Entidades vinculadas ao MCTI discutem parcerias internacionais na área nuclear
Indústrias Nucleares do Brasil e o Oak Ridge National Laboratory vão promover intercâmbio de informações e conhecimento. Já a Cnen negocia visita técnica à Índia.
As Indústrias Nucleares do Brasil (INB/MCTI) firmaram acordo de cooperação com o laboratório nuclear norte-americano Oak Ridge National Laboratory (ORNL), com o objetivo de promover intercâmbio de informações e conhecimento por meio de reuniões técnicas, seminários e treinamentos envolvendo representantes das duas instituições. A assinatura aconteceu na sede da INB, em Resende (RJ).
"O acordo representa desenvolvimento para o setor nuclear brasileiro. A INB vai tirar o máximo proveito desta relação, que seguramente atenderá às duas partes envolvidas", afirmou o diretor de Produção do Combustível Nuclear da empresa, Giovani Moreira.
Para o gerente de análise técnica do Combustível da INB, Luciano Sadde, a parceria será extremamente proveitosa para a entidade vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por conta da expertise dos estrangeiros. "O ORNL é um dos laboratórios mais respeitados do mundo e esperamos contar com uma cooperação bastante efetiva. Por isso, preparamos os campos de cooperação para saber onde eles podem nos ajudar", explicou.
Índia
O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen/MCTI), Renato Cotta, se reuniu com o embaixador da Índia no Brasil, Lunil Sal para viabilizar uma visita de uma delegação técnica da Cnen ao país asiático. A viagem serviria para melhor identificar possibilidades de cooperação entre as nações na área nuclear.
O embaixador indiano lembrou de algumas etapas de entendimento entre Brasil e Índia no setor, que datam desde os anos 1960. Ele destacou a assinatura de Memorandos de Entendimento de 1968 e 1996. Ressaltou ainda que, em 2007, teve início uma nova etapa do relacionamento dos países na área nuclear com troca de visitas oficiais e declarações favoráveis de autoridades brasileiras e indianas.
"Há uma necessidade de os dois países se aproximarem", destacou o embaixador Lunil Sal.