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- 15/06/2018 - 3ª edição do Workshop sobre Corrosão Localizada acontece no IPENO III Workshop sobre Corrosão Localizada está relacionado ao Projeto FAPESP Temático 2013/13235-6 e será realizado no IPEN em 15/06
O III Workshop sobre Corrosão Localizada está relacionado ao Projeto FAPESP Temático 2013/13235-6 e será realizado no IPEN em 15/06
O Centro de Ciência e Tecnologia dos Materiais (CCTM) do IPEN, realiza o III Workshop sobre Corrosão Localizada e Caracterização da Resistência à Corrosão associada à fadiga de ligas de alumínio de elevada resistência mecânica soldadas por fricção (FSW). O evento é coordenado pela responsável pela área de Internacionalização do IPEN e pesquisadora Isolda Costa, com apoio do Escritório de Gestão de Projetos (EGP) e acontece no próximo dia 15 de junho, sexta-feira, das 9h30 às 15h40, no Auditório Prof. Rui Ribeiro Franco, 1º andar do Prédio de Ensino e Informática do IPEN.
O evento tem por um de seus principais objetivos apresentar os desenvolvimentos alcançados pelo projeto FAPESP Temático 2013/13235-6.
Participam do evento Waldek Wladimir Bose Filho, da EESC/USP, Cecílio Sadao Fugivara, da UNESP de Araraquara, Maysa Terada, do LNNano, Fernanda Martins Queiroz, Hercílio Gomes de Melo e Wander da Cunha Junior, da Escola Politécnica, Uyime Donatus, João Victor de Sousa Araújo, Victor Hugo Ayusso, Mariana Xavier Milagre e Caruline de Souza Carvalho Machado, do IPEN.
O projeto, financiado pela FAPESP, envolve alunos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado do IPEN, além de pós-doutorandos .
O evento é gratuito e aberto a todos interessados.
Informações com a pesquisadora Isolda Costa: 11 3133-9226, 9230 - email: icosta@ipen.br
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- 14/06/2018 - IPEN divulga nota oficial sobre interdição das linhas de produção de kits liofilizados e radiofármacos de Fluor-18Senhoras e Senhores
Ref.: INTERDIÇÃO DAS LINHAS DE PRODUÇÃO DE KITS LIOFILIZADOS E RADIOFÁRMACOS DE FLUOR-18 NO IPEN-CNEN/SP
Iniciada há 60 anos, a produção de radiofármacos no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), do MCTIC tem papel decisivo no desenvolvimento da Medicina Nuclear no Brasil, o que é amplamente reconhecido nacional e internacionalmente.
A produção de radiofármacos pelo IPEN-CNEN/SP contempla 38 produtos, responsáveis por 1,6 milhão de procedimentos (diagnósticos e terapias) anuais, os quais são distribuídos aos serviços de Medicina Nuclear, em mais de 430 centros diagnósticos (clínicas e hospitais) de todo o País. Estimam-se 40 milhões de procedimentos já realizados no País, com radiofármacos fabricados no Instituto. Uma característica particular das instalações do Instituto é a produção de um grande número de radiofármacos distintos, em quantidades necessárias ao atendimento da demanda nacional. Essa diversidade resultou do dinamismo no provimento à Sociedade Brasileira dos radiofármacos já utilizados nos países mais desenvolvidos, o que permitiu à Medicina Nuclear do País uma posição destacada internacionalmente.
Após a publicação das Resoluções RDC 63 e RDC 64 de 2009 da ANVISA, que tratam, respectivamente, das Boas Práticas de Fabricação (BPF) e Registro de Radiofármacos, o IPEN-CNEN/SP concentra esforços e compromisso institucional na obtenção da Certificação em BPF, das linhas de produção dos radiofármacos. O planejamento envolve 2 (dois) desafios principais, relacionados à reforma das instalações de produção e ao provimento de funcionários capacitados para a implantação e manutenção do Sistema de Garantia da Qualidade e todos os requisitos de BPF.
Nos últimos anos, o IPEN-CNEN/SP tem passado por inspeções sanitárias regulares para verificação das BPF, em atendimento à RDC 63 de 2009 e RDC 17 de 2010, das quais participam as 3 (três) instâncias sanitárias: COVISA, CVS-SP e ANVISA. Duas linhas de produção de radiofármacos foram foco das inspeções. A linha de produção de "componentes não radioativos para marcação com componente radioativo”, representada por pós liófilos para uso injetável, conhecidos como "kits liofilizados para marcação com tecnécio-99m”, sendo que o Instituto produz 14 produtos nesta categoria. A segunda linha inspecionada corresponde à de produção de moléculas marcadas com flúor-18, incluindo os radiofármacos fluordesoxiglicose (18F-FDG) e fluoreto de sódio (18F).
Na última inspeção, ocorrida de 29 a 31/01/2018, a equipe inspetora considerou "a inefetividade das medidas envolvendo contratação de funcionários para o Instituto, mesmo após todas as tentativas e orientações anteriores, sendo que este quesito é um item basal para as demais atividades e efetivo cumprimento das BPF”, e intimou o IPEN-CNEN/SP a apresentar uma ação efetiva e concreta, referente à composição do corpo técnico capacitado de trabalho, bem como uma estrutura mínima que tenha capacidade de executar e fazer cumprir as BPF, estabelecendo um prazo de 90 dias. Decorrido este prazo, o Instituto protocolou junto à COVISA em 27/04/2018 documentação que traduzia os esforços do Instituto para mitigar a falta de mão de obra qualificada
Em 18/05/2017 representantes do IPEN-CNEN/SP foram convocados a comparecer à sede da COVISA, para tomar posse do Relatório SIVISA 3667/18 e Ata da Reunião, além dos seguintes termos: a) Auto de imposição de penalidade série H/no 014371; b) Auto de imposição de penalidade série H/no 014372 e Termo de Interdição de Estabelecimento Parcial Série E/no 03343, por meio dos quais determinou-se a interdição para a fabricação das linhas de produção dos kits liofilizados e das moléculas marcadas com flúor-18, para fins comerciais.
Diante de tal situação, cumpre ao IPEN-CNEN/SP alertar a ANVISA sobre o grave risco iminente de desabastecimento do mercado, principalmente no caso dos kits liofilizados e, principalmente, a falta de atendimentos à população Brasileira. Dos 14 (quatorze) produtos desta linha, 9 (nove) são produzidos exclusivamente pelo Instituto. Ressalte-se, adicionalmente, que a demanda dos clientes pelo Kit liofilizado MDP (aplicação diagnostica em cintilografia óssea), apresentou um incremento significativo nas últimas semanas, tendo em vista que outro fornecedor privado do mercado nacional foi impedido de comercializar este produto. Neste sentido, o Instituto ampliou nas últimas semanas o número de lotes produzidos do MDP e estudava a possibilidade de discutir com a ANVISA alternativas para evitar o desabastecimento do mercado, tal como, a obtenção de autorização para importação emergencial e temporária deste produto, até que o IPEN-CNEN/SP pudesse absorver toda a demanda do mercado.
A recente interdição da linha de produção de kits liofilizados do IPEN-CNEN/SP potencializou este problema e sinaliza para o desabastecimento do mercado nacional, não somente do produto MDP, mas também daqueles 9 (nove) produzidos exclusivamente pelo Instituto. O IPEN-CNEN/SP possui estoque limitado destes reagentes liofilizados, para atendimento da demanda dependendo do produto. Especificamente quanto ao produto MDP, o Instituto possui uma demanda reprimida de pedidos de mais de 900 kits.
Informações fornecidas pelo Dr. Juliano J. Cerci - Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN): "estima-se que no Brasil a economia da medicina nuclear gire ao redor de R$ 1 bilhão ao ano e sejam realizados 1,6 milhões de procedimentos de cintilografias anualmente, sendo destes 450 mil dedicados a pacientes do sistema único de saúde (SUS) e outros 1,2 milhões para pacientes da saúde suplementar. Ainda segundo a SBMN, a iniciativa privada corresponde a uma pequeníssima parcela (menor de 10%) do mercado brasileiro de medicina nuclear, não tendo condições de suprir minimamente a demanda nacional de radiofármacos”.
Em 2017, o IPEN-CNEN/SP comercializou 19.119 kits liofilizados, distribuídos entre os 14 (quatorze) produtos. A comercialização dos geradores de molibdênio-99/tecnécio-99m (99Mo-99mTc) produzidos no Instituto, carro-chefe da produção de radiofármacos e da rotina diária dos serviços de Medicina Nuclear, está diretamente relacionada à utilização dos reagentes liofilizados, já que a grande maioria dos procedimentos diagnósticos em Medicina Nuclear utilizando o radionuclídeo tecnécio-99m, prevê a marcação de kits liofilizados, disponibilizando radiofármacos para diferentes aplicações diagnósticas. Desta forma, o desabastecimento do mercado dos reagentes liofilizados deverá refletir na comercialização dos geradores de 99Mo-99mTc.
Com relação à linha de produção de radiofármacos de flúor-18, também interditada, o IPEN-CNEN/SP reconhece a existência de outros fornecedores, tanto da própria CNEN (CDTN/Belo Horizonte) como da iniciativa privada (diversas unidades de produção no País), que poderiam absorver a demanda do Instituto para o radiofármaco fluordesoxiglicose (18F). Mas, espera retomar o convênio com a Secretaria de Estado da Saúde para fornecimento deste produto, de forma subsidiada, para atendimento exclusivo de pacientes do SUS, fato que reforça a importância da retomada da produção deste produto por parte do IPEN. Entretanto, atualmente, o IPEN-CNEN/SP é o único produtor do radiofármaco fluoreto de sódio (18F). O Instituto distribui este radiofármaco para 10 (dez) serviços de Medicina Nuclear localizados em São Paulo, Campinas, Porto Alegre e Goiânia. Em 2017, o IPEN-CNEN/SP distribuiu 527 doses deste radiofármaco (1 dose/procedimento diagnóstico). A interrupção da linha de produção de moléculas marcadas com flúor-18 acarretou o imediato desabastecimento deste radiofármaco, a partir de 21/05/2018, tendo em vista a característica de meia vida curta do radioisótopo flúor-18 (110 minutos), que impõe a produção diária do produto, não havendo, portanto, lotes em estoque.
Conforme manifestação do presidente da SBMN, Dr. Juliano J. Cerci, com relação à qualidade dos produtos fornecidos, "o IPEN ao longo de muitos anos foi único fornecedor de matérias primas e insumos para toda medicina nuclear brasileira e ainda exerce um papel essencial, sendo o único produtor e fornecedor da grande maioria destes liofilizados. Durante todo esse tempo sempre prestou excelentes serviços à população brasileira, sem que houvesse sequer um registro de intercorrências, de quaisquer natureza, envolvendo seus produtos. Esses liofilizados, juntamente com os geradores de tecnécio e os isótopos de meia vida curta baseados em flúor-18 constituem a espinha dorsal dos insumos necessários a realização da quase totalidade dos procedimentos na vasta maioria dos serviços de medicina nuclear por todo país”.
Recentemente, em reunião com a Direção (Dra. Daniela Marreco Cerqueira – Assessora do Gabinete do Diretor Presidente/GADIP) e as Gerências da ANVISA no MCTIC, coordenada pela Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN, em 24/04/2018, acordou-se firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o MCTIC e o MS. A proposta do TAC está em elaboração no IPEN-CNEN/SP e será encaminhada à CNEN, com a maior brevidade possível, em atendimento ao prazo acordado na reunião com a ANVISA, de 15/06/2018.
Ainda com relação às reformas para adequação da infraestrutura de produção, necessárias ao registro dos 38 produtos e obtenção do Certificado de Boas Praticas de Fabricação (CBPF) para as linhas de produção de radiofármacos do IPEN-CNEN/SP, há investimento orçamentário da CNEN/MCTIC e, principalmente, do MS (Secretária de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos) com R$17,6 milhões aportados e previsão de mais R$50 milhões na modernização de 3 (três) alas de produção, além dos R$13,6 milhões já aprovados pela FAPESP para P&D em novos radiofármacos.
No que diz respeito à contratação de funcionários para o Instituto, quesito considerado "um item basal para as demais
atividades e efetivo cumprimento das BPF”, de acordo com a COVISA, o IPEN encaminhou à CNEN e ao MCTIC demanda de 465 para concurso público. Também está em avaliação o "Novo Modelo de Gestão” para o Centro de Radiofarmácia, imprescindível à manutenção da produção de radioisótopos e radiofármacos no IPEN.
Diante deste quadro, e com o histórico de sucesso da produção e distribuição de radiofármacos pelo IPEN-CNEN/SP, associado aos esforços reais que vêm sendo realizados para adequação de infraestrutura e procedimentos, bem como para composição do quadro de servidores e colaboradores, o IPEN-CNEN/SP acredita e busca sensibilizar fortemente a autoridade sanitária, no sentido de conceder autorização para retomar a produção das linhas interditadas, principalmente para aqueles radiofármacos que são de produção exclusiva do Instituto.
Atenciosamente,
Wilson CalvoSuperintendente do IPEN
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- 12/06/2018 - VI Workshop de Inovação Tecnológica do IPEN traz novidades na área de empreendedorismoEste ano, renomada psicóloga realizou trabalho prévio junto aos alunos de pós-graduação do Instituto visando identificar as questões mais relevantes para serem abordadas no evento
Este ano, renomada psicóloga realizou trabalho prévio junto aos alunos de pós-graduação do Instituto visando identificar as questões mais relevantes para serem abordadas no evento
Empreendedorismo, Marco Legal da Inovação Tecnológica e Tecnologias Verdes são as três grandes temáticas do VI Workshop de Inovação no IPEN, a ser realizado de 19 a 21 de junho, na sede do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), na Cidade Universitária. A participação é gratuita e as inscrições podem ser realizadas neste link disponível no Portal IPEN. Uma das novidades, nesta sexta edição, é a participação da psicóloga Ana Maria dos Santos Costa, mestre em gestão de pessoas e especialista em Psicologia do Trabalho.
Com 25 anos de vivência nas áreas de gestão de pessoas e negócio, sustentabilidade e comunicação interna, Ana Costa abre a programação do dia 19, às 9h, abordando o tema "Competências de um Empreendedor de Sucesso”. A psicóloga já vem desenvolvendo um trabalho prévio junto aos alunos do IPEN no intuito de identificar as questões mais relevantes para eles sobre empreendedorismo, tema do primeiro dia do evento, que é promovido pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do Instituto.
"Estamos visitando todas as salas de aula no IPEN, conversando com os alunos sobre o workshop e distribuindo um questionário preparado ela Dra. Ana Costa, que é respondido pelos alunos objetivando realizar o perfil empreendedor dos nossos alunos”, afirmou Anderson Zanardi de Freitas, gerente do NIT-IPEN.
Ainda na manhã do primeiro dia, participam, como palestrantes, Leandro Queiroz, consultor e mentor de Novos Negócios da Escola de Negócios do Sebrae, e Carlos Marcellus Cysne, gerente de Projetos na IVIA Inovação Tecnológica. Queiroz apresentará o tema "Da universidade para o mercado: por que este caminho parece distante?” e Cysne falará sobre "Práticas de agilidade no gerenciamento de projetos de tecnologia e inovação”. Após a série de três palestras, haverá uma mesa-redonda com debate entre os presentes.
No período da tarde, haverá apresentação de Leonardo Teixeira, sócio-investidor da Blue-Whale; Bruno Avena de Azevedo, da ALTAVE (start uplocalizada na Incubaero, incubadora de empresas do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial – DCTA); Cláudio Rodrigues, do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia – CIETEC, entidade gestora da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de São Paulo USP/IPEN; e Oswaldo Massambani, superintendente Regional da FINEP em São Paulo.
Lei de Inovação
Outro diferencial deste ano, segundo Zanardi, é a série de palestras sobre a Lei de Inovação, temática do segundo dia do evento, quarta-feira, 20, a partir das 9h. "Vamos trazer representantes de diversos atores do sistema de inovação e teremos também a apresentação de projetos de inovação que estão em curso no IPEN. Os pesquisadores responsáveis vão abordar os pontos positivos e negativos vivenciados durante o processo de inovação”, acrescentou o gerente do NIT-IPEN.
Entre os palestrantes estão Álvaro Prata, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), Vânia Nogueira Maria Cabral dos Santos, procuradora da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autarquia à qual o IPEN é vinculado, Maria Paula Dallari Bucci, da Faculdade de Direito da USP, e os pesquisadores Leslie de Molnary, Denise Alves Fungaro, Barbara Paci Mazzilli e Fábio Coral. À tarde, Mauro Catharino, do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), ministra Oficina de Busca.
Feira Tecnológica
O terceiro e último dia (quinta-feira, 21) é destinado à Feira Tecnológica, com foco em Tecnologias Verdes. É uma espécie de rodada de negócios, oportunidade para empresas e pesquisadores conversarem sobre tecnologias do IPEN nessa área. De acordo com Zanardi, do seu vasto portfólio, o NIT selecionou 20 para serem oferecidas. Foram convidadas 166 empresas, das quais 48 confirmaram presença. Nesse dia, que acontece no saguão do prédio do Ensino, haverá exposição das tecnologias selecionadas, com a participação do NIT para orientações e intermediações.
"Esperamos concretizar alguns negócios nessa feira, mas o importante já esta sendo realizado, que é a divulgação do IPEN como instituto capaz de fornecer tecnologia para sociedade. Que possamos, com essas ações, incrementar a cultura de inovação no Instituto, bem como oferecer a nossos alunos uma nova oportunidade de futuro, que não se limita à vida acadêmica”, concluiu Zanardi.
O VI Workshop de Inovação Tecnológica do IPEN conta com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.
SERVIÇO
O quê: VI Workshop de Inovação Tecnológica do IPENQuando: 19, 20 e 21 de junhoHorário: Das 9h às 16h e das 9h às 13 (último dia)Onde: No Auditório Rômulo Ribeiro Pieroni, no Bloco A, (dias 19 e 20) e saguão do prédio do Ensino (dia 21), no campus do Instituto, na Cidade Universitária.Contatos: (11) 3133-9151/9152 - e-mail: nit@ipen.brProgramação completa aqui
Inscrições aqui
----Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional - ACI -
- 25/05/2018 - IPEN pronto a iniciar as atividades de projeto na área da saúde contemplado em edital da FAPESPReunião de esclarecimento sobre detalhes do projeto para capacitação em pesquisas nas áreas de radiofarmácia e radiações traz novo ânimo e estímulo a gerentes e pesquisadores do Instituto
Reunião de esclarecimento sobre detalhes do projeto para capacitação em pesquisas nas áreas de radiofarmácia e radiações traz novo ânimo e estímulo a gerentes e pesquisadores do Instituto
A manhã de 25 de maio marcou, no IPEN, o anúncio oficial do resultado de chamada da FAPESP, que culminou com a obtenção de R$ 13,5 milhões para o Instituto, de um total de R$ 120 milhões que serão destinados para o desenvolvimento e à modernização das instituições de pesquisa do Estado de São Paulo. O IPEN foi um dos 12 contemplados, entre os 19 participantes do edital. A reunião, convocada pela Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE), aconteceu na sala do Conselho Superior e reuniu gerentes de centros e pesquisadores.
O superintendente do Instituto,Wilson Calvo, iniciou o encontro comentando sobre a cerimônia de lançamento do Centro de Inovação em Novas Energias (Cine), realizada na FAPESP no dia anterior, do qual o IPEN participa por meio dos Centro de Células a Combustível e Hidrogênio (CCCH).
Em seguida, Marcelo Linardi, diretor da DPDE e que esteve presente na cerimônia realizada na Fundação, destacou a importância da colaboração interinstitucional no projeto de criação desse novo centro, que "envolve jovens e dedicados pesquisadores".
Após essa breve introdução, e agora referindo-se à chamada da FAPESP, Linardi resgatou o histórico do processo democrático e transparente que reuniu representantes de todos os centros de pesquisa do Instituto para a elaboração de um projeto conjunto em que todos pudessem se sentir representados. "Depois de muita análise e discussão, decidimosque seria importantedestacar no edital uma atividade aglutinadora e da qual temos competência e tradição: a Radiofarmácia”, comentou. "Assim, o Instituto elaborou o projeto 'Capacitação Científica, Tecnológica e em Infraestrutura em Radiofármacos e Radiações a Serviço da Saúde'", acrescentou o diretor da DPDE.O anúncio do resultado pela FAPESP ocorreu no dia 28 de março, entretanto a DPDE buscou mais esclarecimentos junto à Fundação e obteve, após recursos, um adicional para a obtenção de um microscópio sub-nano laser Snom (do inglês Near-field Scanning Optical Microscopy), equipamento "imprescindível”, de acordo com Linardi, para as pesquisas a serem realizadas no Centro de Radiofarmácia.
Fernando Moreira, responsável pelo Escritório de Gestão de Projetos (EGP), prosseguiu a reunião com orientações e detalhes sobre o edital, anunciando a parte que caberá dos recursos e bolsas concedidas a cada Centro de Pesquisa participante do projeto.
"Em um momento em que os recursos para ciência e tecnologia são escassos, o resultado positivo do edital FAPESP para os institutos de pesquisa, quanto na participação no Centro de Inovação para Novas Energias da FAPESP com a Shell, reforçam a responsabilidade, o estímulo e a determinação dos pesquisadores, técnicos e demais servidores do instituto em prosseguir fazendo ciência, tecnologia e inovação", concluiu Linardi.
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- 16/05/2018 - Música popular brasileira foi o destaque das apresentações musicais no IPENOs grupos Fala de Flauta e Mãe D´Água apresentaram excelente repertório de MPB no auditório do IPEN. Próximo concerto será em 20/06
Os grupos Fala de Flauta e Mãe D´Água apresentaram excelente repertório de MPB no auditório do IPEN. Próximo concerto será em 20/06
"Carinhoso”, de Pixinguinha, abriu o segundo concerto de música de câmara no auditório do IPEN na quarta-feira 16 de maio. O quarteto "Fala de Flauta” apresentou um repertório de obras consagradas que iam do popular Noel Rosa ao erudito de Heitor Villa-Lobos.Como o nome do grupo anuncia, sua formação evidencia o uso das flautas transversais. Arranjos criativos e exímia execução das obras caracterizaram o concerto. Liderado por Fábio Ferreira, o grupo conta ainda com a participação de Ester Benvenuto, Graziella Souza e Rafael Ilhéo.
Segundo grupo a se apresentar, o "Mãe D´Água" tem como proposta resgatar obras de compositoras de Música Popular Brasileira. Formado no início de 2018, o quinteto tem Lorena Galati como intérprete e arranjos para violão e sopros executados por Alex Amaral (violão), Luisa Carvalho (flauta), Salomão Sidharta (clarinete), Moisés Lessa (fagote) e Daniel Alfaro (percussão). Dentre as compositoras que tiveram suas canções interpretadas pelo jovem grupo, destacam-se Dolores Duran, Fátima Guedes, Joyce e Marlui Miranda.
As apresentações são gratuitas e coordenadas pelo Prof. Michael Alpert, coordenador do Laboratório de Música de Câmara (Lamuc) da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP.
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- 16/05/2018 - Música em dobro nas Quartas MusicaisOs grupos Fala de Flauta e Mãe D´Água apresentam-se no IPEN em 16/05, às 12h30
Os grupos Fala de Flauta e Mãe D´Água apresentam-se no IPEN em 16/05, às 12h30
As apresentações estão inseridas no projeto Quartas Musicais realizado entre o IPEN e o Laboratório de Música de Câmara (LAMUC), da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). A série de concertos mensais acontece há dez anos e é coordenada pelo Prof. Michael Alpert.
Os integrantes de Fala de Flauta:
Fábio Ferreira/Flauta Transversal
Ester Benvenuto/Flauta Transversal
Graziella Souza/Flauta Transversal
Rafael Ilhéo/Flauta TransversalMãe de Água:
Lorena Galati/Voz
Daniel Alfaro/Percussão
Alex Amaral/Violão
Luísa Carvalho/Flauta
Salomão Sidharta/Clarinete
Moisés Lessa/FagoteAs apresentações são gratuitas e realizadas no Auditório Prof. Dr. Rômulo Ribeiro Pieroni, IPEN.
Informações com a Assessoria de Comunicação Institucional, ACI, pelos telefones 11 3133-9092, 3133-9095 – e-mail:pergunta@ipen.br
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- 10/05/2018 - CNEN e Sociedade de Radioterapia formalizam acordo para fortalecer a proteção radiológicaFormalização visa profissionalizar ações para melhor interação entre todos em prol da sociedade brasileira, o "grande gol", segundo presidente da CNEN. Assinatura ocorreu na sala da Superintendência do IPEN.
Formalização visa profissionalizar ações para melhor interação entre todos em prol da sociedade brasileira, o "grande gol", segundo presidente da CNEN. Assinatura ocorreu na sala da Superintendência do IPEN.
Visando ao fortalecimento da proteção radiológica e da segurança de profissionais expostos em áreas destinadas à radioterapia, um acordo de parceria entre a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e a Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) foi firmado por respectivos presidentes Paulo Roberto Pertusi e Arthur Accioly Rosa, em solenidade realizada na tarde desta quinta-feira, 10, na Superintendência do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), na Cidade Universitária, São Paulo.
De acordo com Pertusi, a decisão de formalizar o acordo no IPEN se deu pelo entendimento de que "é importante que a CNEN se faça presente em suas várias unidades para que elas também se sintam mais presentes na organização como um todo”. Nessa perspectiva, o presidente da autarquia acrescentou que pretende realizar outros eventos "itinerantes” – a CNEN tem unidades no próprio Rio de Janeiro (IRD e IEN), onde está a sua sede, em Belo Horizonte (CDTN), em Goiânia (CRCN-CO) e em Recife (CRCN-NE).
Antes da assinatura propriamente dita, o superintendente do IPEN, Wilson Calvo, deu as boas-vindas aos presentes e ressaltou a honra de o Instituto receber esse "momento sublime”. "CNEN e SBRT têm como missão promover a tecnologia no País, e esse acordo é uma demonstração do esforço para a melhoria contínua da segurança e da qualidade de suas atividades”, disse. Calvo salientou que o IPEN tem contribuído por meio da pós-graduação e adiantou a intenção de convênio com a Unifesp para treinamento de técnicos em radioterapia.
Alexandre Gromann, diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear (DRS) da CNEN, afirmou que regulação e fiscalização também são muito importantes, como a pesquisa, e salientou a importância da formalização da parceria com a SBRT. "Para nós, da DRS, está muito claro o significado dessa estreita cooperação, uma vez que existe realmente uma atividade bastante próxima entre a DRS e a sociedade, na área do Facure”, disse, referindo-se à Coordenação Geral de Instalações Médicas e Industriais da CNEN, comandada por Alessandro Facure.
"Considero esse momento como sendo histórico e é uma honra, para mim, estar aqui. Acho que a sinalização que a CNEN dá para a Sociedade Brasileira de Radioterapia e para as sociedades de maneira geral – e destaco a presença do Homero [Lavieri Martins], da ABFM [Associação Brasileira de Física Médica], também parceira nossa – é que está disposta a ouvir e colaborar. Afinal, nosso objetivo é comum ao objetivo da Sociedade, que é promover a prática da Radioterapia no País de maneira segura, garantindo a proteção radiológica não só dos pacientes como dos trabalhadores e públicos”.
Facure também ressaltou que já havia "bastante interação” entre CNEN e SBRT, mas acredita que a formalização do termo de cooperação é "um instrumento importante para sinalizar a disposição do órgão regulador (CNEN) com as sociedades, para elevar o nível de segurança das práticas”. "Destaco aqui a presença do Eduardo Weltman, que foi quem começou essa discussão conosco. A gente se estendeu bastante, a assinatura não pode ser celebrada quando ele era o presidente, mas é uma honra tê-lo aqui. Estamos sempre abertos a ouvir e a discutir com a sociedade as melhores soluções para problemas envolvendo as radiações ionizantes”.
Arthur Accioly Rosa agradeceu a hospitalidade do IPEN, fez um breve resumo dos 20 anos de história da SBRT – antes "um capítulo” do Colégio Brasileiro de Radiologia, hoje sociedade médica independente vinculada à Associação Médica Brasileira – , e afirmou que a entidade vive seu momento de "efervescência”, com aproximadamente 500 associados, e vemos o crescimento da radioterapia, muito pela "necessidade”.
Segundo ele, os dados disponíveis indicam uma desassistência em torno de 40% de necessidade, e obviamente isso traz um impacto no tratamento do câncer no Brasil. "O governo vem sentindo isso e há cinco anos se movimentou para um projeto de expansão, que mostrou as dificuldades que temos para fazer as coisas do jeito certo, dentro da regulação e com pessoal capacitado”.
Accioly também fez menção a Eduardo Weltman, de cuja gestão foi vice-presidente, e seu papel de profissionalizar a SBRT. Salientou o grau de dedicação da Sociedade, que é proporcional à sua importância. "Essa aproximação com a CNEN só vem se somar aos esforços pela busca da melhor radioterapia com segurança”.
Profissionalização – Homero Lavieri Martins, da ABFM, parabenizou CNEN e SBRT pela formalização do acordo, alertando para que a relação entre ambas não seja de caráter pessoal e sim profissional, observação ratificada por Weltman. "Que esse acordo possa realmente se refletir em uma relação menos ‘pessoal’, de boa vontade, e mais formal, que seja um acordo bem feito e bem regulamentado”.
Ao final, Paulo Roberto Pertusi comentou que a CNEN também via esse "fenômeno de pessoalizar” as ações, mas que esse acordo traria avanços nessa direção. Elogiou publicamente o trabalho de Alexandre Gromann à frente da DRS e encerrou falando da missão da autarquia. "Nossa visão é servir a sociedade brasileira na parte regulatória – importantíssima, na pesquisa e desenvolvimento”.
A ideia de fazer eventos itinerantes, segundo Pertusi, é também para dar a oportunidade de as da CNEN conhecerem melhor o trabalho da DRS. "Temos que garantir que o uso da energia nuclear no seu sentido mais amplo seja seguro, controlado, com as melhores práticas possíveis”. Concluiu dizendo que a CNEN vive uma nova fase em que pretende oferecer qualidade e inovação às suas ações, visando sempre o usuário final, que é a população. "Temos que eliminar a barreira que distancia autoridades regulatórias do licenciado. A melhor interação entre todos em prol da sociedade brasileira é o grande gol”.
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ServiçoO que: Acordo de Parceria para Fortalecimento da Proteção Radiológica e Segurança em Exposições Médicas na Área de Radioterapia.Partes: Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN e Sociedade Brasileira de Radioterapia - SBRTQuando: 10 de maioOnde: IPEN, Cidade Universitária.
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- 09/05/2018 - Alunos e instrutores de curso da Marinha visitam o IPENOs visitantes da Marinha conheceram as instalações do Reator Nuclear IEA-R1 e do Centro de Radiofarmácia
Os visitantes da Marinha conheceram as instalações do Reator Nuclear IEA-R1 e do Centro de Radiofarmácia
Foram 29 militares, entre alunos e instrutores da Marinha, que visitaram o IPEN na manhã de 9 de maio. A visita complementa o Curso Especial de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica ministrado na região de Iperó, São Paulo. O objetivo foi oferecer mais informações aos participantes e permitir conhecer instalações que operam com materiais radioativos. Os visitantes, acompanhados por representantes da Assessoria de Comunicação Institucional, visitaram o Centro do Reator de Pesquisa (CRPq) local em que foram recebidos pelo pesquisador José Roberto Berreta. No Centro de Radiofarmácia (CR), a comitiva foi recebida pela pesquisadora Regina C. Gorni Carneiro.
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- 09/05/2018 - IPEN lança edição do Progress Report 2014 - 2016A nova edição do Progress Report do IPEN abrange o período de 2014 a 2016
A nova edição do Progress Report do IPEN abrange o período de 2014 a 2016
A edição do Progress Report foi organizada pela Diretoria de Pesquisa Desenvolvimento e Ensino (DPDE) com coordenação executiva e edição de Martha M. F. Vieira, da Coordenadoria de Ensino e Mery P. Z.Igami, da Gerência de Documentação Científica. A coordenação geral é de Marcelo Linardi, diretor da DPDE.
Participaram do conselho editorial: Alberto Saburo Todo, Almir Oliveira Neto, Ana Copat Mindrisz, Carmem Cecilia Bueno, Claudio José da Rocha, Eduardo Landulfo, Gilberto Hage Marcondes, Janete Cristina G. Gaburo Carneiro, Guilherme Soares Zahn, Marcelo da Silva Rocha, Marcelo Francis Maduar, Martha Marques Ferreira Vieira, Mery P. Zamudio Igami, Regina Célia Gorni Carneiro e Roberto Vicente.
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- 08/05/2018 - IPEN recebe delegação da Universidad de La Salle, ColômbiaA comitiva da Universidade de La Salle foi recepcionada em 08/05 por Isolda Costa, coordenadora do Programa de Internacionalização do IPEN
A comitiva da Universidade de La Salle foi recepcionada em 08/05 por Isolda Costa, coordenadora do Programa de Internacionalização do IPEN
Após uma apresentação sobre as atividades do IPEN e a troca de informações sobre possíveis projetos em conjunto e acordos de cooperação, os visitantes conheceram as instalações do Centro do Reator Nuclear de Pesquisa (CRPq), onde foram recebidos pelo pesquisador José Roberto Berretta.
Participaram da comitiva: Luis Fernando Ramírez Hernández, vice-reitor de Pesquisa e Transferência, Carolina B. Jacometo, do Departamento de Ciências da Agricultura e os professores Victor F. M. Cardona, Hugo Fernando Guerrero Sierra, Ingrid A. J. Barboza e Laila Bernal Bechara. -
- 07/05/2018 - IPEN promove treinamento em microscopia eletrônica aplicada à ciência forenseSegundo organizadores, o curso é destinado a alunos de pós-graduação, mas com participação aberta para alunos de iniciação científica
Segundo organizadores, o curso é destinado a alunos de pós-graduação, mas com participação aberta para alunos de iniciação científica
Apesar de ter estreita relação com a criminalística, a Ciência Forense não se restringe apenas à investigação de crimes. O conjunto de todos os conhecimentos científicos e técnicos nessa área é utilizado também para assuntos legais cíveis, penais ou administrativos, e seus métodos se estendem a outras áreas científicas, sendo uma ciência interdisciplinar que envolve física, química, biologia, entre outras.
Nesse contexto a microscopia eletrônica de varredura (MEV) é uma das mais importantes ferramentas na análise de materiais e vem sendo amplamente utilizada em pesquisas forenses tanto clássica como nuclear. Seus princípios de funcionamento básico, assim como conceitos físicos das interações entre elétrons e superfícies e o sistema de análise por energia dispersiva de raios-x serão apresentados no curso "Aplicações da microscopia eletrônica nas ciências forenses clássica e nuclear”, promovido pelo Centro de Lasers e Aplicações (CLA) do IPEN, a ser realizado nos dias 10, 17 e 24 de maio, e 7 de junho serão apresentados
"O objetivo principal do curso é fornecer uma visão geral do uso do microscópio eletrônico em investigaçõesforenses clássicas e nucleares , com a exposição de casos resolvidos”,informou Jorge Eduardo de Souza Sarkis, pesquisador responsável pelo treinamento e atuante nesse campo científico.
Ministrado pelo físico perito forense e pós-doutorando do CLA, Osvaldo Negrini Neto, doutor em Ciências, e por Sarkis, o treinamento está dividido em dois módulos: "Funcionamento básico e operação de MEV” e "Interações elétrons-amostra”, ambos com aulas teóricas e práticas. No primeiro, que acontece em 10 de maio, das 14h às 17h, serão abordados os seguintes tópicos: As bases da formação da imagem no MEV; Lentes eletrônicas e bobinas de deflexão; Aberrações da imagem; Profundidade de campo; Preparação de amostras e Aplicações Forenses Clássica e Nucleares.
O segundo módulo, no dia 17 de maio, mesmo horário, abordará os tópicos Espalhamento inelástico; Espalhamento elástico; Elétrons retroespalhados; Emissão de raios-x, Análise por energia dispersiva (EDS) e Aplicações Forenses Clássicas e Nucleares I. As aulas práticas serão realizadas nos dias 24 de maio e 7 de junho, também no período da tarde, totalizando 20 horas-aulas ao longo de quatro encontros. Todas as aulas serão na Sala de Seminários do CLA, e as práticas estão planejadas para ao Laboratório de Multiusuários do CLA.
O curso destina-se a alunos de pós-graduação (mestrado e doutorado) com participação aberta para alunos de iniciação científica. As vagas são limitadas e as inscrições poderão ser feitas até o dia 9 de maio, através de e-mail dirigido ao Prof. Jorge Sarkis jesarkis@ipen.br e ao Prof. Osvaldo Negrini osvaldo.negrini@ipen.br. Os interessados devem informar o departamento e orientador.
Sobre o MEV– É um tipo de microscópio eletrônico capaz de produzir imagens de alta resolução da superfície de uma amostra. Devido à maneira com que as imagens são criadas, imagens de MEV têm uma aparência tridimensional característica e são úteis para avaliar a estrutura superficial de uma dada amostra.
Expertise – Em março de 2016, o IPEN promoveu, em parceria com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), e sob a coordenação de Sarkis, o "Curso Regional de Introdução à Ciência Forense Nuclear", com a participação de 42 alunos, a maioria de países latino-americanos
----Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional
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- 06/05/2018 - Encontro de Outono da SBF - EOSBF 2018O Encontro de Outono da Sociedade Brasileira de Física acontece de 6 a 11 de maio em Foz do Iguaçu, PR
O Encontro de Outono da Sociedade Brasileira de Física acontece de 6 a 11 de maio em Foz do Iguaçu, PR
O EOSBF (anteriormente denonimado de Encontro Nacional de Física da Matéria Condensada), é considerado o maior evento de Física realizado no País. Em sua 41ª edição, o evento reunirá importantes pesquisadores nacionais e estrangeiros para discutirem temas relacionados às seguintes áreas: Física Atômica e Molecular, Física Biológica, Física Estatística e Computacional, Física da Matéria Condensada e Materiais, Física Médica e a mais nova área temática, Física na Empresa.
O evento contará com sessões plenárias, apresentações orais, sessão de pôsteres entre outras atividades.
Inscrições e informações adicionais no site do evento: www:sbfisica.org.br
A pesquisadora do Centro de Lasers e Aplicações (CLA) do IPEN, Denise Zezell, participa do comitê organizador do evento.
Realização da Sociedade Brasileira de Física (SBF) com o apoio da Capes, CNPq, FAPEMIG, FAPERJ e FAPESP.
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- 25/04/2018 - IPEN recebe a visita de oficiais da Marinha do BrasilO interesse pelo Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) foi um dos destaques da visita de oficiais da Marinha ao IPEN em 25/04
O interesse pelo Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) foi um dos destaques da visita de oficiais da Marinha ao IPEN em 25/04
A comitiva formada por oficiais da Marinha do Brasil, em sua maioria Engenheiros Navais, foi recepcionada pelo superintendente do IPEN, Wilson Calvo, e pelo coordenador técnico do RMB, José Augusto Perrotta que proferiu uma palestra sobre o empreendimento que será construído em Iperó, SP.
Após a apresentação e a visita ao Espaço Cultural Marcello Damy, o grupo conheceu as instalações do Reator Nuclear de Pesquisa IEA-R1, em operação desde 1957. O gerente do Centro do Reator de Pesquisa (CRPq), Frederico Genezini acompanhou o grupo esclarecendo sobre as atividades desenvolvidas no local.
Entre os participantes da visita, estavam o Contra-Almirante Engenheiro Guilherme Dionízio Alves, diretor de Desenvolvimento de Submarinos, o Capitão de Mar e Guerra Alexandre Tito dos Santos, Capitão de Mar e Guerra Oswaldo Monteiro, Capitão de Mar e Guerra (EN) Rogério Prado Lima de Souza, diretor do Centro de Coordenação de Estudos da Marinha em São Paulo, entre outros. -
- 18/04/2018 - Temporada 2018 de apresentações musicais abre com Los RaulinosLos Raulinos apresentou-se no auditório do IPEN em 18 de abril com a cantora Deborah Marchini. Próximo concerto será em 16 de maio
Los Raulinos apresentou-se no auditório do IPEN em 18 de abril com a cantora Deborah Marchini. Próximo concerto será em 16 de maio
A parceria entre o Laboratório de Música de Câmara (LAMUC) da Escola de Comunicações e Artes , ECA/USP e o IPEN completa uma década em 2018. Diversos grupos e profissionais que consolidaram suas carreiras apresentaram-se no auditório do Instituto nesse período. As apresentações são mensais e gratuitas com coordenação do Prof. Michael Alpert. A apresentação de abertura da temporada 2018 aconteceu com show do grupo Los Raulinos no dia 18 de abril e contou com um repertório com forte inspiração no gypsy jazz, com arranjos originais.O grupo é formado pelos músicos Thiago Brisolla (violino), Giovanni Chiavacchi (violão) e Felipe Parisi (violoncelo). O trio iniciou a apresentação com "Belleville", de Django Reinhart, um dos clássicos do gypsy jazz. A cantora Deborah Marchini foi convidada a participar da apresentação e interpretou, entre outras canções, "I´ll See You in My Dreams", de Jones e Kahn e "All of Me" de Simons e Marks.
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- 10/04/2018 - Palestra internacional sobre células a combustível de membrana alcalinaO Dr. John Robert Varcoe, da Universidade de Surrey, Inglaterra, profere a palestra 'Anion-exchange polymer electrolytes for alcaline membrane fuel cells', em 10 de abril, 10h, na Sala de Seminários do Centro de Ciência e Tecnologia de Materiais (CCTM) do IPEN
O Dr. John Robert Varcoe, da Universidade de Surrey, Inglaterra, profere a palestra 'Anion-exchange polymer electrolytes for alcaline membrane fuel cells', em 10 de abril, 10h, na Sala de Seminários do Centro de Ciência e Tecnologia de Materiais (CCTM) do IPEN
O Dr. Varcoe é professor de Química dos Materiais do Departamento de Química da Faculdade de Engenharia e Ciências Físicas da Universidade de Surrey, Inglaterra. Cursou a Universidade de Exeter onde defendeu seu doutorado em 2.000. Foi nomeado professor na Universidade de Surrey em agosto de 2006. Em 2010 recebeu o título de Pesquisador do Ano da Surrey e recebeu uma Bolsa de Liderança EPSRC (2010-2015).
Informações com Dra. Isolda Costa (tel. 11 3133-9226 - e-mail: icosta@ipen.br) pesquisadora do Centro de Ciência e Tecnologia dos Materiais (CCTM) do IPEN , também responsável pelo setor de Internacionalização do Instituto.
Local: IPEN - Av. Prof. Lineu Prestes, 2.242, Cidade Universitária - S. Paulo - SP
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- 28/03/2018 - IPEN é contemplado com R$ 13,6 milhões pelo Governo do Estado, em edital da FAPESPRecursos serão destinados à capacitação científica, tecnológica e também para infraestrutura na área de radiações a serviço da saúde. Superintendente Wilson Calvo destaca parceria com a SEDCTI
Recursos serão destinados à capacitação científica, tecnológica e também para infraestrutura na área de radiações a serviço da saúde. Superintendente Wilson Calvo destaca parceria com a SEDCTI
O IPEN foi uma das instituições contempladas pelo Governo do Estado na chamada "Desenvolvimento Institucional de Pesquisa dos Institutos Estaduais de Pesquisa no Estado de São Paulo”, da FAPESP, com R$ 13,6 milhões e uma bolsa extra de Jovem Pesquisador destinados ao projeto "Capacitação Científica, Tecnológica e em Infraestrutura em Radiofármacos e Radiações a Serviço da Saúde”. Foram selecionadas 12 propostas, apresentadas por 19 institutos de pesquisa, aos quais serão disponibilizados R$ 120 milhões, conforme previsto no edital. A decisão final, após revisões, foi anunciada na quarta-feira, 28.
"O fato de estarmos entre os Institutos de maior arrecadação nesse edital evidencia a excelência de nossas pesquisas e muito nos orgulha. Felizmente, a FAPESP entendeu as nossas necessidades e reconsiderou a nossa proposta, liberando mais R$ 4 milhões”, afirmou Marcelo Linardi, diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino do IPEN. Ele se refere à primeira decisão anunciada em 23 de novembro, quando a FAPESP cortou 50% dos recursos solicitados, destinando R$ 10 milhões ao Instituto, dos R$ 20 milhões previstos na proposta original, o que poderia comprometer as metas do projeto.
"Nós solicitamos recursos visando alguns serviços para incrementar a pesquisa no Centro de Radiofarmácia, que foram cortados sem justificativa, e também um Snom, microscópio sub-nano a laser, equipamento essencial para o desenvolvimento de novos radiofármacos. Na primeira decisão, a FAPESP negou, alegando que já havia esse equipamento no Estado de São Paulo. Mas o que já existe é um de resolução de 100 nano, nós queríamos um sub-nano, portanto, não é o mesmo. Então, pedimos reconsideração e um adicional de R$ 4 milhões, eles entenderam nossas necessidades e confirmaram o valor final”, explicou Linardi.
O Snom (do inglês Near-field Scanning Optical Microscopy) é essencial, segundo Linardi, porque é o único método óptico (portanto, não invasivo) com super-resolução que permite mapear o interior de uma molécula com resolução sub-nanométrica. "Como os novos radiofármacos de alta tecnologia são nano-estruturados, esse equipamento é essencial, é umapotente ferramenta para estudar detalhes de amostras biológicas, pois fornece imagens ópticas com resolução espacial nanométrica e informação topográfica simultaneamente”, salientou o diretor da DPDE.
Ainda de acordo com Linardi, só há dois equipamentos Snom no mundo, o do IPEN será o terceiro. "Para dar uma ideia do alto nível de caracterização que o equipamento fornece, os grupos de pesquisa que o utilizam publicam com relativa frequência na Revista Nature, uma das mais prestigiadas revistas científicas do mundo, com fator de impacto 40. Significa que nós, no IPEN, estaremos habilitados a publicar em revistas de alto impacto”, ressaltou, acrescentando que o Instituto estará à altura de dar essa resposta à sociedade. "Agora nós teremos condições técnicas para produzir trabalhos na área e radiofarmácia e nanotecnologia de alto nível”.
"O IPEN será muito beneficiado por mais esta oportunidade que o Governo do Estado de São Paulo oferece nessa importante ação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, com recursos da FAPESP. Esperamos avançar ainda mais na pesquisa e fomentar o empreendedorismo no Instituto, incentivando a transferência do conhecimento em produtos e serviços de valor agregado para o mercado. Temos aqui o Cietec, que é a entidade gestora da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de São Paulo USP/IPEN, com exemplos de sucesso nessa área. Então, essa parceria com a Secretaria é de extrema importância para nós", salientou Wilson Calvo, superintendente do Instituto.
O edital lançado pela FAPESP teve como objetivo modernizar os institutos de pesquisa do estado que "necessitavam de uma injeção de recursos que lhes permitisse atualizar suas atividades”, segundo declarou o presidente da FAPESP, José Goldemberg, na ocasião do lançamento, em 25 de maio de 2017. "Por essa razão”, complementou, "além de contemplar a aquisição de equipamentos modernos, deu grande ênfase à capacitação de pessoal de alto nível científico e tecnológico, capaz de utilizar esses equipamentos adequadamente”.
Mais informações sobre o Projeto estarão disponíveis no Órbita IPEN, edição Março-Abril.
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Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional -
- 27/03/2018 - INPE faz entrega oficial do projeto executivo do Laboratório de Fusão Nuclear à CNENEmpreendimento será instalado no complexo do RMB, em Iperó. CEN/IPEN colaborou no preparo de documentação para o edital
Empreendimento será instalado no complexo do RMB, em Iperó. CEN/IPEN colaborou no preparo de documentação para o edital
O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Ricardo Galvão, e comitiva estiveram no IPEN nesta segunda-feira, 26, para apresentar e entregar oficialmente o projeto executivo do Laboratório de Fusão Nuclear (LFN) à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autarquia que vai gerenciar o empreendimento, nesse ato representada pelo coordenador geral de Ciência e Tecnologia Nucleares, Orlando Gonçalves. O LFN será construído no complexo do Reator Multipropósito Brasileiro, em Iperó, região de Sorocaba.
Júlio Guimarães Ferreira, pesquisador do Laboratório Associado de Plasmas (LAP) do INPE, foi o responsável pela apresentação. Ele fez um breve retrospecto da pesquisa em fusão nuclear no Instituto, desde o surgimento do LAP, na década de 70, até o momento em que se consolida o projeto do LFN com a assinatura do Termo de Cooperação CNEN/INPE, em maio de 2016. Inicialmente, a proposta era de criação de um Laboratório Nacional de Plasma (LNP), no âmbito do então Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), na década de 80.
Segundo Ferreira, esse Laboratório teria o Experimento Tokamak Esférico (ETE) como máquina principal. Tokamak, do russo Токамак, é um reator experimental de fusão nuclear, basicamente um potente eletroímã que produz um campo magnético toroidal para o confinamento de plasma. "O impasse na criação do empreendimento levou os pesquisadores do LAP-INPE a desenvolver, nos anos 1990, o ETE com porte compatível com as instalações do Instituto”, afirmou.
Em dezembro de 2000, foi registrada a primeira descarga tipo tokamak do ETE, com mais de nove mil disparos desde então. Somente três anos depois, em 2003, o projeto contou com dotação orçamentária específica para Fusão no Plano Plurianual (PPA) do INPE, proveniente da União. A partir de 2006, todas as atividades na área de fusão nuclear passaram a ser coordenadas pela Rede Nacional de Fusão, criada via Portaria pelo MCT. Também caberia a essa rede preparar a criação do Laboratório Nacional de Fusão.
Ferreira relatou que os procedimentos para transferir as atividades em fusão nuclear do INPE para a CNEN, com os primeiros passos para o estabelecimento de um Termo de Cooperação interinstitucional, iniciaram-se entre 2009 e 2010. "Mas a proposta de instalação do Laboratório em Iperó, na área destinada ao RMB, ocorreu em 2012. E em vez de Laboratório Nacional [de Fusão] passou a ser Laboratório de Fusão Nuclear”, salientou o pesquisador, acrescentando que, em dezembro de 2013, o projeto submetido à FINEP foi aprovado.
Nesse momento, o diretor do INPE, Ricardo Galvão, pede a palavra e faz um agradecimento direcionado ao engenheiro José Augusto Perrotta, coordenador técnico do Projeto RMB pela CNEN, que teria sugerido a instalação em Iperó. "Quero aqui agradecer ao Dr. Perrotta, que foi ele quem fez inicialmente essa proposta, e ela foi muito bem recebida no MCT. O ministro Marco Antonio Raupp, na época, se encantou com a ideia. Depois, houve todas essas mudanças no Ministério. Mas o convite do Dr. Perrotta foi muito importante para consolidar a proposta”.
O Termo de Cooperação CNEN/INPE foi assinado em maio de 2016. A FINEP aprovou, via Fundep, o total de R$ 4 mi para execução em até três anos. Esse montante seria destinado à contratação do projeto de engenharia das instalações do LFN, a custeio para manter e aprimorar a operação do ETE e também à incorporação de bolsistas para a execução dessas atividades. "Ainda não foi possível solucionar implementação de bolsas, o que nos levou a focar no projeto de engenharia”, explicou Ferreira.
O IPEN no projeto
Em novembro de 2014, a equipe do LAP/INPE iniciou as discussões internas e a coleta de informações sobre o RMB para o processo de contratação, tendo o edital do próprio RMB como "inspiração”. Em 2015, o por meio da colaboração do seu Centro de Engenharia Nuclear (CEN), o IPEN contribuiu para o avanço no preparo de documentação, em parceria também com o Laboratório de Integração e Testes (LIT/INPE), o que possibilitou a conclusão dos trabalhos em tempo hábil. Em dezembro de 2016, foi publicado o edital.
"Três empresas se apresentaram, a vencedora foi a Minerba Fuchs Engenharia S.A.. Os trabalhos começaram em fevereiro de 2017. E hoje estamos aqui, para entregar oficialmente o projeto à CNEN”, disse Ferreira.
Marcelo Linardi, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento (DPDE) do IPEN, representando o superintendente Wilson Calvo, considera este momento histórico para o Brasil, cujas palavras foram corroboradas na fala do Diretor do INPE. "Este ato reflete o empenho de vários pesquisadores e instituições ao longo de anos, é, sem dúvida, um marco para a ciência e tecnologia brasileira, e temos orgulho de participar disso”, declarou.
"É uma satisfação, para mim, estar aqui participando dessa reunião. É um sonho de quase 50 anos, e é muito importante esse passo para o Brasil. Desde já quero agradecer à CNEN e a todos que apoiaram muito esse projeto. Também quero destacar a equipe do LIT [Laboratório de Integração e Testes] do INPE. Foi um trabalho de alta qualidade deles, sem o qual não teríamos chegado até aqui. Realmente, esse projeto executivo é motivo de muito orgulho”, disse Ricardo Galvão.
"Para nós também é uma satisfação presenciar essa etapa que está sendo concluída agora, com a apresentação do projeto e a aprovação formal pela CNEN. O próximo passo é discutir as etapas seguintes”, afirmou Orlando Gonçalves, acrescentando que o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da autarquia e ex-superintendente do IPEN, José Carlos Bressiani, "gostaria muito de estar presente, mas não pode vir devido a outros compromissos”.
Também participaram do ato Guilherme B. Moreno Silva, Carlos de Oliveira Lino, Carlos Alberto Villarta Fuliene, João Rizzetto e Maria Célia Ramos de Andrade (INPE); e Nilson Dias Vieira Júnior, Sílvio Carlos Menzel e Maria Alice Morato Ribeiro (IPEN).
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- 26/03/2018 - Diretor da AIEA visita IPEN e ratifica Acordo de Cooperação em C&T com a CNENDazhu Yang conheceu três importantes Centros de Pesquisa do Instituto e destacou a atuação do Brasil como país-membro da AIEA
Dazhu Yang conheceu três importantes Centros de Pesquisa do Instituto e destacou a atuação do Brasil como país-membro da AIEA
Dando continuidade à sua primeira visita técnica ao Brasil, o diretor-geral adjunto e chefe do Departamento de Cooperação Técnica da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Dazhu Yang, esteve no IPEN na sexta-feira, 23, para conhecer as principais atividades do Instituto. Na ocasião, ele e o presidente da CNEN, Paulo Roberto Pertusi, ratificaram o "Practical Arrangements between the AIEA and the CNEN” (Acordos Práticos entre a AIEA e a CNEN, em tradução livre).
O objetivo desses Acordos Práticos é estabelecer o planejamento de cooperação entre as partes na área de Capacitação em Ciência e Tecnologia. Dentre as atividades previstas estão promover formação de recursos humanos em programas de curto e longo prazo, por meio de cursos de graduação e pós-graduação, e oferecer treinamentos em diversas áreas como, por exemplo, alimentação e agricultura, aplicações industriais, medicina nuclear e radiológica, monitoramento ambiental, gestão de rejeitos radioativos, dentre outras.
Também estão previstas ações como a disponibilização de especialistas e docentes para apoiar atividades nas áreas mencionadas e para os para os países de língua portuguesa, além da possibilidade de utilização de instalações analíticas de laboratórios brasileiros para realizar atividades colaborativas.
"Sei que o Brasil tem importantes colaborações com AIEA desde que se tornou país-membro, em 1957, mesmo ano em que a Agência foi estabelecida. E é um membro muito ativo, sempre promovendo atividades colaborativas em segurança nuclear e no uso pacífico da energia e da tecnologia nuclear para o seu desenvolvimento”, afirmou Dazhu Yang.
Acompanhado do chefe do Departamento de Cooperação Técnica da Divisão da América Latina e Caribe, Raul Ramirez Garcia, e da pela coordenadora-geral de Assuntos Internacionais (CGAI) da CNEN, Viviane da Silva Simões, Dazhu Yang foi recepcionado no IPEN pelo superintendente Wilson Calvo e por diretores e gestores dos Centros de Pesquisa, além de Paulo Pertusi, que proferiu o discurso de boas-vindas. Também presente o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN e ex-superintendente do IPEN, José Carlos Bressiani.
Abrindo a programação, a gerente do Programa de Internacionalização, Isolda Costa, fez uma breve explanação do "IPEN em números”, destacando os principais indicadores do Instituto, e, em seguida, o engenheiro José Augusto Perrotta apresentou o projeto Reator Multipropósito Brasileiro (RMB).
Bastante curioso sobre aspectos técnicos relacionados ao RMB, Dazhu Yang fez alguns questionamentos e depois seguiu para visitas ao Centro do Reator de Pesquisas (CRPq), ao Centro de Radiofarmácia (CR) e ao Centro de Tecnologia das Radiações (CTR), onde também conheceu o Acelerador de Elétrons, o Irradiador Multipropósito de Cobalto-60 e o Laboratório de Braquiterapia.
"Fico agradecido por vocês me receberem nesta tarde. É a primeira vez que venho ao Brasil e estou muito honrado em conhecer a CNEN, sua unidade no Rio de Janeiro, e agora o IPEN, que, eu sei, foi criado um ano depois da Agência, em 1958”, disse Dazhu Yang – na manhã de segunda-feira, 19, ele visitou o Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD), e, à tarde, reuniu-se com dirigentes da CNEN, na sede da instituição.
"Para nós é uma satisfação receber o Dr. Dazhu Yang, principalmente, como ele próprio mencionou, pela histórica colaboração que nós do IPEN temos com a Agência Internacional. Colaboração que só vem crescendo e que ainda traga muitos bons frutos para o Brasil”, afirmou Wilson Calvo.
Antes da visita ao IPEN, pela manhã, Dazhu Yang esteve no Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (INRAD/HC-FMUSP), para conhecer as atividades na área de radioterapia. Em sua semana no Brasil, o diretor da AIEA também cumpriu agenda no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), em Brasília. Em Recife, conheceu pesquisa com uso de radiação ionizante para controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, projeto que conta com apoio da AIEA.
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- 23/03/2018 - IPEN premia 'Destaques do Ano 2017' em reconhecimento à dedicação de servidoresAnúncio foi nesta quinta-feira, 22, no encerramento dos Seminários Plano Diretor – Ciclo 2018.
Anúncio foi nesta quinta-feira, 22, no encerramento dos Seminários Plano Diretor – Ciclo 2018.
A premiação dos "Destaques IPEN” no ano de 2017, na categoria "Servidor do Ano", foi marcada pela surpresa com o "empate” entre duas servidoras, Joselfina Maria da Silva Esteves, da Diretoria de Administração (DAD), e Rosemeire Petrauskas Paiva, do Centro do Reator de Pesquisas (CRPq). Também foram premiados Estevam Vitorio Spinace, do Centro de Células a Combustível e Hidrogênio (CCCH), como "Pesquisador do Ano”, e Luciana Gatti, hoje vinculada ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), como "Pesquisadora Destaque”. O anúncio foi nesta quinta-feira, 22, no encerramento dos Seminários Plano Diretor – Ciclo 2018.
Há três anos, a direção do Instituto criou os prêmios individuais como forma de incentivo e estímulo aos que desempenham suas funções com dedicação, liderança e entusiasmo. "Aqueles que vestem a camisa do Instituto”, afirmou Marcelo Linardi, diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE). Foi ele quem anunciou os vencedores, salientando que, no caso do "Servidor Destaque”, a DPDE faz uma convocatória, e os gerentes de Centros e Diretores indicam livremente qualquer servidor, de qualquer nível ou setor, com a devida justificativa. Todas as indicações são referendadas pelo Conselho Técnico Administrativo (CTA).
Linardi conta que foi muito difícil chegar a um consenso, o que resultou na inédita dupla premiação. "Fizemos três rodadas de votação e não foi possível desempatar, então decidimos homenagear as duas servidoras”. Rosemeire Petrauskas Paiva não estava presente e foi representada pelo gerente do CRPq, Frederico Genezini.
Para Joselfina, a quem carinhosamente os colegas chamam de Josy, o IPEN é motivo de muito orgulho, e receber esse prêmio é uma honra. "Eu fico muito honrada com esse prêmio porque o IPEN tem uma missão maravilhosa, que lá na ponta do processo tem o paciente com câncer esperando. Isso é muito significativo. Além de prestar esse serviço para essas pessoas, o IPEN também faz inovação, que é muito importante. Sou muito feliz aqui e agradeço essa honra”, disse, emocionada.
Destaques na Pesquisa
Diferentemente do "Pequisador do Ano”, que é uma métrica, o "Pesquisador Destaque” é concedido àquele que, de alguma forma, projetou o nome do IPEN, por meio de premiação ou publicação "excepcional”, segundo explicou Linardi, antes de anunciar Luciana Gatti, que pertencia ao quadro do Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA) e publicou artigo na prestigiada revista Nature. A pesquisadora continua vinculada ao Instituto por meio do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear.
"Queria agradecer, dizer que, para mim, o IPEN é uma casa. Foram 19 anos aqui e é um vínculo muito forte. Todo esse trabalho que a gente vêm fazendo nasceu e se estruturou aqui, com o apoio institucional. Então, eu faço muita questão de manter o vínculo , continuo sendo IPEN através da Pós-Graduação e não pretendo deixar de ser. Muito obrigada, é uma alegria muito grande estar recebendo esse prêmio”, declarou Gatti.
O "Pesquisador do Ano” segue o critério da métrica, ou seja, uma média entre número de publicações internacionais arbitradas no ano e sua qualidade, via Fator de Impacto normalizado por área – o FI é variado para cada área, o que deixaria a escolha absoluta "injusta”, segundo Linardi. Foram indicados três nomes: Estevam Vitorio Spinace (CCCH), Mitiko Saiki (CRPq) e Linda Caldas, do Centro de Metrologia das Radiações (CMR). O pesquisador do CCCH foi o que obteve melhor índice.
"Gostaria de agradecer o reconhecimento da casa e dizer que esse prêmio é fruto da participação de toda uma equipe, composta por alunos de iniciação científica, mestrado, doutorado, o pessoal do CCCH e do IPEN. Muito obrigado”, disse Estevam.
Ao final, o superintendente Wilson Calvo fez um breve balanço das apresentações do Plano Diretor, salientou que as oportunidades estão lançadas para todos e se comprometeu a buscar o orçamento necessário para garantir suporte às atividades do Instituto. "Vamos fazer de tudo para que as dificuldades de recursos não abalem as atividades de vocês. Façam o melhor possível e deixem essa parte de orçamento que nós vamos atrás. Por fim, gostaria de parabenizar a todos pelos resultados e premiações. Realmente é uma escolha difícil, quando não é métrica, como é o caso dos servidores que se dedicam muito, ainda mais nesse cenário. O que eu posso dizer é que estamos aqui para ajudar e lutar para que o ano que vem seja ainda melhor, essa é a nossa principal contribuição: ajudar no que precisarem. Sucesso a todos”, concluiu.
Prêmios coletivos
Mais uma vez, o Centro de Lasers e Aplicações (CLA) foi destaque nas premiações coletivas. Pelo terceiro ano consecutivo, ficou com o primeiro lugar na categoria "Publicações”, além de ter conquistado também o prêmio nas funções "Tecnologias” e "Captação de Recursos em Agências de Fomento”. Na função "Ensino”, o vencedor foi o Centro de Metrologia das Radiações (CMR). O Centro de Engenharia Nuclear (CEN) venceu nas categorias "Relatório Técnico” e "Prestação de Serviços”, e o Centro de Radiofarmácia (CR), em "Produtos”, devido à produção de Radiofármacos para todo o País.
Embora não sejam "categorias”, Linardi apontou dois outros destaques como uma espécie de "Menção Honrosa”: o CEN foi o Centro que mais captou bolsas em 2017, totalizando R$ 2,7 mi, e o CQMA foi que publicou em revistas de maior impacto: a Nature e a Nature Communications. "Não são categorias, mas são dignos de homenagem”, disse o diretor da DPDE, ressaltando que, "hoje, existe uma competição saudável entre os Centros pelos prêmios e também pela verba meritocrática”. Todos os ganhadores individuais recebem certificado.
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- 22/03/2018 - Seminários do Plano Diretor do IPEN - 2017 - Ciclo 2018Realizados de 12 a 22 de março, os Seminários do Plano Diretor do IPEN reuniram gerentes e servidores do instituto para avaliarem os resultados obtidos em 2017
Realizados de 12 a 22 de março, os Seminários do Plano Diretor do IPEN reuniram gerentes e servidores do instituto para avaliarem os resultados obtidos em 2017
Uma saudável maratona de apresentações reúne anualmente todo corpo de gerentes do IPEN e servidores em um balanço profundo das atividades desenvolvidas durante o ano anterior e os desafios para a manutenção das metas institucionais. Os Seminários do Plano Diretor do IPEN - 2017 - Ciclo 2018 são organizados pela Diretoria de Planejamento e Gestão (DPG) e seguem um roteiro que permite a apresentação dos destaques realizados pelas unidades de pesquisa e, principalmente, os maiores desafios enfrentados. O fator mais importante para o êxito das apresentações é o diálogo franco e aberto entre os participantes e a troca de informações entre as diversas unidades. Foram dez apresentações dos Centros de Pesquisa e cinco das diretorias que culminaram com as avaliações do diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE), Marcelo Linardi e do superintendente do IPEN, Wilson Calvo.Os Seminários foram encerrados com as premiações individuais para os "Destaques do IPEN. Os indicados foram:
Servidor do Ano - Joselfina Maria da Silva Esteves, da Diretoria de Administração (DAD) e Rosemeire Petrauskas Paiva, do Centro do Reator de Pesquisa (CRPq)
Pesquisador do Ano - Estevam Vitorio Spinace, do Centro de Células a Combustível e Hidrogênio (CCCH)
Pesquisadora Destaque - Lucian Gatti, pesquisadora vinculada atualmente ao Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O Centro de Lasers e Aplicações (CLA) destacou-se na categoria "Publicações", "Tecnologias" e "Captação de Recursos em Agências de Fomento". O Centro de Metrologia das Radiações foi o vencedor na categoria "Ensino". Na categoria "Relatório Técnico" e "Prestação de Serviço" o vencedor foi o Centro de Engenharia Nuclear (CEN). O vencedor em "Produtos" foi o Centro de Radiofarmácia (CR).
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Resultados de 2017 e perspectivas para este ano serão apresentados no Plano Diretor - Ciclo 2018