Expostos ao acidente do Césio 137 ainda sofrem com preconceito e doenças - Rábio Brasil - EBC
No ano em que o grave acidente radioativo completa 30 anos, trabalhador que esteve na área relata o que viveu e as dificuldades que ainda enfrenta
Fonte: Revista Brasil (Rádio EBC)
Segundo Caldeira, nem todas as pessoas que foram expostas à área do acidente na época têm amparo do Estado atualmente, mas alguns, como ele, têm plano de saúde do governo e uma pensão desatualizada.
"Hoje ela é menos que o salário mínimo,700 e poucos reais. Está com salário ainda de 2014”, reclama.
O mais grave acidente radioativo da história brasileiracompleta, na próxima, semana 30 anos. Oacidente radiológico com Césio 137 ocorreu emGoiânia (GO),em 13 de setembro de 1987. O Revista Brasil conversou com Antônio de Abreu Caldeira, um dos diretores da Associação dos Contaminados, Irradiados e Expostos ao Césio 137 (Aciec), para saber como está a situação das pessoas envolvidas no acidente hoje em dia.
Segundo Caldeira, nem todas as pessoas que foram expostas à área do acidente na época têm amparo do Estado atualmente, mas alguns, como ele, têm plano de saúde do governo e uma pensão desatualizada.
"Hoje ela é menos que o salário mínimo,700 e poucos reais. Está com salário ainda de 2014”, reclama.
O trabalhador exposto à radiação explica aindaquemuita gente que esteve no local do acidente hoje tem problemas cardíacos, câncer e distúrbio mental, além de sofrercom preconceito.
O Revista Brasil fala até o dia 13 de setembro sobre esse acidente radioativo.
O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 6h, pela Rádio Nacional do Alto Solimõese às 8h, pelas rádios Nacional da Amazônia,Nacional de Brasília e Nacional do Rio de Janeiro.