Operação da PF no AP investiga venda de mineral radioativo pelo WhatsApp
Criminosos estariam comercializando minério de onde pode se extrair urânio.
A Polícia Federal (PF) cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em Macapá para investigar associação criminosa que estaria comercializando uranita, um minério radioativo de onde é retirado o urânio. O material era comercializado pelo WhatsApp.
As buscas, através de mandados expedidos pela 4º Vara Federal, aconteceram na quarta-feira (21), mas a corporação se manifestou sobre a "operação Uranita" apenas nesta quinta-feira (22). Não foi informado a quantidade de minério vendido e nem se alguma prisão foi efetuada no estado.
De acordo com a PF, os investigados no caso poderão responder, dependendo da ação, pelos crimes de associação criminosa e receptação, com penas que podem chegar a 7 anos de prisão.
As investigações também apuram a extração e venda ilegal de minerais altamente radioativos no estado. A última grande apreensão do tipo no estado aconteceu em 2008, quando mais de 600 quilos de torianita - mineral que tem urânio e chumbo na composição – foram encontrados na mata em Serra do Navio, a 215 quilômetros de Macapá.