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Abertura da 17ª SNCT tem lançamento de desafios virtuais em inteligência artificial, construção de foguetes, satélites e viagem a Marte

Com a participação do ministro Marcos Pontes, cerimônia deu a partida para a Semana Nacional de Ciência que acontece de 17 a 23 de outubro

Fonte: Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações

Tem início neste sábado (17) a 17ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), com o tema "Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira. A cerimônia de abertura da Semana, organizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), foi realizada com a participação do ministro Marcos Pontes e transmitida ao vivo em www.youtube.com/ascommcti. A Semana é parte do Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovações (MNCTI), instituído por decreto do presidente Jair Bolsonaro e comemorado em outubro. Durante o evento foram lançados desafios on-line de inteligência artificial, construção de foguetes, satélites e uma viagem espacial simulada a Marte.

Com o objetivo de dar visibilidade às descobertas, resultados e a importância das atividades no dia a dia, a 17ª SNCT acontece de 17 a 23 de outubro deste ano. Em parceria com as entidades vinculadas ao MCTI e as secretarias estaduais, estão previstas mais de 3 mil atividades on-line, de mais de 60 instituições acadêmicas, de governo, empresas e da sociedade civil, entre palestras, webinários, entrevistas, desafios e experimentos de ciências. Em condições normais seria realizado um grande evento no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade em Brasília e outras ações presenciais por todo o Brasil, o que não foi possível em decorrência da pandemia da Covid-19.

O tema escolhido para este ano pretende mostrar como a Inteligência Artificial está se inserindo no cotidiano e pode trazer ganhos de produtividade, qualidade de vida e de serviços para a sociedade e maior competitividade para a indústria brasileira. A atividades virtuais já começam a partir das 10h, sempre no canal do MCTI no Youtube: www.youtube.com/ascommcti.

Na abertura foram lançadas três atividades relacionadas à tecnologia espacial, com a apresentação virtual de convidados. Jean Carlos Catta Preta, coordenador das Olimpíada Nacional de Ciências (ONC), apresentou como parte da programação da ONC para a Semana, um jogo interativo que simula uma viagem ao planeta Marte, com várias peças em 3D. "Uma forma de impactar uma quantidade grande de jovens estudantes e professores e atrair interesse para a SNCT”, disse. "A ciência nunca teve uma posição de destaque como agora e, como não podia deixar de ser, o MCTI é protagonista.”

O coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), João Canalle, complementou o convite da ONC com mais uma atividade. "Para ir a Marte vai precisar de foguetes!”, ressaltou com entusiasmo. A OBA participa da SNCT com um desafio de projeto e construção de foguetes usando um software grátis em português. No site da OBA se encontram informações sobre como se cadastrar e participar, até o dia 5 de novembro.

A terceira atividade anunciada no evento foi desafio de lançamento de satélites. Com um vídeo explicativo e a fala do professor de robótica da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Rafael Aroca, sobre a Olimpíada Brasileira de Satélites MCTI (OBSAT). "Quando pedimos comida por delivery, usamos GPS, a previsão do tempo ou assistimos TV, estamos usando satélites”, ressalta. "Precisamos fomentar a formação de mais talentos nessa área, para que novas competências e inovações possam surgir e transbordar nesse setor.”

Segundo o professor, a OBSAT foi criada para ser um evento maker, presencial, mas nas circunstâncias atuais, foi elaborado um evento-amostra da olimpíada, com palestras, minicursos e um desafios em três categorias; aplicações de satélites, manifestações artísticas e inteligência artificial aplicada a satélites. Os selecionados receberão kits didáticos para a montagem dos equipamentos reais e participar dos eventos presenciais no próximo ano. O desafio é aberto a todos e gratuito, mas só estudantes dos ensinos fundamental, médio, técnico e superior podem participar da premiação. As inscrições e mais informações estão disponíveis no site da OBSAT.

O diretor de Inteligência Estratégica e Novas Tecnologias da Agência Espacial Brasileira (AEB), vinculada ao MCTI, Paulo Vasconcelos, reforçou que "a inteligência artificial está ligada a tudo, então usem-na para resolver problemas apresentados nesses desafios.” O presidente da AEB, Carlos Moura, também gravou um vídeo sobre a OBSAT, convidando a todos a participar. "É uma semana curta, mas é um desafio interessante e vai ser uma grande motivação para a OBSAT que vem aí.”

Concluindo os lançamentos das olimpíadas, o fundador e presidente do Instituto Vertere, Gustavo Wigman, anunciou o lançamento da Olimpíada Brasileira de Inteligência Artificial, chamada Celeritas, em referência à constante da velocidade da luz.

"IA e velocidade tem tudo a ver, já que é esperado que nos próximos dez anos que a IA agregue ao redor de 15 a 20% ao nosso PIB”, explica. "Ainda temos um déficit de mais de 100 mil profissionais na área de TI e para isso criamos a Olimpíada.” O evento está tematicamente ligado ao Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT), com quatro verticais: Cidades 4.0, Indústria 4.0, Agro 4.0 e Saúde 4.0. A olimpíada tem três fases individuais, a primeira introdutória, a segunda e terceira com temas aprofundados e resoluções de problemas reais. Os 50 melhores participam da fase em equipes onde vão trabalhar em uma proposta de solução envolvendo IoT/IA.

Cerimônia

Participaram da mesa de honra de abertura, além do ministro Pontes, o secretário-executivo do MCTI, Julio Semeghini, o secretário de Pesquisa e Formação Científica, Marcelo Morales, a diretora substituta do Departamento de Promoção e Difusão da Ciência, Tecnologia e Inovação, Silvana Copceski, o diretor do Departamento de Articulação e Comunicação em CT&I, Carlos Antunes, e o professor convidado, Daniel Lavouras.

O ministro Marcos Pontes entregou um certificado ao ganhador do concurso de desenho para a logomarca da SNCT, Rafael Marques, aluno de ensino médio da cidade de Solidão — PE. O ministro perguntou ao aluno o significado do desenho – a imagem de um recém-nascido conectado por fios e cercado de algarismos.

Ele explicou que podem ser feitas diversas interpretações. "O bebê representa o nascer de uma nova tecnologia, que ainda vai crescer e evoluir”, afirmou. "Os fios conectados representam nossa conexão ao mundo e as cores usadas representam as cores do meu Estado. Já os códigos binários representam a linguagem dos computadores, que são as mensagens que usamos para nos comunicar com eles.”

Rafael surpreendeu o ministro com um presente – uma moldura com o retrato do ministro a lápis, de autoria do aluno.

"Ciência e arte estão sempre conectadas”, comentou o titular do MCTI em agradecimento. "Talvez com nomes diferentes, mas estão sempre juntas.” O ministro em seu discurso agradeceu a presença dos convidados e dos participantes on-line. Ele destacou a importância do trabalho realizado pela Secretaria de Articulação e Promoção da Ciência, cuja criação sempre foi seu desejo. "A gente vê isso em outros países, a importância que se dá a mostrar os resultados da ciência para que a pessoa veja que ela está ao seu redor no dia a dia”. Ele ressaltou também a inovação de se realizar um evento como este de forma virtual. "Nesses momentos de dificuldade que surgem as inovações que resolvem as situações.”

SNCT

A coordenação nacional da SNCT é de responsabilidade do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), por meio da Secretaria de Articulação e Promoção da Ciência (SEAPC). Em cada estado, existem parceiros locais que podem orientar em como participar da SNCT. A realização da SNCT conta com a participação ativa de governos estaduais e municipais, de instituições de ensino e pesquisa, e de entidades ligadas à C&T de cada região. Muitos estados e municípios já criaram suas semanas estaduais ou municipais de C&T, articuladas com a SNCT nacional.
Confira a programação e saiba mais em snct.mcti.gov.br

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