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- 07/01/2019 - IPEN e CTMSP adotam Plano de Apoio Mútuo nas áreas de segurança física e nuclear, saúde em casos de emergência e inteligênciaAcordo prevê ações complementares nas áreas estabelecidas, a fim de salvaguardar pessoal, instalações, documentação, material, comunicações e informações digitais de ambas as instituições.
Acordo prevê ações complementares nas áreas estabelecidas, a fim de salvaguardar pessoal, instalações, documentação, material, comunicações e informações digitais de ambas as instituições.
IPEN e Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), instituições nucleares vizinhas e com interesses convergentes, firmaram acordo para um Plano de Apoio Mútuo nas áreas de Segurança Física, Saúde em Casos de Emergência, Segurança Nuclear e Combate a Incêndio e Inteligência. O termo foi assinado no último dia 4, pelo superintendente do IPEN, Wilson Aparecido Parecido Calvo, e pelo vice-almirante (EN) Sydney dos Santos Neves, diretor do CTMSP.
Localizadas no campus da USP, Cidade Universitária, ambas as instituições estão sujeitas aos mesmos riscos envolvendo materiais biológicos químicos, radiológicos e nucleares, dentre outros, e, por esta razão, vislumbrou-se, de imediato, a oportunidade de adoção de medidas de segurança orgânica visando o apoio mútuo e coordenado de ações”, segundo consta no termo. Na área de saúde em situações de emergência médica e radioacidentados, IPEN e CTMSP possuem estruturas complementares capazes de promover apoio mútuo.
Em relação à segurança nuclear, tanto IPEN quanto CTMSP contam com Planos de Emergência Local, adequados às respectivas realidades, que incluem, por exemplo, brigadas para enfrentamento de princípios de incêndios. O CTMSP possui, ainda, um grupo de Controle de Avarias e Combate a Incêndios, apoiado por um dois bombeiros profissionais que se reveza, em turnos de 12 horas. "Um conjunto de ações imediatas foi definido na área de Proteção Radiológica e Combate a Incêndio”, diz o documento.
Por fim, as instituições também delinearam ações de cooperação com o objetivo de unir esforços na identificação e solução de problemas comuns na área de Inteligência. De acordo com o Plano elaborado conjuntamente, após reuniões entre representantes do IPEN e do CTMSP, a missão é coordenar e orientar atividades de apoio mútuo nas áreas mencionadas, "a fim de salvaguardar o pessoal, as áreas e instalações, a documentação e o material, as comunicações e as informações digitais de ambas as instituições.
No que diz respeito à execução do Plano, segundo consta no termo assinado, não substitui as normas ou demais documentos internos norteadores de cada instituição. "Cada uma destas deve procurar enfrentar as suas adversidades com seus meios e acionar este Plano em caso de extrapolar a capacidade de cada instituição”. O mesmo se aplica à administração e logística, devendo, contudo, haver, por parte das instituições, a previsão de apoio de itens de material, de acordo com a situação.
"Sem dúvida, é mais uma importante colaboração que o IPEN firma com o CTMSP, cuja parceria é histórica, vem de longos anos e muito nos honra”, declarou Calvo, superintendente do IPEN. Também presentes, pelo IPEN, Jair Mengatti, diretor de Radioafarmácia e Demerval Rodrigues, gerente da Radioproteção, e Antonio Teixeira e Silva, diretor de Segurança.
As duas instituições estão localizadas no Campus da Universidade de São Paulo (USP), na Cidade Universitária. A formalização do acordo aconteceu no CTMSP.
-----Assessoria de Comunicação Institucional (ACI) -
- 23/12/2018 - Nota de falecimento de Benedito Dias Baptista FilhoCom cerca de 40 anos de atuação no Centro de Engenharia Nuclear (CEN) do IPEN, Benedito era graduado em Engenharia Industrial pela FEI (1977) e Mestre e Doutor pela USP
Com cerca de 40 anos de atuação no Centro de Engenharia Nuclear (CEN) do IPEN, Benedito era graduado em Engenharia Industrial pela FEI (1977) e Mestre e Doutor pela USP
É com pesar que informamos o falecimento do tecnologista senior Benedito Dias Baptista Filho no sábado, 22 de dezembro. Benedito desenvolvia seu trabalho com ênfase em pesquisas com transferência de calor em reatores, termo-hidráulica, reatores avançados, redes neurais artificiais e computação evolucionária.
O velório, a partir das 12h, e o sepultamento, às 15h, serão realizados em 23 de dezembro, domingo, no Cemitério da Paz, Rua Dr. Luiz Migliano, 644, Jardim Vazani, São Paulo, SP.
O Instituto se solidariza com a família e os colegas nesse triste momento de despedida. -
- 17/12/2018 - IPEN e Hospital de Amor de Barretos assinam convênio para estudo clínico inédito de câncer de próstataInicialmente, o IPEN vai fornecer Lutécio-177-PSMA para uso compassivo em pacientes com câncer de próstata. Mas a ideia é atuar conjuntamente em pesquisa para novos radiofármacos.
Inicialmente, o IPEN vai fornecer Lutécio-177-PSMA para uso compassivo em pacientes com câncer de próstata. Mas a ideia é atuar conjuntamente em pesquisa para novos radiofármacos.
Barretos, SP - IPEN e Fundação Pio XII, mantenedora do Hospital de Amor de Barretos (SP), assinaram um Acordo de Cooperação Técnico-Científica para avaliar a eficácia, segurança e aprimoramento de radiofármacos para estudos clínicos necessários ao registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Assinado entre as partes no dia 11, o Acordo foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) No240, de sexta-feira, 14 de dezembro.
A expertise do IPEN em Radiofarmácia, com mais de 50 anos atuando na síntese de radiofármacos para uso em medicina nuclear e em pesquisas científicas, e o interesse do Hospital de Amor em desenvolver essa área levaram as duas instituições a formalizar o Acordo, um "sonho antigo”, segundo Euclides Timóteo da Rocha, médico titular do corpo clínico do Departamento de Medicina Nuclear do HA.
"Tivemos um primeiro encontro em São Paulo, no IPEN, para conversar sobre o radiofármaco a ser utilizado no tratamento de um amigo, cirurgião da instituição, que foi diagnosticado com câncer, e então surgiu a ideia de expandir a pesquisa conjunta para que pudesse servir de base para estudos maiores no País. É uma satisfação enorme ter vocês aqui, consolidando aquela ideia plantada há algum tempo”, afirmou Rocha.
Ele se refere ao radiofármaco Lutécio-177-PSMA, que será fornecido pelo IPEN para uso compassivo. A execução de um Programa de Uso Compassivo (PUC) consiste em disponibilizar um medicamento a um grupo de doentes (ou, por vezes, a doentes individuais analisados caso a caso) que sofram de uma doença crônica ou gravemente debilitante e que não possam ser satisfatoriamente tratados com um medicamento autorizado.
Em alguns países, as entidades reguladoras têm respondido a esta situação, e os medicamentos podem ser obtidos antes de chegarem ao mercado, com base no uso compassivo, para ajudar a tratar doentes que não têm outras opções nem tempo para aguardar pelo final dos ensaios clínicos e pelo processo de autorização. "No caso do Lutécio-177-PSMA, já há indicativos de eficácia no tratamento de câncer de próstata, nosso foco aqui”, explicou Jair Mengatti, diretor de Radiofarmácia do IPEN.
O tratamento com Lutécio-177-PSMA ainda é experimental em alguns países, entre eles, Estados Unidos e Austrália. De acordo com Rocha, surgiu há aproximadamente quatro anos na Alemanha. "Somos os primeiros a realizá-lo na America Latina, o que nos coloca em uma posição bem atualizada”, salientou.
Para garantir a segurança dos pacientes e também a consistência dos resultados dos estudos, o Hospital de Amor segue normatização internacional de boas práticas clínicas, que é adotada por todos os envolvidos nos Ensaios Clínicos. Após comprovada a eficácia, a medicação passa ainda pela avaliação de agências reguladoras governamentais, como a Anvisa, no caso do Brasil, que vão certificar a segurança e autorizar o uso e a comercialização da nova droga.
"Esse convênio abre muitas possibilidades tanto para o desenvolvimento do radiofármaco no País, quanto para o benefício dos pacientes. O número de pacientes com câncer de próstata que já não têm alternativa de tratamento é muito grande, e esse tratamento [compassivo] vai possibilitar uma nova oportunidade para esses pacientes. E há outro aspecto importante: aqui, todos são tratados pelo SUS [Sistema Único de Saúde], então, não terão custo algum”, afirmou Wilson Eduardo Furlan Matos Alves, coordenador médico da Medicina Nuclear.
"Significado especial” – Antes da formalização do Acordo, o superintendente do IPEN, Wilson Aparecido Parejo Calvo, e comitiva, visitaram as unidades do HA, acompanhados por Wilson Alves e Euclides Rocha. O grupo percorreu todas as alas, incluindo a Radiofarmácia. "Todas as áreas são muito bem estruturadas, temos uma excelente oportunidade de fazer avançar a medicina nuclear a partir dessa parceria”, disse Calvo.
A comitiva também visitou outras instalações, entre elas o Hospital de Câncer Infantojuvenil "Presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, um lugar onde as crianças são atendidas de um jeito muito particular. Tudo é muito colorido, há fotos de animais fazendo caretas espalhadas, ambientes temáticos, espaços lúdicos e até sala de cinema para os pacientes. "Tudo pensado para que as crianças se sintam acolhidas”, destacou Alves.
O último lugar de visitação foi o Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do Hospital. A comitiva do IPEN foi recebida pelo médico Rui Manuel Vieira Reis, diretor executivo do IEP e coordenador do Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular (CPOM). Depois de conhecer laboratórios e experimentos com células vivas, o grupo foi recebido por Regina Maura Nogueira Paschoal, diretora executiva do Hospital.
O Termo do Acordo foi assinado por Calvo e Mengatti, do lado do IPEN, e por Paschoal, pelo Hospital de Amor. "Para muitos de nós, era um sonho conhecer esse Hospital, que é uma referência internacional. Nós tivemos de repensar o IPEN, no sentido de como poderíamos potencializar a questão da medicina nuclear no País. Não adianta apenas comercializar os rediofármacos, era preciso fazer com que os novos produtos pudessem chegar aos hospitais de forma segura e eficaz, e, para isso, procuramos hospitais de referência”, salientou Calvo.
Para o superintendente do IPEN, a parceria com o Hospital de Amor de Barretos tem um "significado especial”. "Começamos com a Unicamp, em um acordo educacional para a formação de médicos, na área de medicina nuclear. Depois, assinamos outro com o A. C. Camargo, para ensaios com Fluorcolina, e, agora, fizemos questão de vir ‘in loco’ – os outros foram à distância. Esse Hospital tem um significado especial, por tudo o que representa para o País”, destacou Calvo.
O superintendente agradeceu a "oportunidade” e afirmou que o IPEN está à disposição para colaborar com o Hospital de Amor na pesquisa com outros radiofármacos e procedimentos da medicina nuclear. "Qualquer radiofármaco ou outro procedimento que vocês julguarem importante para o país, podem nos informar, que vamos abraçar a causa. Contem conosco sempre. Muito obrigado”, concluiu Calvo.
Além de Mengatti e Calvo, estiverem presentes também o gerente do Centro de Radiofarmácia (CR) do IPEN, Efraim Perini, o gerente do Escritório de Gestão de Projetos, Fernando Moreira, a gerente de Garantia da Qualidade do CR, Elaine Bortoleti de Araújo, o gerente de Controle de Qualidade do CR, Natanael Gomes da Silva, e o pesquisador Afonso Rodrigues de Aquino.
Matéria também disponível no Órbita IPEN.
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Ana Paula Freire, jornalista MTb-172/AMAssessoria Institucional -
- 17/12/2018 - Servidor do IPEN recebe condecoração da MarinhaDr. Wanderlei Marinho da Silva, servidor do IPEN, é condecorado com a medalha "Mérito Tamandaré" durante as festividades do Dia do Marinheiro, pelo Comando do 8º Distrito Naval, dia 17/12/18.
O Dr. Wanderlei é servidor do IPEN, prestando serviços na Gerência de Projetos Especiais junto ao CTMSP .
A medalha "Mérito Tamandaré” foi criada em homenagem ao Almirante Joaquim Marques Lisboa - o Marquês de Tamandaré, Patrono da Marinha do Brasil - e é destinada a agraciar autoridades, personalidades e organizações, civis e militares, que tenham prestado relevantes serviços à instituição. -
- 13/12/2018 - Palestra sobre práticas de comunicação científica na era da ciência abre Seminários de IC no IPENBenilton de Sá Carvalho, da UNICAMP, é o palestrante convidado para o evento que, este ano, homenageia Alexandre Grahan Bell
Benilton de Sá Carvalho, da UNICAMP, é o palestrante convidado para o evento que, este ano, homenageia Alexandre Grahan Bell
A palestra "A Importância e Implementação da Gestão de Dados de Pesquisa”, sobre boas práticas da comunicação científica na era da ciência aberta, a ser proferida pelo pesquisador Benilton de Sá Carvalho, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), abrirá o Seminário Anual de Avaliação dos Programas de Iniciação Científica e Tecnológica da CNEN – PIBIC/PROBIC/PIBITI – 2018, a partir das 10h, no próximo dia 13 de dezembro, no prédio do Ensino, localizado no campus do IPEN, Cidade Universitária, São Paulo.
Este ano, o cientista homenageado será o escocês Alexander Grahan Bell (1847-1922). O evento acontecerá nos dias 13 e 14. De acordo com Carvalho, a gestão de dados de pesquisa não é algo pensado a priori por muitos pesquisadores. "Ao executar um projeto de pesquisa sem a devida gestão, consequências gravíssimas podem acontecer. Nesta palestra, discutirei acerca de medidas que podem prevenir que tais fatos ocorram e que estimularão a manutenção de financiamento. Estas medidas estão sendo implementadas na UNICAMP e contribuirão positivamente para a sustentabilidade desta Universidade neste quesito”, afirma.
A biografia de Grahan Bell é marcada por seu envolvimento no universo das comunicações. Desde que se tornou professor de fisiologia vocal na Universidade de Boston, em 1873, começou a fazer experimentos com acústica e desenvolveu alguns conceitos para transmitir a fala eletricamente. Essa ideia acabando levando à invenção do telefone. A primeira conversa totalmente compreensível ao telefone ocorreu quando Bell, em uma sala, chamou seu assistente, Thomas Watson, em outra, por meio de um receptor conectado ao transmissor que o cientista projetara.
Embora Elisha Gray (1835-1901) tenha construído o primeiro receptor com um diafragma eletromagnético em 1874, ele não conseguiu chegar ao projeto de um transmissor funcional antes de Bell. Bell trabalhou exaustivamente, experimentando vários tipos de mecanismos, enquanto Gray desanimou e parou no meio do caminho. Incrivelmente, ambos solicitaram a patente de seus projetos no escritório de patentes de Nova York no mesmo dia: em 14 de fevereiro de 1876. Bell venceu Gray por apenas duas horas. Depois, Gray chegou a contestar a patente de Bell, mas a Suprema Corte americana decidiu em favor do escocês.
"Ao longo do tempo o telefone deixou de ser apenas um elemento para a comunicação, mas trouxe importantes transformações culturais. Hoje, a disseminação da ciência e a comunicação entre pesquisadores é facilitada pelo telefone, em sua versão atual”, diz Martha Marques Ferreira Vieira, gerente da Coordenação de Ensino e Informação Científica (CEI) do IPEN e coordenadora do Seminário.
O professor Benilton de Sá Carvalho é vinculado ao Departamento de Estatistica do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp. Doutor em Bioestatística pela Universidade Johns Hopkins (Baltimore, EUA), Benilton possui experiência em gerenciamento e análise de grandes bases de dados, tendo como foco de pesquisa o desenvolvimento de metodologias analíticas e ferramentas computacionais em Biologia Computacional e Bioinformática.
Aprimoramento – Esta edição dos Programas de Iniciação Científica e Tecnológica da CNEN contemplam o XXIV Seminário Anual PIBIC/CNPq, o XV Seminário Anual PROBIC/CNEN e o VIII Seminário Anual PIBITI/CNPq. Sempre organizado em apresentações orais, o evento é uma oportunidade de o bolsista aprimorar a atuação acadêmica em relação ao domínio do conteúdo e sua desenvoltura para disseminá-lo. As sessões acontecerão no dia 13, período da tarde, e no dia 14, durante todo o dia. Serão concedidos prêmios para a melhor exposição em todas as sessões de apresentação oral.
"Teremos aproximadamente 80 apresentações de bolsistas da CNEN: IPEN (SP), CDTN e LAPOC (MG), IEN e IRD (RJ), CRCN-NE (PE) e ainda do CTMSP e da UNITPAC. Neste ano, contamos com a participação recorde de estudantes vindos de outros estados, em torno de 40. A expectativa é que os estudantes aproveitem a oportunidade de interação, a partir do conhecimento das atividades desenvolvidas nas outras unidades da CNEN”, acredita Martha Vieira.
Todos os anos, a avaliação dos trabalhos é feita por pesquisadores representando o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Neste ano, estão confirmados os professores doutores Leandro Ramos Souza Barbosa, do Instituto de Física da USP – IFUSP; Daniel Carvalho Pimenta – Instituto Butantan; e Letície Mendonça Ferreira e Paula Homem-de-Mello, da Universidade Federal do ABC – UFABC.Mais informações sobre a programação e contatos podem ser feitos aqui
ServiçoO quê: Seminário Anual de Avaliação dos Programas de Iniciação Científica e Tecnológica daCNEN – PIBIC/PROBIC/PIBITIOnde: Prédio do Ensino do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), na Av. Prof.Lineu Prestes, 2242, Cidade Universitária – ButantãData / Horário:13 de dezembroManhã: 10h - Sessão de Abertura e palestraTarde – de 14h às 18h: Apresentações orais14 de dezembroDas 9h às 12h30 e das 14h às 18h: Apresentações orais -
- 13/12/2018 - IPEN sedia os Seminários PIBIC/PROBIC/PIBITI 2018Os seminários serão realizados no prédio de Ensino do IPEN nos dias 13 e 14 de dezembro, a partir das 9h
Os seminários serão realizados no prédio de Ensino do IPEN nos dias 13 e 14 de dezembro, a partir das 9h
O Seminário de Anual de Avaliação dos Programas de Iniciação Científica e Tecnológica da CNEN reune o 24º PIBIC, o 15º PROBIC e o 8º PIBITI e acontece nos dias 13 e 14 de dezembro de 2018 nas dependências do prédio de Ensino do IPEN. A cada ano, um cientista é homenageado. Na edição de 2018, o inventor do telefone, Alexander Graham Bell (1847 - 1922) será o homenageado.
A programação inclui apresentações orais e sessão de pôsteres. Ao fim do evento, haverá premiação dos melhores trabalhos.
O evento terá transmissão simultânea.
Mais informações no link: SEMINÁRIOS PIBIC/PROBIC/PIBIT -
- 06/12/2018 - Decreto que estabelece diretrizes para a Política Nuclear Brasileira tem participação do IPENFoi publicado no Diário Oficial da União, em 6 de dezembro de 2018, o Decreto Nº 9.600, que orienta a Política Nuclear Brasileira.
Foi publicado no Diário Oficial da União, em 6 de dezembro de 2018, o Decreto Nº 9.600, que orienta a Política Nuclear Brasileira.
A nova legislação consolidará as orientações para o planejamento das atividades na área nuclear no País. A resolução entrou em vigor a partir da data de sua publicação. Questões como o uso de tecnologia nuclear, obediência aos acordos e tratados internacionais no setor, segurança nuclear e ampliação do uso de radiofármacos, entre outros aspectos, são definidos pelo decreto.
Representantes das instituições nacionais que atuam na área nuclear iniciaram reuniões para discussão dos temas pertinentes ao decreto desde o segundo semestre de 2017. Entre os integrantes do grupo de trabalho que formou o Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro (CDPNB), coordenado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), estava o superintendente do IPEN, Wilson A. Parejo Calvo e José Augusto Perrotta, coordenador técnico do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB). O diretor de Planejamento e Gestão (DGP) do IPEN, Willy Hoppe de Souza, e o assessor Fabio Menani P. Lima, respaldaram as ações dos representantes do Instituto. Os diretores da CNEN de Pesquisa e Desenvolvimento, José Carlos Bressiani e de Radioproteção e Segurança Nuclear, Alexandre Gromann de Araújo Goes também participaram das reuniões que discutiram a elaboração do Decreto.
Entre os objetivos do Decreto encontram-se o incentivo à conscientização da sociedade sobre as aplicações pacíficas da tecnologia nuclear e a ampliação do uso de radiofármacos para uso médico.
O general de Divisão Valério Stumpf Trindade, na época Secretário Executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, enviou ofício reconhecendo o empenho e a dedicação dos representantes do IPEN na elaboração do documento (Ofício nº 41/2018/SIPRON/SCS/GSI-PR).
Clique aqui para conhecer a íntegra do Decreto Nº 9.600
Faça o download do folheto com o Decreto Nº 9.600
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- 06/12/2018 - Show de Física e novas atrações prometem um IPEN de Portas Abertas 'super demais'Atividades lúdicas, exposições e passeio turístico pelo Campus prometem encantar o público infantil presente no Instituto, no próximo dia 12.
Atividades lúdicas, exposições e passeio turístico pelo Campus prometem encantar o público infantil presente no Instituto, no próximo dia 12.
Uma demonstração de realidade aumentada com software desenvolvido no IPEN, para estudos de Cristalografia e a livre apresentação de talentos musicais de servidores – o De Portas Abertas para seu Talento Musical – serão as novidades na 12ª edição do IPEN de Portas Abertas, no próximo dia 12 (quarta-feira), no campus do Instituto. A programação começa às 9h30, no auditório Prof. Dr. Rômulo Ribeiro Pieroni, com as boas-vindas pelo superintendente do IPEN, Wilson Aparecido Parejo Calvo, seguida de exibição do Coral NucleArte.
O IPEN de Portas Abertas é uma oportunidade de os servidores trazerem seus familiares, principalmente as crianças, para conhecer o Instituto e vivenciar experiências lúdicas no mundo da ciência. A primeira delas, às 10h, é o Show de Física, projeto desenvolvido há mais de 25 anos pelo Instituto de Física da USP (IFUSP), cujo objetivo é explorar, de forma experimental, fenômenos físicos presentes no dia a dia, oferecendo uma atração interativa e divertida, capaz de atrair e estimular estudantes do ensino médio.
Coordenado professor físico Fuad Daher Saad, do Departamento de Física Geral e Experimental do IFUSP, o Show de Física já foi assistido por mais de 800 mil estudantes e dezenas deles escolheram cursar a Licenciatura em Física depois disso. Ao longo de décadas – começou nos anos 70, a atração é uma "janela da USP para a comunidade”, segundo Saad. "Acredito que, pela aceitação dessas ações, percorro um caminho de um docente da USP que quer e pode contribuir para o aprimoramento do ensino de seu País”, avalia.
O público também poderá visitar três exposições permanentes do Instituto. Uma delas é "A História do IPEN”, no Espaço Cultural Marcello Damy, que fica no 4º andar do Bloco A do Instituto. Painéis explicativos sobre o início das atividades do Instituto até os dias atuais, contendo imagens históricas, e maquetes dos Reatores Nucleares IEA-R1, IPEN/MB-01 e Reator Multipropósito Brasileiro, esta localizada andar inferior, além de outros objetos relacionados à energia nuclear, são as principais atrações desse ambiente, que estará aberto das 8h às 15.
O Espaço de Memória do Reator IEA-R1, inaugurado há um ano, com uma réplica da primeira mesa de controle, da década de 50, poderá ser visitado em dois horários: 12h e 13h, mediante inscrição na entrada do Centro do Reator de Pesquisa (CRPq), para grupos de até 20 pessoas. Mais cedo, às 9h e 10h, os interessados em conhecer as atividades do Centro de Radiofarmácia (CR), poderão se inscrever no local para uma visita e conhecer os produtos desenvolvidos no setor e utilizados em Medicina Nuclear. O Nuclespaço, exposição sobre radioatividade e energia nuclear também estará aberto à visitação, das 12h às 15h. As crianças terão ainda a oportunidade de vestir a roupa de proteção radiológica completa para ambientes controlados.
Todas as atrações serão acompanhadas de monitores do IPEN, para as devidas explicações ao público. O Espaço de Memória do Reator IEA-R1 fica no prédio do Centro do Reator de Pesquisas (CRPq) e o Nuclespaço, no Prédio do Ensino.
Super Demais – Outras incríveis atrações esperam as "turminhas” de visitantes. Das 9h às 13h, as crianças, vestidas a caráter, poderão conhecer a viatura do IPEN para atendimento a emergências radiológicas e ambulância, na entrada do Bloco A. Das 10h às 15h, vale um passeio no trenzinho turístico que circulará pelas alamedas do Instituto. Das 12h às 15h, a Turminha Super Demais apresenta o Teatro de Fantoches. "A ideia é promover um dia de prazer para os servidores, acompanhado de seus familiares”, afirmou Wilson Calvo.
Servidores e colaboradores do Instituto que queiram mostrar suas aptidões com instrumentos musicais ou como vocalistas terão um "espaço da música”, na marquise do Prédio do Ensino. É o IPEN de Portas Abertas para seu Talento Musical. "Sabemos de servidores que tocam piano violão, guitarra... outros que cantam. Abrimos esse momento para que possam se revelar”, brinca Edvaldo Paiva, assessor de Comunicação Institucional do IPEN e coordenador geral do evento.
Com tantas atrações, é preciso oferecer um espaço gastronômico para que os visitantes não precisem sair do Instituto no horário de almoço. Na marquise do prédio do Ensino, haverá cinco food trucks com diferentes opções para todos os gostos: Um, Dois, Três... Pizza do Chef Food Truck (pizzas salgadas e doces); Pão de Love (cups cakes e brigadeiros); La Polenta (polentas variadas); Truck do Barba (hambúrgueres artesanais). Também há a opção tradicional do Restaurante Refindus e as lanchonetes Espaço Legal e Rainha das Saladas, na área poliesportiva do GREIC.
O IPEN de Portas Abertas tem o patrocínio de Eduardo Mink, Tokio Marine, Porto Seguro e Sul América, e apoio do Grêmio dos Funcionários do IPEN-CTMSP (GREIC) e do Apiário Viana.
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Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional
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- 26/11/2018 - IPEN e A.C. Camargo assinam Acordo de Cooperação para pesquisa e desenvolvimento de radiofármacosObjetivo principal é garantir a eficácia, a segurança e o aprimoramento de radiofármacos produzidos pelo IPEN para ensaios clínicos em pacientes do A.C. Carmargo.
Objetivo principal é garantir a eficácia, a segurança e o aprimoramento de radiofármacos produzidos pelo IPEN para ensaios clínicos em pacientes do A.C. Carmargo.
A expertise do IPEN em Radiofarmácia, com mais de 50 anos atuando na síntese de radiofármacos para uso em medicina nuclear e em pesquisas científicas, e o interesse do A.C. Camargo Cancer Center em desenvolver essa área motivaram as duas instituições a formalizar, no último dia 7, o Acordo de Cooperação Técnico-Científica "Desenvolvimento de novas metodologias em diagnóstico oncológico e desenvolvimento de radiofármacos”.
O Acordo foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) No226, desta segunda-feira, 26 de novembro. O objetivo principal é garantir a eficácia, a segurança e o aprimoramento de radiofármacos produzidos pelo IPEN para ensaios clínicos em pacientes do A.C. Carmargo.
Pelos termos do Acordo, caberá ao IPEN fornecer inicialmente o radiofármaco 18F-Colina, indicado para o diagnóstico precoce de câncer de próstata, e atuar em conjunto com o hospital na pesquisa e desenvolvimento de novos radiofármacos. "A introdução desse radiofármaco em vem de acordo com a contribuição histórica do A.C. Camargo para o desenvolvimento clínico, em diversos tópicos, em parceria com o IPEN", explica Eduardo Nóbrega, médico eheaddo Departamento de Medicina Nuclear do hospital.
Ao A.C. Camargo, caberá a utilização da 18F-Colina (e de novos), a coleta de dados sobre o uso e a elaboração de relatórios dos estudos clínicos no formato e na adequação necessários para o futuro registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sem o qual a pesquisa científica não completa o ciclo da inovação, e o radiofármaco não poder ser usado em escala comercial.
A colaboração já existe, a diferença é que, a partir desse convênio, as duas instituições atuarão conjuntamente em todo o processo produtivo, desde o desenvolvimento do novo radiofármaco, realização de ensaios clínicos para demonstração de eficácia e segurança até o passo final, que é a aprovação na Anvisa.
"É um acordo em que todos saem ganhando, principalmente os pacientes, aos quais serão oferecidos novos radiofármacos que possibilitarão procedimentos seguros e avançados”, avalia o superintendente do IPEN, Wilson Aparecido Parejo Calvo, acrescentando que, tanto usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto da rede privada, serão beneficiados por essa colaboração.
O A.C. Camargo dispõe de um serviço de medicina nuclear consolidado, atuante há mais de 30 anos, que oferece rotineiramente exames e tratamentos sofisticados. Com médicos nucleares altamente capacitados, está apto a avaliar, opinar, sugerir e atestar a qualidade dos radiofármacos produzidos pelo IPEN. Por sua vez, o IPEN é a instituição responsável pela produção e distribuição da maior parte dos radiofármacos utilizados no país e trabalha com pesquisa e inovação em vários campos da tecnologia nuclear aplicada.
O prazo de vigência do Acordo é de três anos, a partir da data da assinatura (7 de novembro de 2018), prorrogável por mais um até o máximo de cinco anos, mediante termo aditivo. Na hipótese de não prorrogação, será considerado automaticamente extinto. Pelo IPEN, assinou o superintendente Wilson Calvo. Pela Fundação Antônio Prudente, mantenedora do A. C. Camargo Center, assinaram os procuradores José Humberto T. Guerreiro Fregnani e José Marcelo Amatuzzi de Oliveira.
"Nosso objetivo maior é sempre o paciente, principalmente aquele que é usuário do SUS. Batalhamos conjuntamente com outros parceiros para ampliar a medicina nuclear no País e acredito que as colaborações são mais uma iniciativa nessa direção”, ressaltou Calvo.
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Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional.
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- 23/11/2018 - Oportunidade de orientação a alunos de convênios acadêmicos, Advisor Day é considerado um 'sucesso'Nesta terceira edição, 20 alunos da área médica e uma engenheira articularam com pesquisadores do Instituto orientação de mestrado e doutorado
Nesta terceira edição, 20 alunos da área médica e uma engenheira articularam com pesquisadores do Instituto orientação de mestrado e doutorado
Vinte e um profissionais da Fundação São Francisco Xavier (FSFX), que administra o Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga (MG), interessados em orientação de pesquisa no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear IPEN/USP, praticamente confirmaram seus orientadores no III Advisor Day, promovido pela Diretoria de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento (DPDE) do Instituto, em parceria com a Comissão de Pós-Graduação IPEN/USP, na quinta-feira, 22.
O Advisor Day consiste em uma apresentação, em forma de seminário, por meio de propostas de pesquisa, com o objetivo de despertar a atenção dos professores para uma futura orientação. Cada candidato teve 15 minutos para expor a sua ideia e mais 5 minutos para comentários, perguntas ou sugestões. Desses 21, três declinaram da apresentação porque já haviam contatado seus potenciais orientadores antes.
"Considerando que todos saíram daqui com orientações praticamente definidas, eu diria que o evento foi um sucesso total”, afirmou Fernando Moreira, gerente do Escritório de Gestão de Projetos (EGP) e Coordenador de Convênios Acadêmicos do IPEN, ligado à DPDE. Foram convidados 65 orientadores, dos quais 25 se fizeram presentes no evento. "Até o Dr. Calvo saiu com uma orientanda, a única engenheira do grupo”, brincou Moreira, referindo-se ao superintendente do Instituto, Wilson Calvo.
A Fundação São Francisco Xavier (FSFX) é parceira do IPEN na área de ensino desde julho de 2017. Há mais de 50 anos, administra o Hospital Márcio Cunha, que atualmente conta com 543 leitos em duas unidades, além de uma terceira, exclusiva para o tratamento de pacientes com câncer, sendo referência para cerca de 800 mil habitantes em mais de 35 municípios do Leste de Minas Gerais.
"Esse grupo é formado por médicos, enfermeiros e uma engenheira mecânica. Eles foram convidados para o III Advisor Day e responderam muito positivamente. Estou muito satisfeito com os resultados que esse evento vem alcançando, afinal, é uma grande oportunidade que o IPEN oferece a alunos oriundos dos Convênios Acadêmicos, ainda sem orientação, de apresentarem suas propostas de pesquisa e demostrarem capacidade para integrar a Pós-Graduação do IPEN, contribuindo para a manutenção da excelência do Programa”, destaca Moreira, acrescentando que, dos 21 candidatos, 15 são para mestrado e seis para doutorado.
Presente no evento, o gerente do Centro de Biotecnologia (CB) do IPEN, Carlos Soares, destaca a "excelente oportunidade para os candidatos”. Em relação aos orientadores, ele diz que o Advisor Day também é importante, "mas depende muito da afinidade da área em que o estudante pretende atuar com o campo de pesquisa do orientador. "E também depende do perfil do orientador. No meu caso, a grande maioria dos estudantes, apesar de atuar na área da saúde, não me pareceu ligada diretamente à minha área de pesquisa”, afirmou, acrescentando que, desta vez, "infelizmente” não articulou orientação.
Soares conta que assumiu a orientação de um doutorado que já está sendo concluído, no âmbito do convênio com o Instituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos S/A – ITPAC (TO). "Do meu ponto de vista, o aluno é muito bom e o doutorado já rendeu uma publicação recém aceita em uma revista de alto fator de impacto [3.2], o que é tremendamente gratificante. Não sei se tive sorte ou se isso é frequente. Acho que falta divulgar e/ou analisar as publicações resultante dessas parcerias, isso pode contribuir muito na avaliação mais profunda de todo esse processo”, sugere.
"Surpresos”
Um dia antes do Advisor Day, o grupo visitou algumas instalações do IPEN para conhecer um pouco mais sobre as atividades desenvolvidas no Instituto. O Laboratório de Biomateriais Poliméricos e Nanotheranóstica, do Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA), o Centro de Biotecnologia (CB), o Biotério, o Reator IEA-R1, o Laboratório de Braquiterapia e o Irradiador Multipropósito de Cobalto-60 foram as unidades visitadas.
"Eles gostaram muito do que viram no CQMA, especificamente as pesquisas com hidrogel, e, claro, ficaram impactados com o Reator IEA-R1 e com o Irradiador Multipropósito. Mas o que impressionou mesmo foi o ‘tamanho’ do IPEN. Não faziam ideia da magnitude do Instituto, da diversidade de pesquisas que realizamos aqui. A receptividade e o entusiasmo que foram demostrados pelos profissionais e pós-doutorandos do Instituto ao explicar as atividades que executam, também foram destacados por todos os visitantes. Saíram encantados e certos de que terão muito a aprender e colaborar conosco”, relatou Moreira.
Segundo ele, essa primeira etapa, de apresentação de propostas e troca de ideias entre candidatos e potenciais orientadores, foi muito bem sucedida. Agora, é seguir com as conversas para o desenvolvimento de futuros planos de trabalho.
"O Advisor Day foi uma forma que criamos, em parceria com a CPG, para promover o encontro de futuros alunos com os nossos orientadores e minimizar a distância entre os candidatos e os pesquisadores do IPEN. Este evento, em especial, teve sucesso absoluto, pois todos os 21 candidatos que se apresentaram saíram da sala com a indicação de um ou mais orientadores interessados em avançar as tratativas para desenvolvimento de um plano de trabalho. Agora depende deles a continuidade das conversas”, comemora Moreira.
Segundo ele, o IPEN está em negociação com outros parceiros para abertura de nova turma em 2019 e, caso se concretize, haverá uma nova edição do Advisor Day em novembro do próximo ano. Quanto ao grupo dos 21, a expectativa é de que no primeiro semestre de 2019 todos já estejam matriculados na Pós-Graduação.
O evento contou com a participação do superintendente Wilson Calvo e do diretor da DPDE, Marcelo Linardi, que fez uma apresentação do IPEN em Números.
---Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional -
- 22/11/2018 - IPEN realiza o 'III Advisor Day' para alunos conveniadosA Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE), em parceria com a Comissão de Pós-Graduação do IPEN/USP, realizará a 3ª edição do "Advisor Day" para alunos oriundos de convênios acadêmicos que ainda não definiram uma orientação
A Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE), em parceria com a Comissão de Pós-Graduação do IPEN/USP, realizará a 3ª edição do "Advisor Day" para alunos oriundos de convênios acadêmicos que ainda não definiram uma orientação
O evento contará com apresentações de candidatos da parceria com a Fundação São Francisco Xavier - FSFX, de Ipatinga, MG.Os candidatos apresentarão suas propostas de pesquisa em forma de seminário para os orientadores do IPEN em um tempo estimado de 15 minutos para cada um. Terão ainda cinco minutos parada perguntas.O objetivo do "Advisor Day" é despertar o interesse dos professores de pós-graduação do IPEN/USP no sentido de orientarem candidatos e fomentar o intercâmbio para se desenvolverem futuros planos de trabalho.O tema apresentado pelos candidatos não será, necessariamente o tema a ser desenvolvido pela pesquisa, sendo possível se propor outro tema integrado à sua linha de pesquisa e coadunado com a formação e especialização de cada candidato.O evento acontecerá no dia 22 de novembro, a partir das 8h30, no Auditório Prof. Rui Ribeiro Franco (sala143), 1º andar do prédio de Ensino.
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- 21/11/2018 - Trio Água e Vinho encerra em 21/11 a temporada 2018 de Quartas Musicais no IPENA apresentação do Trio Água e Vinho será no Auditório do IPEN, das 12h30 às 13h30
A apresentação do Trio Água e Vinho será no Auditório do IPEN, das 12h30 às 13h30
A última apresentação musical da temporada 2018 no IPEN terá o trio Água e Vinho. Formado pelos músicos Alesi Souza (violino), Jhonathan Pereira (escaleta) e Rommel Monteiro (percussão), o Água e Vinho tem um amplo repertório de músicas instrumentais regionais, notadamente nordestinas.
As apresentações gratuitas e mensais de música no IPEN, em parceria com o Laboratório de Música de Câmara (Lamuc) da Escola de Comunicações e Artes ECA/USP, completaram uma década em 2018. Muitos músicos e cantores que se apresentaram no IPEN nesse período seguem carreira com Êxito, inclusive internacional. A coordenação das apresentações é do Prof. Michael Alpert.
Informações com a Assessoria de Comunicação Institucional, ACI, pelos telefones 11 3133-9092, 3133-9095 – e-mail:pergunta@ipen.br
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- 14/11/2018 - Pesquisa aponta a satisfação de clientes que compraram radiofármacos do IPEN no ciclo 2017-2018De um total de 444 consultados, 249 responderam às questões, distribuídos proporcionalmente por região: 12,% do Norte, 18,1% do Nordeste, 14,3% do Centro-Oeste, 32,9% do Sudeste e 22,2% do Sul.
De um total de 444 consultados, 249 responderam às questões, distribuídos proporcionalmente por região: 12,% do Norte, 18,1% do Nordeste, 14,3% do Centro-Oeste, 32,9% do Sudeste e 22,2% do Sul.
Com o objetivo de entender melhor as necessidades e expectativas dos clientes, o IPEN realizou duas pesquisas para aferir o grau de satisfação (1) dos que adquiriram radiofármacos e (2) dos que compraram radioisótopos e outros produtos e serviços do Instituto no ciclo 2017-2018 . Em ambos os casos, o nível de confiança é de 95%, com margem de erro de apenas 5%. Os resultados indicam que o IPEN está acima da média na maioria dos quesitos avaliados.
De acordo com Ronaldo Veronesi, da Gerência Comercial do IPEN, as perguntas foram associadas às seis dimensões avaliadas: confiabilidade, flexibilidade, qualidade, responsividade, empatia e preço. Entre os clientes que adquiriram radiofármacos, de um total de 444 consultados, 249 responderam às questões, distribuídos proporcionalmente por região: 12,% do Norte, 18,1% do Nordeste, 14,3% do Centro-Oeste, 32,9% do Sudeste e 22,2% do Sul.
Em relação ao grau de satisfação geral dos clientes sobre os radiofármacos fornecidos pelo IPEN, 35% dos respondentes se disseram "muito satisfeitos", 47% "satisfeitos", 10% "indiferentes", 6% "insatisfeitos" e apenas 2% "muito insatisfeitos". No que diz respeito à qualidade percebida pelos produtos recebidos, o resultado é extremamente positivo: 65% responderam "muito satisfeitos", 25% "satisfeitos", 7% "indiferentes", 2% "insatisfeitos" e apenas 1% "muito insatisfeitos".
No quesito qualidade da equipe de atendimento aos clientes, 50% responderam "muito satisfeitos", 33% "satisfeitos", 12% "indiferentes", 3% "insatisfeitos" e 2% "muito insatisfeitos". Quanto à percepção dos clientes sobre o grau de inovação da disponibilidade de novos radiofármacos para a medicina nuclear do País, as respostas foram as seguintes: 17% "muito satisfeitos", 26% "satisfeitos", 33% "indiferentes", 15% "insatisfeitos" e 9% "muito insatisfeitos".
A percepção dos clientes quanto à qualidade dos radiofármacos do IPEN comparada aos da concorrência ficou assim: 61% responderam "similar aos concorrentes", 31% "melhor que os concorrentes e 8% "pior que os concorrentes". A qualidade da equipe de atendimento do IPEN aos clientes, quando comparada com as da concorrência, é equilibrada: 58% consideram que é "similar", 30% dizem que é "melhor" e 12% responderam que é "pior".
Também houve equilíbrio na comparação entre a capacidade de inovação do IPEN para colocar novos radiofármacos no mercado e a da concorrência: 58% responderam que o IPEN é "similar aos concorrentes", 24% "melhor que os concorrentes e 18% "pior que os concorrentes".
Kits liofilizados já estão sendo desenvolvidos
O IPEN já está trabalhando, por exemplo, no desenvolvimento dos radiofármacos PSMA-11 e DOTATATO, na forma de kits liofilizados para marcação com 68Ga, e o radiofármaco 177Lu-PSMA-617. Os radiofármacos 68Ga-PSMA e 177Lu-PSMA-617 são reconhecidos como moléculas indispensáveis na detecção e terapia de câncer de próstata, respectivamente, enquanto que o 68Ga-DOTATATO é utilizado para detecção de tumores neuroendócrinos.
Até o momento, o IPEN comercializa o radiofármaco 68Ga-DOTATATO na forma "pronto para uso", porém, apenas para a cidade de São Paulo, tendo em vista o tempo de meia vida curto do Gálio-68 (68 minutos). O desenvolvimento do produto na forma de kit liofilizado possibilitará sua utilização em todas as regiões do país. Além desses radiofármacos, o 18FFluorestradiol (18F-FES), utilizado para o diagnóstico de determinados tipos de tumores de mama, encontra-se em fase inicial de desenvolvimento.
Mengatti ressalta que, apesar de todos os esforços investidos, o ciclo de desenvolvimento deve incluir estudos pré-clínicos e clínicos para atender os critérios da agência regulatória, a ANVISA, para registro dos novos radiofármacos, não sendo possível prever com acurácia uma data para o início da comercialização.
Essa e outras informações estão disponíveis no Órbita.
----Ana Paula Freire, jornalista MTb-172/AMAssessoria de Comunicação Institucional -
- 14/11/2018 - Clientes que compraram radioisótopos e outros produtos e serviços do IPEN atestam qualidadePesquisas de satisfação realizada entre junho de 2017 e junho de 2018 mostra que o IPEN oferece qualidade e confiança
Pesquisas de satisfação realizada entre junho de 2017 e junho de 2018 mostra que o IPEN oferece qualidade e confiança
Pesquisa de satisfação dos clientes que compraram radioisótopos e outros produtos e serviços do IPEN no ciclo 2017-2018 indicou que o Instituto está acima da média na maioria dos quesitos avaliados. Realizada com o objetivo de entender melhor as necessidades e expectativas de seus usuais compradores, o Instituto também aplicou aos que adquiriram radiofármacos no mesmo período (veja no Órbita). O nível de confiança da pesquisa é de 95%, com margem de erro de apenas 5%.
Tal qual a outra pesquisa, nesta as perguntas também foram associadas aos critérios confiabilidade, flexibilidade, qualidade, responsividade, empatia e preço, seguindo as normas e diretrizes estabelecidas pelo Código Internacional de Práticas de Pesquisas Sociais e de Marketing, segundo informou Ronaldo Veronesi, da Gerência Comercial do IPEN. Estavam previstas 164 entrevistas, mas foram realizadas 200, de um total de 285 clientes consultados, No período compreendido entre 11 de junho de 2017 a 16 de junho de 2018.
O IPEN contratou a Agência Comunica, empresa independente e especializada em Pesquisa de Satisfação de Clientes. A distribuição geográfica entre os que responderam à pesquisa ficou assim: 2,6% da região Norte; 7,7% do Nordeste; 3,9% do Centro-Oeste; 68,4% do Sudeste e 17,4% do Sul. "Nosso maior público se concentra no Sudeste, onde há mais clínicas e hospitais que utilizam radioisótopos e outros serviços”, ressalta Jair Mengatti, diretor da Radiofarmácia do Instituto.
Conforme apontam os dados, o nível de satisfação geral dos clientes em relação ao IPEN corresponde a 52% de "satisfeitos”, 24% "muito satisfeitos”, 11% "indiferentes”, 11% "insatisfeitos” e apenas 2% "muito insatisfeitos”.
QualidadeNo que diz respeito à qualidade percebida pelos radioisótopos e outros produtos e serviços, o resultado é extremamente positivo: 51% responderam "muito satisfeitos”, 37% "satisfeitos”, 7% "indiferentes”, 2% "insatisfeitos” e 3% "muito insatisfeitos”.
No quesito qualidade da equipe de atendimento aos clientes, 45% responderam "muito satisfeitos”, 34% "satisfeitos”, 14% "indiferentes”, 4% "insatisfeitos” e 3% "muito insatisfeitos”.Quanto à percepção dos clientes sobre inovação de radioisótopos ou outros produtos e serviços, as respostas foram as seguintes: 25% "muito satisfeitos”, 40% "satisfeitos”, 25% "indiferentes”, 6% "insatisfeitos” e 4% "muito insatisfeitos”.
A percepção dos clientes quanto à qualidade dos radioisótopos ou outros produtos e serviços do IPEN comparada aos da concorrência ficou assim: 47% responderam "similar aos concorrentes”, 47% "melhor que os concorrentes e 6% "pior que os concorrentes”.
A qualidade da equipe de atendimento do IPEN aos clientes, quando comparada com as da concorrência, mostra que 47% consideram que é "similar”, 43% dizem que é "melhor” e 10% responderam que é "pior”. Na comparação entre a capacidade de inovação do IPEN em relação à da concorrência: 49% responderam que o IPEN é "similar aos concorrentes”, 42% "melhor que os concorrentes e 9% "pior que os concorrentes” .
"Vemos os resultados como positivos, um reconhecimento ao nosso esforço contínuo de oferecer o melhor. Precisamos inovar mais", disse Mengatti.
---Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional -
- 14/11/2018 - Retomada dos Trabalhos para implantação do SEI - Sistema Eletrônico de InformaçõesNo início deste ano, várias ações foram realizadas para a implantação de um sistema para produção eletrônica de processos e documentos na CNEN. Contudo, por um conjunto de questões, não foi possível implantá-lo na data prevista e os esforços foram agora retomados.
Resultado desses esforços e a partir da definição da alta direção da CNEN, no dia 2 de janeiro de 2019 o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) estará implantado na CNEN.
O Sistema Eletrônico de Informações (SEI) é o sistema recomendado oficialmente pelo Projeto Processo Eletrônico Nacional (PEN) e está adotado ou em fase de implantação em mais de 300 órgãos, entidades e estatais das esferas federal, estadual e municipal no Brasil.
A partir de sua utilização a produção de documentos em papel será excepcionalíssima na CNEN e toda a tramitação de processos administrativos e de trabalho acontecerá eletronicamente, trazendo benefícios para os servidores, para a instituição e para o público em geral.
Em função da implantação no dia 2 de janeiro de 2019 e com a retomada dos trabalhos da Comissão responsável pela implantação do SEI, é importante que as unidades administrativas de toda a CNEN se preparem para essa nova realidade.
Em breve membros da Comissão irão entrar em contato com setores que não ainda tiveram seus processos e tipos documentais específicos identificados para configuração do SEI.
Os setores devem estar atentos também à divulgação do calendário de treinamentos que serão realizados em dezembro, janeiro e fevereiro, para que seus servidores e colaboradores possam se capacitar e aproveitar de todos os benefícios que a utilização da ferramenta pode prover à CNEN.
Para quaisquer dúvidas, entre em contato pelo e-mail sei@ipen.br.
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- 14/11/2018 - “Nosso maior legado é a excelência”, diz presidente da CPG, sobre Programa de Tecnologia NuclearEm entrevista para o Órbita, Delvonei Andrade diz que sucessor encontrará um programa bem estruturado e de destaque no País e no cenário internacional devido à sua excelência na formação de recursos humanos.
Em entrevista para o Órbita, Delvonei Andrade diz que sucessor encontrará um programa bem estruturado e de destaque no País e no cenário internacional devido à sua excelência na formação de recursos humanos.
Órbita - Você está no segundo mandato à frente da CPG. O que o motiva a continuar diante de tantos desafios, entraves e até críticas internas?Delvonei - Embora esteja no segundo mandato oficial, estou na CPG há bem mais tempo. Dirigir um programa de pós-graduação é sempre um desafio. No caso do Programa em Tecnologia Nuclear IPEN/USP, esse desafio é ainda maior dado o seu tamanho e suas características de multidisciplinaridade, é manter e melhorar ainda mais a qualidade do programa. É prazeroso poder colaborar com a nossa comunidade acadêmica e ver os resultados desse trabalho, seja por meio de publicações de altíssimo nível, seja por meio de convênios dos quais participam nossos pesquisadores por meio de cooperações nacionais e internacionais.
Ainda em relação a críticas internas, a CPG abre espaço, através de um workshop anual, para que sejam apresentadas as questões levantadas pela comunidade ao longo do ano. Por que, na sua opinião, um momento tão oportuno como esse tem baixa participação, principalmente de alunos?Delvonei - Tradicionalmente, o workshop anual não consegue o público que almeja. Este ano, a tivemos a 18 edição do evento e, apesar da ampla divulgação, o público ficou dentro da média dos últimos anos. Embora, por meio de ações em conjunto com a Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento, tenhamos divulgado a importância de participar efetivamente do programa, muito colegas e alunos ainda não se conscientizaram dessa importância e não dão a devida atenção ao workshop. Por outro lado, fazemos diariamente um trabalho "formiguinha” por meio de nossos representantes de área, os quais levam e trazem sugestões de nossa comunidade acadêmica as quais, e sempre que possível, são implementadas.
O IPEN conseguiu manter a nota 6 na última avaliação quadrienal da Capes. Na ocasião, você comentou que a metodologia foi boa no início, mas no atual cenário está "esgotada”. Fale um pouco sobre isso.Delvonei - De fato, há um consenso de que o método de avaliação está esgotado. Essa busca frenética por números causou algumas distorções como, por exemplo, uma quantidade exagerada de publicações, que nem sempre apresentam a qualidade desejada. Na verdade, o sistema de avaliação como está não tem se mostrado adequado para programas muito pequenos ou muito grandes, como é nosso caso, que não se enquadram perfeitamente. Há tempos que falamos que o problema, nesse particular, não é o programa, mas o sistema de avaliação. Mas, discussões sobre a avaliação à parte, é fato que precisamos e podemos melhorar nossa produção. Hoje há no programa uma boa quantidade de orientadores com um ou dois alunos, com produção relativamente baixa. Dessa forma, quando normalizamos a produção, embora expressiva pelo número de orientadores, ficamos com índices abaixo da média da nossa área, de Engenharias II. O programa está atento a isso e tem, de todas as maneiras, trabalhado para melhorar os índices. No entanto, temos por hábito não descredenciar orientadores, e qualquer medida adotada demanda um tempo para surtir efeito.
Quais os principais avanços da sua gestão na presidência da CPG?Delvonei - Conseguimos uma melhora no balanço produção/número de orientadores por meio de ações diversas de conscientização dos orientadores; passamos por duas mudanças de regimento quando pudemos implementar regras mais rígidas no credenciamento e recredenciamento de orientadores; fortificamos os laços com a Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento e o Escritório de Gestão de Projetos, que muito nos têm apoiado em todas as ações. Vale ressaltar a grande sincronia com superintendência do IPEN. Além disso, embora tenhamos reduzido o quadro de orientadores, conseguimos manter a produção, o que pode ser comprovado pelo número de artigos, patentes, dissertações e teses produzidos.
O que você gostaria de melhorar, mas não está na sua competência?Delvonei - Uma maior agilidade em certas situações poderia ajudar no processo decisório diário de muitos casos. Porém, o programa segue as normas da Universidade de São Paulo, que, embora esteja antenada na melhoria contínua, dado a sua magnitude, nem sempre apresenta a agilidade que gostaríamos na solução dos problemas. De que maneira o Mestrado Profissional vai dialogar com o atual programa? Acreditamos que haverá um diálogo naturalmente, pois a maioria dos orientadores do Mestrado Profissional também participa do programa em Tecnologia Nuclear. Além disso, o novo programa poderá prover alunos para o doutoramento no atual, o que, de certa forma, colocará os dois numa boa sintonia.
Você pretende continuar após o fim do mandato?Delvonei - A minha vontade é de passar todo o legado para algum outro colega que esteja disposto a enfrentar esse grande desafio. Acredito que a renovação é boa e pode contribuir para o desenvolvimento com novas ideias. Estamos à procura de pessoas para isso. Que legado deixará para o seu sucessor? Um programa de excelência bem estruturado e de destaque no cenário nacional e internacional na formação de recursos humanos e de pesquisa e desenvolvimento da Tecnologia Nuclear e áreas correlatas. Um programa que prima pelos seus maiores ativos: os alunos e o corpo de docentes e orientadores.---Para a acessar a edição completa do Órbita, clique aqui. -
- 13/11/2018 - Capes aprova Mestrado Profissional em Tecnologia das Radiações em Ciências da SaúdeNo total, foram submetidas oito propostas para essa categoria profissional na área Medicina II, apenas a do IPEN foi aprovada. Infraestrutura laboratorial e expertise foram decisivas.
No total, foram submetidas oito propostas para essa categoria profissional na área Medicina II, apenas a do IPEN foi aprovada. Infraestrutura laboratorial e expertise foram decisivas.
A CAPES divulgou os resultados da Avaliação de Propostas de Cursos Novos nas modalidades acadêmica e profissional. Após apreciação por comitês das respectivas áreas, as propostas foram analisadas na 179ª Reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), ocorrida entre os dias 26 E 28 de setembro de 2018. O Mestrado Profissional (MP) "Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde”, proposto pelo IPEN, está entre os aprovados, conforme publicação no Portal Capes em 5 de outubro De 2018.
Com o anúncio do resultado, corre até dia 20 deste mês de novembro o prazo para recurso das propostas não aprovadas. Porém, o status do que já foi confirmado não muda mais. Após o julgamento dos recursos e a divulgação, o Conselho Nacional de Educação (CNE), então, decidirá sobre a autorização e o reconhecimento dos programas aprovados, com posterior homologação do Ministério da Educação (MEC)."Só então a decisão é considerada final”, afirmou Denise Maria Zezell, coordenadora do curso no IPEN.
No total, foram submetidas oito propostas para Mestrado Profissional na área Medicina II, apenas a do IPEN foi aprovada. O público alvo do programa são os profissionais que atuam no mercado, na área de saúde, podendo ser graduado em Farmácia e Bioquímica, FísicaMédica, Radiofarmácia, Medicina, Odontologia, Bioquímica, Radiologia, ou áreas afins. Um dos objetivos do MP é torná-los aptos para o desenvolvimento, uso e implementação de novas técnicas ou processos que utilizam radiações para diagnóstico, terapia e aplicações diversas na área da Saúde. Zezell faz questão de ressaltar que foi uma vitória coletiva e que "todos os envolvidos estão de parabéns”.
"Agradeço imensamente todo o apoio do Dr. José Carlos Bressiani e depois do Dr. Wilson Calvo, como superintendentes, durante o processo de formulação da proposta. Ao professor [Marcelo] Linardi, que visualizou a oportunidade de o IPEN oferecer um segundo programa de pósgraduação, e que, com sua equipe, acolheu as varias sugestões de área de atuação e reuniu durante anos pesquisadores para discussões. Aos vários colegas docentes e administrativos que contribuíram durante o longo processo de discussão e amadurecimento da nossa proposta, que convergiu para área de Saúde”, afirmou Zezell.Espírito coletivoAs "valiosas contribuições” de pessoas que acabaram por não compor o quadro do novo programa, por serem de outras áreas de atuação também foram destacadas por Zezell. "Da mesma forma, agradeço colegas que, mesmo não estando vinculados à proposta, contribuíram no preenchimento dos campos da Plataforma Sucupira”.
A coordenadora também saudou a equipe de 21 docentes que, com suas propostas de disciplinas, projetos, linhas de pesquisa, e curriculum,e espírito coletivo, "levaram a este resultado positivo”. Pela proposta, caberá ao atual superintendente do IPEN, Wilson Aparecido Parejo Calvo, o cargo de reitor, e ao diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino, Marcelo Linardi, o de pró-reitor.
O embrião desse projeto começou ainda na gestão de José Carlos Bressiani, hoje diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autarquia à qual o Instituto está vinculado. "Tenho certeza que será um sucesso e vem ao encontro do Grupo Técnico do CDPNB [Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro], que trata da expansão da medicina nuclear no país. Parabéns a todos”, disse Bressiani.
"Contribuição inestimável para a sociedade”São inúmeras as contribuições que o Mestrado Profissional em Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde dará ao Instituto e ao País, na avaliação do superintendente Wilson Calvo. Dentre elas, a formação de profissionais "altamente capacitados” para atuarem numa área que é tão necessária ao Brasil: a saúde. "Os alunos do novo curso vão ter contato com o que há de mais avançado em tecnologia das radiações aplicadas à saúde. O IPEN já tem esse conhecimento acumulado ao longo de seis décadas”, salientou Calvo.
Outro ganho é a oportunidade que os novos pesquisadores terão como docentes e orientadores, o que não é possível na pós em Tecnologia Nuclear IPEN/USP, cujas exigências são rigorosas. "Com a experiência, eles poderão, no futuro, se integrar ao atual programa. A contribuição que o MP dará à sociedade é inestimável”.
As informações completas sobre o novo Mestrado Profissional, as linhas de pesquisa, o corpo docente e a contextualização de sua importância estratégica para o Brasil estão disponíveis na edição 99 do Órbita.
----Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional
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- 12/11/2018 - IPEN participa de curso internacional da AIEA sobre produção de radiofármacosO curso de Boas Práticas de Fabricação de Radiofármacos, promovido pela Agência Internacional de Energia Atômica, foi realizado em Lima, Peru, de 12 a 16 de novembro.
O curso de Boas Práticas de Fabricação de Radiofármacos, promovido pela Agência Internacional de Energia Atômica, foi realizado em Lima, Peru, de 12 a 16 de novembro.
Segundo Efrain Perini, gerente do Centro de Radiofarmácia (CR) do IPEN, "o objetivo do encontro foi analisar aspectos de boas práticas de fabricação em relação à produção e controle de qualidade de radiofármacos e radioisótopos para uso médico assim como fazer sugestões sobre a implementação e regulação destes sobre aspectos sanitários levando em conta as particularidades de cada país”. Também esteve presente no evento Anderson, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Dentre os assuntos discutidos, destacaram-se registro, aspectos regulatórios, controle de qualidade e requisitos de Boas Práticas de Fabricação de Radiofármacos. Os temas foram amplamente debatidos pelos 26 participantes, entre reguladores e produtores, representantes de 12 países ( Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai).
O encontro faz parte das atividades do Projeto Regional RLA6080 de Cooperação para a Promoção da Ciência e da Tecnologia Nuclear na América Latina e no Caribe (ARCAL), que visa harmonizar os critérios de boas práticas e Controle e de Fabricação de radioisótopos e radiofármacos , dado que os países que participam do projeto diferem em termos de desenvolvimento, preparação, controle de qualidade e aplicação clínica dos vários radiofármacos, e a aplicação de normas sanitárias para a produção e uso destes produtos é homogênea na região. A coordenação deste projeto no Brasil é realizada pela pesquisadora Margareth Matsuda, do CR.
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- 12/11/2018 - Pôster do IPEN sobre realidade aumentada vira sucesso de buzz marketing em Congresso de MateriaisUsando o HoloLens, espécie de “óculos holográficos”, estudantes se posicionavam em frente ao um pôster praticamente "em branco" e conseguiam ver estruturas cristalinas em realidade aumentada.
Usando o HoloLens, espécie de “óculos holográficos”, estudantes se posicionavam em frente ao um pôster praticamente "em branco" e conseguiam ver estruturas cristalinas em realidade aumentada.
Imagine um pôster em branco, com apenas título e nome dos autores, atraindo dezenas de estudantes, em uma fila que só crescia em razão de um buzz marketing – o chamado boca a boca – completamente inesperado. Foi o que aconteceu na demonstração da plataforma CrystalWalk AR, no 23º Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais – CBECIMAT, organizado pelo IPEN, em Foz do Iguaçu (PR), entre 4 e 8 de novembro.
Com autoria de Fernando Bardella, André Montes Rodrigues e Ricardo Mendes Leal, este pesquisador do Centro de Ciência em Tecnologia de Materiais (CCTM), o pôster, intitulado "CrystalWalk AR: Estruturas Cristalinas e Realidade Aumentada”, apresentado por Leal, ultrapassou o horário da sessão, e foi preciso que a organização do evento apagasse as luzes para forçar o público a se dirigir ao auditório, onde haveria palestra plenária em seguida.
"Confesso que estava um pouco cansado. As sessões de pôsteres ocorreram em dois horários: das 8h30 as 9h30 e das 17h15 às 18h15. Cada pôster foi apresentado em apenas uma das sessões de um dia específico, ou seja, por apenas uma hora durante todo o evento. O nosso foi apresentado na primeira sessão, pela manhã, do primeiro dia [5 de novembro]. Repeti a dose num outro dia, durante um dos intervalos para café, o mesmo efeito ocorreu”, conta Leal.
Ele se refere ao que acontecia diante do "pôster em branco”: "Excetuando-se o título e o nome dos autores, havia uma área delimitada para visualização das estruturas cristalinas – mostramos a estrutura do NaCl (Cloreto de Sódio), e do Grafite, por meio do dispositivo HoloLens. Os tais óculos holográficos chamavam a atenção. No início, os transeuntes ficaram intrigados quando me viam vestindo os óculos e fazendo movimentos com a mão”.
A plataforma de computação holográfica Microsoft HoloLens, mencionada por Leal, é uma espécie de "óculos de realidade aumentada”. Basicamente, funciona assim: você coloca o dispositivo em sua cabeça e, a partir desse momento, projeta modelos tridimensionais diretamente em sua retina, sobrepondo-se ao ambiente físico que você estiver vendo. O usuário, então, explora e interage com a aplicação através de movimentos com as mãos sobre o objeto virtual projetado, porém, quem está "de fora”, não sabe o que a pessoa está vendo, e a curiosidade bate.
"Após eu ter ajustado a aplicação para as condições do espaço físico em torno do pôster, comecei a interagir com estudantes que passavam em frente para mostrar a novidade. Eu os auxiliava com o posicionamento e fixação dos óculos, e então eles podiam explorar as estruturas projetadas. Posicionei o NaCl em frente ao pôster. Rapidamente, várias pessoas se aglomeraram no entorno do pôster. Todas queriam testar a aplicação e interagir com as estruturas”.
Sensações imersivas – As surpresas não paravam por aí. Leal conta que a outra estrutura, do Grafite, foi projetada abaixo e um pouco para trás. "Quando solicitado a se virar e olhar para baixo, o visitante era surpreendido, dando de cara com a estrutura no chão e de cerca de meio metro de altura”, explica, acrescentando que os modelos virtuais projetados pelos "óculos" têm qualidade muito boa e criam a ilusão de que existem fisicamente.
"O experimento explora o grande potencial imersivo dos ambientes intermediários de virtualidade. Quem já brincou com o Pokémon Go [jogo eletrônico free-to-play de realidade aumentada voltado para smartphones] saberá do que estou falando. Com apenas um aparelho celular já é possível interagir com objetos virtuais que, sobrepondo-se às imagens do ambiente físico do usuário, criam a ilusão de alterarem o mundo real. A integração de sensações imersivas criadas por computadores amplifica essa percepção. É realmente impressionante. Acredito que tais características causaram o interesse pelo nosso trabalho”, disse Leal.
Além do aspecto lúdico, o pesquisador ressalta que o uso da Realidade Aumentada tem se demonstrado bastante promissor em aplicações educacionais nas disciplinas que ele ministra na pós-graduação (Caracterização Física e Química de Materiais) e na graduação (Caracterização Física de Materiais), justamente pelo nível de imersão que possibilita recriar estruturas cristalinas pelo computador, muitas vezes de difícil interpretação, com uma sensação de realidade bastante inédita.
"Esse é o nosso objetivo maior: facilitar a compreensão por meio de uma ferramenta didática. O CrystalWalk por si só já faz isso, mas, com este dispositivo, o entusiasmo dos estudantes é muito maior. Por enquanto, o HoloLens ainda é um dispositivo experimental, ou seja, não está à venda”.
No 22º CBECIMAT, em 2016 (o evento é bianual), Leal apresentou um trabalho oral sobre o CrystalWalk, mas que não causou a mesma repercussão. "Por isso, desta vez, resolvemos fazer a apresentação na forma de pôster, mesmo porque o objetivo era que as pessoas experimentassem o HoloLens, o que seria inviável em 15 minutos de apresentação na forma oral”, pontuou.
De um modo simples, a Realidade Aumentada é uma maneira de se combinar objetos virtuais com o mundo real, com predominância do último. No Pokémon Go, por exemplo, febre até bem pouco tempo, os pokémons têm que ser encontrados em casa ou nas ruas do bairro do usuário do aplicativo para celular. O indivíduo sai pela casa ou pelas ruas acionando a câmara do celular para poder visualizá-los. Mistura-se assim a realidade virtual (os pokémons) com a realidade física (cômodos da casa e ruas). Esse é o princípio da RA, aqui atribuído a uma plataforma acadêmica para fins de estudo e pesquisas, caso do CrystalWalk AR.
Software – Desenvolvido no doutoramento de Fernando Bardella, sob a orientação de Leal, o CrystalWalk é capaz de criar e visualizar com facilidade estruturas cristalinas num ambiente tridimensional virtual, seguindo um passo a passo bastante simplificado e interativo, que demanda a participação ativa e consciente do usuário no processo criativo. É compatível com tabletse celulares e não precisa ser instalado no computador do usuário, bastando digitar na barra de endereço do navegador a url http://cw.gl
De acordo com o pesquisador, segundo a tendência de alguns periódicos impressos, o CrystalWalk possibilita a criação de QR codes (sigla do inglês Quick Response, ou "reposta rápida”, em tradução livre) para visualizar modelos virtuais e com isso complementar imagens estáticas de estruturas cristalinas. O CrystalWalk AR propõe, de maneira experimental, amplificar o uso destes QR codes para representar modelos virtuais no contexto da Realidade Aumentada.
"Imagine que a ilustração de um livro ou artigo quebrasse a barreira da bidimensionalidade e pudesse saltar aos olhos do leitor. Foi justamente este o conceito que tentamos reproduzir em nosso pôster, onde grau de integração de sensações imersivas propiciado pelo experimento foi bastante interessante. Os visitantes diziam ter a exata sensação de que o objeto virtual estava de fato no local, inclusive muitos tentavam de fato tocá-lo".
Desenhado para facilitar a vida dos alunos de graduação e pós-graduação das áreas de Engenharia e Ciência dos Materiais, o CW e o CW AR já demonstraram ser ótimas ferramentas para o estudo da Cristalografia, ramo da ciência que lida tanto com as formas geométricas de cristais quanto com suas estruturas internas e propriedades. André Montes Rodrigues também faz parte do grupo de pesquisa. Atualmente, é doutorando no Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Poli Elétrica, sob coorientação de Leal.
O Órbita IPEN, informativo bimestral produzido pela Assessoria de Comunicação (ACI) do Instituto, já destacou o CrystalWalk em sua edição 87 (de setembro/outubro 2016). Para acessá-la, clique aqui.
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Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional
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- 12/11/2018 - IPEN estuda utilização de lasers de alta intensidade como terapia complementar de combate ao câncerImpulsionado pela recente premiação do Nobel de Física para as “ferramentas feitas de luz”, pesquisador Nilson Dias Vieira Júnior retoma proposta apresentada em 2014.
Impulsionado pela recente premiação do Nobel de Física para as “ferramentas feitas de luz”, pesquisador Nilson Dias Vieira Júnior retoma proposta apresentada em 2014.
Desde sua descoberta, em 1960, o laser tem se tornado um instrumento versátil presente em um grande número de avanços científicos e tecnológicos e vem revolucionando o mundo em vários campos. Um deles é a medicina. De olho nesse potencial, o IPEN estuda a utilização de lasers de alta intensidade como complemento a terapias contra o câncer. O interesse se intensificou com a recente premiação do Nobel de Física para as "ferramentas feitas de luz”.Por suas "invenções pioneiras no campo da física do laser”, o cientista norteamericano Arthur Ashkin, o francês Gérard Mourou e a canadense Donna Strickland foram os vencedores em 2018. Ashkin recebeu o prêmio por desenvolver pinças ópticas, Mourou e Strickland, por avanços que levaram ao laser de pulsos mais rápidos e intensos. As técnicas desenvolvidas têm aplicações na medicina, como a realização de cirurgias e tratamentos contra o câncer.
"Fontes de laser mais intensas e de pulsos muito mais curtos permitem controlar melhor a interação da luz com a matéria. Com elas, é possível, por exemplo, fazer uma cirurgia de alta precisão, da ordem de micrômetro, inclusive dispensando suturas. Imagine o que é recortar a córnea de um doador e esculpir a área na qual será implantada no olho de quem a recebe, não é fantástico?”, destaca o físico Nilson Dias Vieira Júnior.
Coordenador do Laboratório de Lasers de Altíssima Intensidade, do IPEN, Vieira estagiou nos Laboratórios Bell, nos Estados Unidos, entre 1981 e 1984. Foi onde Ashkin desenvolveu a pinça ótica ou pinça de luz, como também é conhecida. Tratase de um feixe muito focalizado de laser que permite aprisionar e manipular uma infinidade de objetos microscópicos (partículas, átomos etc.) sem danificá-los, inclusive células vivas.
Membro do International Committee on Ultra-High Intensity Lasers – ICUIL (Comitê Internacional de Lasers de Ultra-Alta Intensidade, em tradução livre), do qual Mourou foi membro fundador e atuou como presidente, Vieira participou ativamente do meeting inaugural do ICUIL, em 2004, onde conheceu o cientista francês e de quem se tornou amigo. "Quando soube do trabalho que o Mourou desenvolvia, ainda lá atrás, eu disse: - Ele vai ganhar um Nobel”, conta o pesquisador do IPEN.
É de Vieira a iniciativa de avançar nas pesquisas com laser de alta intensidade na medicina, por meio do projeto "Lasers de Alta Intensidade como aceleradores compactos de partículas: possíveis usos em terapias contra o câncer”, cuja Nota Técnica foi apresentada à direção do IPEN/CNEN e da FAPESP em 2014. Para o pesquisador, o Brasil precisa definitivamente avançar e se consolidar nessa área, impulsionado pelos trabalhos reconhecidos de Ashkin, Mourou e Strickland.
Vieira defende que o desenvolvimento de aceleradores de partículas carregadas (elétrons e prótons) para uso em medicina permitirá o acesso mais viável para tratamentos e diagnósticos de primeira qualidade.
Saiba por que na reportagem completa, disponível no Órbita On-line, edição Set-Out.
----Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional