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IPEN vai disponibilizar 18F-FDG para cinco hospitais de SP que atendem usuários do SUS

Convênio firmado com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo assegura 4,6 mil doses por ano para cinco hospitais, entre eles, o A.C. Camargo

Convênio firmado entre o IPEN/CNEN-SP e a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo vai possibilitar a disponibilização do radiofármaco 18F-FDG ( fluordesoxiglicose marcada com flúor-18) para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) na região. São R$ 2,4 milhões do Fundo Estadual de Saúde, destinados a custeio, isto é, material de consumo. Os recursos viabilizarão maior número de acessos a exames de imagem com PET/CT em hospitais públicos e fundações, assegurando 4,6 mil doses/ano do 18F-FDG distribuídas para cinco hospitais.

De acordo com Jair Mengatti, gerente do Centro de Radiofarmácia (CR) do IPEN, o principal objetivo desse convênio é fortalecer o desenvolvimento dos serviços de assistência à saúde prestados aos pacientes do SUS. A priori, cinco instituições serão beneficiadas: o Hospital de Clínicas da Unicamp e o Centro Infantil Boldrini para Câncer e Doenças de Sangue, ambos em Campinas, além do Hospital de Heliópolis e o A.C. Camargo, na cidade de São Paulo, e o Hospital do Câncer Amaral Carvalho, no município de Jaú (localizado a 296 km da capital).

"Nós vamos oferecer essas 4,6 mil doses/ano, que serão distribuídas em cotas para esses hospitais, conforme critérios estabelecidos pela Secretaria de Saúde. São as cinco instituições que prestam assistência mais ampla aos pacientes do SUS”, explicou Jair.

Vantagem

O convênio, formalizado no final de abril, tem vigência de um ano – este primeiro acordo vale até dezembro de 2016, podendo ser renovado ano a ano, mediante o interesse de ambos os parceiros. Os recursos financeiros não serão transferidos diretamente, segundo o gerente do CR.

"Os recursos serão destinados à compra dos insumos para a produção desse radiofármaco, ou seja, não há alocação direta de verbas para o IPEN. A grande vantagem é que, por se tratar de recursos para custeio, nós vamos poder comprar outros insumos, para o desenvolvimento de outros radiofármacos principalmente de Cíclotron”, acrescentou.

Wilson Calvo, diretor de Administração do IPEN, destaca a "valiosa cooperação” com a Secretaria de Saúde e a oportunidade de trabalhar em conjunto para propiciar o crescimento e o desenvolvimento nas pesquisas e nas aplicações de medicina nuclear com radioisótopos produzidos no centro de Radiofarmácia do Instituto. É uma excelente notícia para nós, que há tempos vínhamos batalhando por isso, e para os usuários do SUS".

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Também disponível no Órbita Maio-Junho 2016

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