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Workshop promove interação entre pesquisadores do IPEN e do Senai-SP

"Queremos fazer deste um convênio exemplar”. Com essas palavras, o presidente da Comissão de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear-IPEN/USP, Delvonei Alves de Andrade, resumiu a expectativa de dirigentes do IPEN e também do Senai-SP em relação à parceria formalizada em agosto, com o objetivo de ampliar o intercâmbio técnico-científico entre as duas instituições e a indústria.

Nesta terça-feira, 3, durante todo o dia, os 40 pré-selecionados pelo Senai estiveram no Instituto para o I Worksho IPEN-SENAI, visando uma apresentação para um público de ambas as instituições. Do IPEN, foi feita uma explanação geral das áreas de pesquisas, dos serviços, da produção de radiofármacos e também das normas da pós-graduação.

Do lado do Senai-SP, foi apresentada a sua missão, as atividades que desenvolve, as parcerias e a sua atuação na modalidade "inovação”, com destaque para o convênio para capacitar seus profissionais no âmbito da pós-graduação stricto sensu. Os pré-selecionados serão submetidos ao processo de avaliação para ingresso em 2016, que inclui proficiência em língua inglesa e plano de trabalho aprovado, no caso de doutorado, e, além desses, o exame de capacidade, para o mestrado.

O mais difícil, segundo Fernando Drezza, candidato a uma vaga de mestrado, é escolher a área de pesquisa, tendo em vista a diversidade de atuação do IPEN. "Conhecer um pouco mais do IPEN me deixou um pouco confuso. Inicialmente, estava pensando na área de lasers e aplicações, mas também me chamaram a atenção a de biotecnologia, a de radiofármacos e a de irradiação alimentos”, disse Drezza, que é engenheiro eletro-eletrônico e ocupa a função de orientador de Práticas Profissionais no Senai-Campinas Zerbini Ciclo 09.

Interação

A ideia do encontro, segundo o diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE), Marcelo Linardi, foi justamente promover uma primeira interação do grupo do Senai com pesquisadores do IPEN. Ele fez uma breve apresentação do IPEN e da proposta do convênio com o Senai-SP, e adiantou que serão realizados workshops, com a participação de empresas convidadas, para a elaboração dos planos de trabalho dos alunos. "Nós temos outros convênios firmados e oferecemos um ‘menu’ de alunos altamente qualificados”, destacou.

O superintendente do Instituto, José Carlos Bressiani, salientou a excelência da pós-graduação, que tem conceito 6 na Capes, e a oportunidade de trazer a experiência dos profissionais do Senai-SP para a comunidade acadêmica do IPEN. "Já temos um histórico positivo de convênios e com este não será diferente. Todo convênio é uma troca, em que as duas instituições são beneficiadas”.

Para Walter Vicioni, diretor regional do Senai-SP, é preciso investir e acreditar no desenvolvimento de recursos humanos. "A riqueza do Senai são as pessoas e, eu acredito, de qualquer instituição. Então, esse convênio vai ser, de fato, um exemplo para nós, porque o Senai nasceu do aprender fazendo e construiu uma parceria com a indústria que é um diferencial. E aqui será possível desenvolver pesquisas no âmbito das atividades que desenvolvemos”, disse.

Massa crítica

Oswaldo Maia, gerente de Inovação e de Tecnologia do Senai-SP, fez uma breve apresentação institucional e afirmou que o foco são as pesquisas aplicadas. Também destacou que a pré-seleção dos candidatos foi "democrática, meritocrática e transparente”, e que todos serão liberados com ônus, isto é, remunerados. "Estamos falando de um pioneirismo excepcional, um marco para os 73 anos de história do Senai: investir na formação de massa crítica. Que vocês aproveitem essa oportunidade para a vida de vocês”, afirmou, dirigindo-se ao grupo.

Em seguida, ainda pela manhã, o diretor de Administração do IPEN, Wilson Calvo, apresentou o "Projeto da Unidade Móvel com Acelerador Industrial de Elétrons”, em parceria com o próprio Senai-SP, Truckvan Indústria e Comércio e a empresa coreana EB-Tech Co. Ltd.. "É um projeto focado no tratamento de efluentes líquidos, no valor de 1,2 milhão de euros, com o apoio da Agência Internacional de Energia Atômica”, explicou.

Encerrando o workshop, a pesquisadora Lorena Pozzo, apresentou o Centro de Radiofarmácia (CR) do IPEN, abordando temas como automação e robotização, produção de radiofármacos, automação do gerador de Tecnécio e fez um panorama geral da linha de produção. Em seguida, o grupo seguiu para almoço no IPEN e, à tarde, visitou os Centros de Pesquisa.

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