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- 15/09/2022 - Curso Pré-Congresso de Imersão no Teranóstico de Neoplasia de PróstataO evento ocorrerá no dia 15 de Setembro de 2022 no IPEN, em São Paulo
O evento ocorrerá no dia 15 de Setembro de 2022 no IPEN, em São Paulo
O workshop conjunto da SBMN (Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear) e IPEN terá como foco um dos temas mais relevantes da atualidade da Medicina Nuclear mundial: o diagnóstico e tratamento de câncer de próstata explorando PET-PSMA e terapias com radionuclídeos.
Estarão presentes convidados internacionais, incluindo o Dr. Enrique Estrada (México), Dr. Phillip Kuo e Dr. Abass Alavi (EUA), Dr. Stefano Severi (Itália) e Dr. Vasko Kramer (Chile), além de especialistas do Brasil como Dra. Elba Etchebehere, Dr. Emerson Bernardes, Dr. Juliano Cerci, Dra. Leticia Rigo, Dr. Paulo Rosado e Dr. Sérgio Altino, em um ambiente de imersão para a intensa discussão e aprendizado no assunto.
O evento é gratuito e as inscrições podem ser realizadas até o dia 09/09 através do e-mail secretaria.cr@ipen.br
Acesse aqui o programa
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- 01/09/2022 - 'Pertencimento, parceria e propósito são os pilares que melhor representam o IPEN', diz ministro Paulo AlvimSessão solene comemorativa, com a presença de autoridades, ocorreu nesta última quarta-feira (31), no Auditório Prof. Dr. Rômulo Ribeiro Pieroni
Sessão solene comemorativa, com a presença de autoridades, ocorreu nesta última quarta-feira (31), no Auditório Prof. Dr. Rômulo Ribeiro Pieroni
Pertencimento, parceria e propósito. Foram esses os três pilares que mais representam o IPEN-CNEN, na visão do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim. Na cerimônia pelo 66º aniversário do Instituto, após assistir à apresentação da linha do tempo do Instituto – sua fundação, conquistas e as perspectivas para o futuro –, Alvim destacou a contribuição "inestimável” do IPEN para ciência brasileira na área nuclear e reafirmou o compromisso com a continuidade do empreendimento do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB).
"Esses momentos de celebração e reconhecimento nos dão muito orgulho. Os nossos heróis da ciência precisam ser reconhecidos. O que se faz, num espaço como o IPEN, são trabalhos que não têm hora nem dia e cuja contribuição fica para a posteridade. São 66 anos de muita contribuição”, declarou o ministro, pontuando os três pilares que fazem do IPEN a instituição de referência que é para o Brasil. "Todas as pessoas que passam por aqui têm o conceito de pertencimento, por isso se dedicam, contribuem e continuam trabalhando como voluntários”.
O segundo "p” elencado por Alvim é de parceria: "Essa é uma instituição que pratica parcerias. Aqui, parceria é a palavra-chave”, acrescentou o ministro, em alusão aos projetos de arraste que o IPEN desenvolve em colaborações nacionais e internacionais. O ministro foi enfático ao mencionar o terceiro pilar: "propósito”. "Essa é uma instituição que tem um propósito. Não apenas de avanço, é mais do que isso. Quando vemos os cinco pontos de pesquisa do IPEN, vemos como a sociedade evoluiu”, completou.
Alvim se referia aos cinco focos de atuação do IPEN mencionados pela diretora substituta, Isolda Costa, em sua apresentação "Passado, Presente e Futuro”. Por fim, o ministro se dirigiu a José Augusto Perrotta – pesquisador emérito do IPEN e engenheiro que concebeu o projeto do RMB, garantindo os esforços para assegurar o fluxo estável e permanente de recursos, visando a implementação do empreendimento, que, segundo ele, é fundamental para o País.
"É uma estrutura de conhecimento do Estado, e precisa ser tratado como tal. E estamos nessa missão. O RMB não é relevante apenas para o IPEN, é para a pesquisa do País. É uma infraestrutura que vai transbordar conhecimento”, disse o ministro, lembrando que, atualmente, há uma posição favorável da comunidade científica brasileira em favor dos investimentos para o projeto – a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) aprovou, em sua última Assembleia Geral (no mês de julho), a Moção "Independência tecnológica e soberania nacional na área de radiofármacos e a finalização do RMB”.
Linha do Tempo – Passado
Para iniciar a cerimônia, Isolda Costa fez apresentação sobre a história do IPEN-CNEN, destacando as pesquisas e tecnologias desenvolvidas durante os 66 anos do Instituto. Também mencionou os 60 anos da então Divisão de Metalurgia Nuclear, hoje Centros de Tecnologia dos Materiais (CECTM), e Divisão de Engenharia Química, atual Centro de Química e Meio Ambiente (CEQMA).A tônica foram as conquistas nas seis décadas, até o momento atual, começando pela criação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), em 1956, do Instituto de Energia Atômica (IEA), em 1957, até sua mudança para IPEN, em 1970. Entre as conquistas da década de 60, destaque para o início dos estudos de purificação do urânio (1960), da produção de radiofármacos de forma rotineira (1962) e da fabricação de elementos combustíveis para todos os reatores nacionais (1964).
Na década de 70, Costa mencionou o estabelecimento de novas linhas de pesquisa
sob a liderança do professor Shigueo Watanabe (1972), o início do programa das aplicações das radiações na indústria e engenharia (1972), a criação do Centro de Processamento de dados do Instituto (1974) e da Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear em associação com a USP (1976).Nos anos 80, começou o projeto de conversão de urânio (1980), início da produção dos geradores de Tecnécio-99 (1982), atuação no acidente radiológico com o Césio-137 em Goiânia (1987) – o IPEN foi o primeiro ator presente no local e a inauguração do Reator de potência zero, IPEN/MB-01 (1988).
Na década seguinte, houve uma "mudança de paradigma”, com destaque para a Integração das atividades de pesquisas ambientais, marco do atual Programa de Meio Ambiente do Instituto (1996), a irradiação na agricultura (1996), a conclusão do projeto de modernização do IEA-R1, que chegava a 40 anos de atividade (1997) e a instalação do Cíclotron de alta energia (1999), dentre outros.
Os anos 2000 foram marcados pelo início do programa de células a combustível (2000), a inauguração do Irradiador Multipropósito de Cobalto-60, uma tecnologia 100% nacional (2004), e do Laboratório de Laser de Altíssima Potência (2005), a marca de 1 mil teses e dissertações defendidas (2009) na pós-graduação e a inauguração do Espaço Marcello Damy (2010).
De 2011 a 2018, o IPEN foi muito longe: chegou à marca do 100º elemento combustível produzido para o Reator IEA-R1 (2011), criou o Prêmio de Inovação Tecnológica (2014) e a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de São
Paulo IPEN/USP consolida-se com 109 empresas incubadas e 264 patentes e
marcas protocoladas (2014).Em 2016, os 37 radiofármacos do IPEN são protocolados na Anvisa. Em 2018, o Instituto desenvolveu a arquitetura do Projeto da Unidade Móvel de Radiação, foi contemplado em Edital da FAPESP para a modernização institucional e aquisição do SNOM e teve seu Mestrado Profissional em Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde aprovado na CAPES.
De 2019 a 2022
Em 2019, o IPEN produz 19 elementos combustíveis para o Reator IPEN/MB-01, um feito inédito. O ano de 2020, quando foi decretada a pandemia da Covid-19, o Instituto protagonizou uma série de ações de enfrentamento, entre eles, a esterilização de equipamentos de proteção individual (EPIs), em colaboração com outros órgãos e entidades, e a inativação do SARS-CoV-2 por radiação ionizante para a fabricação de soro anti-Covid-19, em parceria com o Instituto Butantã.Neste ano, chegou ao Centro de Lasers e Aplicações o equipamento SNOM, o que há de mais avançado em microscopia sub-nano a laser. Em colaboração com a Poli-USP, foi aprovada a Graduação em Engenharia Nuclear. Além desses feitos, foi firmado acordo com a Nissan para desenvolvimento de um veículo movido por Célula a Combustível de Óxido Sólido (SOFC). Em 2021, a incrível marca de 3 mil teses e dissertações defendidas no Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear.
O futuro
Ao projetar o futuro do Instituto, Costa seguiu com a temática do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), tema do colóquio e razão da homenagem a José Augusto Perrotta, com sua indicação como Pesquisador Emérito, no primeiro dia de comemoração ao 66º aniversário do IPEN-CNEN, terça-feira, 30."Acreditamos que o RMB é o futuro e queremos dar continuidade a esse projeto, que possibilitará a produção de radioisótopos para mais de 30 tipos diferentes de radiofármacos, vai dobrar, imediatamente, o número de procedimentos anuais em medicina nuclear e garantir a estabilidade do fornecimento de radioisótopos no País, além de contribuir para a ampliação do número de clínicas e hospitais que oferecem serviços em medicina nuclear e promover economia de mais de 15 milhões de dólares por ano com custos de importação”, pontuou a diretora substituta.
Costa acrescentou que tanto o projeto RMB quanto os trabalhos anteriores do Instituto têm sido realizados "tendo em vista a missão do IPEN”. "É o compromisso com a melhoria da qualidade de vida da população brasileira: produzindo conhecimentos científicos, desenvolvendo tecnologias, gerando produtos de maneira segura e formando recursos humanos para a área nuclear”, destacou.
Antes da sessão solene, Costa e o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN, Madison Almeida, representando o presidente Paulo Pertusi, receberam o ministro Alvim, sua comitiva e demais convidados no espaço cultural Marcelo Dammy. Na sequência, para conhecer as instalações do Reator IEA-R1, no Centro do Reator de Pesquisas (CRPq), onde foram recebidos pelo gerente da área, Frederico Genezini.
Após a visita ao Reator, foi dado início à sessão solene, com execução do hino nacional brasileiro e a formação da mesa de honra, com a presença de Costa, Alvim, Almeida, e da professora Maria Arminda do Nascimento Arruda, vice-reitora da USP, Zeina Latif, secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, vice-Almirante (EN) Guilherme Dionízio Alves, diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), vice-almirante Newton de Almeida Costa Neto, diretor-Presidente da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S. A. (AMAZUL), e Sergio Freitas de Almeida, secretário Executivo do MCTI.
Missão e parcerias
Representando o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior, Arminda ressaltou a missão do Instituto e o notável "respeito em relação ao IPEN, por cumprir uma importantíssima missão que engrandece esse país”. "É a aplicação generosa dos resultados da pesquisa, na área da saúde, do meio ambiente e, ao mesmo tempo, sem se descurar da importância da ciência para a mudança e o desenvolvimento do país”, acrescentou.A secretária Zeina Latif ressaltou dois fatores do Instituto que chamaram a atenção. O primeiro foi "a clareza da missão do IPEN. Segundo ela, "isso não é tão presente nesse chamado ecossistema de inovação”, mas é um fator fundamental.O segundo fator é as parcerias: "tenho convicção que essas parcerias são essenciais.Quanto mais aprofundarmos essas parcerias, mais eficiente vai ser todo o investimento feito”
Latif também disse que o objetivo é aumentar essas parcerias e que espera que a visita seja o início de uma jornada de estreitamento das relações com o IPEN-CNEN. Por último, ressaltou o caráter inovador das pesquisas do instituto e disse pretender "usar da melhor forma o serviço público” e "trazer o setor privado” para atuar em conjunto.
Também falando sobre as parcerias, Almeida Costa destaca o vínculo com o IPEN-CNEN, como uma das formas de "superar uma série de dificuldades da cultura do país, para que a população entenda a importância das pesquisas realizadas no instituto”. "A história do IPEN sempre foi focada no limite da ciência e da tecnologia, daquilo que é o avanço, que não tem de onde tirar”, acrescentou.
Dionízio Alves ressaltou a importância da parceria existente entre a Marinha e o IPEN, que vem de "mais de quatro décadas”. Também destacou as qualidades e importância das competências do Instituto, como o domínio dos ciclos do combustível e do urânio. "Poucos têm, no mundo”, enalteceu
Madison Almeida mencionou que o IPEN é o maior instituto da América Latina edestacou todas as atividades do Instituto, que atribuiu ao legado do professor Marcelo Dammy."Hoje todos estão em prol da missão e, mais do que isso, da visão do IPEN. A CNEN é muito grata ao IPEN. Sempre lembramos e passamos para a sociedade e demais autoridades que o IPEN tem o seu famoso núcleo, seus 11 centros de pesquisa. Se o IPEN tem hoje os reatores nucleares, os aceleradores de partículas de elétrons e seus irradiadores gama, também tem as tecnologias correlatas intermediando a área nuclear. São inúmeras possibilidades”, disse.
Homenagens
Dando sequência ao evento, foi realizada uma "homenagem in memoriam” aos 19 servidores falecidos entreagosto de 2021 e agosto de 2022. Em seguida, o ministro Alvin entregou certificado de menção honrosa ao pesquisador Lalgudi Ramanathan, em nome dos aposentados, e a Mitiko Saiki e Rajendra Narain Saxena, representando os colaboradores voluntários após a aposentadoria. Após o pronunciamento do ministro, a solenidade foi encerrada.-------
Leonardo Novaes, estagiário
(Com supervisão) -
- 31/08/2022 - Colóquio, nova marca do IPEN e homenagens na pós-graduação encerram primeiro dia de comemoraçõesRepresentantes de áreas do IPEN envolvidas no RMB expuseram detalhes do projeto, desde a sua concepção, e CPG homenageia docentes que não orientam mais no programa. Nova 'cara' do Instituto também foi apresentada.
Representantes de áreas do IPEN envolvidas no RMB expuseram detalhes do projeto, desde a sua concepção, e CPG homenageia docentes que não orientam mais no programa. Nova 'cara' do Instituto também foi apresentada.
Como parte da programação do primeiro dia de aniversário do IPEN, nesta terça-feira, 30, o Colóquio "A contribuição do IPEN-CNEN para o RMB”, reuniu representantes de áreas do Instituto envolvidas no projeto. A mesa foi formada pelos gerentes Elita Urano, do Centro do Combustível Nuclear (CECON), e Frederico Genezini, do Centro do Reator de Pesquisa (CRPq), José Claúdio Dellamano, do Serviço de Gestão de Rejeitos Radioativos (SEGRR), Nilson Dias Vieira Junior, ex-superintendente do IPEN e pesquisador do Centro de Lasers e Aplicações (CELAP), Patrícia Silvia Pagetti de Oliveira, atual coordenadora técnica do RMB, e Ulysses D’Utra Biteli, gerente adjunto do Centro de Engenharia Nuclear (CEENG).
O tema do Colóquio foi o mote para a homenagem ao ex-coordenador técnico do RMB, José Augusto Perrotta, que recebeu o título de "Pesquisador Emérito", abrindo a programação do dia. Ele também participou do diálogo com os pesquisadores. A mediadora foi a diretora de Produtos e Serviços (COPRS), Tereza Cristina Salvetti. Ela conta que buscou direcionar a conversa para trazer um pouco da história do RMB, partindo, desde o início, da ideia do projeto com Perrotta. "E fomos conduzindo até chegar na conclusão dos licenciamentos e a expectativa, quem sabe no futuro, de que realmente seja implementado”.
Salvetti ressaltou que, apesar de o RMB ser um projeto da DPD (Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento) e contar com a participação de outras instituições, dos próprios institutos da CNEN, o IPEN teve uma participação muito importante, "porque os líderes do sistema todo eram pessoas do IPEN”, destacando a interação e a importância do Instituto para a realização do empreendimento. Ela começou pedindo a Perrorra que detalhasse mais o começo de tudo.
Na época, o superintendente do IPEN/CNEN era Vieira Junior, que falou sobre a concepção do RMB e a interface em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, a CNEN e o MCTI. O desenvolvimento do elemento combustível para o RMB foi tema comentado principalmente por Elita e Ulysses, devido suas contribuições específicas. As aplicações também foi um dos aspectos comentados, e, por último, houve maior espaço para a atual coordenadora técnica e do licenciamento nuclear do projeto, Patrícia Pagetti.
"Transmitir os grandes feitos”
O colóquio abordou todos os tópicos do RMB, "desde as licenças legais, o planejamento para a montagem do reator, os laboratórios de apoio e as aplicações que o reator terá”. Para Genezini, o principal destaque ficou por conta de o evento ter proporcionado "transmitir os grandes feitos” e resultados obtidos até o momento. Segundo o gerente do CRPq, a riqueza de detalhes transmitidos proporcionou que os próprios servidores do IPEN/CNEN tivessem maior conhecimento do empreendimento."Grande parte da comunidade do IPEN não conhecia muito, foi interessante o retorno que tivemos”, disse, lamentando não ter sido possível, dentro do tempo previsto, falar sobre "todos os esforços já dedicados ao RMB, projeto que ressalta já vir de "muito tempo” e que considera "muito maduro”. "Foi possível ter uma ideia dos resultados que já atingimos, mas não do ‘trabalho de formiguinha’ de todos os líderes presentes no colóquio. Em especial o Perrotta, de ir em universidades, eventos e fazer palestras”, concluiu.
Patrícia Pagetti participou do colóquio representando a contribuição do CEENG para o projeto do RMB e também as atividades que conduz "na parte de licenciamento ambiental e licenciamento nuclear do RMB junto aos órgãos e às autoridades competentes”. "São vários servidores do CEENG – engenheiros e físicos –, que participaram desde o começo do projeto de concepção, das discussões sobre avaliação e da análise crítica do projeto básico dos sistemas do reator”, disse.
Segundo Pagetti, cerca de 50% dos servidos do CEENG participam da implantação do RMB. "Em fase mais recentes, foram realizadas muitas reuniões técnicas com as empresas contratadas, que estavam desenvolvendo o projeto. E o pessoal do CEENG participando da avaliação crítica do projeto, colaborando para melhorar, evoluir. Além disso, temos uma participação bem forte na parte do licenciamento ambiental e do licenciamento nuclear pelo órgão regulador nuclear, para poder "começar a produzir o RMB”.
De "cara nova”
Ainda como parte da programação, o chefe da Assessoria de Comunicação do IPEN, Edvaldo Paiva, apresentou o Manual de Aplicação da Marca IPEN, elaborado pelo Design Lab, Núcleo Experimental do curso de Design da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em parceria com o Instituto. Foram apresentados o símbolo – elipses estilizadas em tons de azul, o logotipo, que são a composição da logo nova, agora mais moderna e dinamizada.Paiva explicou que houve a preocupação de passar aos designers a importância de a logo do IPEN "conversar” com as de outras unidades técnico-científicas da CNEN, com a elipse "em movimento”, simulando a energia de órbitas de um átomo. Também mostrou as diferentes formas de aplicação e as submarcas. Para as diretorias, foi mantido um tom de azul. Já os centros de pesquisa são grafados na cor laranja, a mesma da marca CNEN. Por fim, os núcleos, que serão representados pela cor lilás.
O Manual completo estará disponível em breve no site do IPEN, para download e orientações aos usuários. Aos poucos, a logo antiga será substituída em todos os documentos, produtos, serviços e material de divulgação. "A importância de ter o manual de fácil acesso vai possibilitar a uniformização e a organização do conjunto de manifestações visuais do Instituto”, disse Paiva.
Homenagens
Dando sequência à programação, a Comissão de Pós-graduação (CPG) de Tecnologia Nuclear homenageou os docentes que orientavam de forma voluntária no programa e que decidiram não continuar por motivos diversos. "Eles optaram por tomar novos rumos, mas não podem ser esquecidos em sua contribuição para a formação de recursos humanos – inclusive muitos de nós somos egressos, e então quisemos fazer essa homenagem”, explicou Eduardo Landulfo, presidente da CPG.A diretora do Centro de Ensino, Martha Marques Vieira, acrescentou que os homenageados deram uma contribuição "muito relevante” nos últimos 15 anos. Foram chamados os pesquisadores Nilson Dias Vieira Junior e Marina Koskinas, que representaram todos os docentes que não estão mais credenciados. Na sequência, a CPG e a direção do IPEN fizeram uma surpresa à Martha Vieira, ofertando-lhe um buquê de flores, por sua dedicação ao ensino, em todos os níveis, no Instituto.
A cerimônia foi aberta pela diretora substituta do IPEN, Isolda Costa, e pelo superintendente do Instituto, Wilson Calvo, que fizeram uma saudação de boas-vindas aos convidados.
A celebração do 66o aniversário do IPEN continua na quarta-feira, 31, com as presenças confirmadas do ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, da secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo (SDE/SP), Zeina Latif, do diretor-Presidente da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S. A. (AMAZUL), vice-almirante (EN) Newton de Almeida Costa Neto, do secretário Executivo do MCTI, Sergio Freitas de Almeida, do titular da DPD/NEN, Madison Coelho de Almeida, do diretor do CTMSP, vice-almirante (EN) Guilherme Dionízio Alves e da vice-reitora da USP, professora Maria Arminda do Nascimento Arruda.
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- 31/08/2022 - 'Não desisti da minha missão na área nuclear e não abandonei o RMB', diz Perrotta, em celebração no IPENAposentado recentemente, ex-coordenador técnico do empreendimento é homenageado com o título de Pesquisador Emérito do IPEN no primeiro dia de ecelebração dos 66 anos de fundação do Instituto
Aposentado recentemente, ex-coordenador técnico do empreendimento é homenageado com o título de Pesquisador Emérito do IPEN no primeiro dia de ecelebração dos 66 anos de fundação do Instituto
"Não desisti da minha missão na área nuclear, não renunciei ao meu conhecimento adquirido e não abandonei a implantação do Empreendimento RMB. É uma forma de mudança de atitude para uma busca de soluções. Penso que devo me posicionar em defesa dos nossos ideais, das nossas instituições, da preservação da ética, da competência e da meritocracia nessa nossa área estratégica e importante da tecnologia nuclear.”
A afirmação é do engenheiro José Augusto Perrotta, a propósito de sua aposentadoria "não programada” e a consequente saída da coordenação técnica do Projeto Reator Multipropósito Brsileiro (RMB). Homenageado pelo IPEN/CNEN como "Pesquisador Emérito” no primeiro dia de celebrações do 66º aniversário do Instituto, terça-feira, 30, Perrotta fez um discurso emocionado e contundente sobre sua carreira e a importância do empreendimento para o Brasil.
Dizendo-se preocupado com "o futuro da instituição, do projeto RMB e da área de tecnologia nuclear do País", Perrotta mostrou os "números superlativos” do empreendimento: o investimento necessário de US$ 500 milhões, o terreno de 2 milhões de m2 com uma área de proteção ambiental de 730 mil m2, um reator de pesquisa de 30 MW e laboratórios de processamento e manuseio de radioisótopos, de feixe de nêutrons, de análise por ativação neutrônica e de análise pós-irradiação de combustíveis e materiais.
"São mais de 20 instalações suporte, mais de 60 mil m2 de construções e 10 Km de vias internas”, ressaltou Perrotta. E os números superlativos não param por aí. De acordo com Perrotta, já foram produzidos mais de 16 mil documentos de engenharia, com mais de 2 milhões de homens-hora de engenharia, mais de 2.500 reuniões técnicas realizadas e quatro projetos de encomenda do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e um total investido de R$ 280 milhões.
O pesquisador também mencionou as 10 mil mudas de árvores nativas plantadas para recomposição de mata ciliar do Ribeirão do Ferro, que corta o sítio do RMB, ratificando a preocupação para que o empreendimento seja "ambientalmente correto”, um dos pilares de sustentabilidade do projeto. Perrotta destacou a "grande missão” do RMB, de ser nuclear em dois sentidos, o de embrionário de um grande centro de pesquisas e tecnologia, na área nuclear.
"O RMB não é apenas o projeto de construção de um reator de pesquisa, mas sim, a exemplo do que ocorreu com a implantação do reator IEA-R1 para o IPEN, é o estabelecimento de um grande centro de tecnologia nuclear que nasce com a construção do reator de pesquisa e instalações associadas. Ele é efetivamente um projeto de arraste e estruturante para o Programa Nuclear Brasileiro. Ao redor do reator se expandirão laboratórios, conhecimento, desenvolvimento tecnológico, formação de recursos humanos, inovação e suprimento da sociedade com os produtos e serviços que trazem consigo os benefícios da utilização pacífica da energia nuclear”.
Em seu discurso, Perrotta fez um retrospecto da carreira e comentou que o interesse pela área nuclear surgiu quando ainda era criança, aos 10 anos. "Me lembro, ainda criança, talvez uns 10 anos, moleque de rua – eu vivia na rua jogando bola, soltando pipa –, no bairro do Engenho Novo, no Rio de Janeiro, que, numa dessas resenhas da molecada, veio a pergunta "o que eu seria quando crescesse”. Lembro, perfeitamente, até hoje, essa cena, e eu disse sem hesitar ENGENHEIRO NUCLEAR!!”, exclamou.
Vocação predestinada
Prestes a completar 69 anos (28 de outubro), Perrotta nasceu no "Dia do Funcionário Público” e dia de São Judas Tadeu, o santo das causas impossíveis, no mesmo ano do lançamento do Programa Átomos para a PAZ (8 de dezembro de 1953). Três anos depois, em 1956, veio a criação da CNEN, e, em 1957, a fundação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e do Instituto de Energia Atômica (IEA), atual IPEN. "Portanto, nasci na era da aplicação da energia nuclear para fins pacíficos em benefício da sociedade”, brincou.O pesquisador acredita ter nascido com a missão de atuar na área nuclear e de contribuir para esse fim. "A vida sempre me encaminhou nesse caminho. Vários foram os sinais de estímulos a perseverar, não desanimar, e os apoios e cuidados recebidos para que isso ocorresse foram muitos”, afirmou. Perrotta fez questão de mencionar que sempre estudou em escolas públicas, do então primário à faculdade, tendo se formado em dezembro de 1977 como engenheiro civil, no Instituto Militar de Engenharia (IME – Rio de Janeiro).
Em janeiro de 1978, casou-se com Rosângela, presente na cerimônia, e brincou que nem teve tempo de curtir o momento. "Nem tivemos lua de mel, pois já estava fazendo o mobralzinho do PRONUCLEAR para mestrado em Engenharia Nuclear no próprio IME. Ganhei a bolsa e fiz o mestrado especial que dava o direito de ir fazer doutorado nos Estados Unidos, mas preferi concluir no País”. Perrotta dedicou um agradecimento especial à esposa, a quem "deve grande parte do sucesso da carreira”.
Carreira de sucesso
O pesquisador mencionou sua passagem pelo Departamento do Combustível Nuclear de Furnas, onde acredita ter feito um trabalho "marcante” e "fantástico”, que se tornou metodologia padrão de Furnas para as curvas operacionais de valores de reatividade de barras de controle do reator. Gostava do trabalho, mas, após a morte do pai, a quem ajudava na função de jornaleiro, aceitou mudar para São Paulo e trabalhar no Programa Autônomo de Tecnologia Nuclear (PATN) e no IPEN.Com os dois filhos ainda pequenos – Gabriela tinha 3 anos e o André ainda não havia completado um ano – e sabendo que seria uma dificuldade maior para a esposa Rosangela, tinha consciência do grande desafio que lhe esperava, no auge de seus 29 anos. "Era para trabalhar no desenvolvimento autônomo da tecnologia nuclear nacional. Hoje tenho certeza de que esse era meu destino e foi uma decisão acertada”, disse, referindo-se à tarefa de projetar o combustível e o núcleo do reator de propulsão naval.
Foi na metade dos anos 90, em decorrência da famosa "pá de cal” no PATN, que passou a se dedicar à Divisão de Engenharia do Núcleo do Departamento de Reatores do IPEN (RT) e concluiu seu doutorado, sob a orientação de José Rubens Maiorino. "E convidamos, não por acaso, o Dr. Rex Nazareth, principal responsável do PATN, a fazer parte da banca da minha defesa”, afirmou. No final da década, ajudou na criação do Centro de Engenharia Nuclear, tendo sido o primeiro gerente eleito pelos pares no IPEN.
Em 2002, foi convidado a trabalhar na Seção de Segurança de Reatores de Pesquisa da AIEA, em Viena, onde atuou no esforço inicial do trabalho conjunto dos Departamentos de Segurança, de Energia e de Aplicações para organização de guias, documentos técnicos e serviços sobre os reatores de pesquisa para suporte aos países membros da Agência. "Hoje existem mais de cem documentos emitidos e vários serviços disponíveis aos países membros. O RMB também utiliza alguns desses documentos da IAEA”.
Em 2003, voltou ao Brasil para contribuir na estruturação do Programa de Células a Combustível, aglutinando os vários grupos técnicos que estavam se desenvolvendo na área. "Ganhamos projeção nacional e, através do MCTI, fomos indicados coordenadores do Programa Nacional de Células a Combustível (PROCAC) em projeto de encomenda através da FINEP”, contou.
Perrotta também falou de sua passagem pela Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Material Nuclear (ABACC), onde coordenou o desenvolvimento e a qualificação do método inovador de amostragem de UF6 em plantas de enriquecimento para determinação de teor isotópico. "Denominamos esse método de ABACC-Cristallini em homenagem ao Dr. Osvaldo Cristallini que trabalhava conosco. Esse é um fato relevante para a ABACC”.
No seu retorno ao IPEN, passou a dirigir projetos especiais. Segundo Perrotta, a cronologia dos fatos de certa forma o empurrou para o que considera o grande projeto de sua carreira profissional e talvez a grande missão que teria a realizar e para a qual foi preparado ao longo dos vários anos de trabalho: o Projeto RMB. No Programa de Ação Em Ciência Tecnologia e Inovação (PACTI 2007-2010) do então MCT, havia destaque para a área nuclear com a recomendação de construir um reator para autonomia nacional na produção dos radioisótopos para a medicina nuclear.
Liderado pela Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD) da CNEN, o projeto seria tocado por líderes e executores oriundos dos institutos da CNEN e a parceria do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP). Perrotta foi designado como coordenador de gestão e coordenava os trabalhos dos vários especialistas. Chegou a ser titular da DPD de julho de 2011 a outubro de 2012, concomitantemente, e, pela função de direção, tornou-se membro do Conselho Superior do IPEN.
"Como diretor da DPD fui designado Membro do Conselho Superior do IPEN e contribuí para a renovação do convênio CNEN-IPEN-SDE-SP-USP que é de grande importância à CNEN, ao IPEN e ao RMB”, disse Perrotta. Para ele, "muito foi realizado no projeto RMB, mas, ainda, aquém do que foi inicialmente planejado”. Essa realização – COMPLEMENTA – existiu por vontade dos muitos que apoiaram o projeto desde seu início,” como é o caso do IPEN, instituição líder do projeto”.
Antes de encerrar seu discurso com os agradecimentos, Perrotta mencionou a expansão do acordo de parceria com a empresa de engenharia Amazônia Azul (AMAZUL), também da Marinha, em 2017, para apoio na implantação de engenharia do empreendimento. Citando algumas das realizações do empreendimento, afirmou que, nos últimos sete anos, a falta de recursos financeiros e a falta de apoio efetivo e político contribuíram para que a construção do RMB não fosse iniciada.
Por fim, agradeceu os pares, afirmando que "todos os trabalhos e realizações se devem ao grupo de pessoas, técnicos, e especialistas que comigo trabalharam”. Perrotta lembrou de apoiadores do projeto "que nos deixaram ao longo do caminho”, entre eles, Afonso Aquino, que foi colaborador na área de comunicação do RMB, fez uma saudação especial ao atual superintendente do IPEN, Wilson Calvo, e agradeceu à diretora substituta, Isolda Costa, e aos ex-superintendentes Claudio Rodrigues e Spero Morato, "entre outros de igual importância”.
Emocionado, dirigiu-se à espoca Rosângela, com quem está casado há 44 anos, dizendo que tudo que fez ou pode fazer profissionalmente foi porque teve o seu incentivo e suporte. "Toda vez que decidi mudar de serviço e cidade, viajar por longos períodos e me dedicar à minha profissão tive seu apoio e compreensão. Eu ficava tranquilo sabendo que ela realizava todo o necessário para cuidar de nossa família. Grande parte do sucesso da minha carreira se deve a você Rosangela. Muito Obrigado! Beijo”.
Também foram citados os filhos Maria Gabriela e André e as netas Isabella e Valentina, presentes na cerimônia, "por nos dar brilho nos olhos”. Fez um agradecimento à mãe, dona Maria, ainda viva, 99 anos) e à irmã Carmen, que sempre o ajudaram e o acolheram nas idas de trabalho ao Rio de Janeiro. "Casa da mamãe é hotel 10 estrelas”, brincou.
Encerrou com uma dedicatória especial: "Gostaria também de dedicar essa homenagem de pesquisador emérito ao meu pai. Imigrante italiano, na década de 30, ainda jovem, foi de verdade um grande brasiliano que criou raízes, constituiu família e contribuiu para o crescimento do país através do seu trabalho honesto e dedicado, e na criação e educação da geração que o sucedeu. Meu orgulho e admiração por ele, a quem dedico essa homenagem”.
"Perrotta é Multipropósito”
Antes de Perrotta receber o diploma de Pesquisador Emérito, coube ao amigo e testemunha de sua dedicação ao RMB e à área nuclear brasileira, Francisco Rondinelli Júnior apresentar o homenageado aos presentes. Atual coordenador geral de Aplicações das Radiações Ionizantes da CNEN, Rondinelli mencionou aspectos da carreira de Perrotta e ressaltou o fato de ele ser oriundo da rede pública de ensino, um exemplo "do mérito do ensino público brasileiro”.Enquanto elencava os trabalhos realizados por Perrotta, Rondinelli brincou dizendo que "Perrotta é multipropósito”, levando a plateia ao riso. Destacou que o homenageado foi o engenheiro que concebeu o RMB e que "o desenho do seu pensamento” está preservado em um quadro e deve ser guardado para a posteridade. Mencionou ainda outros prêmios e honrarias concedidos a Perrotta e encerrou dizendo que ainda "faltam 30 páginas a serem preenchidas com coisas a fazer”, elogiando a "forma humana com a qual Perrotta dedicou ao País”.
A celebração do 66o aniversário do IPEN continua na quarta-feira, 31, com a presença do ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, da secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo (SDE/SP), Zeina Latif, do diretor-Presidente da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S. A. (AMAZUL), vice-almirante (EN) Newton de Almeida Costa Neto, do secretário Executivo do MCTI, Sergio Freitas de Almeida, do titular da DPD/NEN, Madison Coelho de Almeida, do diretor do CTMSP, vice-almirante (EN) Guilherme Dionízio Alves e da vice-reitora da USP, professora Maria Arminda do Nascimento Arruda.
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Texto: Ana Paula Freire
Colaborou Leonardo Novaes, estagiário -
- 24/08/2022 - IPEN celebra 66 anos de criação destacando sua contribuição para o desenvolvimento científico nacionalO evento acontece nos dias 30 e 31 de agosto e contará com um colóquio sobre a contribuição científica e tecnológica desenvolvida por pesquisadores, tecnologistas e demais profissionais do Instituto para o projeto do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB)
O evento acontece nos dias 30 e 31 de agosto e contará com um colóquio sobre a contribuição científica e tecnológica desenvolvida por pesquisadores, tecnologistas e demais profissionais do Instituto para o projeto do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB)
O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) completará 66 anos de existência na próxima quarta-feira (31). Para comemoração da data, será realizada cerimônia no auditório Prof. Dr. Rômulo Ribeiro Pieroni, anexo ao bloco da Administração da Instituição.
O evento acontecerá nos dias 30 e 31 de agosto de 2022. No primeiro dia, será realizado um colóquio com o tema "A contribuição do IPEN-CNEN para o Reator Multipropósito Brasileiro - RMB”. O objetivo é reunir pesquisadores, engenheiros e demais servidores que participaram ativamente do projeto para o RMB e apresentarem depoimentos que resgatem o legado em conhecimento, tecnologia, inovação produzidos no Instituto desde 2008.
A abertura será realizada pela diretora substituta Isolda Costa. Na ocasião, será apresentado o manual de uso da marca do novo logotipo do IPEN, desenvolvido pelo Design Lab da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
O Presidente da comissão de Pós-Graduação IPEN-USP, Eduardo Landulfo, e a gerente do Centro de Ensino, Martha Marques Ferreira Vieira, homenagearão docentes que após décadas de contribuição para formação acadêmica de aproximadamente três mil profissionais, deixam o curso.
Pesquisador Emérito
O evento também contará com anúncio do Pesquisador Emérito do IPEN 2022, José Augusto Perrotta, até recentemente coordenador técnico do empreendimento RMB. O coordenador Geral de Aplicações das Radiações Ionizantes da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Francisco Rondinelli Júnior, saudará Perrotta e prestará agradecimentos. O título de Pesquisador Emérito é concedido a pesquisadores aposentados e que tiveram valorosa contribuição na área do desenvolvimento científico e tecnológico no País.
Perrota foi tecnologista sênior da CNEN, exercendo a função de Coordenador Técnico do RMB, e se aposentou em 2022. Possui graduação em Fortificação e Construção pelo Instituto Militar de Engenharia (1977), mestrado em Engenharia Nuclear pelo Instituto Militar de Engenharia (1980) e doutorado em Tecnologia Nuclear pelo curso de Pós-Graduação IPEN-USP (1999).
O colóquio "A Contribuição do IPEN-CNEN para o RMB” será mediado pela coordenadora de Produtos e Serviços do IPEN,Tereza Cristina Salvetti. Ela anunciará os participantes que discorrerão sobre suas experiências no projeto e os desenvolvimentos alcançados.
Além de Perrotta e Salvetti, estão confirmadas as participações dos Drs. Elita Fontenelle Urano de Carvalho, Frederico Antônio Genezini, José Claudio Dellamano, Nilson Dias Vieira Junior, Patrícia da Silva Pagetti de Oliveira, e Ulysses D’Utra Bitelli.
Sessão Solene e homenagens
No dia 31, data de fundação do Instituto, a sessão solene comemorativa terá início às 10h, com a formação de uma mesa de honra e saudações de autoridades de instituições parceiras.
Isolda Costa, diretora substituta do IPEN-CNEN, destacará, na abertura, os principais desenvolvimentos realizados pelo Instituto cujos Centros de Ciência e Tecnologia dos Materiais e de Química e Meio Ambiente completam 60 anos de atividades. Também serão mencionados os 65 anos de operação do Reator Nuclear de Pesquisa IEA-R1.
A sessão contará com pronunciamentos de autoridades da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (AMAZUL), Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), Universidade de São Paulo (USP), Secretaria de Estado do Desenvolvimento econômico Sustentável (SDE/SP) e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
O evento encerra-se com a homenagem aos servidores que completaram 20, 25, 35, 40, 45 e 50 anos de atividades no IPEN. O servidor com mais tempo de atividade no Instituto representará os demais ao receber Menção Honrosa das mãos do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim. Na sequência, serão lembrados os servidores aposentados e os colaboradores voluntários que prestam serviços ao Instituto, muitos ainda na orientação de trabalhos acadêmicos.
Leonardo de Novaes, estagiário
(com supervisão)
Arte: Mário Lima -
- 22/08/2022 - Pesquisadores do IPEN/CNEN têm participação de destaque em conferência da Agência de Energia AtômicaAlém dos dez trabalhos apresentados, pesquisadores foram convidados como palestrantes com o objetivo de mostrar as experiências de sucesso da tecnologia nuclear aplicada a diversos segmentos
Além dos dez trabalhos apresentados, pesquisadores foram convidados como palestrantes com o objetivo de mostrar as experiências de sucesso da tecnologia nuclear aplicada a diversos segmentos
Três pesquisadores do IPEN/CNEN estão em Vienna, Áustria, para apresentação de trabalhos na Second International Conference on Applications of Radiation Science and Technology – ICARST 2022 (Segunda Conferência Internacional sobre Aplicações da Ciência e Tecnologia da Radiação, em tradução livre). Financiado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o evento começou nesta segunda-feira, 22, e termina na sexta-feira, 26.
Pablo Vásquez, Yasko Kodama e Wilson Calvo, todos vinculados ao Centro de Tecnologia das Radiações (CETER) do IPEN/CNEN são os participantes em Vienna. Vásquez também integra o Comitê Científico do ICARST e é o pesquisador com o maior número de trabalhos a apresentar, cinco no total. O pesquisador é responsável pela linha de pesquisa para preservação de objetos de patrimônio cultural e pelo Irradiador Multipropósito de Cobalto-60 do CETER.
Outros três pesquisadores, Rafael H. Lazzari Garcia, do Centro do Combustível Nuclear (CECON), Solange Sakata, do CETER, e Nelida del Mastro, docente no Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear IPEN/USP, também apresentaram trabalho, no caso de Garcia e Sakata, de forma remota.
O ICARST é uma conferência internacional promovida a cada quatro anos pelo Departamento de Ciência e Aplicações Nucleares da AIEA e tem como objetivo de promover o intercâmbio de informações e a troca de experiência entre pesquisadores e profissionais do setor nuclear de todo o mundo, no que se refere às aplicações da tecnologia nuclear nos mais diversos segmentos, entre eles, a preservação de acervos culturais, uma área na qual o IPEN/CNEN é muito atuante e reconhecido internacionalmente.
Os cinco trabalhos de Vásquez são (1) Desenvolvimento de uma metodologia para a conservação de negativos de chapas de vidro fotográficos históricos com processamento por radiação ionizante; (2) Aplicações de emergências de processamento de radiação para descontaminação de equipamentos de proteção individual na pandemia de COVID-19 – a experiência brasileira; (3) Mais que veneno: acervos contaminados do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE-USP); (4) Novas tendências e aplicações das radiações ionizantes para a preservação de materiais tangíveis do patrimônio cultural e (5) O que poderia acontecer além do uso de radiação em herança cultural.
Calvo apresentará dois trabalhos: (1) Desenvolvimento de um Sistema de Irradiação para produção de radioisótopos gasosos e da Perfilagem Gamma Tomográfica 2-D para solução de problemas em processos industriais no Brasil e (2) Desenvolvimento e construção de um Acelerador de Feixe de Elétrons Móvel para tratamento de reciclagem de efluentes industriais no Brasil.
Sakata e Kodama apresentarão um trabalho cada, respectivamente "Óxido de Grafeno reduzido obtido por radiação gama para a produção de biossensores de glicose” e "Efeitos da dose absorvida de radiação gama no enxerto de VBC em filmes de LDPE e no desempenho de células de combustível de membrana de troca aniônica” (ver abaixo os títulos originais de todos os trabalhos, no inglês).
"Temos muito orgulho dos nossos pesquisadores que nos representam em diferentes fóruns acadêmicos e científicos, mostrando a excelência das pesquisas do IPEN e ao mesmo tempo divulgando o Instituto para o mundo. Na conferência ICARST, são trabalhos de extrema relevância para o País, que vão ao encontro das propostas da Agência Internacional, dentre eles, melhorar a saúde humana e a segurança alimentar, contribuir para a preservação do patrimônio cultural e do nosso meio ambiente”, disse Isolda Costa, diretora substituta do IPEN/CNEN.
Todos os projetos apresentados são financiados pela AIEA, assim como a participação dos pesquisadores na Conferência. Para que houvesse maior número de profissionais da ciência e da indústria, a AIEA buscou parcerias junto a instituições e programas internacionais com atuação e/ou interesse no tema. No caso da América Latina, foi articulada parceria entre o Departamento de Cooperação Técnica da AIEA e o Acordo Regional de Cooperação para a Promoção da Ciência e da Tecnologia Nucleares da América Latina (ARCAL), do qual o Brasil é signatário.
Sobre o ICARST
O sucesso da primeira ICARST, em 2017, motivou a AIEA a partir para esta segunda edição. Dois conceitos básicos definem essa conferência: o primeiro é a oportunidade de rever os principais desenvolvimentos nas aplicações da ciência e tecnologia da radiação, bem como o "estado da ciência" neste campo, e também as iniciativas nacionais, regionais e globais para a implementação de aplicações industriais comprovadas que levam a benefícios socioeconômicos e fortalecem a capacitação nos Estados Membro da AIEA.A outra motivação é que a conferência possa servir como uma plataforma composta por meio da qual a indústria e a academia podem fomentar novas iniciativas para garantir o sucesso das tecnologias de radiação no enfrentamento dos desafios emergentes em várias áreas.
Os trabalhos do IPEN/CNEN
Pablo Vásquez:
· Development of a methodology for the conservation of historical photographic glass negatives with ionizing radiation processing;
· Emergency applications of radiation processing for decontamination of personal protective equipment in the COVID-19 pandemic – Brazilian experience
· More than poison: contaminated collections at the Museum of Archeology and Ethnology (MAE-USP)
· New trends and applications of ionizing radiation for the preservation of tangible cultural heritage materials
· What can go beyond the use of cultural heritageWilson Calvo:
· Development of an Irradiation System for production of gaseous radioisotopes and of a Tomographic 2-D Gamma Scanning for industrial process troubleshooting in Brazil
· Development and construction of a Mobile Electron Beam Accelerator for industrial effluent recycling treatment in BrazilSolange Sakata
· Reduced graphene oxide obtained by gamma radiation for the production of glucose biosensorsYasko Kodama
· Effects of gamma radiation absorbed dose on VBC grafting onto LDPE films and on anion exchange membrane fuel cells perfomanceRafael H. Lazzari Garcia
· The Influence of Gamma Radiation Doses on rGO/Pt for Energy Storage ApplicationsNelidaLucia del Mastro
· Sustainable Packaging Materials for the Food Industry: Role of Radiation Technology -
- 03/08/2022 - Curso de Mestrado Profissional em Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde inicia sua 4ª turmaA recepção aos novos alunos se deu na tarde de 3 de outubro, no prédio de Ensino e marcou a retomada das aulas presenciais do curso
A recepção aos novos alunos se deu na tarde de 3 de outubro, no prédio de Ensino e marcou a retomada das aulas presenciais do curso
A física Denise Zezell, coordenadora do Curso de Mestrado Profissional em Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde e pesquisadora do Centro de Lasers e Aplicações do IPEN, abriu a cerimônia de abertura para a quarta turma informando sobre a retomada das aulas presenciais após o período mais agudo da pandemia de Covid-19. Ofereceu, também, orientações sobre o funcionamento do curso e seu regimento.
Isolda Costa, diretora substituta do IPEN-CNEN deu as boas-vindas aos novos alunos estimulando-os no desenvolvimento de atividades que proporcionem o fortalecimento de suas carreiras no mercado de trabalho. Wilson Aparecido Parejo Calvo, superintendente do IPEN, complementou as informações citando as possibilidades do Instituto em parcerias e oportunidades na carreira acadêmica.
A pesquisadora do Centro de Ciência e Tecnologia das Radiações (CETER), e vice-coordenadora do Curso de Mestrado Profissional em Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde, Maria Elisa Chuery M. Rostelato estava visivelmente emocionada ao receber os alunos da 4ª. Turma e com a possibilidade da retomada das aulas presenciais.
A aula inaugural do curso foi proferida pela pesquisadora do Centro de Radiofarmácia (CECRF) do IPEN e professora do Curso de Mestrado Profissional em Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde, Elaine Bortoleti de Araújo.
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- 29/07/2022 - Mesa Redonda com participação de ex-diretor da CNEN marca o penúltimo dia da 74ª edição da SBPCIvan Salati, ex-diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear da CNEN será o moderador
Ivan Salati, ex-diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear da CNEN será o moderador
O penútimo dia da 74ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência (SBPC) contará com palestra sobre "Emergências Radiológicas: Um Sistema de Resposta para Acompanhamento de Radioacidentados”. Nesta sexta-feira (29), a partir das 14h, o ex-diretor de radioproteção e segurança nuclear da CNEN, Ivan Salati, coordenará a Mesa Redonda, em Brasília.
A palestra será transmitida ao vivo no canal do Youtube da SBPC, das 14h às 16h. Os palestrantes serão os médicos Nelson Valverde (consultor da IAEA e da FEAM), Alexandre Maurmo (FEAM/Eletronuclear) e Maria Paula Curado (UFG e H.A.C. Camargo).
A atual edição do maior evento científico do país tem o tema "Ciência, independência e soberania nacional”, em alusão ao ano que marca o bicentenário da Independência do Brasil e o centenário da Semana de Arte Moderna. O evento acontece na Universidade de Brasília (UnB) e conta com atividades presenciais e remotas.
Acompanhe a mesa redonda pelo link: HTTPS://youtube.com/SBBNbiocienciasnucleares.
Mais informações no site: https://ra.sbpcnet.org.br/74RA/
Leonardo de Novaes
(estagiário com supervisão) -
- 24/07/2022 - IPEN e CNEN terão participantes na 74ª Reunião Anual da SBPCO evento será realizado de forma híbrida entre os dias 24 e 30 de julho na UnB
O evento será realizado de forma híbrida entre os dias 24 e 30 de julho na UnB
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) retornará suas Reuniões Anuais de maneira presencial após dois anos por conta da pandemia de Covid-19. Nesta edição, a reunião acontecerá de forma híbrida, com atividades presenciais e virtuais, nos quatro campi da Universidade de Brasília (UnB) - Brasília, Ceilândia, Gama e Planaltina.
O tema escolhido para este ano é "Ciência, independência e soberania nacional”, em alusão ao ano que marca o bicentenário da Independência do Brasil e o centenário da Semana de Arte Moderna.
A atual edição contará com uma Programação Científica composta por conferências, mesas-redondas, painéis, webminicursos e a sessão de pôsteres, que inclui a Jornada Nacional de Iniciação Científica. Outras atividades também serão realizadas, como a SBPC Cultural e a SBPC Jovem e o Dia da Família na Ciência.
A Reunião Anual da SBPC tem como objetivo debater políticas públicas nas áreas de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação e difundir os avanços da Ciência para a população. O público reunido varia entre pesquisadores, gestores de ciência, tecnologia e inovação, autoridades públicas, professores, alunos, entre outros.
Dentre os participantes da Comissão Nacional de Energia Nuclear estarão Wilson Aparecido Parejo Calvo (IPEN), Silvia Maria Velasques de Oliveira (CNEN), Ivan Salati (CNEN).
A CNEN também marcará presença com um estande na EXPOT&C, na segunda edição da Avenida da Ciência do MCTI, na EXPOT&C. Pesquisas e serviços realizados pelos institutos da CNEN são apresentados ao público visitante. Os servidores Antonio Rodriguez Alvarez, do Serviço de Comunicação Institucional (SECOI) e Fabio Menani Pereira Lima, da Coordenadoria de Planejamento e Gestão (COPLG) representarão o IPEN na mostra.
Mais informações no link: https://ra.sbpcnet.org.br/74RA/sobre-a-reuniao/apresentacao/
Leonardo Novaes
(com supervisão) -
- 01/07/2022 - Primeiro encontro presencial de projeto sobre fontes radioativas seladas é sediado pelo IPEN-CNENInstituto foi palco para discussões sobre modelos de armazenamentos de fontes seladas para representantes de mais de 30 países
Instituto foi palco para discussões sobre modelos de armazenamentos de fontes seladas para representantes de mais de 30 países
O IPEN-CNEN sediou, de 27 de junho a 1º de julho, a "Reunião sobre o estabelecimento e manutenção de um Inventário Nacional de Fontes Radioativas Seladas (SRS, sigla em inglês) - INT9186”. O evento reuniu presencialmente, pela primeira vez, os participantes do projeto. Estiveram presentes membros da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) além de representantes internacionais de mais de 30 países, das Américas, da África, da Ásia e de parte da Europa.
Com discussões sobre o armazenamento de fontes seladas e seu controle, o evento teve organização local por conta de Ítalo Henrique Alves, da Coordenação de Planejamento e Gestão (COPLG), Roberto Vicente, pesquisador do Serviço de Gestão de Rejeitos Radioativos (SEGRR) e Julio Takehiro Marumo, gerente do SEGRR. Foram recebidos pelo instituto os técnicos da AIEA, Vivian Pereira Campos e Walter Truppa, além dos cerca de 50 representantes internacionais. Campos, do Chile, é engenheira ambiental com pós-graduação em proteção radiológica e segurança das fontes seladas de radiação. O argentino Truppa, expert convidado da AIEA, é subgerente do Sistema de Intervenção em Emergências Radiológicas e Nucleares da Autoridade Regulatória Nuclear (ARN).
O evento consistiu na troca de informações sobre a situação do controle de fontes seladas em cada um dos países representados. As apresentações possibilitaram o intercâmbio de ideias e discussões sobre o controle regulatório dessas fontes.
Com a troca de experiências, a expectativa é de que todos os países sejam favorecidos a partir do conhecimento compartilhado de práticas, sistemas e marcos regulatórios. Os técnicos da AIEA avaliam que é de grande importância o compartilhamento das experiências entre os países para que as metodologias apresentadas possam ser replicadas.
"O encontro foi muito importante para conhecer a realidade dos outros países e também tomar como exemplo o que fazem, para poder ser implementado”, disseram Truppa e Campos.
Iniciado na segunda-feira, com abertura oficial de Wilson Calvo, superintendente do IPEN-CNEN, o evento também contou com outros atrativos. Houve uma apresentação sobre o RAIS - Sistema para Controle Regulatório que inclui os processos para controle de fontes seladas disponibilizado pela AIEA aos países membros -, além de discussões sobre os melhores caminhos para o controle destas fontes e uma apresentação do acervo de fontes seladas e da radiofarmácia do IPEN-CNEN.
No decorrer da semana, a busca foi por fornecer modelos e caminhos para a gestão de fontes seladas nos diferentes países visando mapear as diferenças e semelhanças entre os modelos e seguir aqueles utilizados pelos países mais desenvolvidos nesse aspecto. Segundo Alves, os principais países que podem servir de espelho para os demais são os que já usam sistemas informatizados próprios ou o RAIS – que atualmente está em sua versão RAIS+.
Na avaliação dos organizadores do evento, os objetivos deste encontro foram atendidos e a perspectiva é que haja ganhos para todos os países a partir das experiências trocadas.
Leonardo Novaes
Estagiário
(com supervisão) -
- 20/06/2022 - IPEN sedia primeira Escola Brasileira de Segurança Física Nuclear com chancela da AIEAForam selecionados 40 candidatos, de 14 estados diferentes. A expectativa futura é que possa haver outras edições para contemplar os candidatos que ficaram de fora.
Foram selecionados 40 candidatos, de 14 estados diferentes. A expectativa futura é que possa haver outras edições para contemplar os candidatos que ficaram de fora.
Pela primeira vez, acontece, no país, e em língua portuguesa, a Escola Nacional Brasileira de Segurança Física Nuclear (ENBSFN), desenvolvida pelo programa "International Nuclear Security Education Network" (INSEN) da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, da sigla em inglês). Destinado a jovens profissionais, o evento teve início nesta segunda-feira, 20, no auditório "Prof. Rômulo Ribeiro Pieroni", no bloco A do IPEN/CNEN, na Cidade Universitária.
A coordenação local da ENBSFN está a cargo dos pesquisadores Jorge Eduardo de Souza Sarkis, do Centro de Lasers e Aplicações (CELAP), e de Delvonei Alves de Andrade, do Centro de Engenharia Nuclear (CEENG). Apesar de prioritariamente destinado a quem está em início de carreira, o curso também abrange amplo espectro de pessoas envolvidas na área nuclear, como alunos, profissionais da área e jovens profissionais militares.
Foram selecionados 40 candidatos, de 14 estados diferentes. A expectativa futura é que possa haver outras edições para contemplar os candidatos que ficaram de fora.
Na abertura do evento, Andrade deu as boas-vindas aos participantes e na sequência apresentou os demais componentes da mesa. Ricardo Fraga Gutterres, diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear da CNEN, Antônio Teixeira, pesquisador do Centro de Engenharia Nuclear do IPEN/CNEN, e Oum Hakam, diretora científica da IAEA, por parte do INSEN.
Em seguida, foram exibidos três vídeos com mensagens do presidente da CNEN, Paulo Roberto Pertusi, do diretor de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD/CNEN), Madison Almeida, e da diretora substituta do IPEN/CNEN, Isolda Costa. Almeida também deus as boas-vindas e comentou que "a iniciativa traz protagonismo ao IPEN”.
O titular da DPD lembrou que todos os as unidades técnico-científicas da CNEN são partícipes em atividades de segurança física e nuclear e também de segurança radiológica. "E segurança física nuclear é um campo muito rico para várias orientações e trabalhos acadêmicos de forma que todas as iniciativas na área são muito bem-vindas”, completou.
Costa saudou a todos em nome do IPEN/CNEN e ressaltou "o interesse da instituição em celebrar a cooperação que envolva projetos e parcerias, sejam nacionais ou internacionais, e o grande potencial que temos para concretizar esstas colaborações”. "Temos as portas abertas e estamos dispostos a estimular e apoiar todos os tipos de colaboração, sejam científica, tecnológica ou regulatória”, finalizou.
Na sequência, Andrade passou a palavra a Sarkis, que deu um panorama geral do programa. Segundo ele, os objetivos do curso são apresentar aos alunos a segurança física nuclear como uma questão cultural. "Tão importante quanto você ter um núcleo técnico, objetivo, de infraestrutura, é ter a chamada cultura de segurança nuclear. Ou seja, não adianta ter uma ferramenta se você não sabe usá-la. Então, não adianta eu fornecer segurança se nós não tivermos uma cultura nuclear”, disse Sarkis.
Segundo ele, é o que a escola veio oferecer: a questão técnica muito forte, "mas também como traduzir essa questão técnica numa questão cultural”, afirmou. Ainda de acordo com Sarkis, há 54 módulos dentro do curso, os quais abordarão importantes aspectos da segurança nuclear. "O objetivo é não aprofundarmos muito, mas que os participantes conheçam todo o leque”, explica. Encerrando a abertura, Hakam fez uma breve apresentação da IAEA.
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- 20/06/2022 - Pioneira na produção de radiofarmácos no Brasil, Constância Pagano ganha homenagem no IPENPlaca com nome da pesquisadora foi descerrada no Centro de Radiofarmácia do Instituto. cerimônia contou com a presença do titular da DPD/CNEN, Madison Almeida.
Placa com nome da pesquisadora foi descerrada no Centro de Radiofarmácia do Instituto. cerimônia contou com a presença do titular da DPD/CNEN, Madison Almeida.
Ousadia e determinação. Palavras que marcaram a trajetória profissional da pesquisadora Constância Pagano Gonçalves da Silva, pioneira no desenvolvimento de radiofármacos no IPEN/CNEN com importante contribuição para a medicina nuclear no Brasil. Foi ela quem, na década de 60, atuou de forma decisiva na produção de Iodo-131. Na quarta-feira, 15, às 11h30, a Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD) da CNEN prestou-lhe homenagem, descerrando placa com seu nome no Centro de Radiofarmácia (CECRF) do Instituto.
A cerimônia contou com a presença da homenageada, do titular da DPD, Madison Almeida, da diretora substituta do IPEN/CNEN, Isolda Costa, do filho de Constância, Sergio Pagano Gonçalves da Silva, do gerente do CECRF, Emerson Soares Bernardes, e da pesquisadora Maria Elisa Rostelato, além de outros pesquisadores e técnicos do Instituto que tiveram a oportunidade de trabalhar com a homenageada. Profissionalismo, rigor, ética foram alguns dos adjetivos apontados pelos presentes, em seus depoimentos.
Almeida começou apresentando Constância e falando da satisfação em recebê-la no IPEN/CNEN. "Para nós, realmente é um momento muito rico. Vamos inaugurar esta placa onde está realmente registrada a importância da Dra. Constância. Ela representa, para o IPEN/CNEN, mais de 60 anos de produção de radiofármacos, sendo a pioneira no País. Acadêmica na década de 1950, nos anos 60 começou a fazer todas as entregas científicas que resultaram no protagonismo do IPEN/CNEN. Por conta disso, tem o Brasil hoje uma medicina nuclear tão extensa”, afirmou.
Pesquisadora emérita do IPEN/CNEN, Constância foi fundamental no desenvolvimento da radiofarmácia nacional e soma contribuições a partir de seus conhecimentos e experiências obtidas ainda na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). "Comecei no centro de medicina nuclear da Faculdade de medicina, onde importavam radioisótopos. Chegou o momento em que falei: – temos um reator nuclear em São Paulo, então, por que não vamos fazer os radioisótopos lá?”, costumava declarar Constância.
A pesquisadora seguiu questionando o porquê de se importar radioisótopos se o IPEN já tinha um reator nuclear de pesquisas capaz de produzir radiofármacos. Obstinada, foi para a França, onde fez estágio a fim de aprender os caminhos para concretizar seu objetivo. Na sua volta, produziu o Iodo-131 no Reator Nuclear de Pesquisa IEA-R1. De acordo com Sérgio Pagano, Constância sempre foi muito exigente. "Disso eu sei, porque sou o filho único dela”, brincou, acrescentando que frequentou o Instituto desde quando tinha apenas um ano de idade.
Para ele, a mãe é um "padrão de referência”. "Ela trabalhou no IPEN de 1958 até 1995 e depois ainda voltou em 1997, 1998, ficando até 2012. Até esse ano lembro dela vindo aqui todos os dias. E é engraçado que quando a gente fala do IPEN ela muda. É muito bom ver a forma como até hoje as pessoas lembram dela. Não só na placa, mas a presença vai estar sempre aqui. Então, eu gostaria de agradecer por tudo o que vocês fizeram e estão fazendo por ela. Muito obrigado”.
Isolda Costa destacou o papel feminino de liderança exercido por Constância, em uma época de predominância masculina. "Pesquisadora, mulher, pioneira, incentivadora, que soube honrar a confiança que o ex-superintendente, na época, o Dr. [Romulo Ribeiro] Pieroni, e o IPEN depositaram nela – incentivando-a a estagiar na França –, ao voltar e criar e estruturar toda a área da Radiofarmácia no Instituto”, afirmou a diretora substituta.
A pesquisadora Maria Elisa Rostelato, do Centro de Tecnologia das Radiações (CETER), falou de sua relação acadêmica com Constância Pagano e destacou seu papel como orientadora. Ela fez seu mestrado e doutorado estudando fontes radioativas para braquiterapia voltadas ao tratamento de diferentes tipos de câncer e comentou sobre a influência de Constância na formação de novos pesquisadores. "As pessoas ressaltam muito a pesquisadora e a gestora que a Dra. Constância foi, mas é importante também falar de seu papel na orientação de mestrandos e doutorandos”.
De acordo com Rostelato, Constância era "fantástica”, "rigorosa”. "E era também incentivadora, isso que deu certo. Com ela aprendi a levar muito a sério a responsabilidade da saúde das pessoas”.
Emerson Bernardes comentou que Constância "foi uma pessoa que estabeleceu um padrão de exigência que continua até hoje, no Centro de Radiofarmácia”. "Foi justamente o profissionalismo e a excelência estabelecidos o que mais me marcou. Não cheguei a trabalhar com ela, mas isso é o que posso dizer, diante de tudo o que ouvi”, acrescentou.
Na sequência, todos os presentes se dirigiram ao local do descerramento da placa, com Almeida, Isolda, Constância e seu filho removendo a capa. "Doutora Constância, aqui ficará seu nome gravado para sempre”, concluiu o titular da DPD/CNEN.
Sobre a homenageada
Constância Pagano Gonçalves da Silva bacharelou-se em química, em 1951, e licenciou-se na área em 1965. Pela Escola Politécnica da USP, concluiu seu mestrado em Tecnologia Nuclear (1970) e, no instituto de Química (IQ-USP), defendeu seu doutorado em química inorgânica (1974). Iniciou sua carreira na Divisão de Radioquímica do então Instituto de Energia Nuclear - IEA/USP, atual IPEN, no prédio do Reator IEA-R1. Logo em seus trabalhos iniciais, obteve destaque com a produção de Iodo-131, a partir da técnica de destilação úmida, utilizando-se o Reator Nuclear de Pesquisa IEA-R1 – operante no Instituto desde 1957. O radioisótopo Iodo-131 era usado para estudos da tireoide. Nos anos seguintes, Constância geriu a condução das pesquisas e a construção de um complexo de prédios, inaugurado em 1974, para produzir radiofármacos rotineiramente. Nascia a primeira radiofarmácia pública do Brasil.
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- 20/06/2022 - LAS-ANS SYMPOSIUM 2022A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) sediará o simpósio da Seção Latino Americana da American Nuclear Society – LAS/ANS no período de 20 a 23 de junho
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) sediará o simpósio da Seção Latino Americana da American Nuclear Society – LAS/ANS no período de 20 a 23 de junho
O LAS-ANS Symposium 2022 terá como tema central "Nuclear technologies contributing to sustainability” e contará com mesas redondas , painéis e apresentações orais e pôsteres.
O evento é voltado para cientistas, pesquisadores, engenheiros, ambientalistas, economistas, representantes governamentais e estudantes universitários.
A LAS/ANS é uma organização não governamental sediada no Rio de Janeiro. Desde 1975, ano de sua criação, a entidade tem o objetivo de desenvolver a aplicação da energia nuclear em suas diversas áreas. Uma de suas atividades é a promoção de um simpósio anual para divulgar informações sobre os benefícios da energia nuclear voltados para a sociedade.
Mais informações no site https://las-ans.org.br/
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- 20/06/2022 - Escola Nacional Brasileira de Segurança Física Nuclear – ENBSFN – será realizada no IPEN-CNENO curso é gratuito e será realizado de 20 a 30 de junho de forma presencial no IPEN, na cidade de São Paulo, SP. Inscrições até 18 de abril.
O curso é gratuito e será realizado de 20 a 30 de junho de forma presencial no IPEN, na cidade de São Paulo, SP. Inscrições até 18 de abril.
O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN-CNEN) sediará a Escola Nacional Brasileira de Segurança Física Nuclear (ENBSFN), desenvolvida pelo programa "International Nuclear Security Education Network" (INSEN) da "Internacional Atomic Energy Agency” (IAEA).
A ENBSFN será realizada no período de 20 a 30 de junho de 2022, de forma presencial no IPEN-CNEN, em São Paulo, SP. O curso é voltado para jovens estudantes e profissionais de várias formações acadêmicas, mas que tenham interesse na área de segurança física nuclear. O evento será gratuito e, pela primeira vez em um programa oficial da IAEA, totalmente ministrado em Português. Espera-se incentivar intercâmbio entre os participantes e o desenvolvimento técnico-científico na área.
Segundo normas da IAEA, os candidatos necessitam de aprovação em cinco minicursos oferecidos de forma on-line pela Agência (https://www.iaea.org/topics/security-of-nuclear-and-other-radioactive-material/nuclear-security-e-learning)
Instruções sobre como se inscrever nos minicursos da IAEA e na ENBSFN estão disponíveis no link: https://sites.google.com/view/enbsn2022
Os participantes aprovados na seleção e não residentes na cidade de São Paulo poderão solicitar apoio financeiro para hospedagem e transporte.
A coordenação local da ENBSFN é compartilhada pelos pesquisadores do IPEN-CNEN Jorge Eduardo de Souza Sarkis, do Centro de Lasers e Aplicações (CELAP) e de Delvonei Alves de Andrade, do Centro de Engenharia Nuclear (CEENG).A direção geral do curso é de Oum Keltoum Hakan, da IAEA.
Informações pelos e-mails dos coordenadores locais: jesakis@ipen.br e delvonei@ipen.br identificando como assunto "ENBSFN”. Data limite para inscrição: 18/04/2022.
No programa do curso constam tópicos como estrutura legal internacional de apoio à segurança física nuclear, identificação e medidascontra ameaças a instalações e atividades, segurança de transporte de material nuclear, cultura de segurança, proteção radiológica e exercícios práticos para fortalecer o aprendizado, entre outras atividades.
Dentre os instrutores do curso há representantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), do Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD), do Instituto Militar de Engenharia (IME), do Centro de Tecnologia da Marinha em São Paulo (CTMSP) e do próprio IPEN.
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- 15/06/2022 - IPEN-CNEN homenageia Constância Pagano, uma das pioneiras na produção de radiofármacos para uso em medicina nuclearA homenagem será realizada no Centro de Radiofarmácia do IPEN-CNEN em 15 de junho, às 11h30
A homenagem será realizada no Centro de Radiofarmácia do IPEN-CNEN em 15 de junho, às 11h30
O IPEN/CNEN prestará mais uma homenagem à Dra. Constância Pagano, por toda a sua contribuição para a medicina nuclear brasileira. Desta vez, com o descerramento de placa que leva seu nome, afixada no Centro de Radiofarmácia do Instituto. A cerimônia será nesta quarta-feira, 15 de junho, às 11h30, e contará com a presença do titular da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN, Madison Almeida, da diretora substituta do IPEN, Isolda Costa, e do filho da homenageada, Sérgio Pagano, além de convidados.Filha de imigrantes italianos, nascida em Cravinhos, interior de São Paulo, Constância Pagano foi pioneira nas pesquisas e na produção de Iodo-131 pela técnica de destilação úmida. Sob a orientação e estímulo do então superintendente do IPEN, Rômulo Ribeiro Pieroni, a pesquisadora demonstrou extraordinária capacidade de gestão na condução de estudos e na construção de um complexo de prédios para a produção rotineira de radiofármacos, inaugurada em 1974.Um legado que marca a história do IPEN, da CNEN e da medicina nuclear em nosso país. -
- 06/06/2022 - 65º e 66º Congresso Brasileiro de Cerâmica - CBCConsiderado o evento mais importante na área de Cerâmica no País, o congresso é organizado pela Associação Brasileira de Cerâmica (ABCERAM) e acontecerá de 6 a 9/06, em Águas de Lindoia, SP. O prazo para envio de resumos se encerra em 25/03
Considerado o evento mais importante na área de Cerâmica no País, o congresso é organizado pela Associação Brasileira de Cerâmica (ABCERAM) e acontecerá de 6 a 9/06, em Águas de Lindoia, SP. O prazo para envio de resumos se encerra em 25/03
O objetivo do Congresso Brasileiro de Cerâmica (CBC), que reúne duas edições em junho próximo, é a interação dos diversos setores que atuam na área de cerâmica e permitir, assim, seu o desenvolvimento com a troca de experiências, informações e oportunidades. Participam da atividade representantes de instituições de pesquisa, inovação, indústria, fornecedores de matérias-primas e equipamentos.
A programação será composta de apresentação de trabalhos técnicos-científicos, palestras de especialistas nacionais e estrangeiros, painéis de debate sobre temas relevantes para a área de cerâmica e sessão de pôsteres. Em paralelo, será realizada uma exposição em que empresas do setor cerâmico apresentarão seus produtos.
A pesquisadora Dolores Ribeiro Ricci Lazar, do Centro de Ciência e Tecnologia dos Materiais (CECTMC) do IPEN-CNEN, participa da Comissão Técnica na área de Síntese de Pós e Nanotecnologia.
Datas importantes:
Recebimento de resumos: 25/03/2022
Comunicação de aceite dos resumos: a partir de 01/04/2022
Recebimento de trabalhos completos: até 29/04/2022Mais informações no site: https://www.abceram.org.br/65cbc/#
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- 06/05/2022 - Incubadora de empresas USP/IPEN – Cietec promove encontro com representantes da FAPESP, FINEP e Desenvolve SPO evento pretende reunir empreendedores e representantes de agências de fomento no dia 6 de maio, sexta-feira, a partir das 14h
O evento pretende reunir empreendedores e representantes de agências de fomento no dia 6 de maio, sexta-feira, a partir das 14h
O CIETEC vai reunir nesta sexta, a partir das 14h, especialistas da FINEP , FAPESP e DESENVOLVE SP para apresentar editais de fomento, linhas de ação e tirar dúvidas de empreendedores.
A programação se inicia com um café de boas-vindas seguido de apresentações dos representantes das agências de fomento que orientarão sobre linhas de ação a empresas paulistas interessadas em construir Planos Estratégicos de Inovação. O evento faz parte do Programa de Apoio a Starups.
O evento acontece nas instalações da Incubadora de Empresas USP/IPEN-Cietec, Av. Prof. Lineu Prestes, 2242
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- 05/05/2022 - IEN promove em 5 de maio workshop sobre reatores nuclearesO evento faz parte das comemorações dos 60 anos do IEN, será composto de três mesas-redondas e é aberto ao público.
O evento faz parte das comemorações dos 60 anos do IEN, será composto de três mesas-redondas e é aberto ao público.
Fonte: IEN
Reatores nucleares para pesquisa e para produção de eletricidade serão o tema do workshop "Reatores de Pesquisa e de Potência no Brasil e no mundo e as Perspectivas da Energia Nuclear no Brasil”, a ser oferecido pelo Instituto de Engenharia Nuclear (IEN/CNEN), presencialmente, em seu auditório, próximo dia 5 de maio.
O evento faz parte das comemorações dos 60 anos do IEN e será composto de três mesas-redondas. Pela manhã o assunto será "Reatores de pesquisa no Brasil e no mundo: principais utilizações e perspectivas”. À tarde haverá duas mesas: "Reatores de potência no cenário atual mundial” e "Novos Projetos e perspectivas da energia nuclear no Brasil”. As apresentações terão a participação de especialistas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Eletronuclear, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN), Westinghouse, entre outros que serão brevemente divulgados.
O evento é aberto ao público, especialmente pesquisadores, estudantes, professores, jornalistas e profissionais da área nuclear.
Para se inscrever preencha o Formulário de inscrição ou entre em contato o Setor de Comunicação do IEN/CNEN pelo tel.: 21 3865-3718. (INSCRIÇÕES ENCERRADAS)
Endereço do IEN: Rua Hélio de Almeida, 75 – Ilha do Fundão – Rio de Janeiro.
Mais informações: ascom@ien.gov.br
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- 05/05/2022 - NATS IPEN retoma série de seminários virtuais sobre tecnologias na saúde com uso de radiofármacosO primeiro seminário do NATS IPEN será em 5 de maio, quinta-feira, às 18h30, com transmissão pelo YouTube
O primeiro seminário do NATS IPEN será em 5 de maio, quinta-feira, às 18h30, com transmissão pelo YouTube
O Núcleo de Avaliação em Tecnologias em Saúde (NATS) do IPEN-CNEN inicia a série de seminários prevista para 2022 discutindo o tema "Da bancada ao paciente: o exemplo das tecnologias baseadas em radiofármacos”.
Participam do seminário as doutoras Marina Bicalho, do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN-CNEN) e Lorena Pozzo (IPEN-CNEN). A mediadora será a Dra. Fotini Toscas, do Instituto de Saúde (SES).
Lorena Del Pozzo, coordenadora do NATS-IPEN, comenta que "o objetivo deste seminário é explorar o caminho a ser percorrido pelos diferentes atores envolvidos no cuidado do paciente para expandir o acesso a procedimentos baseados no uso da tecnologia de radiofármacos no Sistema Único de Saúde, SUS”.
O evento acontece em 5 de maio, quinta-feira, às 18h30, no canal do NATS IPEN pelo Youtube.
Sobre as participantes
Moderadora: Dra. Fotini Toscas - Instituto de Saúde SES/SP
Servidora pública da Carreira de Pesquisador Científico no Núcleo de Análise e Projeto de Avalição de Tecnologias em Saúde (NAPATS). Coordenadora do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do Instituto de Saúde. Docente da disciplina "Avaliação de Tecnologias em Saúde” do curso de especialização em Saúde Coletiva SES/SP. Membro do Comitê de Ética de Pesquisas Clínicas do Instituto de Saúde. Atuou, de 2010 até 2020, como consultora técnica no Ministério da Saúde. Experiência em análise técnica das propostas de projetos de investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) em dispositivos médicos. Participação na elaboração, acompanhamento e avaliação de editais nacionais de fomento para o desenvolvimento e inovação no campo de dispositivos médicos. Participação nas avaliações e estudos técnicos setoriais de dispositivos médicos. Apoio na realização de estudos de pós-mercado e pós-incorporação dos equipamentos médico-assistenciais. Levantamento e pesquisas exploratórias nos sistemas informatizados do Ministério da Saúde para mapear a oferta dos equipamentos médico-assistenciais. Participação nas dinâmicas de estudos de dispositivos médicos em todo o ciclo de vida tecnológico. Atuou como assessora da Direção do extinto DECIIS - SCTIE, assessorando diretamente nas competências para a formulação de programas e ações para induzir o desenvolvimento tecnológico, transferência de tecnologia, produção e inovação em insumos estratégicos. Participou das ações de execução do Plano de Expansão da Radioterapia do SUS, do Programa de Fomento ao Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (PROCIS), nas Parcerias para Desenvolvimento Produtivo (PDP) e nas elaborações de lista de produtos estratégicos, no âmbito de dispositivos médicos. Participou da criação e atualização da RENEM - Relação Nacional de Equipamentos e materiais permanentes financiáveis pelo SUS quanto à configuração permitida e não permitida, especificação e preço sugerido, nomenclatura, aplicabilidade, definição, classificação, sinônimos, desmembramentos por tecnologias e precificações distintas. Participou da elaboração e aplicação de rotinas para análise de Incorporação de novas tecnologias e desincorporação de equipamentos médico-hospitalares de apoio e infraestrutura na RENEM. Atuou na implementação das rotinas do SIGEM - Sistema de Gerenciamento dos Equipamentos e Materiais Permanentes financiáveis pelo SUS. Participou das atividades para elaboração, acompanhamento de pesquisa mercadológica, pesquisa em bibliografia técnica especializada para subsidiar análise de propostas do Ministério da Saúde. Participou da implementação e institucionalização do Programa de Cooperação Técnica (PROCOT) do Ministério da Saúde, para atualização tecnológica médico-hospitalar.
Dra. Marina Bicalho - CDTN CNEN-MG
Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestrado e doutorado em Ciência e Tecnologia da Radiações pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN-CDTN). Atualmente é Tecnologista Pleno do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), atuando na produção e controle de qualidade de radiofármacos PET. Envolvimento com Sistema de Gestão da Qualidade, Boas Práticas de Fabricação e Registro de radiofármacos. Atuação em pesquisa, Desenvolvimento e implementação de novos radiofármacos PET, com experiência em ensaios pré-clínicos de radiofármacos que vão desde estudos in vitro até estudos de imagem molecular com modelos animais.Dra Lorena Pozzo - IPEN CNEN-SP
Atualmente é pesquisadora junto à Coordenação de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (COPDE), do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e coordenadora do Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (NATS IPEN) da mesma instituição, reconhecido pela Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde do Ministério da Saúde (REBRATS/MS). Foi professora doutora MS-3 do Instituto de Física Gleb Wataghin, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), onde ajudou a consolidar o curso de graduação em Física Médica. Doutora em Ciências (Física aplicada à Medicina Nuclear) pela Universidade de São Paulo (2005), mestre em Ciências (Física aplicada à Medicina Nuclear) pela UNICAMP (1998) e Graduada em Física pela UNICAMP (1995). Tem experiência na área de Física aplicada à Medicina, com ênfase em Medicina Nuclear. Hoje atua principalmente na área de Avaliação de Tecnologias em Saúde, especialmente em oncologia. -
- 31/03/2022 - As contribuições do Reator Nuclear IEA-R1 para a pesquisa é tema de seminário pelo IPEN-CNENA apresentação marca o lançamento do livro que reúne pesquisas significativas em várias áreas do conhecimento e que foram realizadas utilizando-se o Reator IEA-R1. O evento faz parte do ciclo de apresentações do Journal Club CERPQ e acontece em 31/03,quinta-feira, às 16h, no canal do reator57 no Youtube
A apresentação marca o lançamento do livro que reúne pesquisas significativas em várias áreas do conhecimento e que foram realizadas utilizando-se o Reator IEA-R1. O evento faz parte do ciclo de apresentações do Journal Club CERPQ e acontece em 31/03,quinta-feira, às 16h, no canal do reator57 no Youtube
Nos dias 20 e 21 de novembro de 2019, cerca de 80 pesquisadores, alunos de pós-graduação e demais interessados participaram do 2º Workshop Anual do Reator de Pesquisa – WARP 2. Durante os dois dias do evento foram realizadas 24 apresentações técnicas que destacaram a utilização do Reator Nuclear IEA-R1, em operação desde 1957, em pesquisas nas áreas de meio ambiente, saúde, arqueologia e física nuclear, entre outras.
Os trabalhos apresentados no encontro foram compilados pelos organizadores do evento e pesquisadores do Centro do Reator de Pesquisa (CERPQ), os físicos Francisco de Assis Souza, Guilherme Soares Zhan e Paulo Sergio Cardoso da Silva. O resultado é o lançamento do livro "Contribuições do Reator IEA-R1 para a Pesquisa Nuclear – WARP2 – II Workshop Anual do Reator de Pesquisas”, editado pela Blucher.
Guilherme Zhan considera uma conquista a edição do livro, após o período de dois anos de desafios que a pandemia de COVID-19 trouxe. "Finalmente saiu o livro que conta parte da história das pesquisas realizadas no Reator IEA-R1, o mais antigo no Hemisfério Sul, ao longo de mais de 60 anos de operação”, afirma.
"A proposta, tanto do WARP quanto do livro, é termos um registro da pesquisa que tem sido feita no Reator IEA-R1 e que a informação seja mais acessível ao público contribuindo para a popularização da ciência”, complementa Paulo Sergio Cardoso da Silva.
Francisco de Assis Souza compartilha do mesmo pensamento, pois "o livro servirá como um excelente meio de divulgação das atividades realizadas no Reator IEA-R1”, conclui.
O físico Frederico Genezini, gerente do CERPQ, completa o time de apresentadores do seminário. Ele ressalta a importância do lançamento do livro como forma de resgate histórico do apoio prestado pelo Reator IEA-R1 ao desenvolvimento da ciência nacional. "Na ocasião da comemoração dos 60 anos de atividades do Reator IEA-R1, em 2017, tivemos dificuldades em localizar fontes para conhecer as pesquisas já realizadas com o reator. Com esse livro, parte dessa história está registrada”, ressalta.
O seminário será exibido pelo canal Reator57, no YouTube, em 31 de março, quinta-feira, às 16h. A série de seminários de divulgação científica Journal Club CERPQ é organizada por Paulo Sergio Cardoso da Silva.
Link para download do livro "Contribuições do Reator IEA-R1 para a Pesquisa Nuclear"