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- 22/09/2017 - Parceria: multidisciplinaridade do IPEN impressiona dirigentes do IEAvComitiva esteve no Instituto para verificar atividades que possam ser realizadas em colaboração nas áreas de pesquisas correlatas
Comitiva esteve no Instituto para verificar atividades que possam ser realizadas em colaboração nas áreas de pesquisas correlatas
Uma comitiva do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), do Ministério da Defesa (MD), esteve no IPEN na sexta-feira, 22, para uma visita com a finalidade de estabelecer parceria interinstitucional no âmbito de pesquisas correlatas. Pela manhã, os visitantes se reuniram com o superintendente do IPEN, Wilson Calvo, o diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino, Marcelo Linardi, e gerentes de Centros de Pesquisa. À tarde, visitaram o Reator Nuclear IPEN/MB-01, o Irradiador Multipropósito de Cobalto-60 e o Acelerador de Elétrons (ambos no Centro de Tecnologia das Radiações) e o Centro de Lasers e Aplicações (CLA).
"Sairemos daqui com as melhores impressões e com a expectativa de colaboração mútua. Várias atividades que realizamos no IEAv são muito parecidas, mas com capacidades menores, pois nossa estrutura é puramente pesquisa. Acredito que, em parceria, podemos trazer os nossos trabalhos mais próximos de uma realidade e fazer as investigações científicas”, afirmou Osvaldo Catsumi Imamura, subdiretor técnico do IEAv, salientando que o MD está passando por mudanças e "somente há pouco tempo o DCTA como um todo tomou ciência da infra-estrutura que seria disponibilizada para atividades de C&T”.
Imamura se refere ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), aos qual o IEAv está vinculado. Das suas cinco linhas de pesquisa, o IPEN atua com excelência em duas delas: Lasers, Óptica e Aplicações e Tecnologia Nuclear Aplicada. As outras três são Aerodinâmica e Hipersônica; Geointeligência; e Sensores e Atuadores. "Já realizamos alguns trabalhos juntos, no âmbito do ensino, mas eu só conhecia uma pequena parte por meio das pessoas que trabalham comigo e estudaram aqui. Hoje vejo que manter essa estrutura funcionando e organizada dessa maneira é realmente formidável”, acrescentou Imamura.
Linardi fez uma apresentação geral do IPEN e seus principais indicadores. O diretor destacou que o Instituto já fez muita inovação no passado, "quando nem se falava muito nisso”, e que, "depois de ter entregue a tecnologia nuclear para a sociedade, o IPEN se reinventou e é um ‘instituto singular’”. O "carro-chefe” são os 38 radiofármacos produzidos, porém as pesquisas na área nuclear, as publicações de alto impacto, o programa de pós-graduação de excelência (nota 6 na Capes) e o Repositório Institucional (acesso livre a toda a produção científica) levaram o IPEN a uma "maturidade científica de nível internacional”, segundo Linardi.
Em seguida, após a veiculação do vídeo institucional do IPEN, Wilson Calvo agradeceu a visita e disse que o Instituto está de portas abertas a uma colaboração com o IEAv. Destacou a multidisciplinaridade das atividades e disse acreditar que parcerias são o caminho para minimizar o impacto da perda de pessoal capacitado nas instituições brasileiras. "O IPEN vem perdendo servidores todos os anos, e sem a devida reposição. Nós temos conseguido manter atividades muito em função das parcerias que estabelecemos. Como os senhores podem ver, nossas pesquisas são multidisciplinares. A partir daí, podemos traçar um trabalho conjunto”.
Imamura fez um breve relato histórico do IEAv e afirmou que a situação não é muito diferente. O último concurso foi em 2014. Ao todo – disse – são 67 doutores, lembrando que no passado esse número chegou a mais ou menos 150. A Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Espacial é muito nova, apenas cinco anos, e é chancelada pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), tendo obtido nota 4 na avaliação da CAPES. "Também estamos perdendo técnicos e doutores, daí a necessidade de caracterizar as ações para uma parceria com o IPEN, a fim de alargar as nossas atividades”, afirmou Imamura.
Também participaram da comitiva Lamartine Nogueira Frutuoso Guimarães, Cláudio Antônio Frederico, Guilherme Borges Ribeiro e o Cap.R1 Mário Sérgio Rufino. Pelo IPEN, Jair Mengatti, diretor de Produtos e Serviços, Edson Goncalves Moreira (Centro do Reator de Pesquisas),Marcelo Da Silva Rocha (Centro de Engenharia Nuclear),Samir Luiz Somessari (Centro de Tecnologia das Radiações) e Marcus Paulo Raele (Centro de Lasers e Aplicações).
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- 22/09/2017 - Debate sobre implementação, aplicações e tecnologias alternativas ao uso de animais em experimentos no BrasilO debate sobre novos métodos para substituir o uso de animais em testes para produtos de saúde acontece no IPEN em 22/09
O debate sobre novos métodos para substituir o uso de animais em testes para produtos de saúde acontece no IPEN em 22/09
Os Centros de Biotecnologia (CB) e Tecnologia das Radiações (CTR) do IPEN, em parceria com o programa de Pós-Graduação do IPEN-USP, promovem o debate "Estágio atual da implementação, aplicações e novas tecnologias alternativas ao uso de animais no Brasil”, no dia 22 de setembro de 2017, sexta-feira, das 8h30 _as 12h30, no auditório Prof. Dr. Rui Ribeiro Franco, Prédio de Ensino.
Os laboratórios públicos e privados do Brasil têm até 2019 para adotar métodos validados que substituem ou reduzem o uso de animais em testes toxicológicos que avaliam a segurança de produtos para a saúde. O evento internacional contará com a presença da Dra Nathalie Alépée, pesquisadora da L’Oréal Research & Innovation, França, especialista em modelos celulares tridimensionais com mais de 20 anos de experiência em métodos alternativos aos estudos com animais, e da Profa. Dra Monica Levy Andersen, livre-docente do Departamento de Psicobiologia da UNIFESP e Coordenadora do CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal).
O evento tem coordenação das professoras Fabiana Medeiros, Mônica Mathor e Olga Higa, e é parte integrante da disciplina de pós-graduação "Biomateriais – Propriedades e Avaliação” (CURSO TNM-5783 – IPEN / USP).
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- 20/09/2017 - Grupo Cumbucado canta DjavanO Grupo Cumbucado trará a vida e obra do compositor alagoano Djavan ao IPEN em 20/09 às 12h30
O Grupo Cumbucado trará a vida e obra do compositor alagoano Djavan ao IPEN em 20/09 às 12h30
O Grupo Cumbucado apresenta-se no auditório do IPEN na próxima quarta-feira, 20 de setembro, às 12h30. A partir de uma formação diferenciada, o grupo propõe releituras de músicas brasileiras, do forró ao samba passando pela música autoral. Formado por Kesia Pessoa no clarinete, Paulla Zeferino na voz e percussão e Gabriel Feriani na sanfona, o grupo trará a obra do consagrado artista alagoano Djavan, que através de suas composições conquistou o Brasil e o mundo com sua criatividade e beleza.
A apresentação faz parte do projeto Quartas Musicais realizado entre o IPEN e o Laboratório de Música de Câmara (LAMUC), da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). A coordenação do LAMUC é do Prof. Michael Alpert.
As apresentações são gratuitas e realizadas uma vez ao mês no Auditório Prof. Dr. Rômulo Ribeiro Pieroni, IPEN.
Informações com a Assessoria de Comunicação Institucional, ACI, pelos telefones 11 3133-9092, 3133-9095 – e-mail: pergunta@ipen.br
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- 18/09/2017 - Participação do IPEN na FAPESP WEEK 2017A FAPESP WEEK 2017 acontecerá em Lincoln, Nebraska, EUA, de 18 a 19/09
A FAPESP WEEK 2017 acontecerá em Lincoln, Nebraska, EUA, de 18 a 19/09
Realiza-se de 18 a 19 de setembro a FAPESP WEEK 2017 em Nebraska e Texas, EUA. O evento é organizado pela Fundação de Pesquisa de São Paulo em conjunto com a Universidade de Nebraska-Lincoln e a Universidade do Texas Tech. O objetivo do simpósio é estreitar os contatos entre pesquisadores brasileiros e norte-americanos para promoção de parcerias em diversos ramos da pesquisa científica.
O pesquisador do Centro de Lasers e Aplicações (CLA), Nilson Dias Vieira Junior, que atuou na direção do instituto no período de 2008 a 2012, participa do evento como palestrante brasileiro. Em sua apresentação, discorrerá sobre laser de alta intensidade e demais avanços científicos e tecnológicos desenvolvidos pelas instituições paulistas.
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- 15/09/2017 - IPEN sedia treinamento para operadores de reatores da América Latina e CaribeEvento, que encerrou-se hoje, foi patrocinado pela AIEA no âmbito do programa de capacitação que tem como objetivo garantir a operação sustentável de reatores nucleares de pesquisa através de treinamento pessoal
Evento, que encerrou-se hoje, foi patrocinado pela AIEA no âmbito do programa de capacitação que tem como objetivo garantir a operação sustentável de reatores nucleares de pesquisa através de treinamento pessoal
Dez profissionais que desenvolvem atividades com reatores nucleares de pesquisa em países da América Latina e Caribe participaram do "Train the trainers workshop on utilization, operation and maintanance and safety of research reactors” ("Workshop para treinar os treinadores na utilização, operação e manutenção e segurança de reatores de pesquisa”, em tradução livre), promovido pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ao longo desta semana, no Centro do Reator de Pesquisas (CRPq) do IPEN.
De acordo com Nuno Pessoa Barradas, consultor de Reatores Nucleares na AIEA, o workshop faz parte de um projeto maior que é o de desenvolver um programa de capacitação com vistas a garantir a operação sustentável de reatores nucleares de pesquisa através de treinamento pessoal para todos os países membros da Agência. "Constatamos que há dificuldades na passagem do conhecimento de uma geração de profissionais para outra. E uma das maneiras de preencher essa lacuna é promover cursos e-learning e depois workshops como este”, disse.
Os cursos e-learnings (modelo de ensino não presencial apoiado em tecnologias) são elaborados sob a chancela da AIEA e avaliados por um conjunto de peritos internacionais da área específica das aplicações dos reatores de pesquisa. Depois de aprovados pelos peritos, são disponibilizados aos estados membros da AIEA, destinados a profissionais e estudantes em início de carreira. Depois, são realizados encontros presenciais em instituições que têm atividades com reatores de pesquisa.
"Pretendemos oferecer uma base de conhecimento eficiente para quem está começando. Os e-learnings. Eles adquirem conhecimentos que depois complementam pela experiência prática e interação com outros colegas de outros países, como está ocorrendo aqui”, completou Barradas.
Este foi o primeiro curso realizado no Brasil, no âmbito desse projeto maior da AIEA. "Mas já enviamos pessoal, sete profissionais, para trocarem experiências no Peru, Colômbia, Argentina, Republica Checa e Viena. Ainda há outros eventos programados em outros países. Sem dúvida, os países sairão bem melhores que entraram neste projeto devido aos conhecimentos compartilhados”, acredita Frederico Genezini, gerente do CRPq e organizador do workshop, pelo IPEN.
Foi a própria Agência que selecionou os 11 participantes (dois do Chile, dois do México, um da Argentina, um da Colômbia e dois do Peru), incluindo Hoan-Sung Jung, membro representante da AIEA, cuja sede é em Viena, Áustria. "Como diz o nome do curso, o objetivo é treinar treinadores, isto é, o que temos aqui são profissionais de altíssimo nível, responsáveis nos seus países por ensinar outras pessoas, que vieram trocar conhecimentos, experiências, boas praticas, enfim, aprender uns com os outros”, salientou Barradas.
A programação incluiu uma visita ao Reator Nuclear de Pesquisas IEA-R1, o primeiro do IPEN a entrar em operação, há 60 anos. Os participantes foram recebidos por pesquisadores e técnicos, que demonstraram o passo a passo no processo de produção de radioisótopos. Na oportunidade, visitaram a piscina do reator e ficaram impressionados com a estrutura.
A engenheira nuclear Denet Soler, da Comisión Chilena de Energía Nuclear (CCHEN), única mulher no curso, disse que o workshop foi muito interessante sob vários aspectos, sobretudo porque "mostrou a importância do trabalho que o grupo do Brasil tem na área de reatores, com domínio em todas as temáticas debatidas ao longo”. "Creio que é uma ‘ tremendíssima’ oportunidade para todos, e vamos sair com muitas ideias que poderemos implementar nos nossos países”, disse, acrescentando que foi também uma oportunidade de demonstrar que há muitas mulheres trabalhando na área nuclear”.
O mexicano Jaime Hernandes Galeana, do Instituto Nacional de Investigaciones Nucleares (ININ), destacou "o grande esforço da equipe do IPEN para oferecer esse treinamento que foi muito enriquecedor”. Opinião compartilhada por Barradas: "O IPEN é fantástico, tanto pelas instalações quanto pelas técnicas em torno dos dois reatores, como também pelas pessoas que aqui estão, que se mostraram profissionais e receptivas”.
Renovação ameaçadaAtividades de pesquisas ameaçadas pela falta de pessoal, devido à aposentadoria de servidores sem a devida reposição, não é um problema apenas do Brasil. E, como observa Barrradas, em alguns casos, aposentados são substituídos por pessoas competentes, mas que não têm a mesma experiência para atuar em uma área tão peculiar."Imagine que há um centro de pesquisa que está a funcionar muito bem, mas chega um novo conjunto de estudantes e técnicos de alto nível, mas inexperientes. Como disse, eles podem se utilizar dos nossos e-learningscomo ponto de partida. Nos cursos presenciais, através das apresentações que fazem dos programas nos seus países, aprendem com o feedback que recebem dos colegas e com as aulas teóricas que explicam uma série de aspectos das técnicas relacionadas à operação, manutenção e utilização seguras de reatores”, disse Barradas
Colaboração é o caminhoNa abertura do workshop, a equipe foi recebida pelo superintendente do IPEN, Wilson Aparecido Parejo Calvo, que deu as boas-vindas com uma breve apresentação do Instituto, e pelo gerente do CRPq, Frederico Genezini. Em seguida, Barradas se pronunciou destacando a importância de um evento dessa natureza numa "instituição que tem muito conhecimento, como o IPEN”. "O IPEN abriu suas portas, o que é muito bom porque revela uma vontade de colaborar em nível internacional, que é o caminho certo a seguir”, concluiu Barradas.---- -
- 12/09/2017 - Edição de aniversário marca retomada do ÓrbitaEstá disponível a edição no 92 do Informativo Bimestral Órbita. Este número é dedicado aos 61 anos do IPEN e traz como matéria de capa a pesquisa vencedora do IV Prêmio IPEN de Inovação Tecnológica, coordenada pela Dra. Solange Sakata, do Centro de Tecnologia das Radiações (CTR). Também destaca o lançamento do novo elemento combustível do tipo placa, projetado pela equipe do Centro de Engenharia Nuclear (CEN) e produzido pela equipe do Centro do Combustível Nuclear (CCN), e as demais atrações do aniversário do Instituto.
Em breve, esperamos atualizar os três números que não puderam ser editados no primeiro semestre deste 2017 (Jan-Fev, Mar-Abr e Mai-Jun). O objetivo, agora, com a equipe de Comunicação Institucional completa, é manter novamente a periodicidade do Órbita. Para tanto, estamos aceitando sugestões de pautas de todos os Centros de Pesquisa.
Assessoria de Comunicação institucional
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- 12/09/2017 - Software desenvolvido no IPEN ganha destaque na Drexel University da FiladélfiaChamado de CrystalWalk, o software é produto da tese de doutorado de Fernando Bardella, que esteve na universidade americana para proferir uma aula de apresentação.
Chamado de CrystalWalk, o software é produto da tese de doutorado de Fernando Bardella, que esteve na universidade americana para proferir uma aula de apresentação.
O CrystalWalk, software cristalográfico criado pelo Grupo de Visualização Científica em Materiais (GVCM) do Centro de Ciência e Tecnologia de Materiais (CCTM) do IPEN, foi destaque de inovação na Drexel University da Filadélfia (EUA). Em recente aula proferida a estudantes do College of Engineering, Fernando Bardella, do GVCM, discutiu a abordagem de inovação utilizada pelo grupo no processo de concepção, desenvolvimento e gestão de ideias e oportunidades utilizadas no desenvolvimento do projeto CrystalWalk.
Tecnologia totalmente nacional, o software foi desenvolvido como produto da tese de doutorado de Bardella, orientada pelo professor Ricardo Mendes Leal Neto, pesquisador do CCTM. Ele explica que o desenvolvimento do CrystalWalk foi fundamentado em processos e ferramentas de HCD - Human-Centered Design (em português, Design Centrado no Ser Humano) e na adoção de uma abordagem híbrida, denominada investigação-sprint.
"Nessa abordagem, fundiram-se valores, princípios e práticas do ciclo básico da investigação-ação aos do Scrum, estrutura na qual as pessoas podem resolver problemas complexos de adaptação, ao mesmo tempo em que fornecem produtos produtivos e criativos de maior valor possível”, acrescentou Bardella.
Para ele, o software está cumprindo o objetivo de sua criação, sendo amplamente utilizado e facilitando o estudo das estruturas cristalinas para um grande número de estudantes. Isso é evidenciado, segundo ele, pelo nosso contato mais direto com os alunos do IPEN, que, ao utilizarem o CrystalWalk passam a ter uma interação mais profunda com o tema, consequência da construção de conhecimento proporcionada pelo software.
"Nosso desafio atual é exatamente ampliar a utilização do software. Claro que ainda existem muitas oportunidades a serem exploradas, como funcionalidades a ser desenvolvidas, bugs a serem resolvidos, tecnologias e canais a serem explorados", diz Leal. "Entretanto, parafraseando Karl Popper, a (boa) ciência será sempre uma busca e jamais uma chegada”, completou Bardella.
Para acompanhar o número de acessos ao CrystalWalk, o grupo utiliza o Google Analytics, segundo ele, "capaz de fornecer uma ideia muito boa destes indicadores”. Entretanto, salienta que, por consequência do modelo livre de desenvolvimento adotado no projeto, não é feito cadastro dos usuários, de forma que não se tem números absolutos. "Os números flutuam bastante, principalmente por conta de eventos sazonais como publicações e palestras, mas estamos na casa de centenas de usuários com milhares de acessos mês”, disse Bardella.
É possível que existam outras pessoas ou universidades ao redor do utilizando o CrystalWalk para usos e aplicações específicos ainda desconhecidos do grupo, acredita Bardella. O que, para ele, é "extremamente positivo”, uma vez que faz parte do processo da democratização do conhecimento, da construção da ciência livre. "No mês passado tivemos algo próximo de quatro mil acessos, mas, novamente, existem restrições e tendências que não são capturadas”.
Bardella se diz "extremamente satisfeito” com o fato de o CrystalWalk "ganhar o mundo”. Na entrevista concedida ao Portal da Drexel Streams, da Drexel University, o pesquisador apresenta a nova tecnologia e discute como a abordagem, os métodos e as ferramentas utilizados no processo da criação e da disponibilização do CrystalWalk contribuíram para o desenvolvimento e difusão da ciência, de modo aberto e colaborativo. A entrevista pode ser acessada neste link. E a aula, dada ao estudantes do College of Engineering, aqui.
----Assessoria de Comunicação InstitcuionalAna Paula Freire, MTb 172/AM
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- 11/09/2017 - Quatro alunos do IPEN são destaques em congresso internacionalTrês Menções Honrosas (melhores pôsteres) e a "Melhor Apresentação Oral" foram os prêmios recebidos por alunos que desenvolvem pesquisas no CQMA, sob a orientação de Ademar Lugão
Três Menções Honrosas (melhores pôsteres) e a "Melhor Apresentação Oral" foram os prêmios recebidos por alunos que desenvolvem pesquisas no CQMA, sob a orientação de Ademar Lugão
A bióloga Adriana Kuchinski Cavalcante, mestre em Ciências na Área de Tecnologia Nuclear - Materiais (IPEN/USP), foi considerada a "Melhor Apresentação Oral" na 5ª edição do "Workshop de Biomateriais, Engenharia de Tecidos e Órgãos Artificiais - 5OBI", realizado no período de 20 a 24 de agosto, em Maresias, São Paulo. Ela apresentou o trabalho "Ecotoxicology as a tool in Nanotechnology".
Bolsista CNPq na modalidade de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial (DTI-C), no Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA), Adriana atualmente está desenvolvendo o "Estudo in vivo da toxicidade aguda das nanopartículas em embriões de Zebrafish”, enquanto aguarda confirmação de bolsa para cursar doutorado em Tecnologia Nuclear (IPEN/USP), sob a orientação de Ademar Benévolo Lugão – seu plano de trabalho já está aprovado.
"Esse prêmio representou reconhecimento ao meu trabalho, a minha dedicação ao que faço. Foi surpreendente, pois não esperava ganhar. Foi muito emocionante, fiquei muito lisonjeada”, afirmou Adriana. No mestrado, ela foi pelo pesquisador José Roberto Rogero, também do CQMA.
No mesmo evento, três outros estudantes, igualmente orientados por Lugão, ganharam "Menção Honrosa”. Um deles é Giovani Morselli, aluno do Instituto de Química da USP. Foi a sua primeira participação em congresso com o trabalho "Green synthesis of silver nanoparticles mediated by acerola (Malpighia emarginata D.C.) extract". "O Giovani é um aluno muito dedicado, é gratificante ser coorientadora dele", disse Maria José Alves de Oliveira.
A outra é a doutoranda Justine Oliveira, com o trabalho "The influence of different alcohols on the development of scaffold based on PVA and gelatin for biomedical applications". "Menção honrosa foi um reconhecimento concedido aos alunos que tiraram 10 na apresentação de pôster do OBI. Obviamente, eu fiquei muito feliz e mais motivada ainda a continuar com minha linha de pesquisa e dar sempre o meu melhor, pois é sempre bom ser reconhecido, ainda mais quando se trabalha duro”, declarou.
Por fim, o doutorando Aryel Heitor Ferreira, ganhou Menção Honrosa com o trabalho "Protein based nanoparticles for cancer nuclear imaging". "Foi uma honra ter um trabalho científico, que é produto de uma obra coletiva, reconhecido em um evento desse porte com participação de grandes nomes da ciência nacional e internacional. O incentivo que recebemos a partir de um prêmio como esse é muito significativo e nos leva a seguir em frente com a certeza de estar fazendo um bom trabalho para o desenvolvimento da ciência brasileira”, disse.
O 5OBI foi organizado pelo IPEN, no âmbito do 14° Congresso da Sociedade Latino Americana de Biomateriais, Órgãos Artificiais e Engenharia de Tecidos – SLABO (que concedeu as premiações). Contou com participantes norte-americanos que são referências no campo dos biomateriais, tais como Allan Hoffman, Buddy Ratner, Carmen Peiffer e Kattesh Katti, entre outros, além de líderes na área de biomateriais do Brasil, da Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, Turquia, Uruguai e Venezuela do mais alto nível.
"Procuramos dar um enfoque maior no papel da radiação ionizante em engenharia tecidual e banco de tecidos, bem como sua associação a curativos avançados e biomateriais em geral”, explicou Lugão. Segundo ele, buscou-se dar ênfase também à área de materiais para odontologia, que ganhou um espaço de destaque no evento.
"Dentro desse contexto de excelência tenho enorme orgulho que os alunos do IPEN, tenham recebido três menções honrosas por atingirem pontuação máxima dos seus avaliadores e ainda tivemos a premiação de melhor trabalho do evento”, acrescentou Lugão.
IPEN no evento
A delegação do IPEN foi a maior do evento, um total de 41 participantes inscritos e quatro palestrantes convidados. De acordo com Lugão, foi a primeira vez que o IPEN organizou uma sessão de empreendedorismo, que contou com a participação de Anderson Zanardi, gerente do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do Instituto, e de sua assessora, Leticia Henn Ferreira.
Além deles, participaram as pesquisadoras Isolda Costa, do Centro de Ciência e Tecnologia de Materiais (CCTM), e Monica B. Mathor, do Centro de Tecnologia das Radiações (CTR), com as palestras "Corrosion of metallic dental materials - causes and consequences” e "O papel dos bancos de tecidos no desenvolvimento da engenharia tecidual”, respectivamente.
"O IPEN apoiou o evento de todas as formas e devo mencionar o apoio dos serviços de transporte, fundamental para o bom andamento do programa. Agradeço a todos que participaram e nos apoiaram, pois a participação em eventos acadêmicos é uma forma de luta e também um grito de alerta contra o sucateamento das instituições de Pesquisa e Ensino”, concluiu Lugão.
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- 11/09/2017 - 3º Congresso Internacional RESAG 2017O evento será realizado de 11 a 15 de setembro, no Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), em Belo Horizonte, MG
O evento será realizado de 11 a 15 de setembro, no Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), em Belo Horizonte, MG
A terceira edição do Congresso Internacional RESAG 2017 terá cursos a partir do dia 11 de setembro e workshops nos dias 13, 14 e 15. A estrutura do congresso segue três módulos principais: questões técnicas e políticas públicas para os recursos hídricos e bacias hidrográficas; modelos tecnológicos e suporte governamental para as empresas e, finalmente, recursos e ferramentas para medir os resultados laboratoriais com credibilidade de acordo com requisitos mundiais.Os temas abrangem as perspectivas científicas, econômicas, empresariais, ambientais , sociais e ligadas à questões da saúde. Participarão representantes de órgãos governamentais, institutos de pesquisa, universidades, empresas e instituições internacionais. Espera-se um público de cerca de 500 participantes entre cursos, workshop e exposição paralela.
Além de palestras, debates e curso, o evento contará com sessão de pôsteres que trabalhos a serem premiados.
A pesquisadora do Centro do Reator de Pesquisa (CRPq) do IPEN, Marina Beatriz A. Vasconcellos, participa do Comitê Científico do evento.
Mais informações sobre o programa e inscrições, no site do evento:
Contato: congresso@resag.org.br
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- 04/09/2017 - Presidente da CNEN anuncia adicional para manter produção de radiofármacosPaulo Pertusi adiantou que estão garantidos para este mês o aporte de R$ 20 milhões; anúncio veio depois do contundente relato do superintendente do Instituto, Wilson Calvo
Paulo Pertusi adiantou que estão garantidos para este mês o aporte de R$ 20 milhões; anúncio veio depois do contundente relato do superintendente do Instituto, Wilson Calvo
Representando o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovação e Telecomunicação, Gilberto Kassab, na celebração do 61º aniversário do IPEN, o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Paulo Roberto Pertusi, anunciou o adicional de R$ 20 mi para este mês a fim de manter em dia a produção dos radiofármacos no Centro de Radiofarmácia (CR) do Instituto. A garantia veio após o pronunciamento do superintendente Wilson Calvo, que, em sua saudação inicial, afirmou que "o IPEN necessita de imediato mais R$ 56 milhões” para não interromper suas atividades.
De acordo com Calvo, se a produção de radiofármacos no Instituto for interrompida, 430 clínicas e hospitais no País não receberão os medicamentos, e cerca de 700.000 exames em medicina nuclear, entre diagnóstico e terapia em pacientes com câncer, deixarão de ser realizados. "Dos R$ 150 milhões em recursos orçamentários previstos ao IPEN em 2017, recebemos do MCTIC apenas R$ 81 milhões decorrentes do contingenciamento de 45% na LOA 2017”, afirmou o superintendente. Em sua saudação, Pertusi anunciou o recurso emergencial e garantiu que todos os esforços serão feitos para que o IPEN receba o montante necessário.
O discurso de Calvo foi contundente, porém em uma linha positiva. Ele lembrou que, ao assumir a Superintendência, "reconhecia os enormes desafios a serem enfrentados, relacionados à redução no quadro de servidores, à impossibilidade de contratação e renovação dos profissionais, os contingenciamentos orçamentários e as exigências jurídicas enfrentadas nos processos administrativos”. Destacou a excelência do Programa de Pós-Graduação de em Tecnologia Nuclear – nota 6 na CAPES e alertou para o fato de que a inexistência de concursos públicos impede a fixação de competências essenciais.
"Para que o IPEN possa desempenhar seu papel institucional e continuar contribuindo de forma destacada no desenvolvimento do País, por meio dos 11 Centros de Pesquisa, o número atual de 726 servidores está muito aquém das reais necessidades”, afirmou Calvo, acrescentando que o Instituto participa "decisivamente de todos os avanços brasileiros na área nuclear, seja no ciclo do combustível, onde teve papel importante no processo de enriquecimento de urânio, ou na engenharia de reatores nucleares, assim como em aplicações das radiações ionizantes”.
Medicina nuclear
O superintendente do IPEN salientou "a extrema importância” do Centro de Radiofarmácia para a medicina nuclear brasileira, na medida em que 85% de todos os radiofármacos utilizados para diagnósticos e terapias são produzidos pelo Insttituo no Brasil. Além disso, dos procedimentos de medicina nuclear, 80% utilizam Tecnécio-99m, produzido com exclusividade pelo IPEN – são 426 geradores de 99mTc/99Mo por semana, com participação de 4,4% do mercado mundial em consumo de molibdênio-99.
Calvo lembra, contudo, que se for considerado o fator per capita, esse atendimento é proporcionalmente inferior a muitos países, tais como Argentina e Estados Unidos (2,6 e 6,2 vezes menor, respectivamente). "Assim, torna-se inevitável o crescimento de mercado, tendo em vista os equipamentos precisos em diagnósticos (PET-CT e PET-MIR) e o desenvolvimento de novos radiofármacos para aplicação teranóstico”, disse. Atualmente, por força de monopólio, 38 radiofármacos compõem a carteira de produtos comercializados pelo IPEN, com faturamento anual de R$ 120 milhões, os quais retornaram à União.
A meta do IPEN, segundo Calvo, é aumentar o catálogo de produtos para diagnóstico e terapia em medicina nuclear, por meio dos projetos já financiados pelo Ministério da Saúde (MS), nos valores de R$17,6 milhões (2013-2015) e R$30,3 milhões (2016-2018), para adequação das instalações do Centro de Radiofarmácia, e para obtenção e manutenção do Certificado de Boas Práticas de Fabricação, registro dos radiofármacos junto à ANVISA, ampliação da produção de radioisótopos e radiofármacos e do conjunto de produtos oferecidos ao País. O IPEN também firmou convênios anuais com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo de R$2,64 milhões.
Os vários acordos de parceria e convênios acadêmicos no país e exterior fortaleceram a Pós-Graduação, disse o superintendente. Calvo citou a recente assinatura do Memorando de Entendimento (MoU) com a Universidade Federal de Tecnologia Owerri, da Nigéria, com foco no desenvolvimento científico e tecnológico voltados à saúde, agricultura, indústria e meio ambiente, dentre outros MoU firmados. "Nosso maior orgulho reside no fato de que o IPEN norteará as atividades do recém-criado Centro de Estudos e Treinamento em Energia Nuclear na Nigéria”, destacou.
Calvo mencionou um fato inédito ocorrido naquela manhã: o Centro de Combustível Nuclear (CCN) do IPEN entregou o primeiro elemento combustível tipo placa para o Reator IPEN/MB-01, o qual sumulará o núcleo do Reator Multipropósito Brasileiro, em parceria com a FINEP, CNEN, INB, CTMSP, Fundação PATRIA e AMAZUL. Também falou dos convênios assinados com a Unicamp, para desenvolvimento de radiofármacos, e com a empresa Truckvan, para obtenção de acelerador de elétrons móvel.
Por fim, citando a Batalha de Dunkerque, afirmando que "a aglutinação quase transcendente de coragem e desprendimento da população reforçou os sentimentos de resistência, confiança e solidariedade, determinantes durante para a vitória final dos aliados”. Fazendo uma analogia, disse que no IPEN os servidores têm as suas batalhas diárias e que "com conhecimento, compromisso, persistência, determinação, liderança e trabalho em equipe dos servidores, colaboradores, pesquisadores eméritos e dos alunos mantemos o voto de confiança e o maior legado que a sociedade Brasileira depositou em todos nós: o dever de cumprir sempre nossa missão”, finalizou Calvo.
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Leia sobre o IV Prêmio IPEN de Inovação tecnológica aqui.
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- 04/09/2017 - Homenagens e acordos de cooperação no encerramento dos 61 anos do IPENO indiano Rajendra Narain Saxena e o espanhol José Antônio Diaz Dieguez foram condecorados com título de "Pesquisador Emérito", em cerimônia que celebrou acordos com Unicamp e empresa Truckvan
O indiano Rajendra Narain Saxena e o espanhol José Antônio Diaz Dieguez foram condecorados com título de "Pesquisador Emérito", em cerimônia que celebrou acordos com Unicamp e empresa Truckvan
A homenagem a dois Pesquisadores Eméritos, Rajendra Narain Saxena e José Antônio Diaz Dieguez, emocionou não apenas os dois agraciados, mas também o público presente no Auditório Rômulo Ribeiro Pieroni, no encerramento da celebração do 61º aniversário do IPEN, na tarde desta quinta-feira 31, no auditório Rômulo Ribeiro Pieroni. Ambos estão aposentados, mas Saxena se mantém como voluntário do Centro do Reator de Pesquisas (CRPq). Dieguez encerrou suas atividades na gestão do Instituto.
Coube ao ex-superintendente do IPEN e também Pesquisador Emérito, Cláudio Rodrigues, a saudação aos homenageados deste ano. Ele destacou a carreira de sucesso e a dedicação de mais de quatro décadas de ambos ao Instituto – Dieguez chegou em 1969, recém formado pela Escopa Politécnica da USP, e Saxena, em 1973, após a conclusão de seu doutorado na Universidade Waterloo, no Canadá.
"Suas carreiras de realizações identificam valores intrínsecos de competência, de dedicação, de seriedade e de compreensão, que falaram muito mais alto e foram – e serão sempre – razões do sucesso de vocês. Chegaram ao IPEN num momento especial de expansão de sua infraestrutura e consolidação de suas atividades de relevância significativa para a ciência e tecnologia nucleares no Brasil. Delas participaram intensamente”, lembrou Cláudio, que atualmente é superintendente do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), unidade gestora da Incubadora USP/IPEN.
Como em todos os anos, o IPEN apresentou um vídeo com depoimentos de familiares e colegas de trabalho. A dedicação e a competência de Dieguez na gestão, e a ética e a liderança em pesquisa de Saxena foram os pontos comuns nas homenagens gravadas. O presidente da CNEN, Paulo Roberto Pertusi, entregou os diplomas de Pesquisador Emérito para os homenageados.
Emocionado, Dieguez disse ser "uma honra pertencer ao quadro de Eméritos, do qual fazem parte pesquisadores eminentes como Dr. Marcelo Damy”. Agradeceu a todos, especialmente a sua família, pela compreensão do tempo dedicado ao Instituto, e fez uma saudação especial àquela que considera sua segunda casa. "Espero que o meu IPEN, o nosso IPEN continue firme, forte e unido como sempre foi”.
Saxena agradeceu o apoio pessoal e profissional que recebeu ao chegar ao IPEN, disse que sua principal vocação é fazer pesquisa e lembrou que os laboratórios no Instituto eram "muito modestos” à época. Destacou as dificuldades que teve para se comunicar, pois não falava português e poucos profissionais dominavam o inglês. Finalizou deixando uma mensagem para o público: "Você tem que criar liderança no seu grupo”.
A indicação de Rajendra Narain Saxena e José Antônio Diaz Dieguez para o título de Pesquisador Emérito foi aprovada na 4ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do IPEN, realizada no dia 06 de julho deste ano, sendo ratificada pelo superintendente Wilson Calvo e referendada pelo Conselho Técnico-Administrativo do Instituto.
Convênio
A celebração do 61º aniversário do IPEN foi marcada ainda pela assinatura de convênio entre o Instituto e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O superintendente Wilson Calvo e o reitor Marcelo Knobel assinaram o "Acordo de cooperação técnico-científica para o desenvolvimento conjunto de projeto de pesquisa, avaliação de eficácia, segurança e aprimoramento de radiofármacos para uso clínico, treinamento e qualificação de profissionais de medicina nuclear e de radiofarmácia”.
Marcelo Knobel agradeceu a oportunidade de estar presente no aniversário do IPEN, "testemunhando a celebração de pessoas que tanto se dedicaram ao Instituto”. "É uma verdadeira honra assinar este convênio neste momento de festa. Para a Unicamp, é uma alegria”, disse. O reitor salientou o momento crítico no Brasil, referindo-se principalmente às dificuldades orçamentárias das instituições, e o "desafio imenso que é sobreviver a essa turbulência”.
Otimista, encerrou desejando "que todos possam seguir o caminho de prosperidade, dedicação e pesquisa para o desenvolvimento sustentável do País”, e destacou o papel do IPEN no cenário nacional. "Vocês fazem parte de uma rede extremamente complexa, que exige muito planejamento, muita coordenação, e é surpreendente como tudo funciona bem. Temos muito a aprender uns com os outros, e eu tenho aqui a satisfação de dizer que a equipe das Ciências Médicas da Unicamp tem trabalhado com afinco nessa parceria”, concluiu.
Encerrando a cerimônia, foi assinado um Acordo de Cooperação de Inovação Tecnológica entre o IPEN e a empresa Truckvan, que fabrica implementos rodoviários com foco em furgões de alumínio, oferece produtos e soluções diversas para aplicações especiais, equipamentos e Unidades Móveis de alta tecnologia para áreas de saúde, treinamento e profissionalização, operacionais, entretenimento e eventos, defesa e segurança. No acordo com o IPEN, o objetivo é desenvolver um acelerador de elétrons móvel.
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Leia sobre o IV Prêmio IPEN de Inovação Tecnológica aquiLeia sobre a entrega do novo elemento combustível apresentado nas comemorações dos 61 anos aqui
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- 01/09/2017 - Bioprótese mais resistente e menos tóxica para válvula cardíaca ganha Prêmio de InovaçãoSolange Kazumi Sakata, coordenadora da pesquisa, está testando a incorporação do óxido de grafeno à bioprótese de pericárdio bovino para melhorar a qualidade de vida de cardiopatas
Solange Kazumi Sakata, coordenadora da pesquisa, está testando a incorporação do óxido de grafeno à bioprótese de pericárdio bovino para melhorar a qualidade de vida de cardiopatas
Um dos momentos mais esperados na celebração do 61º aniversário do IPEN foi o anúncio do vencedor do Prêmio IPEN de Inovação Tecnológica. Nesta quarta edição, a pesquisa premiada foi "Utilização do nanocompósito a base de óxido de grafeno incorporado ao pericárdio bovino empregado em dispositivos cardiovasculares”, coordenada por Solange Kazumi Sakata, do Centro de Tecnologia das Radiações (CTR). Ela recebeu um troféu e um cheque simbólico de R$ 100 mil, valor a ser alocado para seu grupo no próximo ano. A premiação aconteceu nesta quinta-feira, 31, no Auditório Rômulo Ribeiro Pieroni.
A pesquisa vai beneficiar diretamente pessoas cardiopatas que utilizam prótese em substituição a válvula cardíaca – estima-se que foram realizadas aproximadamente 400 mil cirurgias dessa natureza no ano de 2014, em todo o mundo. Dentre as próteses utilizadas, destaca-se a bioprótese, que, apesar de apresentar uma rejeição menor que a prótese mecânica, a sua durabilidade é reduzida em virtude de calcificação e posterior deterioração. O que o grupo de Solange está estudando é como aumentar a durabilidade da prótese confeccionada a partir do pericárdio bovino.
Essa durabilidade viria a partir da incorporação do óxido de grafeno funcionalizado com polietilenoamina à bioprótese de pericárdio bovino, pela sua capacidade de aumentar a resistência mecânica de materiais e minimizar o processo de calcificação. A funcionalização do óxido de grafeno o torna biocompatível e consequentemente diminui a sua citotoxicidade. A pesquisa está sendo desenvolvida pela aluna de mestrado Jaqueline Jamara Souza Soares, e tem a colaboração de Marina J. S. Maizato, Idágene A. Cestari e Fábio B. Jatene, do Instituto do Coração (InCoR-HC/FMUSP).
Visivelmente emocionada, Solange destacou que êxito da pesquisa se deve ao trabalho em equipe e à colaboração com pesquisadores e médicos do InCor. "Receber este premio significa que estamos no caminho certo na busca de um produto de inovação que trará grande benefício à sociedade. Significa também que a colaboração com o InCoR está dando certo. Esperamos lançar o nosso produto no mercado o mais rápido possível”, declarou, acrescentando a "honra de vencer num ano em que todos os projetos apresentaram grande impacto social”.
De fato, os seis projetos que concorriam ao Prêmio eram de "altíssima qualidade”, segundo o diretor da DPDE, Marcelo Linardi, que também foi membro da Comissão Julgadora. Além dele, o gerente do NIT-IPEN, Anderson Zanardi de Freitas e Fabio Menani Pereira Lima, da Diretoria de Planejamento e Gestão-DPG (membros internos), e Sérgio Wigberto Risola, diretor do CIETEC, Carlos Alberto Pereira Coelho, supervisor de Inovação SENAI e Anapatrícia Morales Vilha, professora da UFABC e coordenadora da Agência de Inovação daquela instituição – InovaUFABC (membros externos).
Impactos
Na caracterização da inovação tecnológica de seu projeto, Solange descreveu cinco principais impactos: a redução de gastos na área da saúde com a diminuição das trocas das biopróteses em consequência da maior durabilidade das válvulas implantadas (econômico); a melhora na qualidade de vida do paciente, que não necessita de outra cirurgia e a continuará com as suas atividades normais por um período maior (social); a eficiência do uso da radiação ionizante para esterilizar os nanomateriais, não sendo necessário o uso de compostos tóxicos para o mesmo fim (ambiental).
Nos campos científico e tecnológico, propriamente ditos, os impactos foram, respectivamente, o pioneirismo no desenvolvimento dos métodos de incorporação dos nanomateriais estudados no pericárdio bovino e as técnicas de caracterização aplicadas no projeto e a utilização de nano materiais para melhorar um dispositivo cardíaco, que em breve poderá estar disponível para transferência de tecnologia. "Gostaria de ressaltar também os colaboradores aqui do IPEN, o Rafael Lazzari, do Centro do Combustível Nuclear (CCN), e o Daniel Perez, do Centro de Biotecnologia (CB), e os externos, Carlos Costa, do LNNano, e Marcio Henrique Zaim, do Instituto de Química da USP”, acrescentou Solange.
Sobre o Prêmio
Criado em 2014, pela Diretoria de Pesquisa Desenvolvimento e Ensino (DPDE) do Instituto, o Prêmio tem dois objetivos básicos: reconhecer, premiar e divulgar pesquisas e projetos inéditos, que apresentem forte caráter em inovação tecnológica nas áreas de interesse do IPEN; e incentivar a geração de talentos em pesquisas acadêmicas e/ou tecnológicas, que visem o mercado.
Os critérios serão utilizados pela Comissão Julgadora foram: originalidade (notas de 5 a 10), relevância – impacto social; viabilidade técnica; viabilidade comercial – potencial; caráter sustentável do projeto e clareza e apresentação geral da proposta. Marcelo Linardi, que foi o idealizador do Prêmio, se diz satisfeito com o interesse dos pesquisadores em participar e, principalmente, com a qualidade das propostas, "o que reafirma a excelência do IPEN em suas áreas de atuação”.
O gerente do Centro de Pesquisa ao qual o vencedor está vinculado também recebe troféu. Nesta quarta edição, quem recebeu foi Margarida Mizue Hamada, gerente do CTR e uma das "maiores incentivadoras dessa pesquisa", a quem Solange prestou homenagem e agradecimento.
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Veja matéria sobre o lançamento do elemento combustível aqui.
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- 01/09/2017 - Elemento combustível que vai simular o RMB é lançado no IPENFabricado no Centro do Combustível Nuclear (CCN) e projetado no Centro de Engenharia Nuclear (CEN), o novo elemento combustível é resultado do trabalho em parceria das unidades de pesquisa do Instituto.
Fabricado no Centro do Combustível Nuclear (CCN) e projetado no Centro de Engenharia Nuclear (CEN), o novo elemento combustível é resultado do trabalho em parceria das unidades de pesquisa do Instituto.
O lançamento do primeiro combustível nuclear tipo placa para o Reator Nuclear de Pesquisas IPEN-MB01, o anúncio do vencedor do IV Prêmio IPEN de Inovação Tecnológica e o agraciamento aos Pesquisadores Eméritos foram os momentos mais emocionantes no encerramento da celebração do 61º aniversário do Instituto. A cerimônia aconteceu na tarde desta quinta-feira, 31, no auditório Rômulo Ribeiro Pieroni. Na quarta-feira, 30, foi o dia de homenagens a servidores aposentados e ativos, e da apresentação dos destaques do ano nas categorias "Pesquisa” e "Projeto”.
A entrega do elemento combustível ocorreu pela manhã, no Centro do Combustível Nuclear (CCN) do IPEN, e é considerada "um marco histórico” para o Brasil. Além de servir o Reator IPEN/MB-01, é o primeiro de uma série de 19 elementos combustíveis que irão compor o núcleo desse reator e que simulará o Reator Multipropósito Brasileiro (RBM), a mais importante iniciativa para a pesquisa nuclear no País. De acordo com o superintendente do Instituto, Wilson Parejo Calvo, é mais um passo comprovando a excelência do País na fabricação de elemento combustível.
"É um feito que abre fronteiras em termos de pesquisa e desenvolvimento, produção de radioisótopos, testes de combustíveis nucleares, e é fruto de uma união muito bem sucedida entre a Comissão Nacional de Energia Nuclear [CNEN], a Marinha do Brasil, a INB, a FINEP e a Fundação Pátria, e também da dedicação dos servidores deste Centro e do CEN”, declarou o Calvo, referindo-se, respectivamente, ao CCN e ao Centro de Engenharia Nuclear (CEN), onde está localizado o reator de potência zero IPEN/MB-01.
José Augusto Perrotta, coordenador técnico do Projeto RMB, fez um agradecimento nominal a todos os profissionais do IPEN e das instituições parceiras citadas envolvidos no empreendimento, e destacou que o objetivo principal da apresentação do elemento combustível é mostrar como é importante para o Programa Nuclear Brasileiro o trabalho em parceria. "Quero saudar, em especial, todos os que participam dessa família, aqui do CCN, que há mais de 30 anos desenvolve essa tecnologia de fabricação de elemento combustível”.
Esse novo elemento combustível tipo placa, segundo Perrotta, é resultado de "muita tecnologia e suor” de todos que participam do projeto "Adequação das Instalações do Fornecimento de Combustível para o RMB”, orçado em R$ 25 mi com recursos provenientes da FINEP. "Como foi dito, ele é o primeiro de 19 elementos combustíveis que serão colocados no núcleo da nossa unidade crítica IPEN/MB-01. Vamos trocar o núcleo de varetas por um núcleo de placas, simulando não apenas o RMB, mas, também, núcleo de placas”, afirmou.
A gerente do CCN, Elita Urano, reiterou as palavras de Perrotta e fez um breve relato das atividades do Centro e a missão de produzir elementos combustíveis, que surgiu devido ao alto custo da importação desses elementos principalmente para o Reator IEA-R1, no final da década de 70. Nesse período, o IPEN não conseguiu mais adquirir elemento combustível para operar o IEA-R1, então surgiu o desafio de fazer no próprio Instituto. O núcleo desse reator tem 24 e já foram feitas várias cargas, sem que nunca houvesse qualquer problema.
Ao todo, já foram produzidos 117, "e então surgiu o desafio de fazer esse combustível já pensando no RMB, que saiu com o apoio imprescindível da FINEP, da casa, dos nossos colegas aqui do CCN e do CEN, e dos demais parceiros, sem os quais não teria sido possível”, segundo Elita. A expectativa é de que até outubro de 2018 seja entregue a carga dos 19 elementos combustíveis. "A adversidade gera oportunidade”, dissera Perrotta momentos antes.
Além do Reator IPEN/MB-01, de potência zero, tecnologia totalmente brasileira, o IPEN tem ainda o IEA-R1, que este ano completa 60 anos operando regularmente. Com potência de 5MW, o IEA-R1 possibilita a instalação de dispositivos para irradiações especiais e é utilizado na produção de radioisótopos para medicina nuclear e no treinamento de operadores de reatores. O IPEN/MB-01 permite simulação de todas as características nucleares de um reator de grande porte, em escala reduzida, além de possibilitar pesquisa na área de física de reatores. É utilizado, ainda, para a formação de operadores de reatores da Eletrobras Eletronuclear.
Entre as autoridades presentes estavam o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN, José Carlos Bressiani, o diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha do Brasil, almirante de Esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, o superintendente regional da FINEP em São Paulo, Oswaldo Massambani, o diretor do CTMSP, o vice-almirante (EN) Sydney dos Santos Neves.
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- 01/09/2017 - Palestra sobre cooperação internacional com a OHSU - EUACarmen Pfeiffer, da OHSU, profere palestra na sala de seminários do CQMA em 01/09, 10h sobre cooperação técnica na área de materiais poliméricos
Carmen Pfeiffer, da OHSU, profere palestra na sala de seminários do CQMA em 01/09, 10h sobre cooperação técnica na área de materiais poliméricos
A docente do Centro de Ciências da Saúde, Universidade do Oregon (OHSU), EUA, Carmen Pfeiffer, proferirá a palestra intitulada " Estabelecimento de Cooperação com a OHSU", para desenvolvimento de biomateriais poliméricos". O evento acontece dia 1º de setembro de 2017, às 10h, na sala de seminários do Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA).
A Profa Carmem é credenciada no Programa de Pós-Graduação em Materiais Dentários da FOP da Unicamp. Ela participou, recentemente, de congresso da OBI e, a convite, visita o instituto.
Contato: 11 3133-9195, com Patrícia (secretaria do CQMA).
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- 30/08/2017 - Homenagens aos servidores e destaques em Pesquisa e Projeto abrem as comemorações aos 61 anos do IPENServidores com 20, 30. 35 e 40 anos de atividade no IPEN, além dos aposentados, recebem Menção Honrosa em 30 de agosto de 2017
Servidores com 20, 30. 35 e 40 anos de atividade no IPEN, além dos aposentados, recebem Menção Honrosa em 30 de agosto de 2017
Homenagens aos servidores ativos que completaram 20, 30, 35 e 40 anos de trabalho no instituto marcaram o primeiro dia de celebrações pelo aniversário de 61 anos do IPEN. Os servidores com 40 anos ou mais de trabalho no instituto receberam placas de Menção Honrosa das mãos do superintendente do instituto, Wilson Calvo. O servidor mais antigo também foi homenageado: Pedro Mariano, vinculado à Diretoria de Infraestrutura, ingressou no IPEN em 2 de janeiro de 1969 – somando 48 anos dedicados ao trabalho.
Após o bloco de homenagens, iniciaram-se as apresentações técnicas dos destaques do ano nas categorias "Pesquisa” e "Projeto” e dos indicados ao IV Prêmio IPEN de Inovação Tecnológica.
O "Destaque IPEN em Pesquisa" ficou para a Dra. Elaine Bortoleti de Araújo, do Centro de Radiofarmácia (CR), que fez uma apresentação sobre "Desafios atuais no desenvolvimento de novos radiofármacos no IPEN". O "Destaque IPEN em Projeto" foi apresentado por um de seus autores, o pesquisador Dr. Paulo de Tarso D. Siqueira que, com Dr. Luiz Antônio Albiac Terremoto, realizaram o projeto. Ambos são do Centro de Engenharia Nuclear (CEN). O título do projeto é "Caracterização do inventário de radionuclídeos em rejeitos de baixa e média atividade".
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- 30/08/2017 - IPEN anuncia colaboração internacional com universidade da NigériaMemorando de Entendimento foi assinado nesta segunda-feira, 28, entre o superintendente Wilson Calvo e o professor Emeka E. Oguzie, representando a FUTO.
Memorando de Entendimento foi assinado nesta segunda-feira, 28, entre o superintendente Wilson Calvo e o professor Emeka E. Oguzie, representando a FUTO.
Pesquisas em áreas comuns e objetivos institucionais semelhantes, com foco no desenvolvimento científico e tecnológico de ambos os países, trouxeram ao Brasil o professor Emeka E. Oguzie, da Nigéria, para a assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) com o IPEN visando colaborações futuras. Representando a Universidade Federal de Tecnologia Owerri (FUTO, da sigla em inglês para University of Technology Owerri), Oguzie foi recebido pelo superintendente Wilson Calvo nesta segunda-feira, 28, às 17h, para apresentação e formalização do acordo.
Oguzie, que é diretor do Center for Research and Internacional Development da FUTO, fez uma breve apresentação institucional, mencionando as unidades de ensino (sete), os departamentos (47), o número de professores (157) e de alunos de graduação (20 mil) e pós-graduação (quatro mil). Em seguida, falou das seis principais estratégias para consolidar o que chamou de "cultura de excelência”. Entre elas, "melhorar o impacto e qualidade das pesquisas”, "promover inovação” e "identificar e desenvolver parcerias importantes nas suas pesquisas”.
De acordo com Oguzie, o governo da Nigéria estabeleceu recentemente o Centro de Estudos e Treinamento em Energia Nuclear (CNEST, da sigla em inglês Center for Nuclear Energy Studies & Trainning) na FUTO, que "está em consonância com o foco principal do IPEN”. Ressaltou, contudo, que, a exemplo da instituição brasileira, a FUTO também atua em muitas outras áreas como biotecnologia, ciência de materiais, meio ambiente. "Temos muito a contribuir mutuamente”, disse Oguzie. Antes da cerimônia de assinatura do MoU, ele visitou o Centro do Reator de Pesquisas (CRPq).
Na sua apresentação, o superintendente do IPEN, Wilsos Calvo, deu as boas-vindas ao professor Oguzie, agradeceu a visita e fez uma saudação ao professor Francis Chukwuemeka Eze, vice-chancelar da FUTO, que não estava presente, mas foi mencionado na apresentação de Oguzie. "Para nós, é uma honra recebê-lo aqui, ainda mais porque a FUTO é uma universidade muito importante na Nigéria, o que nos motiva ainda mais para uma colaboração”, disse Calvo, acrescentando o próximo passou é formalizar junto aos governos, a exemplo de outros acordos que o IPEN já consolidou.
Após a intervenção do superintendente, diretores, gerentes de centros e pesquisadores do IPEN presentes na reunião se apresentaram ao professor Oguzie. Em seguida, foi assinado o MoU. Oguzie, que em sua fala inicial salientou também a capacitação de recursos humanos como estratégica para ambas as instituições, chamou a atenção ao encerrar sua participação com uma imagem e citação de Nelson Mandela, que dizia: "Education is the most powerful weapon which you can use to change the world” (em tradução livre: "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”.
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- 30/08/2017 - IPEN comemora 61 anos com programação diversificadaAs atividades concentram-se nos dias 30 e 31 de agosto no auditório instituto e contarão com apresentações técnicas, homenagens e anúncio do Prêmio IPEN de Inovação Tecnológica
As atividades concentram-se nos dias 30 e 31 de agosto no auditório instituto e contarão com apresentações técnicas, homenagens e anúncio do Prêmio IPEN de Inovação Tecnológica
Homenagens a servidores aposentados e ativos, apresentação dos destaques do ano nas categorias "Pesquisa” e "Projeto” e dos indicados ao IV Prêmio IPEN de Inovação Tecnológica são as atrações nesta quarta-feira, 30, primeiro dia de comemorações do 61oaniversário do Instituto, a partir das 14h, no auditório Rômulo Ribeiro Pieroni. A abertura solene será feita pelo Dr. Wilson Calvo, superintendente.
A novidade este ano é a homenagem a servidores ativos com 20, 30 e 35 de casa, que receberão certificados, além da tradicional deferência aos que completam quatro décadas de atuação no Instituto. O servidor mais antigo também será homenageado: Pedro Mariano, vinculado à Diretoria de Infraestrutura, ingressou no IPEN em 2 de janeiro de 1969 – somando 48 anos dedicados ao trabalho.
O "Destaque IPEN em Pesquisa" ficou para a Dra. Elaine Bortoleti de Araújo, do Centro de Radiofarmácia (CR), que fará uma apresentação sobre "Desafios atuais no desenvolvimento de novos radiofármacos no IPEN". O "Destaque IPEN em Projeto" será apresentado pelos pesquisadores Dr. Paulo de Tarso D. Siqueira e Dr. Luiz Antônio Albiac Terremoto, do Centro de Engenharia Nuclear (CEN). Eles falarão sobre "Caracterização do inventário de radionuclídeos em rejeitos de baixa e média atividade", encerrando as atividades do dia 30, voltada para a comunidade do Insituto.
Na quinta-feira, 31, pela manhã, segundo e último dia de comemorações, será apresentado pela Dra. Elita Urano, gerente do Centro do Combustível Nuclear (CCN), às 10h30, o primeiro elemento combustível do Reator IPEN/MB-01. À tarde, a partir da 14h, no auditório do Instituto, haverá assinatura de Acordo de cooperação acadêmica e técnico-científico firmado entre IPEN e Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
Esse Acordo tem como objetivo o desenvolvimento de conjunto de projetos de pesquisa, avaliação e eficácia, segurança e aprimoramento de radiofármacos para uso clínico, treinamento e qualificação de profissionais de Medicina Nuclear e Radiofarmácia. "Este convênio é o primeiro de uma série que já estamos articulando com outras instituições”, adiantou Marcelo Linardi, diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino do IPEN.
Em seguida, um dos momentos mais esperados: anúncio do ganhador da quarta edição do Prêmio IPEN de Inovação Tecnológica, com entrega de troféu e cheque simbólico de R$ 100 mil e a exibição do vídeo explicando o projeto vencedor.
Este ano, o IPEN indicou dois pesquisadores como Pesquisadores Eméritos, Dr. Rajendra Narain Saxena, hoje voluntário do Centro do Reator de Pesquisas (CRPq), e Dr. José Antônio Diaz Dieguez, aposentado. Eles serão homenageados com vídeo sobre suas trajetórias, com depoimentos de colegas e familiares.
Às 16h, encerrando as comemorações, o Dr. Wilson Calvo, pelo IPEN, e Alcides Geraldes Braga, pela empresa TRUCKVAN, assinam acordo do projeto "Unidade Móvel com Acelerador de Elétrons para tratar e reciclar efluentes industriais e descontaminação ambiental”.
Premiação – É grande a expectativa para o resultado do IV Prêmio IPEN de Inovação Tecnológica. Este ano, seis projetos concorrem, sendo dois do Centro de Tecnologia das Radiações (CTR), dois do Centro de Ciência e Tecnologia de Materiais (CCTM), um do Centro de Biotecnologia e um do Centro do Reator de Pesquisas (CRPq).
Pelo CTR, concorrem as pesquisadoras Dra. Maria Elisa C.H. Rostelato e Dra. Solange Kazumi Sakata. Pelo CCTM, Dr. Maurício D.M. das Neves e Dr. Ricardo M. Leal Neto. Pelo CB, Dr. Patrick Jack Spencer e pelo CRPq, Dra. Cibele B. Zamboni.Os critérios para a escolha foram viabilidade técnica e comercial, originalidade, relevância, clareza e apresentação.
Cibele Zamboni concorre com o propjeto "Procedimento alternativo para realização de exames clínicos utilizando espectrômetro portátil de Fluorescência de Raios X". Ela diz que o objetivo da proposta é "disponibilizar um equipamento portátil e de fácil transporte, associado a um procedimento eficaz, rápido e de baixo custo para prática clínica (dosagem de íons)".
"Vamos apresentar medidas concretas que possam ser implantadas na área da saúde, no que diz respeito a realização de exames clínicos, gerando melhorias na qualidade de vida de populações desprovidas de laboratórios clínicos", conclui Cibele.
Patrick Spencer submeteu o "Rumo a um soro antielapídico panamericano". Sua expectativa é de que a proposta está competitiva, assim como, acredita, estão todas as concorrentes.
Solange Sakata fala de sua expectativa de que o prêmio incentive a pesquisa das válvulas de pericárdio bovino em estudo, que, segundo ela, "já demonstraram ser mais resistentes devido ao óxido de grafeno e que no futuro possa ser disponibilizado para a área médica". O projeto - Utilização do nanocompósito a base de óxido de grafeno incorporado ao pericárdio bovino empregado em dispositivos cardiovasculares - tem sido desenvolvido em colaboração com os pesquisadores e médicos do Incor.
"A realidade de seus benefícios à sociedade está bem clara, já que válvulas mais resistentes duram mais e portanto os pacientes não precisam no novas intervenções cirúrgicas e diminuiriam ainda os gastos médicos", afirmou.
"Nossa expectativa quanto ao prêmio é grande, apesar - ou talvez até por isso - do tipo de pesquisa, elaboração de um software com proposta didática,não ser muito comum no IPEN", afirma Ricardo Leal Neto. Para ele, esse prêmio "representaria muita coisa", a começar pelo reconhecimento."E digo reconhecimento não apenas ao trabalho de um grupo (o GVCM), mas,sobretudo,ao trabalho do Dr. Fernando Bardella, cujo empenho e comprometimento foram decisivos para que o CrystalWalk ficasse tão bom quando ficou", acrescentou.
Ricardo salienta que o prêmio representaria também uma oportunidade para expandir o grupo e suas pesquisas, com a implantação de um Laboratório de Realidade Virtual. "Para que alunos de graduação e pós-graduação possam atuar de modo apropriado".
"O destaque obtido com o prêmio propiciaria uma maior divulgação do CrystalWalk, essencial para a disseminação de seu uso, nosso maior desafio hoje", finaliza.
Vencedores dasedições passadas:
2014 -"Desenvolvimento e instalação no IPEN-CNEN/SP de unidade reacional de hidrotratamento, em batelada, com micro-ondas para processamento de petróleos e suas frações” - Dra Sumair Gouveia de Araújo,do CQMA.
2015 -"Desenvolvimento de métodos ópticos de diagnóstico e terapia de lesões tumorais cutâneas” - Dra.Denise Maria Zezell, do Centro de Lasers e Aplicações (CLA)
-"Produção de tubetes biodegradáveis de germinação e plantio a partir de resíduos industriais e urbanos de fontes renováveis” - Dra. Patrícia Ponde, do CQMA.
2016 -"Curativos avançados de baixo custo e altamente absorventes,á base de hidrogel com nanopartículas de prata" -Dr.Ademar Benévolo Lugão, do CQMA
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- 20/08/2017 - 5º Workshop de Biomaterais, Engenharia de Tecidos e Órgãos ArtificiaisO evento acontece junto ao Congresso da SLABO, de 20 a 24/08, em Maresias,SP e tem participação de pesquisadores do IPEN
O evento acontece junto ao Congresso da SLABO, de 20 a 24/08, em Maresias,SP e tem participação de pesquisadores do IPEN
A Sociedade Latino Americana de Biomaterais, Engenharia de Tecidos e Órgãos Artificiais, SLABO, realiza a 14 ª edição de seu congresso internacional, concomitante ao 5º Workshop de Biomateriais, Engenharia de Tecidos e Órgãos Artificiais - OBI com a expectativa de contar com 400 participantes.
O objetivo é a troca de informações e experiências entre pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação que atuam nas áreas de órgãos artificiais, biomateriais e engenharia de tecidos.
Dentre as palestras, mesas redondas e debates, destacam-se as plenárias que terão como palestrantes Allan Hoffman e Buddy R. Ratner, ambos daUniversity of Washington, Carmen Pfeifer, daOHSU School of Dentistrye Kattesh V. Katti, daUniversity of Missouri-Columbia.
A coordenação do 5º OBI está sob responsabilidade do gerente do Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA) do IPEN, Ademar B. Lugão. Do instituto, também participam do comitê organizador: Ana Helena Bressiani, Duclerc F. Parra, Isolda Costa, José Carlos Bressiani, José Roberto Rogero, Monica Beatriz Mathor e Sizue O. Rogero.
Informações:
http://www.obi2017.com.br/5a-edicao-de-engenharia-de-tecidos-e-orgaos-artificiais-obi2017.php -
- 15/08/2017 - IPEN lança nova edição do Guia para elaboração de teses e dissertaçõesA nova edição do Guia para elaboração de teses e dissertações foi organizado por Martha M. F. Vieira, da Coordenadoria de Ensino e Mery P. Z.Igami, da Gerência de Documentação Científica
A nova edição do Guia para elaboração de teses e dissertações foi organizado por Martha M. F. Vieira, da Coordenadoria de Ensino e Mery P. Z.Igami, da Gerência de Documentação Científica
Ainda participaram do grupo de trabalho para a nova edição os Drs. Martha Simões Ribeiro e Almir Oliveira Neto.Muito aguardado pelos alunos de Pós-graduação e interessados, a terceira edição do Guia para elaboração de teses e dissertações se encontra disponível no link:
O Guia possui informações básicas e esclarecedoras para a elaboração de teses e dissertações no Programa de Pós-graduação do IPEN/USP.
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- 07/08/2017 - CNEN lança edital para concessão de bolsas de pós-doutoradoPrazo para inscrição encerra-se em 25 de agosto e os resultados finais serão divulgados a partir de 20 de setembro
Prazo para inscrição encerra-se em 25 de agosto e os resultados finais serão divulgados a partir de 20 de setembro
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) lança edital para concessão de bolsas de estudos na modalidade de pós-doutorado a candidatos com título de doutor para execução de projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológicos exclusivamente em órgãos da CNEN e em áreas de seu interesse, com vigência a partir do segundo semestre de 2017. O edital visa atender ao disposto no artigo 2º, Inciso IV, alíneas b e c, da Lei 6.189, de 16.12.1974, e amparada pelo artigo 3º Inciso IV desta mesma lei.
Os candidatos selecionados serão contemplados com uma bolsa de pós-doutorado CNEN, com duração mínima de seis meses e máxima de doze, podendo ser renovada até completar vinte e quatro meses. Os valores das bolsas variam de R$4.100,00 a R$4.400,00.
O período de inscrição é de 7 a 25 de agosto de 2017, com implementação das bolsas a partir de 2 de outubro de 2017.
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EDITAL retificado em 09/08/2017