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- 14/11/2018 - “Nosso maior legado é a excelência”, diz presidente da CPG, sobre Programa de Tecnologia NuclearEm entrevista para o Órbita, Delvonei Andrade diz que sucessor encontrará um programa bem estruturado e de destaque no País e no cenário internacional devido à sua excelência na formação de recursos humanos.
Em entrevista para o Órbita, Delvonei Andrade diz que sucessor encontrará um programa bem estruturado e de destaque no País e no cenário internacional devido à sua excelência na formação de recursos humanos.
Órbita - Você está no segundo mandato à frente da CPG. O que o motiva a continuar diante de tantos desafios, entraves e até críticas internas?Delvonei - Embora esteja no segundo mandato oficial, estou na CPG há bem mais tempo. Dirigir um programa de pós-graduação é sempre um desafio. No caso do Programa em Tecnologia Nuclear IPEN/USP, esse desafio é ainda maior dado o seu tamanho e suas características de multidisciplinaridade, é manter e melhorar ainda mais a qualidade do programa. É prazeroso poder colaborar com a nossa comunidade acadêmica e ver os resultados desse trabalho, seja por meio de publicações de altíssimo nível, seja por meio de convênios dos quais participam nossos pesquisadores por meio de cooperações nacionais e internacionais.
Ainda em relação a críticas internas, a CPG abre espaço, através de um workshop anual, para que sejam apresentadas as questões levantadas pela comunidade ao longo do ano. Por que, na sua opinião, um momento tão oportuno como esse tem baixa participação, principalmente de alunos?Delvonei - Tradicionalmente, o workshop anual não consegue o público que almeja. Este ano, a tivemos a 18 edição do evento e, apesar da ampla divulgação, o público ficou dentro da média dos últimos anos. Embora, por meio de ações em conjunto com a Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento, tenhamos divulgado a importância de participar efetivamente do programa, muito colegas e alunos ainda não se conscientizaram dessa importância e não dão a devida atenção ao workshop. Por outro lado, fazemos diariamente um trabalho "formiguinha” por meio de nossos representantes de área, os quais levam e trazem sugestões de nossa comunidade acadêmica as quais, e sempre que possível, são implementadas.
O IPEN conseguiu manter a nota 6 na última avaliação quadrienal da Capes. Na ocasião, você comentou que a metodologia foi boa no início, mas no atual cenário está "esgotada”. Fale um pouco sobre isso.Delvonei - De fato, há um consenso de que o método de avaliação está esgotado. Essa busca frenética por números causou algumas distorções como, por exemplo, uma quantidade exagerada de publicações, que nem sempre apresentam a qualidade desejada. Na verdade, o sistema de avaliação como está não tem se mostrado adequado para programas muito pequenos ou muito grandes, como é nosso caso, que não se enquadram perfeitamente. Há tempos que falamos que o problema, nesse particular, não é o programa, mas o sistema de avaliação. Mas, discussões sobre a avaliação à parte, é fato que precisamos e podemos melhorar nossa produção. Hoje há no programa uma boa quantidade de orientadores com um ou dois alunos, com produção relativamente baixa. Dessa forma, quando normalizamos a produção, embora expressiva pelo número de orientadores, ficamos com índices abaixo da média da nossa área, de Engenharias II. O programa está atento a isso e tem, de todas as maneiras, trabalhado para melhorar os índices. No entanto, temos por hábito não descredenciar orientadores, e qualquer medida adotada demanda um tempo para surtir efeito.
Quais os principais avanços da sua gestão na presidência da CPG?Delvonei - Conseguimos uma melhora no balanço produção/número de orientadores por meio de ações diversas de conscientização dos orientadores; passamos por duas mudanças de regimento quando pudemos implementar regras mais rígidas no credenciamento e recredenciamento de orientadores; fortificamos os laços com a Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento e o Escritório de Gestão de Projetos, que muito nos têm apoiado em todas as ações. Vale ressaltar a grande sincronia com superintendência do IPEN. Além disso, embora tenhamos reduzido o quadro de orientadores, conseguimos manter a produção, o que pode ser comprovado pelo número de artigos, patentes, dissertações e teses produzidos.
O que você gostaria de melhorar, mas não está na sua competência?Delvonei - Uma maior agilidade em certas situações poderia ajudar no processo decisório diário de muitos casos. Porém, o programa segue as normas da Universidade de São Paulo, que, embora esteja antenada na melhoria contínua, dado a sua magnitude, nem sempre apresenta a agilidade que gostaríamos na solução dos problemas. De que maneira o Mestrado Profissional vai dialogar com o atual programa? Acreditamos que haverá um diálogo naturalmente, pois a maioria dos orientadores do Mestrado Profissional também participa do programa em Tecnologia Nuclear. Além disso, o novo programa poderá prover alunos para o doutoramento no atual, o que, de certa forma, colocará os dois numa boa sintonia.
Você pretende continuar após o fim do mandato?Delvonei - A minha vontade é de passar todo o legado para algum outro colega que esteja disposto a enfrentar esse grande desafio. Acredito que a renovação é boa e pode contribuir para o desenvolvimento com novas ideias. Estamos à procura de pessoas para isso. Que legado deixará para o seu sucessor? Um programa de excelência bem estruturado e de destaque no cenário nacional e internacional na formação de recursos humanos e de pesquisa e desenvolvimento da Tecnologia Nuclear e áreas correlatas. Um programa que prima pelos seus maiores ativos: os alunos e o corpo de docentes e orientadores.---Para a acessar a edição completa do Órbita, clique aqui. -
- 13/11/2018 - Capes aprova Mestrado Profissional em Tecnologia das Radiações em Ciências da SaúdeNo total, foram submetidas oito propostas para essa categoria profissional na área Medicina II, apenas a do IPEN foi aprovada. Infraestrutura laboratorial e expertise foram decisivas.
No total, foram submetidas oito propostas para essa categoria profissional na área Medicina II, apenas a do IPEN foi aprovada. Infraestrutura laboratorial e expertise foram decisivas.
A CAPES divulgou os resultados da Avaliação de Propostas de Cursos Novos nas modalidades acadêmica e profissional. Após apreciação por comitês das respectivas áreas, as propostas foram analisadas na 179ª Reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), ocorrida entre os dias 26 E 28 de setembro de 2018. O Mestrado Profissional (MP) "Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde”, proposto pelo IPEN, está entre os aprovados, conforme publicação no Portal Capes em 5 de outubro De 2018.
Com o anúncio do resultado, corre até dia 20 deste mês de novembro o prazo para recurso das propostas não aprovadas. Porém, o status do que já foi confirmado não muda mais. Após o julgamento dos recursos e a divulgação, o Conselho Nacional de Educação (CNE), então, decidirá sobre a autorização e o reconhecimento dos programas aprovados, com posterior homologação do Ministério da Educação (MEC)."Só então a decisão é considerada final”, afirmou Denise Maria Zezell, coordenadora do curso no IPEN.
No total, foram submetidas oito propostas para Mestrado Profissional na área Medicina II, apenas a do IPEN foi aprovada. O público alvo do programa são os profissionais que atuam no mercado, na área de saúde, podendo ser graduado em Farmácia e Bioquímica, FísicaMédica, Radiofarmácia, Medicina, Odontologia, Bioquímica, Radiologia, ou áreas afins. Um dos objetivos do MP é torná-los aptos para o desenvolvimento, uso e implementação de novas técnicas ou processos que utilizam radiações para diagnóstico, terapia e aplicações diversas na área da Saúde. Zezell faz questão de ressaltar que foi uma vitória coletiva e que "todos os envolvidos estão de parabéns”.
"Agradeço imensamente todo o apoio do Dr. José Carlos Bressiani e depois do Dr. Wilson Calvo, como superintendentes, durante o processo de formulação da proposta. Ao professor [Marcelo] Linardi, que visualizou a oportunidade de o IPEN oferecer um segundo programa de pósgraduação, e que, com sua equipe, acolheu as varias sugestões de área de atuação e reuniu durante anos pesquisadores para discussões. Aos vários colegas docentes e administrativos que contribuíram durante o longo processo de discussão e amadurecimento da nossa proposta, que convergiu para área de Saúde”, afirmou Zezell.Espírito coletivoAs "valiosas contribuições” de pessoas que acabaram por não compor o quadro do novo programa, por serem de outras áreas de atuação também foram destacadas por Zezell. "Da mesma forma, agradeço colegas que, mesmo não estando vinculados à proposta, contribuíram no preenchimento dos campos da Plataforma Sucupira”.
A coordenadora também saudou a equipe de 21 docentes que, com suas propostas de disciplinas, projetos, linhas de pesquisa, e curriculum,e espírito coletivo, "levaram a este resultado positivo”. Pela proposta, caberá ao atual superintendente do IPEN, Wilson Aparecido Parejo Calvo, o cargo de reitor, e ao diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino, Marcelo Linardi, o de pró-reitor.
O embrião desse projeto começou ainda na gestão de José Carlos Bressiani, hoje diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autarquia à qual o Instituto está vinculado. "Tenho certeza que será um sucesso e vem ao encontro do Grupo Técnico do CDPNB [Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro], que trata da expansão da medicina nuclear no país. Parabéns a todos”, disse Bressiani.
"Contribuição inestimável para a sociedade”São inúmeras as contribuições que o Mestrado Profissional em Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde dará ao Instituto e ao País, na avaliação do superintendente Wilson Calvo. Dentre elas, a formação de profissionais "altamente capacitados” para atuarem numa área que é tão necessária ao Brasil: a saúde. "Os alunos do novo curso vão ter contato com o que há de mais avançado em tecnologia das radiações aplicadas à saúde. O IPEN já tem esse conhecimento acumulado ao longo de seis décadas”, salientou Calvo.
Outro ganho é a oportunidade que os novos pesquisadores terão como docentes e orientadores, o que não é possível na pós em Tecnologia Nuclear IPEN/USP, cujas exigências são rigorosas. "Com a experiência, eles poderão, no futuro, se integrar ao atual programa. A contribuição que o MP dará à sociedade é inestimável”.
As informações completas sobre o novo Mestrado Profissional, as linhas de pesquisa, o corpo docente e a contextualização de sua importância estratégica para o Brasil estão disponíveis na edição 99 do Órbita.
----Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional
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- 12/11/2018 - IPEN participa de curso internacional da AIEA sobre produção de radiofármacosO curso de Boas Práticas de Fabricação de Radiofármacos, promovido pela Agência Internacional de Energia Atômica, foi realizado em Lima, Peru, de 12 a 16 de novembro.
O curso de Boas Práticas de Fabricação de Radiofármacos, promovido pela Agência Internacional de Energia Atômica, foi realizado em Lima, Peru, de 12 a 16 de novembro.
Segundo Efrain Perini, gerente do Centro de Radiofarmácia (CR) do IPEN, "o objetivo do encontro foi analisar aspectos de boas práticas de fabricação em relação à produção e controle de qualidade de radiofármacos e radioisótopos para uso médico assim como fazer sugestões sobre a implementação e regulação destes sobre aspectos sanitários levando em conta as particularidades de cada país”. Também esteve presente no evento Anderson, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Dentre os assuntos discutidos, destacaram-se registro, aspectos regulatórios, controle de qualidade e requisitos de Boas Práticas de Fabricação de Radiofármacos. Os temas foram amplamente debatidos pelos 26 participantes, entre reguladores e produtores, representantes de 12 países ( Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai).
O encontro faz parte das atividades do Projeto Regional RLA6080 de Cooperação para a Promoção da Ciência e da Tecnologia Nuclear na América Latina e no Caribe (ARCAL), que visa harmonizar os critérios de boas práticas e Controle e de Fabricação de radioisótopos e radiofármacos , dado que os países que participam do projeto diferem em termos de desenvolvimento, preparação, controle de qualidade e aplicação clínica dos vários radiofármacos, e a aplicação de normas sanitárias para a produção e uso destes produtos é homogênea na região. A coordenação deste projeto no Brasil é realizada pela pesquisadora Margareth Matsuda, do CR.
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- 12/11/2018 - Pôster do IPEN sobre realidade aumentada vira sucesso de buzz marketing em Congresso de MateriaisUsando o HoloLens, espécie de “óculos holográficos”, estudantes se posicionavam em frente ao um pôster praticamente "em branco" e conseguiam ver estruturas cristalinas em realidade aumentada.
Usando o HoloLens, espécie de “óculos holográficos”, estudantes se posicionavam em frente ao um pôster praticamente "em branco" e conseguiam ver estruturas cristalinas em realidade aumentada.
Imagine um pôster em branco, com apenas título e nome dos autores, atraindo dezenas de estudantes, em uma fila que só crescia em razão de um buzz marketing – o chamado boca a boca – completamente inesperado. Foi o que aconteceu na demonstração da plataforma CrystalWalk AR, no 23º Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais – CBECIMAT, organizado pelo IPEN, em Foz do Iguaçu (PR), entre 4 e 8 de novembro.
Com autoria de Fernando Bardella, André Montes Rodrigues e Ricardo Mendes Leal, este pesquisador do Centro de Ciência em Tecnologia de Materiais (CCTM), o pôster, intitulado "CrystalWalk AR: Estruturas Cristalinas e Realidade Aumentada”, apresentado por Leal, ultrapassou o horário da sessão, e foi preciso que a organização do evento apagasse as luzes para forçar o público a se dirigir ao auditório, onde haveria palestra plenária em seguida.
"Confesso que estava um pouco cansado. As sessões de pôsteres ocorreram em dois horários: das 8h30 as 9h30 e das 17h15 às 18h15. Cada pôster foi apresentado em apenas uma das sessões de um dia específico, ou seja, por apenas uma hora durante todo o evento. O nosso foi apresentado na primeira sessão, pela manhã, do primeiro dia [5 de novembro]. Repeti a dose num outro dia, durante um dos intervalos para café, o mesmo efeito ocorreu”, conta Leal.
Ele se refere ao que acontecia diante do "pôster em branco”: "Excetuando-se o título e o nome dos autores, havia uma área delimitada para visualização das estruturas cristalinas – mostramos a estrutura do NaCl (Cloreto de Sódio), e do Grafite, por meio do dispositivo HoloLens. Os tais óculos holográficos chamavam a atenção. No início, os transeuntes ficaram intrigados quando me viam vestindo os óculos e fazendo movimentos com a mão”.
A plataforma de computação holográfica Microsoft HoloLens, mencionada por Leal, é uma espécie de "óculos de realidade aumentada”. Basicamente, funciona assim: você coloca o dispositivo em sua cabeça e, a partir desse momento, projeta modelos tridimensionais diretamente em sua retina, sobrepondo-se ao ambiente físico que você estiver vendo. O usuário, então, explora e interage com a aplicação através de movimentos com as mãos sobre o objeto virtual projetado, porém, quem está "de fora”, não sabe o que a pessoa está vendo, e a curiosidade bate.
"Após eu ter ajustado a aplicação para as condições do espaço físico em torno do pôster, comecei a interagir com estudantes que passavam em frente para mostrar a novidade. Eu os auxiliava com o posicionamento e fixação dos óculos, e então eles podiam explorar as estruturas projetadas. Posicionei o NaCl em frente ao pôster. Rapidamente, várias pessoas se aglomeraram no entorno do pôster. Todas queriam testar a aplicação e interagir com as estruturas”.
Sensações imersivas – As surpresas não paravam por aí. Leal conta que a outra estrutura, do Grafite, foi projetada abaixo e um pouco para trás. "Quando solicitado a se virar e olhar para baixo, o visitante era surpreendido, dando de cara com a estrutura no chão e de cerca de meio metro de altura”, explica, acrescentando que os modelos virtuais projetados pelos "óculos" têm qualidade muito boa e criam a ilusão de que existem fisicamente.
"O experimento explora o grande potencial imersivo dos ambientes intermediários de virtualidade. Quem já brincou com o Pokémon Go [jogo eletrônico free-to-play de realidade aumentada voltado para smartphones] saberá do que estou falando. Com apenas um aparelho celular já é possível interagir com objetos virtuais que, sobrepondo-se às imagens do ambiente físico do usuário, criam a ilusão de alterarem o mundo real. A integração de sensações imersivas criadas por computadores amplifica essa percepção. É realmente impressionante. Acredito que tais características causaram o interesse pelo nosso trabalho”, disse Leal.
Além do aspecto lúdico, o pesquisador ressalta que o uso da Realidade Aumentada tem se demonstrado bastante promissor em aplicações educacionais nas disciplinas que ele ministra na pós-graduação (Caracterização Física e Química de Materiais) e na graduação (Caracterização Física de Materiais), justamente pelo nível de imersão que possibilita recriar estruturas cristalinas pelo computador, muitas vezes de difícil interpretação, com uma sensação de realidade bastante inédita.
"Esse é o nosso objetivo maior: facilitar a compreensão por meio de uma ferramenta didática. O CrystalWalk por si só já faz isso, mas, com este dispositivo, o entusiasmo dos estudantes é muito maior. Por enquanto, o HoloLens ainda é um dispositivo experimental, ou seja, não está à venda”.
No 22º CBECIMAT, em 2016 (o evento é bianual), Leal apresentou um trabalho oral sobre o CrystalWalk, mas que não causou a mesma repercussão. "Por isso, desta vez, resolvemos fazer a apresentação na forma de pôster, mesmo porque o objetivo era que as pessoas experimentassem o HoloLens, o que seria inviável em 15 minutos de apresentação na forma oral”, pontuou.
De um modo simples, a Realidade Aumentada é uma maneira de se combinar objetos virtuais com o mundo real, com predominância do último. No Pokémon Go, por exemplo, febre até bem pouco tempo, os pokémons têm que ser encontrados em casa ou nas ruas do bairro do usuário do aplicativo para celular. O indivíduo sai pela casa ou pelas ruas acionando a câmara do celular para poder visualizá-los. Mistura-se assim a realidade virtual (os pokémons) com a realidade física (cômodos da casa e ruas). Esse é o princípio da RA, aqui atribuído a uma plataforma acadêmica para fins de estudo e pesquisas, caso do CrystalWalk AR.
Software – Desenvolvido no doutoramento de Fernando Bardella, sob a orientação de Leal, o CrystalWalk é capaz de criar e visualizar com facilidade estruturas cristalinas num ambiente tridimensional virtual, seguindo um passo a passo bastante simplificado e interativo, que demanda a participação ativa e consciente do usuário no processo criativo. É compatível com tabletse celulares e não precisa ser instalado no computador do usuário, bastando digitar na barra de endereço do navegador a url http://cw.gl
De acordo com o pesquisador, segundo a tendência de alguns periódicos impressos, o CrystalWalk possibilita a criação de QR codes (sigla do inglês Quick Response, ou "reposta rápida”, em tradução livre) para visualizar modelos virtuais e com isso complementar imagens estáticas de estruturas cristalinas. O CrystalWalk AR propõe, de maneira experimental, amplificar o uso destes QR codes para representar modelos virtuais no contexto da Realidade Aumentada.
"Imagine que a ilustração de um livro ou artigo quebrasse a barreira da bidimensionalidade e pudesse saltar aos olhos do leitor. Foi justamente este o conceito que tentamos reproduzir em nosso pôster, onde grau de integração de sensações imersivas propiciado pelo experimento foi bastante interessante. Os visitantes diziam ter a exata sensação de que o objeto virtual estava de fato no local, inclusive muitos tentavam de fato tocá-lo".
Desenhado para facilitar a vida dos alunos de graduação e pós-graduação das áreas de Engenharia e Ciência dos Materiais, o CW e o CW AR já demonstraram ser ótimas ferramentas para o estudo da Cristalografia, ramo da ciência que lida tanto com as formas geométricas de cristais quanto com suas estruturas internas e propriedades. André Montes Rodrigues também faz parte do grupo de pesquisa. Atualmente, é doutorando no Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Poli Elétrica, sob coorientação de Leal.
O Órbita IPEN, informativo bimestral produzido pela Assessoria de Comunicação (ACI) do Instituto, já destacou o CrystalWalk em sua edição 87 (de setembro/outubro 2016). Para acessá-la, clique aqui.
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Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional
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- 12/11/2018 - IPEN estuda utilização de lasers de alta intensidade como terapia complementar de combate ao câncerImpulsionado pela recente premiação do Nobel de Física para as “ferramentas feitas de luz”, pesquisador Nilson Dias Vieira Júnior retoma proposta apresentada em 2014.
Impulsionado pela recente premiação do Nobel de Física para as “ferramentas feitas de luz”, pesquisador Nilson Dias Vieira Júnior retoma proposta apresentada em 2014.
Desde sua descoberta, em 1960, o laser tem se tornado um instrumento versátil presente em um grande número de avanços científicos e tecnológicos e vem revolucionando o mundo em vários campos. Um deles é a medicina. De olho nesse potencial, o IPEN estuda a utilização de lasers de alta intensidade como complemento a terapias contra o câncer. O interesse se intensificou com a recente premiação do Nobel de Física para as "ferramentas feitas de luz”.Por suas "invenções pioneiras no campo da física do laser”, o cientista norteamericano Arthur Ashkin, o francês Gérard Mourou e a canadense Donna Strickland foram os vencedores em 2018. Ashkin recebeu o prêmio por desenvolver pinças ópticas, Mourou e Strickland, por avanços que levaram ao laser de pulsos mais rápidos e intensos. As técnicas desenvolvidas têm aplicações na medicina, como a realização de cirurgias e tratamentos contra o câncer.
"Fontes de laser mais intensas e de pulsos muito mais curtos permitem controlar melhor a interação da luz com a matéria. Com elas, é possível, por exemplo, fazer uma cirurgia de alta precisão, da ordem de micrômetro, inclusive dispensando suturas. Imagine o que é recortar a córnea de um doador e esculpir a área na qual será implantada no olho de quem a recebe, não é fantástico?”, destaca o físico Nilson Dias Vieira Júnior.
Coordenador do Laboratório de Lasers de Altíssima Intensidade, do IPEN, Vieira estagiou nos Laboratórios Bell, nos Estados Unidos, entre 1981 e 1984. Foi onde Ashkin desenvolveu a pinça ótica ou pinça de luz, como também é conhecida. Tratase de um feixe muito focalizado de laser que permite aprisionar e manipular uma infinidade de objetos microscópicos (partículas, átomos etc.) sem danificá-los, inclusive células vivas.
Membro do International Committee on Ultra-High Intensity Lasers – ICUIL (Comitê Internacional de Lasers de Ultra-Alta Intensidade, em tradução livre), do qual Mourou foi membro fundador e atuou como presidente, Vieira participou ativamente do meeting inaugural do ICUIL, em 2004, onde conheceu o cientista francês e de quem se tornou amigo. "Quando soube do trabalho que o Mourou desenvolvia, ainda lá atrás, eu disse: - Ele vai ganhar um Nobel”, conta o pesquisador do IPEN.
É de Vieira a iniciativa de avançar nas pesquisas com laser de alta intensidade na medicina, por meio do projeto "Lasers de Alta Intensidade como aceleradores compactos de partículas: possíveis usos em terapias contra o câncer”, cuja Nota Técnica foi apresentada à direção do IPEN/CNEN e da FAPESP em 2014. Para o pesquisador, o Brasil precisa definitivamente avançar e se consolidar nessa área, impulsionado pelos trabalhos reconhecidos de Ashkin, Mourou e Strickland.
Vieira defende que o desenvolvimento de aceleradores de partículas carregadas (elétrons e prótons) para uso em medicina permitirá o acesso mais viável para tratamentos e diagnósticos de primeira qualidade.
Saiba por que na reportagem completa, disponível no Órbita On-line, edição Set-Out.
----Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional -
- 09/11/2018 - Passado e futuro marcam a celebração dos 30 anos de operação do Reator Nuclear IPEN/MB-01Cerimônia marca o fim de um ciclo de três décadas do Reator com núcleo antigo, desde a sua primeira criticalidade, e a expectativa para o futuro, com o novo núcleo que vai simular a física de nêutrons do RMB
Cerimônia marca o fim de um ciclo de três décadas do Reator com núcleo antigo, desde a sua primeira criticalidade, e a expectativa para o futuro, com o novo núcleo que vai simular a física de nêutrons do RMB
A celebração dos 30 anos do Reator Nuclear IPEN/MB-01, na sexta-feira, 9, foi marcada pela entrega do novo núcleo com elementos combustíveis do tipo placa, idênticos ao que serão utilizados no Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), cujo projeto está em início de execução pela CNEN. Com a presença de autoridades, a cerimônia, realizada no Auditório Rômulo Ribeiro Pieroni, foi um misto de reverência ao passado – três décadas de operação do IPEN/MB-01 desde a sua primeira criticalidade – e de otimismo quanto ao futuro, com as perspectivas de simular a física de nêutrons do núcleo do RMB.
A mudança na geometria do núcleo – antes composto de varetas combustíveis – foi operada pelo Centro de Engenharia Nuclear (CEN) do IPEN. Em seu pronunciamento, Ulisses D’Utra Bitelli, gerente adjunto de Operação do Reator IPEN/MB01, fez um breve retrospecto dos 30 anos e agradeceu a todos os operadores que fizeram parte dessa marca histórica para o Instituto e para a energia nuclear no Brasil. "Essa celebração é resultado de muita dedicação dos operadores, aos quais presto homenagem. Ao primeiro time, destaco a dedicação na operação do núcleo antigo. Aos que trabalham no novo núcleo, destaco o entusiasmo”, disse.
Ressaltando que "tecnologia própria é independência”, Wilson Aparecido Parejo Calvo, superintendente do IPEN, iniciou seu discurso fazendo alusão à história do IPEN para explicar o percurso desses 30 anos do Reator IPEN/MB-01, segundo suas palavras "uma instalação nuclear imprescindível às comunidades científicas e tecnológicas nacionais internacionais, em diversas áreas de pesquisa”. Calvo destacou ainda a parceria entre o CEN e o Centro do Combustível Nuclear (CCN) na produção dos 19 elementos combustíveis tipo placa, com 20% de enriquecimento de Urânio-235, para o novo núcleo.
O superintendente encerrou seu pronunciamento salientando o "papel fundamental” do IPEN na consolidação do empreendimento RMB. Dizendo-se "honrado” por representar os servidores, os colaboradores e os alunos do Instituto, Calvo agradeceu ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), ao Ministério da Saúde (MS), à CNEN, à Finep, às Indústrias Nucleares do Brasil (INB), à Fundação Patria, à Amazul, ao Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) e ao Gabinete de Segurança da Presidência da República pelas "profícuas cooperações em prol do RMB”.
"Quero agradecer com veemência a todos os profissionais que trabalharam imensamente nesses 30 anos de operação segura do Reator Nuclear de Pesquisa IPEN/MB-01. Tecnologia própria é independência”, concluiu.
Homenagens
Durante a cerimônia, Ulysses D’Utra Bitelli recebeu certificados de transferência de siliceto de urânio enriquecido a 20% da fabricação dos 19 elementos combustíveis do novo núcleo do IPEN/MB-01. Pesquisadores, tecnólogos e técnicos que contribuíram para a história dos 30 anos do Reator e os que participam dessa nova fase também foram homenageados. Um representante de cada uma das cinco áreas de atuação (física de reatores; licenciamento; operação; combustível nuclear e proteção radiológica) recebeu certificado do superintendente Wilson Calvo, em nome das equipes.
Pelo grupo de física de reatores, recebeu o certificado Adimir dos Santos; de licenciamento, José Eduardo Rosa da Silva; de operadores, Rogério Jerez; de combustível nuclear, Elita Fontenele Urano de Carvalho; e de proteção radiológica, Katia Fonseca Normaton.
Após as homenagens, o presidente da CNEN, Paulo Roberto Pertusi, representando o ministro Gilberto Kassab (MCTIC), Carlos Alberto Baldan, assessor técnico da Subsecretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, AE Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DNTM), e Oswaldo Massambani, superintendente da Finep-SP, se pronunciaram parabenizando o IPEN e ressaltando a sua importância para o Programa Nuclear Brasileiro.
Em seguida, Pertusi, AE Bento Costa e Wilson Calvo descerraram a placa comemorativa dos 30 anos do Reator IPEN/MB-01. A celebração encerrou-se com a visita às instalações do Reator, seguida de um coquetel na Sala de Seminários do CEN.
Wilson Calvo, Paulo Roberto Pertusi, AE Bento Costa, representando o comandante da Marinha, AE Eduardo Bacellar Ferreira, Carlos Alberto Baldan, representando o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Vinicius de Almeida Camarinha, Oswaldo Massambani, representando o presidente da Finep, Marcos Cintra C. de Albuquerque; Marcos Nogueira Martins, diretor do Instituto de Física da USP, representando Vahan Agopyan, e José Carlos Bressiani, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN, compuseram a mesa de autoridades.
Vídeo documentário sobre o IPEN/MB-01
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Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional
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- 07/11/2018 - Workshop sobre reatores de potência zero abre as comemorações dos 30 anos do Reator Nuclear IPEN/MB-01Evento começa nesta quarta-feira, 7, e termina na sexta-feira, 9, dia da sessão solene dos 30 anos de operação do Reator do CEN
Evento começa nesta quarta-feira, 7, e termina na sexta-feira, 9, dia da sessão solene dos 30 anos de operação do Reator do CEN
A utilização de reatores de potência zero em escala mundial, os 30 anos de operação do Reator Nuclear IPEN/MB-01 e sua utilização comobenchmark(anglicismo que significa ("marca de referência") internacional e a aplicação dos conhecimentos por ele gerados no LabGen, reator da Marinha do Brasil a ser instalado em Aramar, são os principais temas abordados no1st Workshop on Operation, Safety and Research Development in Zero Power Reactor - ZPRw 2018.
Com início nesta quarta-feira, 7, no IPEN, o workshop é a primeira atividade que marca a celebração do 30º aniversário do Reator Nuclear IPEN/MB-01, o primeiro com concepção e construção genuinamente nacionais. "O nosso reator é padrão de comparação internacional para experimentos de criticalidade”, diz, orgulhoso, Ulysses D’Utra Bitelli, gerente adjunto de Operação do Reator IPEN/MB-01, localizado no Centro de Engenharia Nuclear (CEN).
Segundo ele, participar das comemorações dos 30 anos desse reator é um "prêmio” para a carreira de quem viu tudo começar. "Ao longo de três décadas, nosso reator vem desempenhando um papel preponderante no desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro, sendo um importante centro de treinamento para operadores de reatores, além de contribuir para pesquisas relevantes sobre Física de Reatores e Instrumentação Nuclear são realizadas”, ressaltou Bitelli.
"O ZPRw 2018 será um importante fórum para quem atua em reatores dessa característica e também uma oportunidade para trocar experiências com profissionais e pesquisadores renomados internacionalmente, acrescenta Bitelli. "Estamos num momento singular do nosso reator: a mudança para o novo núcleo, que terá elementos combustíveis do tipo placa e vai simular o núcleo do futuro RMB”, salientou, referindo-se ao Projeto Reator Multipropósito Brasileito.
Os principais tópicos abordados são: pesquisa e desenvolvimento de reatores de potência zero; física de reator; sistemas de reator; desempenho de elementos combustíveis; instrumentação nuclear, práticas de operação e treinamento, segurança e proteção e descomissionamento. O diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino do IPEN, Marcelo Linardi, abriu o Workshop, representando o superintendente do Instituto, Wilson Aparecido Parejo Calvo.
Dizendo-se orgulhoso de tudo o que representa o Reator IPEN/MB-01 para o Brasil, Linardi deu as boas-vindas aos participantes e desejou sucesso ao evento. Além de palestras, haverá uma sessão de painéis. A coordenação está a cargo de Marcelo da Silva Rocha e Leslie de Molnary, respectivamente pesquisador e gerente do CEN, e de Antônio Teixeira e Silva, diretor de Segurança (DS) do IPEN. O "ZPRw 2018”, que está acontecendo no prédio do Ensino, termina na sexta-feira, 9, dia da celebração oficial dos 30 anos.
Programa
Na sessão comemorativa, que acontece a partir das 14h30 no Auditório Prof. Dr. Rômulo Ribeiro Pieroni, será apresentado um vídeo sobre a história do Reator Nuclear IPEN/MB-01, seguida de uma breve explanação de Bitelli sobre os 30 anos de operação.A Mesa de Honra será composta por autoridades do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), do Comando da Marinha do Brasil, do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), do Governo de São Paulo, da USP, da Finep, da CNEN, além do IPEN.O superintendente do Instituto, Wilson Aparecido Parejo Calvo, fará um pronunciamento e, em seguida, haverá uma homenagem aos pesquisadores, tecnólogos e técnicos que contribuíram para a história do Reator IPEN/MB-01 e os que participam do projeto do novo núcleo. Um representante de cada área de atuação (física de reatores, licenciamento, operação, combustível nuclear e proteção radiológica) receberá um certificado das autoridades presentes.
Após a homenagem, será o momento de as autoridades se pronunciarem. A cerimônia termina com o descerramento de placa comemorativa dos 30 anos do Reator Nuclear IPEN/MB-01 pelas autoridades presentes no auditório do IPEN. Às 15h35, os presentes se deslocarão para o prédio do Reator Nuclear IPEN/MB-01, em visita de 30 minutos. O encerramento das comemorações está programado para às 16h30, na Sala de Seminários do CEN.
---Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional -
- 07/11/2018 - 1º Workshop sobre Operação, Segurança e Desenvolvimento da Pesquisa em Reatores de Potência ZeroO evento insere-se nas comemorações do 30º aniversário do Reator Nuclear IPEN/MB-01, o primeiro com concepção e construção genuinamente nacionais.
O evento insere-se nas comemorações do 30º aniversário do Reator Nuclear IPEN/MB-01, o primeiro com concepção e construção genuinamente nacionais.
O 1st Workshop on Operation, Safety and Research Development in Zero Power Reactor - ZPRw 2018 - será realizado no IPEN, de 7 a 9 de novembro de 2018. O workshop tem como objetivo promover discussão sobre o papel dos reatores nucleares de potência zero em relação às práticas de operação e treinamento, segurança e desenvolvimento de pesquisa.
O ZPRw 2018 será uma das atividades programadas para as comemorações dos 30 anos de operação contínua do Reator IPEN / MB-01, com projeto e construção totalmente nacionais. Sua construção foi resultado resultado de uma parceria da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) com a Coordenação de Projetos Especiais da Marinha (COPESP) , atualmente Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP).
Nos últimos 30 anos, o Reator IPEN / MB-01 vem desempenhando um papel preponderante no desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro, como importante centro de treinamento para operadores de reatores, e onde pesquisas relevantes sobre Física de Reatores e Instrumentação Nuclear são realizadas.
Os principais tópicos a serem abordados no ZPRw 2018 serão:
■ Pesquisa e desenvolvimento de reatores de potência zero
■ Física de Reator
■ Sistemas de Reator
■ Desempenho de elementos combustíveis
■ Instrumentação Nuclear
■ Práticas de operação e treinamento
■ Segurança e proteção
■ DescomissionamentoO ZPRw 2018 será um fórum para discussão dos tópicos mencionados e contará com a participação de profissionais e pesquisadores renomados. Além de palestras, o evento contará com uma sessão de painéis.
No último dia do evento, 9 de novembro, data em que se comemora os 30 anos da 1ª criticalidade do Reator IPEN/MB-01, serão realizadas cerimônia solene e homenagens com a presença de autoridades.
O evento tem coordenação de Marcelo da Silva Rocha, pesquisador do Centro de Engenharia Nuclear (CEN), Leslie de Molnary, gerente do CEN e de Antônio Teixeira e Silva, diretor de Segurança (DS) do IPEN).
O evento tem o apoio da Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN) e da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa - Amazul.
Mais informações e inscrições gratuitas no site do evento: ZPRw - 2018
E-mail: ipenmb01.30y@gmail.com
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- 05/11/2018 - Com apoio da AIEA, IPEN traz especialista do Canadá para ministrar curso sobre novos traçadores PETFrank Wuest é professor e pesquisador no Departamento de Oncologia da Universidade de Alberta.
Frank Wuest é professor e pesquisador no Departamento de Oncologia da Universidade de Alberta.
Começou nesta segunda-feira, 5, no Centro de Radiofarmácia (CR) do IPEN, o curso "Development and preclinical evaluation of novel PET tracers for molecular imaging in Oncology" (Desenvolvimento e avaliação pré-clínica de novos traçadores PET para procedimentos de imagem molecular em Oncologia).
O objetivo é treinar profissionais e pós-graduandos nas diferentes etapas de desenvolvimento de novos radiofármacos para fins de diagnóstico e terapia.
Patrocinado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), no âmbito do projeto IAEA BRA6027 "Improving Protocols in Nuclear Medicine Services and in the Development of New Radiopharmaceuticals” (Melhorando Protocolos em Serviços de Medicina Nuclear e no Desenvolvimento de Novos Produtos Radiofarmacêuticos), o curso está sendo ministrado pelo professor Frank Wuest, do Departamento de Oncologia, da Universidade de Alberta, Canadá.
De acordo com Emerson Bernardes, pesquisador do CR e coordenador local, o curso é voltado para pós-graduandos que pesquisam novos radiofármacos (para terapia e diagnóstico) e mecanismos moleculares de doenças em geral, e para profissionais da área da saúde que trabalham diagnóstico por imagem utilizando radiofarmacos. "Não restringimos o número de vagas, todos os interessados que quiseram participar estão aqui”, afirmou.
O projeto IAEA BRA6027 é coordenado pela pesquisadora Lorena Pozzo, também do CR, atualmente realizando pós-doutoramento na Itália. Entre 10 e 14 de setembro, a equipe coordenou o curso "Image Processing and Data Analysis in Small Animal PET Studies” (Processamento de Imagem e Análise de Dados em Estudos PET de Pequenos Animais). "A Agência [Internacional de Energia Atômica] tem sido fundamental no apoio às nossas atividades”, disse Pozzo.
A abertura do curso ocorreu às 9h, com as boas-vindas do gerente do CR, Efrain Perini, aos participantes. Em seguida, Frank Wuest ministrou a palestra "Development and preclinical evaluation of novel PET radiotracers for molecular imaging in oncology at the Cross Cancer Institute”, onde atua como professor da Divisão de Processamento de Imagens. Após a palestra, houve debate sobre sínteses em kit e tecnologia microfluídica para rotulagem peptídica com 18F.
Ao longo da semana, serão abordados temas como processamento de imagens de câncer de próstata e perspectivas clínicas; radiotraçadores para processamento de imagens moleculares do metabolismo; Frutose-PET, uma nova ferramenta de imagem no câncer de mama além do FDG; e PET no processo de desenvolvimento e avaliação de medicamentos, dentre outros. Todas as aulas são pela manhã, continuando à tarde com apresentação de questões pelos alunos.
Além de representantes do IPEN, participam do curso profissionais do Hospital Israelita Albert Einstein, do Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste (CRCN/CNEN-NE), comsede em Recife, (PE). Um dos principais atrativos é a larga experiência de Frank Wuest, cuja pesquisa, segundo ele, está inserida "no campo multidisciplinar da pesquisa translacional do câncer”.
"Os esforços visam principalmente a avaliação e tradução do potencial diagnóstico e terapêutico de novos alvos moleculares envolvidos no desenvolvimento e progressão do câncer, por meio de técnicas de imagem molecular para melhorar o atendimento ao paciente”, explica.
Isso inclui, de acordo com Wuest, três campos básicos: (1) projeto, síntese e caracterização de novas sondas moleculares (radiotraçadores), (2) avaliação e caracterização de novos alvos moleculares e (3) aplicação de novas tecnologias para imageamento molecular e terapia do câncer.
Serviço
O quê:Curso "Development and preclinical evaluation of novel PET tracers for molecular imaging in Oncology"Onde: Centro de Radiofarmácia do IPENPeríodo: de 5 a 9 de novembro, tempo integral
---Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional -
- 05/11/2018 - Oportunidades na área de segurança nuclear serão debatidas em workshop no IPENObjetivo do evento consiste em chamar a atenção, principalmente para novas gerações de profissionais e futuros membros da área nuclear, para os novos conceitos e oportunidades acadêmicas e técnicas na área
Objetivo do evento consiste em chamar a atenção, principalmente para novas gerações de profissionais e futuros membros da área nuclear, para os novos conceitos e oportunidades acadêmicas e técnicas na área
O Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear IPEN/USP promoverá, no período de 10 a 12 de dezembro , o Workshop Internacional "Career Opportunities for Graduates in Nuclear Security” (Oportunidades de Carreira para Graduados em Segurança Nuclear, em tradução livre). A realização é uma parceria entre IPEN, que organiza e sedia o encontro, Texas A&M University (Estados Unidos) e World Institute for Nuclear Security-WINS (Áustria), por meio do programa Partnership for Nuclear Security (PNS).
O objetivo do evento consiste em chamar a atenção, principalmente para novas gerações de profissionais e futuros membros da área nuclear, para os novos conceitos e oportunidades acadêmicas e técnicas na área de segurança nuclear, afirma Jorge Eduardo de Souza Sarkis, pesquisador do Centro de Lasers e Aplicações (CLA) e um dos coordenadores do workshop, junto a Delvonei Andrade, do Centro de Engenharia Nuclear (CEN) e Osvaldo Negrini, ex-diretor do Centro de Análises e Perícias da Polícia Científica do Estado de São Paulo e pesquisador associado do CLA.
Os interessados podem se inscrever e obter mais informações pelos e-mails jesarkis@ipen.br, delvonei@ipen.br e onegrini@ipen.br, dos professores Sarkis, Andrade e Negrini, respectivamente. São 60 vagas no total, porém, se houver mais candidatos, o evento, que é gratuito, será transmitido via web, possibilitando ao interessado acompanhar do seu computador. O período de inscrição é até 1º de dezembro. Para os alunos inscritos no Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear IPEN/USP que tenham presença mínima em 80% das palestras, será expedido um certificado IPEN/ Texas A& M /PNS.
Dentre os temas abordados, estão Educação Internacional em Segurança Nuclear; Rede Internacional de Educação sobre Segurança Nuclear (INSEN, da sigla em inglês), chancelada pela AIEA; Introdução à Cultura de Segurança Nuclear; Salvaguardas Nucleares; Forense nuclear; Abordagem Legal Brasileira para Forense Nuclear; Investigação; Ameaças à segurança nuclear e consequências; Mitigação de ameaças internas e Programa de confiabilidade humana.
"Esses temas compõem o conjunto de novas disciplinas na área de segurança nuclear que emergiram nas ultimas décadas em função não somente de potenciais riscos as atividades nucleares mas como resultado de novos estudos e desenvolvimentos no setor”, destacam os coordenadores.
No último dia do evento, será organizada a mesa-redonda "Oportunidades de Carreira”. Participarão representantes do IPEN, da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da Eletrobrás Eletronuclear, das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC), do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) e da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul), instituições que protagonizam a área nuclear brasileira e que irão discutir sua visão de futuro na carreira de Segurança Nuclear.
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Ana Paula Freire, Jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional -
- 04/11/2018 - 23ª edição do CBECiMat tem ampla participação do IPEN na organizaçãoA 23ª edição do Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais – CBECiMat será realizada de 4 a 8 de novembro em Foz do Iguaçu, Paraná
A 23ª edição do Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais – CBECiMat será realizada de 4 a 8 de novembro em Foz do Iguaçu, Paraná
O CBECiMat é considerado um dos mais importantes eventos científicos na área da Ciência e Engenharia dos Materiais. Bienal, o Congresso reúne pesquisadores, empresários, estudantes, representantes de órgãos governamentais transformando-se em um destacado fórum de discussão e troca de informações sobre os desenvolvimentos científicos e inovações realizadas na área de Materiais.
O CBECiMat é uma iniciativa da Associação Brasileira de Cerâmica (ABC), Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM) e da Associação Brasileira de Polímeros (ABPol). A Comissão Executiva do evento é coordenada pelo pesquisador do Centro de Ciência e Tecnologia dos Materiais (CCTM) do IPEN, Lalgudi V. Ramanathan. O Participam ainda da comissão, o Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN, José Carlos Bressiani e os pesquisadores do CCTM: Eliana Navarro dos Santos Muccillo,
Gerson Marinucci, Jesualdo Luiz Rossi, Nelson Batista de Lima e Leonardo Gondim de Andrade e Silva, do Centro de Tecnologia das Radiações (CTR).O evento terá como grandes áreas de destaque Materiais Cerâmicos, Compósitos, Metálicos, Poliméricos. Será destacado também o Ensino na área de Materiais. Cada área se subdividirá em temas e subtemas que serão apresentados em palestras, mesas redondas, exposição de painéis e dois minicursos: Fluorescência de Raios X (Epsilon 4) e Difração de raios X (Aeris).
Informações e inscrições pelo site: http://www.cbecimat.com.br/index.php
Contato: cbecimat@metallum.com.br
Metallum Congressos Eireli- ME
Rua Isidoro Favaro, 233 Jd. Ester
CEP: 05373 - 030 - São Paulo - SP
Fone/Fax: (11) 3731-8549 | (11) 3735-3772
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- 01/11/2018 - IPEN, Instituto Avon e Corregedoria do Estado promovem palestra sobre assédio sexual e moral no trabalhoA palestra terá a participação de Marina Ganzarolli, advogada especialista em Direito da Mulher e Diversidade, Mafoane Odara, psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Avon e Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon
A palestra terá a participação de Marina Ganzarolli, advogada especialista em Direito da Mulher e Diversidade, Mafoane Odara, psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Avon e Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon
As questões relativas à violência e assédio às mulheres repercutem na imprensa com frequência. Diversas ações têm sido tomadas por órgãos públicos com o objetivo de combater o assédio sexual e moral no ambiente de trabalho e fortalecer o respeito à mulher e às minorias. O IPEN, em parceria com o Instituto Avon e com o apoio da Corregedoria do Estado de S. Paulo, insere-se neste movimento promovendo a palestra "Trabalho sem Assédio Sexual e Moral que se realizará em 01/11/2018, das 9h30 às 12h30, no auditório Rômulo Ribeiro Pieroni.
Informações com Celso Huerta Gimenes, gerente de Desenvolvimento de Pesoal, cgimenes@ipen.br , tel. 11 3133-9039 -
- 30/10/2018 - Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP para pesquisa com células a combustível no IPENA oportunidade para concorrer à bolsa Fapesp no Centro de Células a Combustível e Hidrogênio (CCCH) do IPEN tem como prazo limite para envio de dados o dia 30 de novembro de 2018
A oportunidade para concorrer à bolsa Fapesp no Centro de Células a Combustível e Hidrogênio (CCCH) do IPEN tem como prazo limite para envio de dados o dia 30 de novembro de 2018
O Escritório de Gestão de Projetos (EGP) do IPEN informa que a bolsa de Pós-Doutorado é parte do Projeto Temático "Estudos sobre o uso do bioetanol em células a combustível tipo PEMFC e SOFC” e sua duração será de 6 meses, com início em fevereiro de 2019.
O candidato selecionado integrará a investigação na produção de hidrogênio pelo processo de reforma a vapor, sendo desejável experiência na preparação e caracterização de catalisadores e na realização de testes catalíticos. Na preparação de catalisadores é desejável experiência na síntese de nanopartículas metálicas e de catalisadores suportados. Na caracterização de catalisadores espera-se habilidade no uso de diferentes técnicas como: espectroscopia por energia dispersiva de raios-X (EDX), difração de raios-X (DRX), microscopia eletrônica de transmissão (TEM), medidas de área metálica e dispersão (quimissorção), área específica (BET) e espectroscopia na região do infravermelho (IV). É desejável conhecimento em técnicas espectroscópicas de absorção de raios-X como XPS,EXAFS e XANES, com experiência em projetos em fontes de luz síncrotron. Habilidade na operação de estações de testes catalíticos e cromatografia em fase gás (CG) é de fundamental importância.
O interessados devem enviar:■ curriculum vitae no formato Lattes (lattes.cnpq.br), contendo link decitações do perfil do candidato na base Researcher ID (researcherid.com);
■ uma carta de motivação em inglês (máx. 2 páginas), demonstrando aexperiência na área e destacando a aderência ao perfil desejado; e■ duas cartas de recomendação, enviadas diretamente do e-mail daspessoas escolhidas como referência (preferencialmente, ex orientadores esupervisores). Os documentos deverão ser enviados por e-mail, comassunto "Post-doc Ethanol – Nome do Candidato”, para o endereçoegp01@ipen.br. Mais informações podem ser solicitadas por meio dessemesmo endereço eletrônico.
Prazo: 30 de novembro de 2018Mais informações sobre a bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis
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- 30/10/2018 - Servidores do IPEN têm oportunidade de avaliar gestão em Pesquisa de Clima OrganizacionalObjetivo é aferir o grau de satisfação em seu ambiente, tendo como uma das referências o resultado da pesquisa realizada em 2013.
Objetivo é aferir o grau de satisfação em seu ambiente, tendo como uma das referências o resultado da pesquisa realizada em 2013.
O IPEN dará início, nesta quinta-feira, 1, a Pesquisa de Clima Organizacional 2018, cujo objetivo é aferir o grau de satisfação dos servidores em relação a diversos aspectos que afetam ou impactam no desempenho de suas atividades. Com base nos resultados coletados, será elaborada uma estratégia de atuação da direção do Instituto visando ao bem-estar no ambiente organizacional.
A iniciativa atende a uma decisão do Conselho Técnico Administrativo (CTA) do Instituto, que considerou a necessidade de uma avaliação da gestão como um todo uma "prioridade” para este ano, de acordo com Celso Huerta Gimenes, gerente de Desenvolvimento de Pessoas do IPEN e coordenador da pesquisa.
"Sempre buscamos a transparência das nossas ações, e a avaliação é uma forma de exercer essa transparência. É também uma ação de coragem pois o resultado pode não ser agradável. Mas estamos aqui para fazer o melhor”, afirma Gimenes.
Outro aspecto relevante da pesquisa é que possibilitará a tomada de ações para evitar potenciais crises, eventualmente sinalizadas a partir da percepção dos próprios servidores. Os dados serão comparados à última avaliação, realizada em 2013.
"Muitas mudanças ocorreram no período de 2013 para cá. Os resultados desta pesquisa de 2018 serão comparados aos da última para que possamos avaliar o impacto dessas mudanças, além de possibilitar reunir o conjunto das percepções dos servidores referentes às novas ações implementadas pela alta direção”, destaca Fabio Menani Pereira Lima, assessor da Diretoria de Planejamento e Gestão (DPG).
Gimenes complementa lembrando que a pesquisa anterior foi positiva, no geral, mas houve algumas reclamações de servidores que haviam ingressado no Instituto um pouco antes da avaliação. "Nós tínhamos pessoas novas, que haviam acabado de entrar no concurso e não se sentiram muito acolhidas, a maioria declarou isso. Nós tomamos medidas para que as que entraram pouco tempo depois, na área de gestão, tivessem outra experiência de chegada. Agora, vamos ver o que elas dizem, já que isso foi um ponto negativo muito enfatizado”.
Willy Hoppe de Sousa, diretor de Planejamento e Gestão, afirma que comparar os resultados é um termômetro importante para a atual gestão : "É uma maneira de saber se conseguimos melhorar ou não a nossa gestão no período”, disse, salientando que uma pesquisa de clima é muito influenciada pelo momento da coleta dos dados.
"Vivemos um momento político do país que certamente irá influenciar as expectativas das pessoas e isto deve ser também considerado na análise das respostas. O importante é que os servidores do IPEN usem esse canal de comunicação para expressar suas opiniões e a Direção do Instituto possa aproveitar da melhor forma possível as mensagens que toda a comunidade quer passar e que muitas vezes não chega à direção”.
Anonimato
A partir desta quinta-feira, 1, todos servidores do IPEN receberão, por e-mail, o link de acesso ao questionário on-line. É uma pesquisa auto-aplicada, ou seja, é só seguir os passos indicados. O processo não leva mais de 20 minutos, e é fundamental que os servidores participem em grande número."É muito importante que os servidores respondam o questionário. É uma forma de contribuir com o processo de melhoria contínua do IPEN, pois, como disse, ações serão tomadas com base nos resultados”, salienta Fábio Lima.
Aos que poderiam não se sentir à vontade para responder, Lima explica que o próprio sistema de coleta das informações garante a preservação do anonimato do servidor. "É fundamental que todos os servidores tenham total liberdade para opinar sobre diferentes aspectos do ambiente de trabalho, sem qualquer tipo de receio, pois não serão identificados de forma alguma”, diz.
Lima acrescenta que medidas diversas foram tomadas para garantir o anonimato do servidor. "A pergunta a respeito da lotação do servidor, por exemplo, está mais abrangente nesta pesquisa. As opções, como poderão ver no questionário, foram limitadas à lotação em Centros e Diretorias do IPEN, isto porque existem Gerências com um reduzido número de servidores”.
"É realmente uma avaliação anônima em que os gerentes e a direção são avaliados. A partir dos resultados, podemos identificar aspectos de da gestão que requerem uma ação de melhoria. Pode-se montar grupos de trabalho formado com servidores para propor melhorias, mas pode-se também contratar treinamentos e consultorias para essas ações de melhoria”, acrescenta o diretor da DPG.
Para Gimenes, a expectativa é de que o resultado confirme a satisfação pelas melhorias que foram feitas com base na pesquisa anterior. "Incluímos atividades novas, voltadas para diversos grupos, e esperamos uma avaliação positivo. Mas sabemos que pode não corresponder ao esperado. De qualquer forma, você só faz pesquisa de clima se tem intenção de aplacar o que as pessoas consideram ruins, daí a gente melhora e então faz essa avaliação. Espero que a comunidade participe, pois todos ganham”, concluiu.
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Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional -
- 30/10/2018 - Duo Cadenza interpreta compositores nacionais e árias de ópera em concerto no IPENA apresentação será em 30/10, terça-feira, a partir das 12h30, no auditório Rômulo Ribeiro Pieroni, anexo ao Bloco A do IPEN
A apresentação será em 30/10, terça-feira, a partir das 12h30, no auditório Rômulo Ribeiro Pieroni, anexo ao Bloco A do IPEN
O Duo Cadenza, formado em 2014, reúne o pianista Marcos Vinícius e a mezzo soprano Marcela Rahal, ambos egressos da Escola de Comunicações e Artes da USP (ECA/USP). O repertório eclético destaca compositores nacionais mas inclui árias de óperas de Rossini e Mozart.
Marcela Rahal venceu, em 2018, o concurso Jovem Solistas da OSESP, Orquestra Sinfônica do Estado de S. Paulo) e o XI Concurso "Melhor Intérprete de Ópera de Carlos Gomes", de estímulo para cantores líricos. Em 2017 debutou no papel-título da ópera La Cenerentola, de Giocchino Rossini, no Theatro São Pedro.
O Duo Cadenza possui extensa participação em concertos e récitas como na Casa das Rosas, Biblioteca Memorial da América Latina e Casa da Dona Yayá. No IPEN apresentaram-se em mais de uma oportunidade.
As apresentações são gratuitas e realizadas no Auditório Prof. Dr. Rômulo Ribeiro Pieroni, IPEN em parceria com o Laboratório de Música de Câmara (LAMUC) da ECA/USP, com coordenação do Prof. Michael Alpert.
Informações com a Assessoria de Comunicação Institucional, ACI, pelos telefones 11 3133-9092, 3133-9095 – e-mail: pergunta@ipen.br
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- 29/10/2018 - CNEN publica edital de comitê de busca de diretores para suas unidades técnico-administrativasFonte: Site da CNEN
- Publicado: Segunda, 29 de Outubro de 2018, 15h25
- Última atualização em Quinta, 01 de Novembro de 2018, 11h33
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), lançou nesta segunda-feira (29) o edital para o Comitê de Busca para seleção de diretores das seguintes unidades técnico-científicas da CNEN: Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste (CRCN/NE) e Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD). Podem se candidatar ao cargo brasileiros natos ou naturalizados com notório conhecimento, portadores de diploma de doutorado e experiência profissional compatível com as áreas de atuação da unidade à qual pretende concorrer.
Os interessados em concorrer às vagas têm até o dia 01 de dezembro para enviar EXCLUSIVAMENTE POR MEIO ELETRÔNICO, para o endereço de e-mail comitedebusca@cnen.gov.br, com cópia para presidencia@cnen.gov.br, os documentos exigidos para candidatura, que incluem carta com solicitação de inscrição no processo de seleção, currículo Lattes atualizado. Deve ser encaminhado, também, texto de até cinco páginas descrevendo a visão de futuro para a Unidade pretendida e seu projeto de gestão.
Além da avaliação dos documentos solicitados, o processo seletivo incluirá uma apresentação pública e uma entrevista privada dos candidatos com o Comitê de Busca.
-Edital CNEN-PR n° 004, de 26 de outubro de 2018
-Edital CNEN-PR n° 004, de 26 de outubro de 2018 (RETIFICADO)
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- 26/10/2018 - XVIII Workshop do Progroma de Pós-Graduação em Tecnologia NuclearO evento acontece em 26 de outubro, a partir das 9h30, no saguão de eventos do Prédio de Ensino
O evento acontece em 26 de outubro, a partir das 9h30, no saguão de eventos do Prédio de Ensino
A Comissão de Pós-Graduação do IPEN/USP promove o XVIII Workshop de Pós-Graduação fórum onde serão abordados diversos temas relevantes aos alunos e professores. Entre os destaques, os números alcançados, os resultados obtidos no projeto Coleta Capes, o novo Guia de Dissertações e Teses e o novo regimento de Pós-Graduação.
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- 24/10/2018 - Resultado do edital para bolsa de pós-doutorado em nanopartículas magnéticas no IPEN, com apoio da FAPESPOs candidatos interessados deverão se inscrever até 11/10/2018 para desenvolverem atividades no Centro do Reator de Pesquisa (CRPq) do IPEN
Os candidatos interessados deverão se inscrever até 11/10/2018 para desenvolverem atividades no Centro do Reator de Pesquisa (CRPq) do IPEN
O Escritório de Gestão de Projetos/Apoio ao Pesquisador da Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino – DPDE/EGP, comunica o resultado da Seleção de Bolsista de Pós-Doutorado no âmbito do Projeto FAPESP 2017/50332-0, intitulado "CapacitaçãoCientífica, Tecnológica, InfraestruturaemRadiofarmácia e Radiações a serviço da Saúde”.
A avaliação dos candidatos, por meio das informações constantes dos documentos apresentados, à luz do disposto no Edital, levando em conta as considerações de cada integrante da Comissão Julgadora deliberoupela seguinte classificação:
1. Dr. Prashanta Dhoj Adhikari
2. Dr. Tiago Luis da Silva
3. Dr. Robinson Alves dos Santos
4. Dra. Anastasia Burimova
5. Dr. Marcelo de Sousa
6. Dr. Abraham Francisco Palomec Garfias
7. Dr. Mohamed Saidani
8. Dr. Girley Ferreira Rodrigues
9. Dr. Enrique Arias ArciniegasSerá convocado o primeiro classificado para implementação de bolsa e, em caso de impedimento, serão convocados os candidatos seguintes por ordem de classificação.
A chamada da lista de espera obedecerá rigorosamente a classificação dos candidatos.
RESULT OF POS DOC GRANT SELECTION
The Project Management Office/Research Support Office- DPDE / EGP announces the results of the Postdoctoral fellowship selection under the FAPESP Project 2017/50332-0 entitled "Scientific, Technological, Infrastructure in Radiopharmacy and Radiation Service of health".
The evaluation of the candidates, based on the information contained in the documents presented, according to the information published in the Edital, taking into account the considerations of each member of the Commission, decided by the following classification:
1. Dr. PrashantaDhojAdhikari
2. Dr. Tiago Luis da Silva
3. Dr. Robinson Alves dos Santos
4. Dr. Anastasia Burimova
5. Dr.Marcelo de Sousa
6. Dr. Abraham Francisco Palomec Garfias
7. Dr. Mohamed Saidani
8. Dr. Girley Ferreira Rodrigues
9. Dr. Enrique Arias ArciniegasThe candidate who was classified in the first place will be called for the grant implementation and, in case of impossibility; the second one will be called.
The call waiting list will strictly follow the classification of the candidates.
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- 24/10/2018 - IPEN divulga resultado de edital com apoio da FAPESP para Bolsa 'Jovem Pesquisador' na área de BiotecnologiaO objetivo é desenvolver pesquisa com neuroimunomodulação em animais de laboratório no Centro de Biotecnologia (CB) do IPEN
O objetivo é desenvolver pesquisa com neuroimunomodulação em animais de laboratório no Centro de Biotecnologia (CB) do IPEN
O Escritório de Gestão de Projetos/Apoio ao Pesquisador da Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino – DPDE/EGP, comunica o resultado da Seleção de Bolsista na modalidade Jovem Pesquisador no âmbito do Projeto FAPESP 2017/50332-0, intitulado "CapacitaçãoCientífica, Tecnológica, InfraestruturaemRadiofarmácia e Radiações a serviço da Saúde”.
A avaliação dos candidatos, por meio das informações constantes dos documentos apresentados, à luz do disposto no Edital, levando em conta as considerações de cada integrante da Comissão Julgadora deliberoupela seguinte classificação:
1. Dra. Glaucie Jussilane Alves
A candidata classificada será convocada para implementação de bolsa e, em caso de impedimento, será aberto um novo Edital.
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- 23/10/2018 - Cirurgia de mama com mais precisão e redução de custos para hospitais e pacientesPesquisa coordenada pela pesquisadora Maria Elisa Cheury Martins Rostelato vai ajudar a reduzir a morbidade e deve estabelecer um protocolo para esse procedimento no País.
Pesquisa coordenada pela pesquisadora Maria Elisa Cheury Martins Rostelato vai ajudar a reduzir a morbidade e deve estabelecer um protocolo para esse procedimento no País.
O câncer de mama é a neoplasia maligna mais comum entre as mulheres e também a principal causa de morte por câncer no mundo. No Brasil, representa também a maior incidência na população feminina (ficando atrás somente do câncer de pele não melanoma). Uma técnica inovadora para cirurgia desse tipo de câncer, muito menos invasiva, promete reduzir a morbidade e os custos para os sistemas de saúde do País, incluindo pacientes e hospitais.
Essa é a meta do projeto de pesquisa "Técnica de marcação com sementes de iodo-125 como localizador alvo para tratamento cirúrgico em câncer de mama”, coordenado pela pesquisadora Maria Elisa Chuery Martins Rostelato, do Centro de Tecnologia das Radiações (CTR) do IPEN. A técnica vai possibilitar o aumento da quantidade de pacientes em tratamento e melhorar a sua qualidade de vida. Será confeccionado um protocolo para o procedimento, visto que ainda não existe no país.
"Nós vamos realizar a dosimetria do processo para calcular a dose no paciente, uma vez que não se encontrou literatura a respeito. A marcação correta minimiza a quantidade de tecido sadio que é retirado durante os procedimentos de tratamento de câncer. Esta diminuição gerará um menor tempo do paciente em sala durante o procedimento cirúrgico e disponibilidade de equipe”, adiantou a pesquisadora.
Outra vantagem é a redução do uso de radiofármacos, na forma líquida, em hospitais. "Vamos usar fontes seladas sólidas que geram menor risco de contaminação e, portanto, aumentam a segurança do paciente e da equipe durante o procedimento”, disse Rostelato.
O projeto foi o grande vencedor da quinta edição do Prêmio IPEN de Inovação Tecnológica, cujo resultado foi anunciado no dia 31 de agosto, por ocasião das comemorações dos 62 anos do Instituto. Ao ser anunciada, Rostelato fez questão de chamar toda a sua equipe, dizendo que a pesquisa é resultado de um trabalho coletivo e cooperativo. A gerente do CTR, Margarida Hamada, também recebeu troféu para o Centro.
AlcanceDe acordo com Rostelato, sua pesquisa auxiliará o tratamento de mulheres com câncer de mama em estágio inicial e avançado. A intervenção será por meio da demarcação em lesões de mama e tumores mama e axila com sementes de iodo-125, para facilitar a localização da massa tumoral a ser retirada durante o procedimento cirúrgico.A pesquisadora explica que os dados obtidos por meio da marcação utilizando sementes de iodo-125 (RSL-radioguided seed localization) serão comparados com a marcação pelos métodos convencionais (agulhamento por fio metálico ou clip metálico (WGL – wire guided localization), em mulheres que apresentam lesões de mama, tumores mama e axilas.
Outra aplicabilidade possível devido às propriedades físicas da semente de iodo-125 é o uso em lesão metastáticas da região ganglionar axilar."No momento da biópsia do gânglio suspeito, com orientação por ultrassom, é introduzida a semente, para após término da quimioterapia neo adjuvante, o patologista diagnosticar com certeza se houve ou não a remissão total da doença no gânglio afetado pelas células tumorais cancerígenas", salienta a pesquisadora.
O objetivo final, segundo Rostelato, é comprovar a acurácia, a sensibilidade e efetividade da técnica para a realização do protocolo do procedimento. "Com este procedimento definido, poder-se-á escrever ou ajudar a escrever o protocolo nacional desta técnica, ainda inexistente", acrescenta.
A pesquisa já foi submetida e aceita pela Plataforma Brasil e pelo Comitê de Ética do Hospital Beneficência Portuguesa (Parecer 523.550). O procedimento de marcação de lesões com sementes de iodo-125 já foi realizado, com sucesso, em mais de 50 pacientes.
A equipeAlém de Maria Elisa Chuery Martins Rostelato, coordenadora, a pesquisa tem a coautoria de Carlos Alberto Zeituni, engenheiro químico, responsável pela dosimetria das fontes de iodo-125. Ele é quem fará o acompanhamento da parte clínica.
Colaboram também o médico Sérgio Mendes, responsável pela realização do procedimento de marcação com as sementes de iodo-125 e realização da cirurgia de retirada do tumor; o físico Cristiano Rodrigues Duarte, responsável pelo apoio na realização do procedimento de marcação com as sementes de iodo-125, na realização da cirurgia de retirada do tumor e também pela manipulação da fonte radioativa no hospital; e o radiologista Bruno Gonçalves Tassetto, no apoio técnico à realização e análise dos exames de imagem. Todos do Hospital Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficência.
A pesquisa tem ainda o apoio do Professor Larry DeWerd, da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA), e do Professor Javier Vijande, da Universidade de Valencia (Espanha).Mais sobre a pesquisa e os procedimentos clínicos no Órbita.