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INB assina termo para medidas emergenciais em barragem de rejeitos radioativos em MG

Reunião para assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi em reunião nesta sexta-feira (8). Barragem de urânio, tório e rádio fica em Caldas.

Fonte: G1

Por EPTV 1 — Pouso Alegre, MG

O presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB) assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Federal (MPF). A assinatura foi em uma reunião na manhã desta sexta-feira (8), na sede da Procuradoria da República em Pouso Alegre (MG).

No acordo, foram propostas medidas emergenciais para efetivar o Plano de Segurança da barragem da empresa na cidade de Caldas (MG). Além disso, foi previsto o Plano de Ação Emergencial. Ambos eram cobrados pelo MPF, que queria a garantia da segurança da barragem.

A reunião teve a participação dos procuradores da República Lucas de Moraes Gualtieri, Gabriela Saraiva Vicente, além do presidente da INB, Carlos Freire Moreira. O acordo tem prazo de dois anos e pode ser prorrogado.

A empresa deve entregar relatórios sobre o andamento das medidas, que têm prazos definidos. A INB alega que, antes da assinatura do TAC, já iniciou ações como o treinamento de equipes, o aprimoramento de sistemas de monitoramento e reuniões com Defesa Civil e autoridades.

A empresa Indústrias Nucleares do Brasil é responsável por uma unidade de minério em Caldas, onde há uma barragem de rejeitos com aproximadamente 2 milhões de metros cúbicos de urânio, tório e rádio. Recentemente, uma obra foi feita para um novo sistema extravasor da barragem.

A obra fez parte de um plano emergencial recomendado pelo MPF após uma consultoria da Universidade de Ouro Preto (Ufop) que constatou infiltrações e riscos de ruptura. Em março, a INB entregou um plano emergencial de segurança.

Além da barragem de rejeitos, a área da INB tem a Barragem de Águas Claras, de tamanho maior.

Em caso de rompimento, além de afetar diretamente os moradores da região, as duas barragens atingiriam rios.


No início de 2019, procuradores do Ministério Público Federal visitaram a barragem. Na época, foi feito um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para adequar a estrutura à Política Nacional de Segurança das Barragens.

No entanto, faltava a INB providenciar mudanças, como a instalação de sirenes e a digitalização, que vai permitir o acompanhamento em tempo real da situação da barragem.

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