Pastilha de radioterapia vai durar quatro anos
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
Priscila Fernandes
A pastilha de cobalto recebida pela Santa Casa de Sorocaba na semana passada vai garantir a oferta do tratamento de radioterapia por aproximadamente mais quatro anos. De acordo com o hospital, a pastilha que chegou à unidade tem um ano de uso. Como a vida útil de uma pastilha de cobalto gira em torno de cinco anos, a expectativa é de que o componente tenha mais quatro de aplicações.
Segue em obras, na Santa Casa, as instalações para o recebimento de um acelerador linear. A máquina, que será entregue pelo Ministério da Saúde, realiza o tratamento de radioterapia por meio de fonte elétrica, sem a necessidade da pastilha de cobalto. A chegada desse equipamento deverá ampliar a capacidade de atendimento em radioterapia no município. Segundo informou o governo federal no mês passado, a previsão é que o aparelho da Santa Casa de Sorocaba e outros 19 em várias cidades do País sejam entregues até o final de 2017.
De acordo com a Santa Casa, o cronograma de instalação e início de atividades do acelerador linear está aos cuidados do Ministério da Saúde. Apenas quando concluídas as obras da casamata -- local onde o aparelho será instalado -- serão firmados os termos de convênio para o atendimento dos pacientes e definido o número de pessoas que poderão ser beneficiadas.
Doação
A pastilha recebida pela Santa Casa teria vindo por meio de doação de uma instituição do interior de São Paulo. O hospital sorocabano ainda não revelou, contudo, o nome da instituição ou a cidade. Além da pastilha, a Santa Casa ganhou também uma máquina de radioterapia, pois o tipo de componente doado não seria compatível com o aparelho existente na Santa Casa.
Enquanto a máquina que era utilizada na Santa Casa tinha 40 anos, o equipamento doado possui 10 anos de uso. Já a última pastilha que era utilizada no hospital, e cuja vida útil se extinguiu em 2016, foi utilizada por cinco anos.
O cabeçote, com a pastilha antiga, ainda está nas dependências do setor de Oncologia da Santa Casa de Sorocaba e será removido para o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), na cidade de São Paulo.
Atendimento
Ainda não existe previsão para que o atendimento seja retomado na unidade, pois é preciso autorização para a instalação, a realização de testes por uma equipe especializada, e aprovação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para que o equipamento entre em funcionamento. A capacidade de atendimento do hospital é de aproximadamente 400 pacientes ao mês. Quem coordena o encaminhamento de pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é a Diretoria Regional de Saúde, do governo estadual.
Os atendimentos da especialidade estão suspensos na Santa Casa desde novembro de 2016. Na ocasião, a pastilha de cobalto do equipamento mantido no local teve o prazo de validade vencido e a Prefeitura, que era requisitora do hospital na época, não tinha recursos para adquirir outra.
A suspensão fez com que centenas de pacientes -- vindos de Sorocaba e outras 47 cidades da região -- fossem encaminhados para a Grande São Paulo. A única clínica que fornece esse tipo de tratamento por meio do SUS em Sorocaba tem convênio para cerca de 50 pacientes ao mês.
Segue em obras, na Santa Casa, as instalações para o recebimento de um acelerador linear. A máquina, que será entregue pelo Ministério da Saúde, realiza o tratamento de radioterapia por meio de fonte elétrica, sem a necessidade da pastilha de cobalto. A chegada desse equipamento deverá ampliar a capacidade de atendimento em radioterapia no município. Segundo informou o governo federal no mês passado, a previsão é que o aparelho da Santa Casa de Sorocaba e outros 19 em várias cidades do País sejam entregues até o final de 2017.
De acordo com a Santa Casa, o cronograma de instalação e início de atividades do acelerador linear está aos cuidados do Ministério da Saúde. Apenas quando concluídas as obras da casamata -- local onde o aparelho será instalado -- serão firmados os termos de convênio para o atendimento dos pacientes e definido o número de pessoas que poderão ser beneficiadas.
Doação
A pastilha recebida pela Santa Casa teria vindo por meio de doação de uma instituição do interior de São Paulo. O hospital sorocabano ainda não revelou, contudo, o nome da instituição ou a cidade. Além da pastilha, a Santa Casa ganhou também uma máquina de radioterapia, pois o tipo de componente doado não seria compatível com o aparelho existente na Santa Casa.
Enquanto a máquina que era utilizada na Santa Casa tinha 40 anos, o equipamento doado possui 10 anos de uso. Já a última pastilha que era utilizada no hospital, e cuja vida útil se extinguiu em 2016, foi utilizada por cinco anos.
O cabeçote, com a pastilha antiga, ainda está nas dependências do setor de Oncologia da Santa Casa de Sorocaba e será removido para o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), na cidade de São Paulo.
Atendimento
Ainda não existe previsão para que o atendimento seja retomado na unidade, pois é preciso autorização para a instalação, a realização de testes por uma equipe especializada, e aprovação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para que o equipamento entre em funcionamento. A capacidade de atendimento do hospital é de aproximadamente 400 pacientes ao mês. Quem coordena o encaminhamento de pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é a Diretoria Regional de Saúde, do governo estadual.
Os atendimentos da especialidade estão suspensos na Santa Casa desde novembro de 2016. Na ocasião, a pastilha de cobalto do equipamento mantido no local teve o prazo de validade vencido e a Prefeitura, que era requisitora do hospital na época, não tinha recursos para adquirir outra.
A suspensão fez com que centenas de pacientes -- vindos de Sorocaba e outras 47 cidades da região -- fossem encaminhados para a Grande São Paulo. A única clínica que fornece esse tipo de tratamento por meio do SUS em Sorocaba tem convênio para cerca de 50 pacientes ao mês.