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Fusão nuclear é promissora para produção de energia no futuro, afirma presidente da Cnen

Brasil e a Comunidade Europeia de Energia Atômica assinaram acordo de cooperação em energia de fusão.

Fonte: MCTI

Brasil e Comunidade Europeia de Energia Atômica (Euratom) assinaram acordo de cooperação para o desenvolvimento da energia de fusão. O acordo, publicado no Diário Oficial da União (DOU), tem o objetivo de transformar a energia de fusão em fonte aceitável do ponto de vista ambiental, economicamente competitiva e virtualmente ilimitada. Por meio do acordo, Brasil e a Euratom pretendem intensificar a parceria em seus programas de fusão nuclear, desenvolvendo os conhecimentos científicos e a capacidade tecnológica no setor.

"No Brasil, as ações deste acordo vêm sendo desenvolvidas tanto no plano das pesquisas quanto nos aspectos administrativos e burocráticos por diferentes entidades nacionais. Entendo que o processo de fusão nuclear seja um dos mais promissores para a produção de grandes quantidades de energia no futuro", avalia o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Renato Cotta. "Em consonância com essa visão, dentro do empreendimento do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), que está sendo desenvolvido pela Cnen, está previsto um laboratório de fusão", acrescentou.

Parceria

A cooperação inclui o intercâmbio e fornecimento de informações sobre atividades científicas e tecnológicas, eventos, práticas e resultados, além de políticas e planos de programas, com troca de informações reservadas. Também é previsto o intercâmbio de cientistas, engenheiros e outros especialistas, por períodos a definir, para participarem em experiências, análises, concepção e outras atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D).

A parceria prevê ainda a organização de seminários e outras reuniões para discussão e troca de informações sobre os temas que envolvem a energia de fusão, além do fornecimento de amostras, materiais, equipamentos (instrumentos e componentes) para experiências, testes e avaliações.

Brasil e Euratom instituirão um comitê encarregado de coordenar e supervisionar a realização das atividades previstas no acordo para avaliar o progresso dos planos. O comitê será integrado por Cnen, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Ministério das Relações Exteriores. Cada parte designará um número igual de especialistas para o comitê e nomeará como chefe de sua delegação um de seus membros designados. O colegiado se reunirá anualmente, no Brasil e na União Europeia, alternadamente, em datas a definir. 

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