ponto do planeta e gerar eletricidade por décadas – as usinas costumam ser construídas para durar no mínimo 40 anos.Mas então vieram os acidentes da usina americana de Three Mile Island, em 1979, e da russa Chernobyl, em 1986. O primeiro incidente deixou claro para o mundo que havia, sim, riscos na produção de eletricidade a partir dos átomos de urânio. O segundo lançou uma nuvem radioativa na direção da Europa.Desde então, o número de usinas nucleares no mundo começou a despencar. São raros os países que baseiam sua matriz energética nesse tipo de instalação, sendo a França e o Japão duas exceções notáveis. Ainda assim, depois do acidente de Fukushima, em 2011, o governo japonês prometeu abandonar totalmente essa fonte de energia até 2030. A Alemanha, que por muito tempo apostou na energia gerada pela fissão de átomos, segue pelo mesmo caminho — logo depois do acidente na costa japonesa, o governo local mandou desligar metade de seus reatores.Atualmente, existem 451 usinas nucleares em operação em 30 países, além de 50 em construção, sendo 21 na China. Há outros 100 projetos em fase adiantada de tramitação. Os Estados Unidos mantêm 97 reatores ativos, a França 58, a China 45, o Japão 37 e a Rússia, 36.Entre os americanos, a construção de reatores alcançou o auge nos anos 1970, decaiu com os acidentes famosos, foi retomada no início deste século e reduzida novamente após Fukushima. Boa parte das usinas do país está perto da data de desativação e só existe, em todo o território norte-americano, uma única obra do tipo em construção. Nos últimos anos, movimentos antienergia atômica conseguiram acelerar a desativação de diferentes usinas em estados como Wisconsin, Vermont, Flórida, Nebraska e California.O número de instalações em construção é pouco expressivo: no pico da inauguração de novos projetos, em 1975, foram lançados 48 projetos de novos reatores em apenas um ano. Acontece que o mercado ainda sofre com as resistências que surgem a cada vez que um acidente acontece.Ainda assim, apesar dos contratempos e ciente de sua importância estratégica, o setor pretende triplicar o número de instalações nucleares até 2050, de forma a alcançar a geração de 25% da demanda mundial por eletricidade. Além dos chineses, os russos se mostram dispostos a investir nesse mercado. A estatal russa de energia nuclear Rosatom estima que, até 2030, as centrais nucleares do país vão impedir a liberação de 711 milhões de toneladas de CO2.Amplas vantagensOs acidentes nucleares geram comoção porque provocam o vazamento de radiação, assim como quedas de avião matam centenas de uma só vez e por isso causam grande impacto na opinião pública. Mas a verdade é que essas usinas são tão seguras quanto viajar por companhias aéreas. Nos Estados Unidos, por exemplo, nem uma única pessoa morreu em decorrência de incidentes com usinas nucleares.Diferentemente das usinas eólica e solar, seus reatores operam 24 horas por dia, sete dias por semana. Trabalhar dentro delas é infinitamente mais seguro do que numa mina de carvão, por exemplo.Depois de construídos, reatores nucleares demandam pouca manutenção e, por isso, geram eletricidade a um custo mais baixo do que usinas movidas a vento ou luz do Sol — cuja oferta, no mundo inteiro, ainda é altamente subsidiada. Elas também ocupam muito menos espaço do que, por exemplo, uma usina hidrelétrica. Como podem ser construídos em qualquer lugar, os reatores nucleares reduzem os custos com linhas e estações de transmissão e distribuição.A interrupção no ritmo de construção de usinas nucleares nos anos 1970 trouxe graves prejuízos para o setor e para o planeta, estima Peter Lang, da Universidade Nacional da Austrália. Em estudo sobre o assunto publicado em 2017, ele estimou: "Se as antigas taxas [de construção] tivessem continuado, a energia de fonte nuclear custaria hoje cerca de 10% do preço atual. A energia gerada por essa fonte poderia ter substituído de 69 mil a 186 mil TWh de energia gerada por carvão e gás, dessa forma evitando 9,5 milhões de mortes e a emissão de 174 Gt de emissões de CO2”.Na comparação com o impacto provocado por outras fontes de eletricidade, "as usinas nucleares são as menos impactantes, ou seja, as mais limpas”, afirma o físico Ítalo Curcio, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie. "As fontes hidrelétricas provocam impacto ambiental de diversas formas. Na inundação do terreno e a intervenção na corrente do rio, por exemplo, alteram toda a fauna e flora da região, incluindo alterações no índice pluviométrico”, afirma."As usinas eólicas, embora sejam menos impactantes que as hidrelétricas e as termoelétricas, provocam ruído e, para seu alto rendimento, possuem os ‘cataventos’ instalados de forma estratégica nas regiões onde o deslocamento de ar ocorre com maior velocidade. Isto interfere nas rotas migratórias de pássaros, além de provocar sons que incomodam certos animais”, continua. Já as usinas solares, diz ele, "além de ocuparem grandes áreas de terreno, em alguns casos desmatadas, o material utilizado nas células fotovoltaicas pode contaminar seriamente o local onde será descartado, depois de seu uso, se não for adequadamente acondicionado”.Verdes a favorPor todos esses motivos, parte da militância ambientalista vem migrando do ataque para a defesa das usinas nucleares. Nomes do porte do pesquisador da Nasa e militante contra o aquecimento global James Hansen, do guru ambientalista Stewart Brand e do ativista James Hansen vêm se posicionando a favor dos átomos como a solução mais viável que a humanidade tem à mão se quiser mesmo abandonar a dependência do carvão e do gás. E mais: em seu livro A Vingança de Gaia, de 2006, o pai do ambientalismo, o cientista britânico James Lovelock, argumentava a favor da expansão rápida da energia nuclear.Outros ativistas deveriam segui-los, disseram 65 cientistas britânicos numa carta aberta aos críticos das usinas nucleares. No texto, eles lembram que a quantidade de urânio equivalente a uma bola de golfe é capaz de fornecer toda a energia elétrica de que uma pessoa precisa ao longo de toda a vida.Além disso, um grupo de senadores americanos composto por personalidades republicanas e democratas, lançou um manifesto pela retomada das usinas nucleares no país. E algumas empresas procuram novos projetos para os reatores — a NuScale, de Oregon, por exemplo, trabalha no desenvolvimento de usinas menores, projetadas para atuar em complemento com projetos de geração eólica e solar. Outras dezenas de startups trabalham, neste momento, em outras soluções criativas utilizando energia atômica.Esse tipo de iniciativa indica que os Estados Unidos podem estar repensando seus temores a respeito da energia nuclear. Enquanto isso, outros locais do mundo, especialmente na Ásia, apostam pesado nos átomos como solução. São países que já perceberam (ou estão percebendo) que esta é a melhor alternativa para as próximas décadas." -
- 27/11/2019 - R$ 0,14 por km: Nissan e IPEN trabalham em híbrido a etanol supereconômicoDesenvolver um carro elétrico que não precise ser carregado na tomada é o objetivo do projeto tecnológico lançado pela Nissan em parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). As duas partes assinaram o acordo de cooperação nesta terça-feira (26), em São Paulo, e divulgaram maiores detalhes sobre a novidade.
Desenvolver um carro elétrico que não precise ser carregado na tomada é o objetivo do projeto tecnológico lançado pela Nissan em parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). As duas partes assinaram o acordo de cooperação nesta terça-feira (26), em São Paulo, e divulgaram maiores detalhes sobre a novidade.
Fonte: Site Tecmundo
André Luiz Dias Gonçalves, Nexperts
Segundo a montadora japonesa, a ideia é utilizar o etanol para abastecer carros híbridos equipados com célula de combustível, em substituição ao hidrogênio pressurizado, usado atualmente. A tecnologia, chamada Célula de Combustível de Óxido Sólido (SOFC), é inédita no mercado automobilístico.O uso desta tecnologia combinado com os motores elétricos e o seu sistema de bateria garantem uma autonomia de no mínimo 600 km, conforme a Nissan, abastecendo o veículo com apenas 30 litros de bioetanol. Em locais onde este tipo de combustível é bastante difundido, como o Brasil, os veículos elétricos não encontrariam dificuldade para recarregar.
Considerando o preço médio de R$ 2,9 por litro de Etanol no Paraná, por exemplo, um carro com a tecnologia da Nissa gastaria apenas R$ 0,14 por quilômetro, ou ainda 20 km por litro de etanol.
Além de oferecer uma nova alternativa para o mercado de carros híbridos, a montadora também quer usar a parceria com o IPEN para transformar o modo como os veículos são integrados na sociedade, tentando viabilizar a introdução do sistema em carros de passeio.
Como funciona o sistema SOFC da Nissan
A tecnologia SOFC da marca asiática se baseia na reação química de vários combustíveis com o oxigênio para produzir hidrogênio e depois eletricidade. Bastante eficiente, o sistema funciona com etanol ou etanol misturado à água, além de ser totalmente limpo, contribuindo para preservar o meio ambiente.
Entre 2016 e 2017 a Nissan realizou testes utilizando dois veículos equipados com a tecnologia, as vans e-NV200, que se adaptaram facilmente ao uso cotidiano do país, segundo a montadora.
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- 26/11/2019 - Evento aborda desafios de falar de ciência na era digitalFonte: Zero Hora
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O primeiro evento da série de debates "#PapoemRede", organizada pela Rede Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Ciência, debaterá os desafios de falar sobre ciência na era digital.O evento busca discutir quais são as vantagens, oportunidades e dificuldades para o jornalismo e divulgação científica em um cenário dominado pela redes sociais e fake news.
O debate ocorre na próxima sexta-feira (29), às 9h, no auditório Rômulo Ribeiro Pieroni Ipen (av. Dr. Lineu Prestes, 2.242, Butantã), em São Paulo. O ingresso custa R$ 7,50.
O evento terá transmissões nas páginas da RedeComCiência no Facebook e no Instagram.
Programação:
9h45 Dois anos de RedeComCiência: o que fizemos até agora e o que ainda vamos fazer, com André Biernath, presidente da RedeComCiência
10h15 Mesa redonda A divulgação da ciência na era dos meios digitais, com Iberê Thenório, do canal Manual do Mundo, Laura Freitas e Ana Bonassa, do canal Nunca Vi 1 Cientista e Gabriel Alves, da Folha de S.Paulo, com mediação de Ana Paula Artaxo, do Ipen
11h15 Conferência Como falar de ciência para o grande público?, com Álvaro Pereira Junior, da Globo
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- 26/11/2019 - Nissan e Ipen fazem parceria para desenvolvimento do uso de etanol em carros à célula de combustívelOs estudos começaram em 2016 pela Nissan do Brasil e sua matriz japonesa e já foram realizados testes com um protótipo
Os estudos começaram em 2016 pela Nissan do Brasil e sua matriz japonesa e já foram realizados testes com um protótipo
Fonte: Portal Terra
Cleide Silva
A Nissan e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), ligado à USP, assinaram nesta tarde, 25, convênio para a segunda fase do projeto de desenvolvimento do uso do etanol em automóveis movidos à célula de combustível. Inédito no mundo, o sistema permitirá que o próprio combustível da cana gere a energia para a célula, sem necessidade de carregar na tomada, tornando mais viável a chegada de carros elétricos do País.
Os estudos começaram em 2016 pela Nissan do Brasil e sua matriz japonesa e já foram realizados testes com um protótipo, de veículo que comprovou a viabilidade do uso do bioetanol (etanol de segunda geração). "Agora o objetivo é trabalhar na redução do tamanho dos equipamentos, no aumento do desempenho e na redução de custos para que a tecnologia seja disseminada", explicou Wilson Calvo, diretor do Ipen.
Além de ser uma tecnologia com praticamente zero emissão de poluentes pelos veículos, ela é mais fácil de ser adotada pois o país já dispõe de ampla rede de postos de abastecimento de combustíveis, enquanto o sistema de carregadores de baterias ainda não está disponível em larga escala.Segundo Marco Silva, presidente da Nissan do Brasil, o Ipen foi escolhido pela matriz do grupo para tocar essa nova fase do projeto por já trabalhar, há cerca de 15 anos, com estudos visando o uso do etanol em células de combustível. "É um projeto de grande interesse do País por se encaixar na nossa matriz energética", afirma. "Além disso, o conhecimento das instituições brasileiras, como o Ipen, vai contribuir para uma iniciativa global da marca, que pode beneficiar não só o Brasil, mas todo o mundo."
Essa tecnologia foi um dos temas abordados no mês passado durante o Salão do Automóvel de Tóquio, no Japão, onde as empresas tradicionalmente apresentam as tecnologias futuros para o setor automobilístico. O evento de hoje ocorreu no campus do Ipen, na Cidade Universitária.
Investimento
Os dois parceiros vão investir inicialmente R$ 300 mil, mas, por ser um convênio de 60 meses, em princípio, novos aportes deverão ser aplicados na medida do necessário.
Segundo a Nissan, o projeto envolve o desenvolvimento de uma Célula de Combustível de Óxido Sólido (chamada de SOFC), que funciona por meio da energia elétrica gerada a partir da utilização do bioetanol. Pelos testes feitos até agora com o protótipo, o uso desse sistema combinado com a alta eficiência dos motores elétricos e o sistema de bateria garantem ao veículo autonomia superior a 600 km com 30 litros de etanol.
"A colaboração do Ipen será no desenvolvimento da célula de combustível a etanol de menor porte (do que o usado nos testes), mais eficiente e mais barato", afirmou Fabio Coral Fonseca, pesquisador do instituto e responsável pelo projeto. "A vantagem é transformar diretamente em eletricidade a energia de um combustível renovável e estratégico para o País para viabilizar o carro elétrico".
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- 25/11/2019 - INB avança ampliação da Usina de Enriquecimento de UrânioContrato com a Amazul para detalhamento do projeto básico e instalação de 12 cascatas ultracentrífugas permitirá o pleno atendimento de combustível para Angra I e II
Contrato com a Amazul para detalhamento do projeto básico e instalação de 12 cascatas ultracentrífugas permitirá o pleno atendimento de combustível para Angra I e II
Fonte: Canal EnergiaDa Agência CanalEnergiaA Indústrias Nucleares do Brasil – INB assinou na última sexta-feira, 22 de novembro, um contrato com a Amazônia Azul Tecnologias de Defesa – Amazul para elaboração dos detalhes do projeto básico para ampliação da Usina de Enriquecimento de Urânio, localizada na Fábrica de Combustível Nuclear da INB em Resende (RJ). A implantação dessa 2ª fase contemplará três etapas, com o contrato abrangendo a Etapa 1, que consiste na instalação de 12 cascatas de ultracentrífugas. Quando a fase for concluída, aINBalcançará uma capacidade de enriquecimento de urânio que atenderá plenamente as necessidades de combustível nuclear das usinas de Angra I e Angra II.Outro marco importante para o setor acontecerá sexta-feira que vem, 29 de novembro, com a realização do evento de inauguração da 8ª cascata de ultracentrífugas, que contará com a presença de representantes do Governo Federal, da Marinha do Brasil e do setor nuclear, na INB Resende. Com a entrada em operação de mais uma cascata, a empresa aumentará em 20% a produção de urânio enriquecido no país, sendo possível produzir 60% do necessário para abastecer a Usina Nuclear de Angra 1. A 8ª cascata faz parte da 1ª fase de implantação da Usina de Urânio, prevista para ser concluída em 2021 com a instalação da 9ª e 10ª cascatas. -
- 25/11/2019 - Nissan e Ipen fazem parceria para desenvolvimento do uso de etanol em carros à célula de combustívelOs estudos começaram em 2016 pela Nissan do Brasil e sua matriz japonesa e já foram realizados testes com um protótipo
Os estudos começaram em 2016 pela Nissan do Brasil e sua matriz japonesa e já foram realizados testes com um protótipo
Fonte: O Estado de S. Paulo
Cleide Silva, O Estado de S.Paulo
A Nissan e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) assinaram nesta tarde, 25, convênio para a segunda fase do projeto de desenvolvimento do uso do etanol em automóveis movidos à célula de combustível. Inédito no mundo, o sistema permitirá que o próprio combustível da cana gere a energia para a célula, sem necessidade de carregar na tomada, tornando mais viável a chegada de carros elétricos do País.
Os estudos começaram em 2016 pela Nissan do Brasil e sua matriz japonesa e já foram realizados testes com um protótipo, de veículo que comprovou a viabilidade do uso do bioetanol (etanol de segunda geração). "Agora o objetivo é trabalhar na redução do tamanho dos equipamentos, no aumento do desempenho e na redução de custos para que a tecnologia seja disseminada”, explicou Wilson Calvo, diretor do Ipen.Além de ser uma tecnologia com praticamente zero emissão de poluentes pelos veículos, ela é mais fácil de ser adotada pois o país já dispõe de ampla rede de postos de abastecimento de combustíveis, enquanto o sistema de carregadores de baterias ainda não está disponível em larga escala.
Segundo Marco Silva, presidente da Nissan do Brasil, o Ipen foi escolhido pela matriz do grupo para tocar essa nova fase do projeto por já trabalhar, há cerca de 15 anos, com estudos visando o uso do etanol em células de combustível. "É um projeto de grande interesse do País por se encaixar na nossa matriz energética”, afirma. "Além disso, o conhecimento das instituições brasileiras, como o Ipen, vai contribuir para uma iniciativa global da marca, que pode beneficiar não só o Brasil, mas todo o mundo.”
Essa tecnologia foi um dos temas abordados no mês passado durante o Salão do Automóvel de Tóquio, no Japão, onde as empresas tradicionalmente apresentam as tecnologias futuros para o setor automobilístico. O evento de hoje ocorreu no campus do Ipen, na Cidade Universitária.
Investimento
Os dois parceiros vão investir inicialmente R$ 300 mil, mas, por ser um convênio de 60 meses, em princípio, novos aportes deverão ser aplicados na medida do necessário.
Segundo a Nissan, o projeto envolve o desenvolvimento de uma Célula de Combustível de Óxido Sólido (chamada de SOFC), que funciona por meio da energia elétrica gerada a partir da utilização do bioetanol. Pelos testes feitos até agora com o protótipo, o uso desse sistema combinado com a alta eficiência dos motores elétricos e o sistema de bateria garantem ao veículo autonomia superior a 600 km com 30 litros de etanol.
"A colaboração do Ipen será no desenvolvimento da célula de combustível a etanol de menor porte (do que o usado nos testes), mais eficiente e mais barato”, afirmou Fabio Coral Fonseca, pesquisador do instituto e responsável pelo projeto. "A vantagem é transformar diretamente em eletricidade a energia de um combustível renovável e estratégico para o País para viabilizar o carro elétrico”.
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- 21/11/2019 - Indústria nuclear defende criação de agência reguladora para o setorSegundo presidente da associação setorial, é preciso separar as atividades de regulação e fiscalização, hoje reunidas num mesmo agente
Segundo presidente da associação setorial, é preciso separar as atividades de regulação e fiscalização, hoje reunidas num mesmo agente
Fonte: Valor EconômicoPor Rodrigo Polito, Valor — RioO presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan), Celso Cunha, defendeu há pouco a criação de uma agência reguladora específica para o setor nuclear. Segundo ele, a concentração das atividades de regulação e fiscalização em um único agente, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), é prejudicial ao setor."Um dos grandes nós do setor está na regulação e na fiscalização”, disse o executivo, durante cerimônia do prêmio "Reconhecimento Nuclear”, promovido pela entidade, no Rio.
"O mercado anseia por uma definição sobre a separação das funções regulatórias e de fiscalização da Cnen. A criação de uma autoridade regulatória ou uma agência forte, ágil e independente é algo aguardado por todos, inclusive pelos próprios organismos internacionais”, completou.
Ele destacou que, "com o aquecimento do mercado nuclear”, a indústria não pode ser freada pela área regulatória.
Em apresentação no evento nesta sexta-feira, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, informou a intenção do governo de duplicar a participação da energia nuclear na matriz energética brasileira.
A capacidade de energia nuclear no Brasil hoje é da ordem de 2 mil megawatts (MW). Angra 3, projeto de usina nuclear que teve as obras interrompidas em 2015 e que o governo pretende retomar em 2020, terá 1,4 mil MW.
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- 21/11/2019 - A surpreendente causa de centenas de mortes após acidente nuclear de Fukushima — não é a radiaçãoO desastre na usina nuclear em 2011 causou a liberação de contaminação radioativa e forçou a evacuação de cerca de 140 mil pessoas. O acidente também levou o governo japonês a tomar medidas drásticas que tiveram consequências inesperadas, segundo um novo estudo.
O desastre na usina nuclear em 2011 causou a liberação de contaminação radioativa e forçou a evacuação de cerca de 140 mil pessoas. O acidente também levou o governo japonês a tomar medidas drásticas que tiveram consequências inesperadas, segundo um novo estudo.
Fonte: G1
O acidente nuclear de Fukushima no Japão foi o pior desde o desastre de Chernobyl, em 1986.
Em 11 de março de 2011, um terremoto de magnitude próxima de 9 causou um tsunami com ondas de 14 metros e a água inundou a usina nuclear de Daiichi no município de Fukushima, na costa nordeste do país.
O tsunami causou danos à usina nuclear e a liberação de material radioativo.
Mas, além das vítimas diretas do acidente, uma decisão das autoridades japonesas causou mais de 1.280 mortes adicionais. E essas mortes não foram devidas à radiação, mas ao frio.
É o que os pesquisadores do IZA, o Instituto de Economia do Trabalho da Alemanha, declaram em um artigo, segundo o qual o caso de Fukushima inclui uma lição vital para governos de todo o mundo.
Princípio da precaução
O artigo é intitulado Cuidado com o Princípio da Precaução: Evidências do Acidente Nuclear de Fukushima Daiichi.
"Uma definição geralmente aceita do Princípio da Precaução é que certas atividades não devem ser realizadas se a ameaça de dano potencial não for totalmente compreendida", disse à BBC News Mundo um dos autores do artigo, Matthew Neidell, pesquisador do IZA e professor na Escola de Saúde Pública e Administração da Universidade Columbia, nos Estados Unidos.
Após o acidente nuclear em Fukushima, a mera possibilidade de um apocalipse radioativo em um país traumatizado por duas bombas nucleares levou a uma decisão drástica.
Todas as usinas nucleares japonesas, responsáveis por 30% da eletricidade consumida em todo o país, foram fechadas em pouco mais de um ano.
"Em 14 meses após o acidente, a produção de energia nuclear cessou completamente no Japão", disse Neidell.
"E essa redução na produção de energia nuclear foi compensada por um aumento na importação de combustíveis fósseis. Isso, por sua vez, levou a um aumento no preço da eletricidade de até 38% em algumas regiões."
Esse aumento de preço, de acordo com Neidell, é a chave para entender as mortes adicionais.
Mortes por frio
Neidell e seus colegas apontam que o apagão nuclear e o aumento no preço da eletricidade levaram a uma redução no consumo de eletricidade, da qual muitas pessoas dependiam para se aquecer.
Muitas pessoas passaram reduzir o uso dos sistemas de aquecimento e isso causou mortes por doenças ligadas à exposição ao frio, segundo os pesquisadores.
Entre 2012 e 2013, houve uma queda no consumo de eletricidade de até 8%, com média de 4,9% nos meses de inverno.
Os autores estabeleceram uma correlação por meio de modelos matemáticos e estimam que a cessação da energia nuclear causou até 1.280 mortes nas cidades analisadas — o grupo avaliado representa 28% da população total do Japão, portanto, o número geral seria ainda maior.
"Usamos modelos econométricos para vincular o aumento da mortalidade às mudanças nos preços da eletricidade e excluir outros fatores que poderiam ter levado a mortes adicionais", disse Neidell.
A principal lição
"Não há mortes atribuídas diretamente à exposição à radiação, mas alguns estudos falam em 130 mortes", diz o artigo.
"Também é estimado que 1.232 mortes foram resultado de evacuação após o acidente", acrescenta ele.
Neidell disse à BBC Mundo que, em apenas 4 anos, "as mortes devido ao aumento no preço da eletricidade provavelmente superaram as mortes resultantes do acidente nuclear".
"Mas os altos preços da eletricidade continuaram depois do fim do estudo, portanto, é quase certo que a interrupção da produção de energia nuclear contribuiu para mais mortes do que o próprio acidente."
O caso de Fukushima demonstra que as decisões sobre políticas de energia podem ter sérias consequências na saúde e na vida das pessoas.
"Devemos lembrar que o princípio da precaução nos leva a focar apenas nos possíveis riscos de uma ação", disse Neidell à BBC Mundo.
"Mas esse princípio não leva em conta que a alternativa, neste caso, descontinuar o uso da energia nuclear, também pode ser perigosa."
Segundo Neidell, é crucial ter em mente que "algo que abandonamos por precaução será substituído por outra opção, mas essa alternativa também tem seus próprios riscos". -
- 21/11/2019 - Evento discutirá os desafios de falar sobre ciência na era digitalOs desafios de falar sobre ciência na era digital será o tema da primeira edição do Papo em Rede, evento da Rede Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Ciência. A ação será no dia 29 de novembro, em São Paulo.
Os desafios de falar sobre ciência na era digital será o tema da primeira edição do Papo em Rede, evento da Rede Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Ciência. A ação será no dia 29 de novembro, em São Paulo.
Fonte: Portal Imprensa
Kassia Nobre
André Biernath, presidente da Rede, explica que o objetivo é discutir as vantagens, oportunidades, dificuldades e desafios para o jornalismo e a divulgação científica em tempos de redes sociais e desinformação.
"Nós pensamos em uma série de projetos de encontros informais para que pudéssemos conversar e discutir um pouco sobre o cenário brasileiro de jornalismo de ciência e da divulgação cientifica. A nossa ideia é fazer outros eventos a partir deste primeiro e que nós possamos discutir as dificuldades que a gente encontra no dia a dia. E resolvemos começar com esta questão de redes sociais e fake news”.
Biernath afirma ainda que o público-alvo não são só jornalistas que cobrem ciência.
"A gente tem como público-alvo jornalistas que cobrem ciência, jornalistas que cobrem vários assuntos, mas que vez ou outra uma pauta de ciência cai no colo dele. Também congregamos assessores de imprensa, profissionais de comunicação de instituições públicas e privadas, professores, alunos, cientistas interessados em fazer divulgação da ciência e também influenciadores digitais. A gente espera que este grupo veja a rede como um canal de suporte para que eles façam suas reportagens da melhor maneira possível”.
Confira a programação do evento9h45 – Dois anos de RedeComCiência: o que fizemos até agora e o que ainda vamos fazer (André Biernath – presidente da RedeComCiência)10h15 - Mesa redonda - A divulgação da ciência na era dos meios digitais - participação de Iberê Thenório (Manual do Mundo), Laura Freitas e Ana Bonassa (Nunca Vi 1 Cientista) e Gabriel Alves (Folha de São Paulo), com mediação de Ana Paula Artaxo (Ipen)11h15 - Conferência - Como falar de ciência para o grande público? - Álvaro Pereira Junior (Fantástico, Rede Globo).
A criação da RedeA Rede foi criada em 2018 como um grupo fechado no Facebook após jornalistas que cobrem ciência participarem da Conferência Mundial de Jornalismo de Ciência.
"Nós sentimos a falta de um grupo que representasse nosso país. Um grupo que esteja acima das redações e de nossos cargos e que nós jornalistas de ciências possamos nos reunir e discutir o que a gente está fazendo e como a gente pode melhorar. A gente tinha uma preocupação muito grande de ter uma atuação internacional maior para mostrar o trabalho que é feito aqui no Brasil. Nossas dores, dificuldades, ideias e iniciativas”, explica o presidente.
A Rede busca ainda criar uma estratégia de integração nacional para agregar jornalistas fora de São Paulo. "Nós estamos fazendo uma série de eventos e a ideia é levar workshops, palestras e debates para instituições fora de São Paulo. O primeiro modelo foi um workshop na Universidade Federal do Mato Grosso que foi um debate sobre jornalismo de ciência. Nós repetimos este evento em uma universidade de Lajeado (RS) e pretendemos levar em janeiro para Fortaleza”.
Serviço#Papo em Rede no. 1 - os desafios de falar de ciência na era digitalAuditório Romulo Ribeiro Pieroni - IPEN - São Paulo, SP29 de novembro de 2019, 09h-12h15Ingresso: R$ 7,50. -
- 16/11/2019 - Etanol é alternativa válida - artigo Fernando CalmonCarro a álcool evoluiu para flex, que ainda terá avanços em consumo e emissões por causa do Rota 2030
Carro a álcool evoluiu para flex, que ainda terá avanços em consumo e emissões por causa do Rota 2030
Fonte: O Estado de Minas
Coluna Fernando CalmonAgora em 2019 comemoram-se os 40 anos do protocolo entre o Governo Federal e a indústria automobilística que deu origem aos primeiros carros 100% movidos a álcool, cujo primeiro a receber um certificado foi um Fiat 147. Posteriormente, deu-se conta de que há quatros tipos de álcool – metanol, etanol, butanol e propanol – e no Brasil se chegou a usar uma mistura de metanol, etanol e gasolina (batizada de MEG) no início dos anos 1990, por curto período. Então se decidiu, adiante, por etanol (abreviado pela letra E) como nome correto. A sigla usada no mundo passou a ser E100 (puro) e E85, E27 ou E10 para indicar o percentual de sua mistura com a gasolina.
Durante a 19ª Conferência Internacional Datagro, no fim do mês passado em São Paulo, foi anunciado outro marco de grande importância. Em 24 de dezembro de 2019 começa a embalar o programa Renovabio com a regulamentação dos créditos de descarbonização (captura de CO2 ou gás carbônico precursor de aquecimento da atmosfera e mudanças climáticas).
Conhecidos pela sigla CBio e precificados em bolsa de valores, estes créditos comercializáveis estimularão as usinas de etanol a produzir de forma mais eficiente, focadas na descarbonização e boas práticas de balanço energético e ambiental. Em médio prazo o CBio poderá tornar mais competitivo o preço do combustível verde ante a gasolina.
Por outro lado, em razão do programa Rota 2030 também surgirão progressos nos motores flex quanto à economia de combustível e menores emissões. Há metas rígidas de redução de poluentes controláveis e do próprio CO2. No futuro, motores híbridos otimizados para 100% de etanol de cana (neutro em carbono no ciclo de vida) poderão ser alternativa aos elétricos a bateria no Brasil.
Há outra possibilidade. Pilhas a hidrogênio geram eletricidade para carros elétricos. A partir de etanol no tanque de combustível, sem mudar nada da infraestrutura de abastecimento, um reformador a bordo transforma o combustível vegetal em hidrogênio. No fim deste mês, a Nissan assinará convênio com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) da Universidade de São Paulo. O grande avanço é eliminar o reformador e o Ipen não só aceitou o desafio como terá apoio da marca japonesa.
Tração elétrica continua a ser tanto solução quanto problema, neste caso pelo alto preço e outros desafios das baterias, inclusive de infraestrutura de recarga e origem nem sempre limpa da eletricidade. Agora mesmo a Alemanha decidiu aumentar os subsídios para carros elétricos até 2025. Ao mesmo tempo em que isso foi saudado pela indústria e por ambientalistas, desnuda outra realidade: os consumidores não vinham mostrando interesse firme, pois incertezas continuam.
Comprar um automóvel pelo dobro do preço é decisão difícil em qualquer lugar. De outro lado, ninguém garante que os atuais impostos pesados sobre combustíveis não serão transferidos depois para as tarifas de eletricidade, com impacto sobre custo total de propriedade. A manutenção de um elétrico é, de fato, bem mais baixa, porém a substituição ou reforma das baterias depois de 8 a 10 anos de uso teria de cair muito de preço para não anular a economia esperada.ALTA RODA
OUTUBRO - foi mês de boas vendas no mercado interno, mas no acumulado do ano está ligeiramente abaixo da previsão da Anfavea, que espera crescimento de 9,1% em 2019 sobre 2018. Segundo a entidade, há razões para esperar crescimento também em 2020. Já é possível encontrar crédito com juros de 10% a 12% ao ano (padrão, 19%) para os melhores clientes.
ERRO - de calibração levou à detonação e daí à pré-ignição, ocasionando ruptura de pistão, biela e bloco, seguida de forte vazamento de óleo e incêndio em unidade do novo Onix Plus no Maranhão. Recall começa no dia 18 de novembro envolvendo todos os veículos em circulação e em estoque. Antes da nova geração do Onix sedã a GM não produzia motores turbo no Brasil.
HYUNDAI HB20 - sedã, na versão de topo Diamond Plus, mostrou importante subida de nível geral nesta segunda geração. Motor turbo 1-litro, 3-cilindros tem ótimas respostas e baixo nível de ruído e vibração. Melhorou muito o espaço no banco traseiro. É o primeiro carro nacional com frenagem autônoma emergencial. Acabamento de boa qualidade inclui até maçanetas cromadas.
STATION CLUBMAN e crossover Countryman, da grife John Cooper Works, são produtos de alto desempenho da britânica Mini. Ambos têm motor turbo de 306 cv e tração 4x4. Interior encanta pela originalidade e bancos bem projetados. Embora o crossover (R$ 239.990) deva vender mais que a station (R$ 219.990), esta impressiona por extraordinária rapidez em curvas.
QUANDO aprovado no Congresso em até 120 dias, o brasileiro não pagará mais o seguro obrigatório DPVAT. Indenizações de baixo valor, fraudes recorrentes e descontrole administrativo da Seguradora Líder levaram o sistema ao descrédito. Todo motorista deve se preocupar agora com seguro próprio a favor de terceiros. Haverá grande concorrência entre seguradoras. -
- 11/11/2019 - Brasil vê agência nuclear como trampolim para adesão à OCDEFonte: Reuters
BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil está considerando ingressar na Agência de Energia Nuclear (NEA, na sigla em inglês), órgão especializado da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o que poderia servir como um trampolim para a adesão no clube das nações ricas, segundo o chefe da NEA.O diretor-geral da NEA, William Magwood, disse que a associação à agência, que agrupa 33 países com 85% da capacidade de energia nuclear do mundo, é direta e baseada no interesse mútuo em compartilhar tecnologia nuclear de ponta.
"A associação pode acontecer muito rapidamente e isso significa que é um trampolim muito prático para a adesão à OCDE”, afirmou Magwood em entrevista na sexta-feira.
Ele disse que a Coreia do Sul usou esse caminho na década de 1970 e, mais recentemente, a Argentina ingressou na agência em 2017, com a intenção de ajudar sua candidatura pendente à OCDE.
"Eles certamente estão falando sobre isso, é algo que o governo brasileiro está analisando”, declarou Magwood no final de uma visita ao Brasil durante a qual ele esteve na usina Angra 3, ainda inacabada.O Brasil esperava se unir à OCDE rapidamente com o apoio que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ofereceu ao presidente Jair Bolsonaro em março. Em outubro, no entanto, Trump disse que a Argentina tinha o apoio dos EUA para se juntar primeiro ao órgão.
PEQUENO É BOM
Magwood disse que o Brasil estava fazendo a coisa certa ao concluir sua terceira usina nuclear, Angra 3, na costa sul do Rio de Janeiro, apesar do preço para concluir o trabalho, estimado em cerca de 15 bilhões de reais.
A empresa estatal de energia nuclear Eletronuclear está buscando um parceiro para Angra 3 e restringiu as opções para a chinesa National Nuclear Corp (CNNC), a francesa EDF ou a russa Rosatom.
"É um investimento tão grande que faz sentido avançar e finalizar a usina, mas, além disso, o Brasil deve começar a procurar novas tecnologias”, disse Magwood.Magwood afirmou que o Brasil está certo em planejar novos reatores porque as preocupações com as mudanças climáticas exigirão energia mais limpa para o futuro, e as autoridades brasileiras com quem ele falou disseram que o país está atingindo os limites de seu potencial hidrelétrico.
Enquanto o governo estuda planos para construir mais usinas nucleares no Nordeste, seria bom estudar pequenos reatores que são mais baratos e seguros e podem ser construídos em maior número, disse ele. -
- 08/11/2019 - INB assina termo para medidas emergenciais em barragem de rejeitos radioativos em MGReunião para assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi em reunião nesta sexta-feira (8). Barragem de urânio, tório e rádio fica em Caldas.
Reunião para assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi em reunião nesta sexta-feira (8). Barragem de urânio, tório e rádio fica em Caldas.
Fonte: G1
Por EPTV 1 — Pouso Alegre, MG
O presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB) assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Federal (MPF). A assinatura foi em uma reunião na manhã desta sexta-feira (8), na sede da Procuradoria da República em Pouso Alegre (MG).
No acordo, foram propostas medidas emergenciais para efetivar o Plano de Segurança da barragem da empresa na cidade de Caldas (MG). Além disso, foi previsto o Plano de Ação Emergencial. Ambos eram cobrados pelo MPF, que queria a garantia da segurança da barragem.
A reunião teve a participação dos procuradores da República Lucas de Moraes Gualtieri, Gabriela Saraiva Vicente, além do presidente da INB, Carlos Freire Moreira. O acordo tem prazo de dois anos e pode ser prorrogado.
A empresa deve entregar relatórios sobre o andamento das medidas, que têm prazos definidos. A INB alega que, antes da assinatura do TAC, já iniciou ações como o treinamento de equipes, o aprimoramento de sistemas de monitoramento e reuniões com Defesa Civil e autoridades.
A empresa Indústrias Nucleares do Brasil é responsável por uma unidade de minério em Caldas, onde há uma barragem de rejeitos com aproximadamente 2 milhões de metros cúbicos de urânio, tório e rádio. Recentemente, uma obra foi feita para um novo sistema extravasor da barragem.
A obra fez parte de um plano emergencial recomendado pelo MPF após uma consultoria da Universidade de Ouro Preto (Ufop) que constatou infiltrações e riscos de ruptura. Em março, a INB entregou um plano emergencial de segurança.
Além da barragem de rejeitos, a área da INB tem a Barragem de Águas Claras, de tamanho maior.
Em caso de rompimento, além de afetar diretamente os moradores da região, as duas barragens atingiriam rios.
No início de 2019, procuradores do Ministério Público Federal visitaram a barragem. Na época, foi feito um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para adequar a estrutura à Política Nacional de Segurança das Barragens.
No entanto, faltava a INB providenciar mudanças, como a instalação de sirenes e a digitalização, que vai permitir o acompanhamento em tempo real da situação da barragem. -
- 07/11/2019 - Eletronuclear solicita à CNEN extensão de vida útil de Angra 1Fonte: Eletronuclear
A Eletronuclear, empresa estatal que controla as usinas da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), em Angra dos Reis (RJ), solicitou formalmente à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) a extensão de vida útil de Angra 1, de 40 para 60 anos. A documentação com o pedido foi entregue pelo presidente da empresa, Leonam dos Santos Guimarães, na tarde desta quinta-feira (7/11) na sede da CNEN, no Rio de Janeiro.
Angra 1 entrou em operação em 1985. Seus 40 anos de atividade, portanto, se completam no ano de 2024. Conforme Leonam, o pedido de extensão ocorre agora porque "havia um compromisso da Eletronuclear de fazer esta solicitação cinco anos antes do vencimento da licença operacional”. A Chefe de Gabinete da CNEN, Cássia Helena Pereira Lima, representando o presidente da instituição, Paulo Roberto Pertusi, afirmou que "a CNEN se empenhará para que o processo de análise do pedido ocorra dentro do prazo adequado, mas com foco na segurança, radioproteção e no extremo rigor técnico”.
O titular da Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear (DRS) da CNEN, Ricardo Fraga Gutterres, foi quem recebeu a documentação, em formato digital, das mãos de Leonam Guimarães. Para Gutterres, a Eletronuclear e a DRS/CNEN exercem funções claramente distintas no setor nuclear, mas "as reuniões realizadas entre técnicos das duas instituições podem colaborar para troca de informações nos processos críticos da Central Nuclear”. Ele acredita que o pedido de extensão da vida útil de Angra 1 também deverá contar com esta forma de relacionamento, permitindo à CNEN uma análise bastante detalhada e rigorosa da solicitação.
Além das lideranças presentes, o ato de entrega do pedido de extensão contou com considerável parcela do corpo técnico de ambas as instituições. O engenheiro Jefferson Borges Araújo, diretor da unidade da CNEN em Angra dos Reis, explica que as usinas nucleares brasileiras, seguindo um padrão dos Estados Unidos, foram licenciadas para operar por 40 anos. Conforme o padrão norte-americano adotado no Brasil, o pedido de extensão de vida útil deve ser feito cinco anos antes do fim da licença de operação. Entre os vários itens que serão analisados na solicitação, estão o Programa de Gestão de Envelhecimento (PGE) e também procedimentos relacionados à gestão do conhecimento e à obsolescência. Angra 2, que ainda tem um prazo mais amplo de sua vida útil inicialmente licenciada, já iniciou estudos para implementar um Programa Integrado de Gestão do Envelhecimento de Sistemas, Estruturas e Componentes.
De acordo com Jefferson Borges, as extensões de vida útil de reatores nucleares vêm ocorrendo no mundo todo e foram possíveis por dois fatores principais. Um deles é o avanço tecnológico, o que permitiu que novos materiais e técnicas sustentassem a segurança das usinas por um tempo maior que o inicialmente projetado. Também pesa na decisão de estender a vida útil o fato de os padrões de segurança adotados inicialmente serem tão rigorosos que permitam uma ampliação do prazo de operação licenciado.
Os Estados Unidos, por exemplo, já realizaram extensão de operação para mais de 70 usinas nucleares, nas quais a vida útil passou, na maioria dos casos, de 40 para 60 anos. Naquele país, já foram iniciados estudos que podem estender a operação das usinas para até 80 anos. Procedimentos de extensão de vida útil de reatores nucleares também ocorreram na França e na República Checa, entre outros países. -
- 07/11/2019 - Partido Verde alemão aprova moção para fim de acordo nuclear com o BrasilBancada da sigla pleiteia que Alemanha encerre pacto bilateral em vigor há 44 anos. Com Bolsonaro no poder, verdes veem clima favorável para que medida seja aprovada no Parlamento alemão.
Bancada da sigla pleiteia que Alemanha encerre pacto bilateral em vigor há 44 anos. Com Bolsonaro no poder, verdes veem clima favorável para que medida seja aprovada no Parlamento alemão.
Fonte: DWA bancada do Partido Verde alemãoaprovou nesta terça-feira (05/11) uma moção para a saída da Alemanha do vigente acordo nuclear bilateralcom o Brasil, que será apresentada ao Bundestag, oParlamento alemão. Em vigor desde 1975, a cooperação serviu de base para a construção das usinas nucleares de Angra dos Reis. A decisão sobre o encerramento unilateral da parceira deverá ser analisada pelos deputados na próxima semana.
Esta é a segunda vez que os verdes tentam encerrar o Acordo Nuclear Brasil-Alemanha. Uma iniciativa semelhante apresentada em 2014 fracassou. A deputada Sylvia Kotting-Uhl, que é presidente da comissão parlamentar para Meio Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear, avalia que o momento atual é favorável para a aprovação da moção.
"A situação no Brasil mudou. Há um novo presidente, que rapidamente mostrou que não adota padrões ambientais e de direitos humanos semelhantes aos da Alemanha. Isso significa que, do ponto de vista alemão, a situação piorou muito", afirma Kotting-Uhl, que está liderando a inciativa ao lado do deputado Jürgen Trittin, que faz parte da comissão parlamentar para o Exterior.
De acordo com Kotting-Uhl, a manutenção do acordo com o Brasil também contradiz a decisão da Alemanha de abandonar a energia nuclear até 2022. Anunciado pela chanceler federal Angela Merkel em 2011, o desligamento de todas usinas nucleares no país foi uma reação ao desastre de Fukushima.
Na nova moção sobre o acordocom o Brasil, os parlamentares destacam que a decisão alemã de abandonar a energia nuclear tem como objetivoproteger a sociedade dos riscos e que, por isso, o governo alemão deveria seguir esse princípio em outros países.
"Quando solicitamos o encerramento do acordo, há cinco anos, o governo alemão argumentou que precisava dele para ter influência sobre os padrões de segurança que seriam usados, por exemplo, na construção de Angra 3. Esse acordo, no entanto, não contribuiu para que houvesse essa influência. Nem o governo alemão nem a sociedade alemã tiveram acesso a informações sobre os padrões de segurança desse projeto", destaca Kotting-Uhl.
Em vigor há 44 anos e negociado durante o regime militar, o acordo previa a construção de oito usinas nucleares no Brasil, em parceria com empresas alemãs, além do desenvolvimento de uma indústria teuto-brasileira para a fabricação de componentes e combustível para os reatores.
Com vigência inicial de 15 anos, o pacto prevê a prorrogação por períodos de cinco anos, caso nenhuma das partes o cancele. Até agora, ele já foi estendido seis vezes.
Do papel, porém, saíram apenas duas usinas, a Angra 1 e 2. Angra 3está em construção há 35 anos, e as obras estão paralisadas desde 2015 devido a um escândalo de corrupção. Já foram gastos quase 10 bilhões de reais no projeto, e para finalizá-lo serão necessários mais 15 bilhões de reais. A conclusão da usina é uma das prioridades do governo de Jair Bolsonaro.
Na justificativa para o fim do Acordo Nuclear Brasil-Alemanha, o Partido Verde destaca que a parceria não contribuiu para melhorar a segurança nas usinas de Angra, que foram construídas numa região de risco de deslizamento de terra e sem proteção satisfatória para o caso de acidentes ou catástrofes. Além disso,Angra 3 está sendo construída com uma tecnologia ultrapassada, argumentam os verdes.
O documento ressalta também as precárias condições ambientais e de segurança na exploração de urânio no Brasil, citando um relatório da ONG francesa Comissão de Pesquisa Independente e Informação sobre Radioatividade (CRIIRAD) que mostrou os impactos negativos para a saúde de moradores das regiões de minas de urânio no país.
A moção destaca que cada país é soberano para decidir sobre suas fontes de energia, mas pontua que, num mundo globalizado, nenhuma nação toma decisões sem levar em consideração desenvolvimentos de outros países e sem debates com outros governos.
Como exemplo, citao desmatamento e os recentes incêndios na Amazônia, que levaram a Alemanha a suspender, em agosto deste ano, o financiamento de projetos para a proteção da floresta diante a "inação" do governo brasileiro.
Os verdes argumentam ainda que o Brasil pretender não apenas ampliar massivamente o uso da energia nuclear, mas também alcançar o domínio de todo o ciclo do combustível nuclear, o que possibilitaria a construção de uma bomba atômica. O texto aponta que opaís tem ainda a intenção de construir submarinos nucleares e se recusa há anos a assinar um protocolo adicional ao Tratado de Não Proliferação Nuclear da Agência Internacional de Energia Atômica.
"Com a saída do acordo nuclear, a Alemanha pode enviar um sinal de que não apoia o caminho nuclear brasileiro. Tal procedimento não seria excepcional, pois em 2007, por exemplo, o governo alemão encerrou um acordo semelhante com o Irã", diz o texto.
A moção argumenta que o fim unilateral do acordo não impactaria a cooperação e a troca de informações técnicas no setor entre os países, estabelecidas num outro tratado, de 1978.
Além do encerramento do acordo em 17 de novembro, a moção pede o fortalecimento da cooperação entre os países nos setores de energia renovável, com a adoção de novos tratados nesta área, e a proibição da exportação de bens que poderiam ser utilizados na construção de um submarino nuclear.
Parlamento dará palavra final
A moção deve ser analisada na próxima quarta-feira pelas comissões de Economia e Meio Ambiente do Parlamento alemão e até sexta-feira deve ser discutida no plenário.
Para ser aprovado, o documento precisa dos votos da maioria dos 709 deputados. Atualmente, o Partido Verde possui 67 cadeiras;contra as 246 da União Democrata Cristã (CDU) e de seu partido-irmão, a União Social Cristã (CSU);as 152 do Partido Social-Democrata (SPD);as 91 da Alternativa para a Alemanha (AfD);as 80 do Partido Liberal Democrático (FDP);e as 69 da legenda A Esquerda, além de 4 deputados independentes.
Na primeira vez que osverdes apresentam uma moção pedindo o encerramento do acordo com o Brasil, em 2014, a iniciativa contou com o apoio da legenda A Esquerda, mas fracassou diante da oposição dos partidos governistas, CDU/CSU e SPD.
Na época, o Parlamento alemão era menos fragmentado, composto apenas pelos verdes, social-democratas, pela união entre cristão-democratas e social-cristãos e pela esquerda. O Brasil era governado pelapresidente Dilma Rousseff, cujo partido, o PT, mantém há décadas uma relação de proximidade com o SPD. Diante do desejo brasileiro de manter o acordo, era muito pouco provável que o SPDaprovasse o fim do pacto.
O clima atual é mais favorável para a iniciativa dos verdes. A coalizão de governo anda fragilizada desde as recentes eleições regionais, nas quais CDU e SPD sofreram derrotas e perderam parte de seu eleitorado para os populistas de direita. Soma-se a isso a insatisfação de muitos social-democratas diante da manutenção da coalizão com o partido de Merkel.
No Brasil, desde que assumiu o poder,o presidente Jair Bolsonarovem arrancando críticas internacionais, particularmente em relação à proteção do meio ambiente,e já trocou farpas com Merkel.
"Precisamos da maioria e, para isso, do apoio do governo alemão ou de um dos partidos governistas. Tenho esperança, pois o governo alemão já reagiu de maneira semelhante no caso das queimadas da Amazônia. Por isso, esse caso pode resultar numa reação devido à mudança de postura em relação à energia nuclear que ocorre com Bolsonaro", opina Kotting-Uhl.
A contribuição da energia nuclear para a matriz energética brasileira é ínfima. As duas usinas em funcionamento são responsáveis por 1,13% da energia gerada no país, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).