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ROSATOM supera dificuldades logísticas e consegue entregar os isótopos para a produção de radiofármacos

Fonte: Petronotícias

A Rosatom conseguiu enviar para o Brasil os produtos isotópicos de uso médico, insumos básicos para a produção de Radiofármacos usados pela Medicina Nuclear. Não foi fácil. Os produtos estavam disponibilizados há semanas, mas pela dificuldade logística e os cancelamentos de voos de passageiros e as restrições dos voos de carga, o fornecimento sofreu muitas dificuldades. Os isótopos chegaram ontem no aeroporto de Campinas e enviados para o Instituto de Pesquisas Nucleares – IPEN –, onde serão transformados em geradores de Tecnécio.

O Brasil tem um contrato de longo prazo com a Rosatom, estatal russa, para fornecimento desses insumos, assinado em 2017. A superação das dificuldades logísticas causadas pela pandemia de coronavírus é agora uma prioridade para as empresas que operam nos mercados internacionais. No momento atual, a Rosatom disse que "está fazendo o possível para cumprir com suas obrigações contratuais perante os clientes, o que permitirá aos parceiros brasileiros continuar prestando serviços ao público na área da medicina nuclear.”

A Rosatom informou que está tomando medidas decisivas para superar o impacto negativo da pandemia de coronavírus na indústria. A empresa diz que os colaboradores da Rosatom no Brasil e na Rússia têm trabalhado durante várias semanas em diversas alternativas para assegurar um fornecimento contínuo de produtos isotópicos de importância vital para o Brasil. Ivan Dybov (foto), Diretor da Rosatom América Latina, disse que "Nossa produção está operando em plena potência a fim de atender as ne cessidades prioritárias do cliente no fornecimento de molibdênio-99 e iodo-131. Ao longo dos anos da cooperação, temos reafirmado repetidamente o nosso comprometimento com a causa comum, assegurando fornecimentos ininterruptos ao Brasil. Na situação atual, estamos fazendo o possível para garantir a confiabilidade dos nossos fornecimentos”. A Rosatom fornece cerca de 50% da demanda por isótopos médicos do Brasil.


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