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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares

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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares completa 60 anos com projetos estratégicos

Segundo o diretor de Pesquisa da instituição, Marcelo Linardi, além de ser uma referência na produção de materiais radioativos para a medicina nuclear, Ipen é o berço de grandes projetos nacionais, como o submarino de propulsão nuclear, desenvolvido em parceria com a Marinha.

Fonte: MCTIC

Referência nacional na produção de materiais radioativos para a medicina nuclear, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) é também "nascedouro" de grandes projetos nacionais, como o ciclo do combustível nuclear e, em parceria com a Marinha, o submarino de propulsão nuclear. A afirmação é do diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino, Marcelo Linardi. Segundo ele, a atuação do Ipen, que completa 60 anos em agosto, tem valor econômico, social e estratégico para o país. Vinculado à Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o Ipen também participa do projeto do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB).

Linardi explica que o principal trabalho do Ipen está voltado para a medicina nuclear. Na década de 60, teve início a produção em escala de vários radionuclídeos, o que contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da medicina nuclear no país.

"A medicina nuclear é uma especialidade que utiliza radioisótopos ou radiotraçadores para o diagnóstico ou tratamento de doenças e é considerada uma das melhores ferramentas entre as modalidades diagnósticas para detecção de câncer", afirmou Linardi. "A comunidade médica, os hospitais e as clínicas que se especializaram em medicina nuclear, tanto para diagnóstico, como para tratamento de enfermidades com radioisótopos e radiofármacos, uniram-se ao Ipen, colaborando fortemente na pesquisa, desenvolvimento e inovação, resultando na introdução na sociedade de novos radiofármacos."

Ele acrescentou que a produção do Ipen atende 2 milhões de procedimentos da medicina nuclear por ano. "Há um esforço contínuo e permanente no sentido de desenvolvimento de novos produtos com o objetivo de reduzir a dependência de radioisótopos importados."

Comemorações

Para comemorar os 60 anos, o Ipen realiza, a partir de segunda-feira (29) a Semana Ciência, Tecnologia e Inovação. Na ocasião, será inaugurado o Laboratório Multiusuário do Centro de Lasers e Aplicações (CLA), onde será desenvolvido o Programa Institucional de Equipamentos Multiusuários do Ipen. O objetivo é disponibilizar equipamentos analíticos e de imagem para toda a comunidade científica e o setor produtivo.

"O laboratório conta com 9 equipamentos e servirá de modelo a ser replicado no instituto", disse.

As comemorações também incluem a apresentação das principais produções científicas do Ipen como o artigo "Construção guiada de uma nanoestrutura de vidro metálico: uma plataforma para o desenvolvimento de superfícies catalíticas 3D", publicado na revista Advanced Materials, de autoria de Marcelo Linardi e do pesquisador Gustavo Doubek.

"Este trabalho foi aceito nesta importante revista, pois abre uma nova frente de pesquisa, inédita, no mundo, aumentando a vida útil de catalisadores em geral em mais de 100 vezes", explicou o Linardi.

No último dia das comemorações, dia 2 de setembro, o Ipen abre as suas portas para a sociedade a partir das 9h. Os participantes poderão conferir as exposições Nuclespaço, sobre energia nuclear, e História do Ipen.

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