Gestão do Conhecimento da Amazul recebe prêmio nacional
Fonte: Amazul
Constituída há apenas cinco anos, a Amazul desenvolve e aplica tecnologias e gerencia projetos e processos necessários ao Programa Nuclear da Marinha, Programa de Desenvolvimento de Submarinos e Programa Nuclear Brasileiro. A gestão de conhecimento é estratégica no sentido de reter, proteger e compartilhar o conhecimento crítico desenvolvido no longo prazo pela Marinha do Brasil na área de tecnologia nuclear e de construção de submarinos.
"O prêmio é mais uma evidência do grau de maturidade que a Amazul atingiu em apenas cinco anos de existência. A gestão do conhecimento é vital para o setor nuclear e para a conquista da independência tecnológica do País", afirma Ney Zanella dos Santos, diretor-presidente da empresa. "Além disso, o modelo desenvolvido amplia a frente de negócios da Amazul, pois pode ser replicado em outros empreendimentos nucleares para gerenciar o conhecimento relevante e assegurar seu diferencial tecnológico e competitivo", ressalta.
O projeto-piloto foi implantado, em 2017, na Unidade de Produção de Hexafluoreto de Urânio (Usexa), no Centro Industrial Nuclear de Aramar, em Iperó, unidade onde se converte o minério beneficiado de urânio em hexafluoreto de urânio gasoso. No momento, a empresa implanta o modelo na Assessoria de Meio Ambiente, no Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), área responsável pelos temas relacionados ao meio ambiente e à sustentabilidade, que assessora a organização no atendimento de exigências legais e de manutenção de licenças e autorizações ambientais.
Nos próximos dias, o projeto começa a ser aplicado na Coordenadoria do Programa do Ciclo do Combustível Nuclear, que coordena o desenvolvimento de técnicas, materiais, equipamentos, processos, instalações e projetos especiais da Diretoria de Desenvolvimento Nuclear da Marinha.
A metodologia desenvolvida pela Amazul tem como referências os modelos de gestão do conhecimento para a administração pública brasileira do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e do Empreendimento Modular de Gestão do Conhecimento da Marinha do Brasil.